Fanfic: Tardes Negras - AyA [ FINALIZADA ] | Tema: Anahi e Alfonso

Poncho: Me perdoa? - Ele se colou a porta.

Any: Um motivo.

Poncho: Você não quer ver seu colega de trabalho morto pelos seus amigos, quer? - Ele tentou brincar.

Any: Porque? Porque eu perdoaria você? Vai fazer diferença? - Ela chegou mais perto, o rosto estava manchado pelo choro - Vai? Se o que importa pra você é só que eles pensem que tá tudo bem, não que eu realmente te perdoe pelo que você me disse.

Poncho: Não vai me perdoar?

Any: Você não precisa disso.

Poncho: Pois a gente só sai daqui quando você disser que me perdoa.

Any: Uhum. - Desacreditando.

Poncho: Eu tô entupido de picanha e linguiça, meio tonto... Mas perfeitamente bem pra passar o tempo que for necessário aqui.

Any: Por favor, me deixa sair...

Poncho: Uma palavra.

Any: Escuta aqui... - Levantando a voz.

Poncho: Não, escuta aqui você! Eu tô tentando numa boa arrumar a besteira que eu fiz, dá pra colaborar um pouquinho?

Any: Perdoado!

Poncho: Assim não, quero que você me perdoe de verdade.

Any: HUNF! - Ela se irritou e começou a dar socos nele.

Poncho: Para. Para! - Ele tentava segurá-la, mas estava fora de si, quando conseguia agarrar uma mão ela o chutava na canela, estava realmente machucando. - CHEGA!!

Ela o encarou, estavam mais próximos do que gostava, muito mais.

Poncho: Já sei qual o teu problema. - Segurando os braços dela - O David deve ser muito frouxo contigo, porque quando a gente tava junto você controlava os hormônios. Eu sei a solução pra isso.

`Merda, merda, merda! Porque ele tá chegando mais perto? Porque... Hey que abuso é esse, de colar os lábios nos meus? E... Onde essa língua...?! Não, Anahí, não deixa, usa um pouco da sobriedade que te resta e da um chute onde ele merece! Ah, mas ele tá lambendo meus lábios, justo do jeitinho que eu gosto. Concentra! Mexe a perna, flexiona o joelho e... Eu te odeio, boca! Quem mandou abrir? Língua para! Fica quietinha aí. Não, não faz, NÃO! Droga.`

Mais de dois anos sem sentir aquele contato, mas Poncho se lembrava exatamente como era, como ela gostava. Ele segurava firme os braços dela e continuava com os movimentos com a língua, explorando cada canto daquela boca tão conhecida. Já não havia resistência da parte dela, pelo contrário, Anahí se entregara ao beijo. Não queriam que terminasse, sempre que trocavam de posição davam um jeito de puxar algum ar para dentro.

Ele soltou os braços dela, e pouco tempo depois finalizou o beijo, com um sorriso vitorioso.

Poncho: Aposto que tava louca pra fazer isso desde que me viu de novo, não é?

A raiva voltou e ela tentou bater nele de novo, mas Poncho foi mais rápido e quando Any deu por si estava em cima da bancada da pia beijando ele novamente, enquanto sentia suas mãos apertando sua cintura. O beijo era violento, quase agressivo. Ele continuava a aperta-la, tentando ficar mais perto. Só perceberam que Any estava de pernas abertas e Poncho entre elas quando “alguém” deu sinal de vida. Sem hesitar ele levantou as mãos e passou a acariciar os seios dela por baixo do biquini com uma delas enquanto a outra segurava sua nuca. Any só conseguia retribuir o beijo e deixar as mãos no peito dele. Sabia que não devia, mas... Mas...