Fanfic: Uma Família Nada Comum - Comédia Romantica | Tema: RBD

ISSO NÃO É UM RECADO, É UMA ATUALIZAÇÃO.

P.O.V Dulce

- Deus, eu realmente quero saber: o que eu fiz a vocês para merecer tudo isso? Não posso ter um dia normal em minha vida? Sem coisas pegando fogo, mortes, pecados e..

- Por Deus Dulce, será que dá para ficar quieta? Já basta o que passamos com o cara maluco do focinho, não estou afim de ficar ouvindo você reclamando é demais para os meus ouvidos. – Annie reclamou me fazendo revirar os olhos.

- Achou algum sinal Chris? – gritei.

Após o momento tenebroso com o fazendeiro, nosso carro acabou parando por conta de um pneu furado, então agora estamos aqui, parados no meio do nada, no escuro enquanto o Christian está correndo para tudo quanto é lado a procura de sinal.

- Não. – gritou de volta. – Ucker vem cá, me ajuda a subir no teto do carro.

- Vou até sair antes que ele esmague o carro e consequentemente, nos esmague. – Mai abriu a porta e saiu sendo seguida por todos nós. Fui até o porta-malas e tirei de lá três cadeiras de praia.

- Pelo jeito vamos ficar muito tempo por aqui. – entreguei as cadeiras para as meninas.

- Bate nessa boca Dulce, não quero nem pensar na quantidade de insetos que devem ter aqui. – Mai reclamou e abriu a cadeira.

- As vezes eu esqueço que a fresca do grupo é você e não a Annie. – sentei-me na cadeira.

- Só espero que não tenhamos que passar a noite aqui. – concordei com Annie.

- Não está funcionando. – Christian desceu do teto com a ajuda de Poncho e Ucker. – Poncho sobe na árvore.

- O quê? Endoidou?

- Lá deve ter sinal.

- Sobe você lá então. – Poncho cruzou os braços.

- Eu não, vai que eu caio lá de cima.

- Me deem essa droga. – Ucker puxou o celular das mãos de Christian e foi em direção a árvore.

- Onde vocês acham que estarão daqui a dez anos? – encarei Annie. – Eu sei que isso não tem nada haver com o momento, mas as vezes eu me pergunto isso, o RBD é tudo o que eu tenho, mas sei que um dia isso tudo vai acabar, e não sei o que será de mim quando isso acontecer.

- Eu também, acho que já estamos tão acostumados com isso tudo, shows, entrevistas, viajar pelo mundo, que fica difícil saber como será quando acabar, eu só espero que ainda tenhamos uns aos outros no fim de tudo. – antes que tivessemos a chance de concordar com Mai, foi ouvido um grito e um barulho de algo se quebrando.

- Eu falei para você segurar ele Christian. – Poncho gritou.

(...)

- Ai porr/a, dá para ir devagar ?

- Eu nem encostei no seu pé Christopher. – revirei os olhos e encostei a garrafa de água em seu pé fazendo o mesmo gemer de dor.

- Por que está fazendo isso?

- Porque você está com o pé torcido no meio do nada, e a única coisa que temos para colocar em seu pé, é uma garrafa de água que nem gelada está, é uma boa resposta?

- Não estou falando disso. Por que você está fazendo isso?

- Estou fazendo nada demais.

- Quando eu cai, você foi a primeira a correr até mim, e a procurar algo que ajude a melhorar meu pé, enquanto os outros quatros estão lá – apontou com a cabeça para o pequeno grupo gritando no celular. – estão discutindo. E digamos que nosso “relacionamento” – fez aspas com os dedos – não é o melhor de todos.

- Que exagero.

- Não é exagero, você me odeia Dulce. –suspirei desistindo de pressionar a garrafa d’água em seu pé.

- Eu não te odeio Ucker. Nós temos nossas desavenças, mas no final eu realmente amo você, vocês cinco nestes últimos anos tem sido o mais próximo de uma família para mim, e eu amo vocês, amo a forma como nós nos apoiamos e nos defendemos, amo o nosso jeito louco de viver e anormal de viver, mas nós somos assim, somos uma pequena família louca e anormal, que vive se metendo em encrenca e vive discutindo, mas que no final do dia, continua se amando e o mais importante, continua unida.

- Eu achei tudo isso bonito, menos a parte de você me considerar um irmão.

- E por que você não gostou?

- Por que irmãos não podem se relacionar. – nesse momento já estávamos nos encarando fixamente.

- Pelo o que eu saiba, somente irmãos de sangue que não podem se envolver. – aproximei meu rosto do mesmo.

- E você gostaria de me beijar?

- Desde o momento que aquela vadia loira entrou naquele salão.

Eu sempre acreditei no meu ódio mortal pelo Ucker, mas aqui e agora, sentindo seus lábios nos meus eu descobri que não o odeio, eu o amo, mas sei que no fim do dia, eu sempre sairei machucada.

Gente do céu, a tanto tempo que não posto que nem lembrava mais minha senha.

Então, pois é, olha quem aparaceu, mas antes de tudo, isso não significa que eu "voltei", quem leu o "capítulo" passado, sabe por que sumi, e o principal motivo foi falta de leitores, e agora, eu nem sei mais se tenho algum leitor ainda, mas eu disse que voltaria quando tivesse vontade, e acontece que hoje eu tive vontade de escrever um capítulo para a UFNC.

A UFNC foi minha primeira fanfic, e tem um lugar especial em meu coração, e por isso eu lhes pergunto: tem alguém ai? Tem algum leitor? Tem alguém que quer que a fic volte? 

A volta da UFNC só dependerá de vocês, então respondam, por que agora, eu estou pronta para continuar com isso e ir até o fim.