Fanfic: Tardes Negras - AyA [ FINALIZADA ] | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho tentava se tranquilizar, mas era difícil. Mais por Any que por qualquer outro motivo. O choro dela era tão sofrido, tão angustiado. Se sentia horrível com ela em seu colo daquele jeito, sabendo que não podia fazer nada.

Tirou ela do colo e foi até a porta, trancando-a. Any havia se deitado no sofá. Ele escorou na porta e deslizou até o chão. Precisava pensar no que faria.

A imprensa enlouqueceria. Sua família enlouqueceria. Seus amigos enlouqueceriam. Os fãs enlouqueceriam. Tudo que não queria era gente e mais gente em cima dele e dela, em especial. Precisava arranjar uma maneira de que ninguém fosse atrás deles para tentar obter mais informação.

Pensou em todas as possibilidades possíveis, e o melhor que pensou foi sumir. Ir para um fim de mundo qualquer onde não pudesse ser encontrado. Ter um tempo só. Talvez com Any, se ela quisesse.

Poncho: A gente tem que sair daqui. - Ele sentou no sofá e pôs a cabeça dela nas suas pernas - Temos que evitar eles. Vai chover gente do país, e talvez até do mundo atrás de nós dois.

Any: Eu... N-não q-que-quero f-alar com nin-guém. - Ela mal conseguia falar. Apesar de chorar menos, estava muito nervosa.

Poncho: Vamos sumir, Any. Ficar uns dias longe de isso tudo, até a gente se acalmar, pra poder enfrentar eles. Pode ser? Eu sei pra onde a gente pode ir, mas-

Any: Qualquer co-isa.

Poncho: Itália?

Ela fungou e assentiu.

O celular dele começou a tocar. Pronto. Começaria a chuva de ligações.

Poncho: Meu pai. - Respirou fundo e silenciou o telefone.

Procurou na agenda o número de Murilo, o amigo que morava em frente a seu apê.

Poncho: Murilo? Tudo bem? - Ele falava em italiano. - Preciso que você mande alguém limpar meu apê. Vou ter que ir praí o quanto antes. Manda alguém hoje ainda, se falarem do horário, oferece o dobro, o triplo. Preciso do apê habitável, ok? Depois te explico porquê, não posso falar agora. - Desligou e ligou para o aeroporto. O próximo voo seria no fim da tarde, então chegariam na Itália de tarde, contando o fuso.

Any já não soluçava nem aparentava muito nervosismo, mas ainda chorava.

Poncho: Vamos embora daqui. A gente deixa a chave do seu carro com a Dul e ela se vira pra levar ele -

Any: Eu posso dirigir. - Ela se sentou.

Poncho: Tem certeza?

Any: Uhum.

Poncho: Então vamos pra casa arrumar as coisas. Manda uma mensagem pra sua mãe, pra avisar ela. O voo é as 7:30. Se quiser, arruma suas coisas que eu te busco e te levo lá pra casa, ou fico lá, pra você não ficar sozinha. Pedi pro meu amigo mandar arrumarem meu apê em Roma. Acho que dá pra gente ficar lá até Domingo de tarde.

Any: Temos que avisar o Pedro.

Poncho: Vamos só mandar mensagens, pra tudo mundo. É melhor até mandar pouco antes de sair. Só dizendo que estamos bem e que fomos pra Roma. Eles vão ter que entender, não importa o trabalho. - Ele respirou fundo - Vamos sair logo daqui.

Continua...

Comentem! :)