Fanfic: Tardes Negras - AyA [ FINALIZADA ] | Tema: Anahi e Alfonso

Como Pedro previra Any não desistiu da novela, mas tampouco se mostrava contente com o seu par. Logo começaram a gravar, mas os dois ainda não haviam gravado nada juntos. Até aquele dia.

Felipe Nájera: Muito bem... É bem simples essa. Tão prontos?

Poncho estava num canto do cenário do aquário, enquanto Any estava em outro, tão distantes quanto podiam.

Felipe: Any, pro seu lugar. Poncho, toma cuidado pra não cair na primeira. - Ele esperou que a dupla se ajeitasse - Vai!

Na cena Luka corria pelo aquário a fim de chegar ao escritório do pai a tempo. Liz, em seu primeiro dia de trabalho no local estava tentando lembrar para quê servia o rodo, graças a correria ele acaba topando com ela e espalhando todo o material de limpeza, além de quase derruba-la.

Liz: AY, GAROTO! Olha o que você fez! - Ela apontou para o balde caído no chão, molhando-o.

Luka: Você que tava no meio do caminho! Não sabe que as pessoas passam por aqui? - `Luka` olhou para os novos sapatos, agora molhados.

Liz: Normalmente elas só andam. Diferente de você! - Ela o cutucou no peito.

Luka: Pode ir abaixando esse dedo. Vem cá, quem você acha que é, hein? Sabe quem eu sou?

Liz: Eu sou da 79ª geração de fad... Não te importa quem eu sou. E você, você é um... Um... Um idiota! Um bobo! Tosco.

Luka: Impressionante o seu vocabulário de adjetivos negativos! Eu sou o futuro dono de cada pedacinho desse lugar, hã? Agora eu tenho que ir, tenho que conversar com meu pai sobre o tipo de gente que ele contrata.

Felipe: Corta. Uau, muito bom. Parece que vocês realmente não se deram bem...

Any: Jura? - Ela sorriu, irônica. O diretor não percebeu.

Felipe: Vamos repetir a cena, antes do tombo. Preparados? Vai!

Eles repetiram a cena mais uma vez e a finalizaram, com Luka caindo graças a água no chão e Liz rindo dele.

Enquanto Poncho ia trocar de roupa no camarim, Any gravava com Chris uma cena na qual o perguntava sobre adjetivos ofensivos, já que ela não os conhecia, pois não utilizavam aquele linguajar onde morava e se lamentava pelo ser que teria que ajudar ser tão arrogante quanto um besouro com dor nas costas.

Eles teriam que conversar se quisessem que a novela desse certo. Pelo menos estabelecer uma trégua. Assim que tivesse uma oportunidade, Poncho falaria com ela.