Fanfic: Uma Família Nada Comum - Comédia Romantica | Tema: RBD

P.O.V Ucker

- Quem diachos consegue quebrar um hidrante? – perguntou Annie algemada a cadeira em que estava sentada, assim como todos nós, menos Mai que estava conversando com o Poncho ao telefone da delegacia.

- Pergunte para o senhor desastre ai. – apontei com a cabeça para Christian.

- Eu já disse que eu não sei. – revirou os olhos.

- E como quebrou-o?

- Sei lá Annie, eu só fucei e criei uma enchente.

- Senhores, o delegado os aguarda. – disse o tal tradutor que nos recebeu quando chegamos.

- Vamos acabar logo com isso, pelo menos a rua estava vazia e ninguém nos fotografou. – declarou Mai e em seguida foi atrás do tradutor.

- Enquanto estamos aqui sendo presos a Dulce está por ai. Será que ela foi atropelada? Envenenada? Morta? Ou pior, sequestrada?

- Ta, e por que sequestrada seria pior do que morta? – perguntou Annie.

- Sente-se. – pediu o delegado, quando entramos na sala.

- Mané. – Christian passou dando um tapa em minha cabeça e se sentou. Filho da...

- Sente-se garoto. – pediu o delegado novamente, me fazendo sentar. Cara de fuinha.

(N/A: Somente vou colocar a fala do tradutor ok? Mas imaginem que ele está traduzindo do português para o espanhol tudo bem? Eu sei que as línguas são parecidas, mas acreditem, por causa do sotaque pode confundir os significados)

- Vocês causaram um grande estrago.

- Sério? Acho que se não tivéssemos causado, não estaríamos aqui. – ironizou Christian.

- Cala a boca. – pedi.

- Garoto, ele pode muito bem lhe prender por desacato a autoridade.

- Desculpe. – murmurou contra a vontade.

- Como causaram aquilo?

- Causaram não senhor, foi tudo culpa dele. – May apontou para Christian.

- Que apoio moral em galera. – reclamou.

- Como causou isso rapaz?

- Eu não sei.

- Como não?

- Eu só cheguei lá, fucei e “bum”, deu no que deu.

- Ninguém causa um estrago daqueles sem querer.

- Ah, causa sim, ele quebrou o nariz da... – dei um beliscão em Annie. – AI. – a encarei. – Cãibra.

- Quebrou o nariz de quem?

- Da tia dele, coitada, ficou falando que nem um porco por mais de um mês. – expliquei, e pela cara dele, acreditou, ou fingiu que acreditou.

- Sei. E então, o que estavam fazendo lá naquela rua deserta?

- Estávamos procurando nossa amiga, ela meio que teve um surto e sumiu. – explicou May.

- Dulce Maria? Pensei que estava com diarreia. – perguntou.

- Espera. Você nos conhece? – perguntei.

- É, digamos que minha filha tem a parede do quarto repleta de pôster de vocês, sem contar que tingiu seu lindo cabelo de ruivo só por causa da...Raquel?

- Roberta. – respondeu Annie.

- Isso, ela adora vocês. Bom, eu irei liberá-los, vocês não tem cara de fazer vandalismo por ai, e além do mais, as câmeras de segurança da rua confirmaram tudo o que vocês disseram. – suspiramos de alivio, mas antes que pudéssemos sair daquela sala, fomos interrompidos pelo delegado, logo sendo traduzido. – poderiam dar-me um autografo de vocês? Vocês sabem, para minha filha.

- Ãh, claro.

- E a propósito, o Poncho ta com a Dul no hotel Ucker. – May declarou me fazendo soltar um suspiro de alivio.

- Graças a Deus.

Hey amores, volto domingo com o restante dos capítulos. Beijos