Fanfic: Tardes Negras - AyA [ FINALIZADA ] | Tema: Anahi e Alfonso

Os três foram embora cedo, sabiam que AyA precisavam de ficar sozinhos.

Any: Não foi tão ruim assim. Gostei deles. - Ela guardou a escova de dentes e deitou na cama dele.

Poncho: Eles pegaram leve porque você tava aqui. Você vai querer ir no show do Sonohra?

Any: Eu não conheço, mas pelo que vocês disseram...

Poncho: Você deve conhecer e não lembra. “Estoy aqui, amame. Te daré besos faciles. Eres tu, yo lo sé, todo lo que seré...”. Pop. Eles gravam umas músicas em espanhol, essa tocava lá no México há uns 3 anos. - Ele deitou do lado dela.

Any: Você acha que eu parei pra escutar o que tocava nas rádios há três anos? Enfim, acho que quero ir sim.

Poncho: Mesmo? Então tudo bem.

Any: Escuta, a ideia do Luigi parece boa, né?

Poncho: A da coletiva? Mais ou menos. Não gosto da ideia de falar disso com qualquer jornalista. A revista que divulgou a notícia, por exemplo. Pode ter certeza que eu vou processar ela.

Any: E então o quê?

Poncho: Não sei. - Ele deitou de barriga pra cima e cruzou os braços embaixo da cabeça.

Any: A gente podia falar só com um repórter. Algum que a gente confie, alguém que vai fazer uma entrevista certinha...

Poncho: Hm. A gente podia chamar a Karla, né? Só pra fazer a entrevista, e depois a gente vendia pra algum programa legal. A falta que o Otro Rollo faz...

Any: A gente faz a entrevista e pede pro Pedro divulgar, ué.

Poncho: É... Temos que fazer isso rápido então. Você ainda tem contato com a Karla?

Any: Não, só vejo ela as vezes, na Televisa.

Poncho: Ó, eu vou ligar pro Pedro amanhã e pedir pra ele ajeitar as coisas. A gente dá a entrevista, e que não venha ninguém atrás da gente pra falar nisso.

Any: Tudo bem. - Ela bocejou.

Poncho: Mas nós não podemos falar disso com ninguém. Mesmo. E ameaçar de morte tudo mundo que saiba, também.

Any: Uhum.

Ele olhou pra Any. Ela estava virada pra ele, com as mãos embaixo do rosto.

Poncho: Boa noite, então. - Ele se ergueu na cama e deu um beijo na testa dela, depois se levantou.

Any: Ué, não vai dormir aqui?

Poncho: Não, eu... Acho melhor dormir no sofá é -

Any: Ah, Poncho. Pelo amor de Deus! Deita aí e dorme, não tem nada. Não por mim.

Ele pôs as mãos na cintura.

Poncho: É?

Any: Uhum.

Poncho tirou o edredom e se deitou.

Any: Boa noite.

Poncho: Boa noite. - Ele apagou a luz.

Any espantada se arrepiou.

Poncho: Tem problema? - Abraçou ela melhor, pela cintura.

Any: Hum. Acho que não. - Ela apoiou as mãos no peito dele.

Poncho: Não quero que fique esse clima estranho entre a gente.

Any: Também não.

Eles não falaram mais nada.