Fanfic: Uma Família Nada Comum - Comédia Romantica | Tema: RBD

P.O.V Maite

- Eu estou me sentindo uma sardinha em uma lata de atum

Deixa eu explicar para vocês o motivo de eu estar igual a um peixe esmagado, um fusquinha. Não que um fusca seja o menor carro do mundo, mas junte 5 pessoas mais 4 malas (e mais duas da Annie) dentro dele, ele se torna o carro mais apertado do mundo.

- Não seria um atum em lata de sardinha? – questionou Annie.

- Por que um atum estaria em uma lata de sardinha?

- Ah sei lá Ucker, as vezes ele perdeu o caminho de casa.

- Me sinto um elefante em um fusquinha. – reclamou Poncho.

- O que um elefante estaria fazendo entrando em um fusquinha?

- Pergunta pro elefante Christian.

- Mas o qu- grita antes de terminar. – ta legal quem apertou a minha bund/a?

- Eu não estou nem sentindo meus braços, como você acha que vou saber quem apertou sua bund/a Dulce? Agora fiquem quietos antes que o Poncho bata o carro.

- Você fala isso por que não esta sentada aqui atrás com 3 pessoas, 2 malas e um guarda-sol que já quase entrou no buraco errado 3 vezes. – depois desta fala do Ucker, ficamos quietos o resto do caminho, ou melhor quase quietos.

- To com fome.

- Nós já sabemos Christian. – revirei os olhos pela décima vez dês de que entrei nessa droga de fusca.

- Me prometam que nunca mais irão ter a ideia de ir para a praia. Ou pelo menos, da próxima vez, tragam um carro maior. –Dulce.

- Poderiam ter alugado uma combe (não sei como escreve), para eu pelo menos me sentir no clipe de What Makes You Beautiful. – esse maldit/o barulho de unha contra a lixa cor de rosa da Annie já está começando a me irritar.

- Dá próxima vez não mandem o Christian alugar um carro. – reclamei.

No segundo seguinte somente senti uma coisa liquida e gosmenta cair sobre mim. Christian jogou seu refrigerante em mim.

- MALDIT/O.

Só sei que me joguei para trás, pouco me importando com os gritos histéricos de Annie e os palavrões de Dulce, eu só queria chegar no meu objetivo: minha mão na bochecha esquerda do Christian.

- CHEGA –grita Poncho e em seguida, da uma freada brusca fazendo minha bund/a quase bater no painel do carro. – Se vocês não pararem eu juro que jogo vocês NO RIO TIETÊ. – gritou a ultima parte.

- O rio Tietê é no Brasil.

- FOD/A-SE. – deitou a cabeça no volante.

- O Poncho, dá para destrancar a porta? – Ucker questiona. Franzo a testa mas destranco as portas. – Finalmente.

Ucker sai do carro e começa a correr em direção ao posto que se encontra poucos metros a frente.

- Onde você vai? – grita Annie.

- Mijar.

- Me compra um sanduiche de frango. – grita Christian.

***

1 hora e meia depois

- Que praia é essa que nunca chega? – questiona Poncho que trocou de lugar com Christian, que agora está no volante.

- Acho que estamos perdidos. – fala Dulce.

- Por que acha isso?

- Olhem ali na frente. – me responde e aponta para frente.

A mais ou menos um metro e meio de distancia é possível se ver, dos dois lados da pequena estrada de terra, uma plantação...espera.

- AQUILO É UMA PLANTAÇÃO DE COUVE? – grito desesperada.

- Não, é de pé de alface americana. – responde Annie fazendo eu e os outros a encararem. – O que? Não posso saber de alfaces?

- Estamos perdidos. – Ucker desliga o carro quando já estamos a poucos centímetros da plantação e bufa.

- EU NÃO AGUENTO MAIS. – grita Dulce abrindo a porta do carro e a batendo depois de sair. – SÉRIO O QUE EU FIZ? EU NÃO POSSO IR NEM A PORR/A DE UMA PRAIA COM 5 IDIOTAS – foi dito um “Hey” em conjunto. – SEM ACONTECER ALGO ESTRANHO? EM? – começa a chutar as alfaces. – ESTATUA DA LIBERDADE, VACA PEGANDO FOGO, COUVE POSSUIDA, O QUE FALTA ACONTECER? UM FAZENDEIRO MALUCO COM ESTILO DE AMERICAN HORROR STORY VIR COM UMA FOICE NA MÃO?

Quando ela termina de falar, ou gritar, Annie da um grito.

- O QUE FOI MALUCA? – grita Dulce.

Annie aponta para frente e seguimos o seu olhar. A poucos metros de nós, no meio da plantação, está um fazendeiro com as roupas rasgadas e com –aparentemente- sangue nelas correndo em nossa direção, ah e advinha? COM UMA FOICE NA MÃO.

- CARALH/O ENTRA O CARRO MARIA. – grita Ucker.

Pelo incrível que pareça, Dulce não reclama e entra correndo no carro se jogando de qualquer jeito no espaço apertado do carro.

- DA RÉ UCKER. – grita Poncho enquanto o cara maluco da foice se encontra a poucos passos de nós.

Ucker da à ré no carro se afastando do fazendeiro.

Tentei fazer um capítulo em homenagem aos 12 anos, ao baby do Poncho e o da Annie e aos 10 anos de Live In Rio, espero ter atingido o meu objetivo. Não sou boa com palavras/textos, então tento sempre demonstrar meu amor de outra forma (como esse capítulo que achei bem "família"). Comentem na capa preferida no "capítulo" anterior.

Volto na semana que vem (se não ouver nenhum imprevisto).

Comentem.