Fanfic: Tardes Negras - AyA [ FINALIZADA ] | Tema: Anahi e Alfonso

Flashback

Ele bateu na porta antes de entrar e pediu licença.

Ali estava ela parecia tão frágil. Maldita hora que tivera que viajar.

Marichelo: Filha?

Ela abriu os olhos e se virou para a porta e o viu.

Any: Tira ele daqui mãe. - Voltou a fechar os olhos.

Poncho: Que isso amor. Até parece que eu vou sair daqui. - Ele sorriu, sentou na ponta da cama e pegou na mão dela.

Any: Solta. - Ela puxou a mão - Vai embora.

Poncho: Any, vamos. Não é hora pra isso. Eu tava quase morrendo de preocupação contigo, quase não fui viajar. Ninguém me ligou pra dizer o que tinha acontecido...

Any: Mãe, por favor.

Mari: Alfonso, vamos, hã? Depois você fala com ela.

Poncho: Alfonso? - Ele sorriu, começando a estranhar aquilo tudo - Desde quando a senhora me chama de Alfonso? Que aconteceu?

Any: Aconteceu que eu não que te ver. Vai embora, por favor.

Poncho: Mas amor, eu...

Any: NÃO ME CHAMA ASSIM! CHEGA! - Ela começou a chorar, nervosa - CHEGA DISSO, CHEGA DESSA MENTIRA ESTÚPIDA. FOI DEMAIS PRA MIM, NÃO POSSO MAIS! VAI EMBORA, SOME DA MINHA VIDA, NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS!

Poncho: Any, o que eu fiz? - Ele se levantou - Eu sei que foi errado eu viajar, mas não tive outra escolha, eu juro que eu queria ter ficado.

Any: Não quero escutar, vai embora, sai de perto de mim, você me faz mal.

Poncho: Amor...

Any: Não me chama assim! Mãe tira ele daqui, senão eu vou tirar.

Mari: Vamos Alfonso, não vai adiantar.

Poncho: Por quê?

Any: Você realmente não sabe?

Poncho: Any, se voc...

Any: SOME DA MINHA VIDA!

Ele a olhou por instantes, a lágrima que escorreu do seu olho não atingiu o chão, ele a limpou antes disso. Nunca, nunca havia visto Any agindo daquela forma, nem em suas piores brigas. Saiu do quarto sem dizer ou esperar mais nada.

Fim do Flashback

Há quanto tempo, ele se perguntou quando acordou, ele não sonhava com aquele dia? Um ano, no mínimo. Respirou fundo e olhou ao redor. Angelique dormia feito pedra ao seu lado, também depois de fazer tudo que tinham direito (e que não tinham) era esse o resultado. Só então ele percebeu que o seu celular estava vibrando. Passou o braço por cima dela e o pegou. Olhou o relógio: 3:52. `Que louco ligaria... Ah, claro.` Murilo, o brasileiro que morava em frente a seu apartamento na Itália. Era cozinheiro profissional num restaurante típico de seu país lá. Ele nunca havia se dado muito bem com o fator fuso horário. Poncho atendeu.

Continua...

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