Fanfic: Uma Família Nada Comum - Comédia Romantica | Tema: RBD

P.O.V Maite

Horas antes...

Não vi ninguém. Era o que eu ouvia saindo pela 7 boate que íamos procurando pela ruiva, e o “não vi ninguém” foi bem melhor do que “você acha mesmo que se eu visse Dulce Maria do RBD aqui nessa boate, eu ainda estaria aqui?” do barman bêbado da terceira boate que íamos. Poncho havia preferido procurar sozinho, pois de acordo com ele “perderíamos tempo demais com o Christian junto”, o que foi verdade, pois cada boate que nós íamos Christian dava em cima de alguma mulher, o que nós atrasou, e nos fez ficarmos procurando a mais de 2 horas. E pelo incrível que pareça, o Ucker não deu em cima de ninguém, como eu esperava, ele parecia é tão ou mais preocupado do que eu.

- Que merd/a que essa ruiva foi se meter. – reclamou Annie sentando no meio-fio da calçada da rua vazia, ao lado de um hidrante.

- Nem vem reclamar que parte disso é culpa sua.

- Minha? Ela que começou.

- Estão falando do que? O que aconteceu? – perguntou Ucker encarando nós duas.

Antes que eu pudesse responder, ouvi o tão conhecido toque de “Tu Dulce Voz” vindo do meu telefone. Retirei-o do bolso traseiro e vi o nome de Poncho brilhando na tela.

“Noticias?”

“Eu já achei ela Mai”

“E como ela está?”

Perguntei enquanto via Christian se aproximado do hidrante, e começando a mexer nele.

“Nós já estamos chegando no hotel e você vê com os próprios olhos”

“Tá mas, espera...CHRISTIAN SE AFASTA DESSE HIDRANTE. CHRISTI... OLHA O QUE VOCÊ FEZ. DA PARA NADAR AQUI...”

Desliguei o celular enquanto via uma quase enchente atingir aquela rua e molhando nós.

- MAS QUE MERD/A CHRISTIAN – Gritou Ucker.

Ouvi sirenes, de inicio baixas, vindo do final da rua e ficando cada vez mais alto.

- Será que isso dá cadeia?

Antes que pudesse responder, o carro de policia parou em frente a nós, saindo de lá dois policiais.

- O que está havendo aqui? – perguntou o primeiro policial.

- ¿Qué? – perguntamos em uníssono.

- Acho que eles não são daqui – murmurou o segundo para o primeiro.

- Vamos leva-los para a delegacia então, lá, chamamos algum tradutor. – disse o primeiro. – Vocês vem conosco. – agarrou Annie pelo pulso.

- Déjame ir.

- No se nos puede detener, tenemos derechos. – declarei enquanto era empurrada para dentro do carro.

- Se reclamarem será pior, espero que não sejam ilegais no pais.

E lá estávamos nós indo para a delegacia com Christian os xingando em inglês no porta-malas.