Fanfics Brasil - Noites do Oriente {DyC} (Terminada)

Fanfic: Noites do Oriente {DyC} (Terminada)


Capítulo: 9? Capítulo

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CAPITULO IV


     


      Dulce  teve a nítida impressão de que o chão havia
desaparecido sob seus pés, atrapalhada com pensamentos desordenados, que
inutilmente procurava compreender.


      - Mas você não estava em Paris?


      - Se soubesse que eu estaria aqui, com
certeza nunca teria vindo... - ele comentou. - Conhece muito pouco os homens,
filha de Hassan, apesar de toda sua educação moderna. Honestamente, pensava que
eu ia engolir um insulto daqueles? Ser recusado como marido?


      Seus dedos fortes agarraram-lhe as mãos
com crueldade. Um medo gelado envolveu Dulce, como se fosse abraçada pela
morte. Era impossível acreditar que estivesse vivendo aquele pesadelo! Assim
que pudesse, telefonaria para os pais e voltaria para a Inglaterra! Mas, Deus
do céu!, eles se encontravam nos Estados Unidos, viajando de costa a costa,
fechando negócios e cumprindo compromissos sociais!


      Pois então pediria ajuda a Jamaile,
decidiu, reanimando-se e procurando vencer o medo que criava um abismo entre
ela e a realidade.


      Jamaile sem dúvida a ajudaria. Ah, se tivesse
pedido algum dinheiro a Hassan! Mas ele havia insistido em que não precisaria
de nada. De fato, seus anfitriões se sentiriam ofendidos se utilizasse seus
próprios recursos. Não tinha pago nem mesmo a passagem de avião, pois dispunha
do jato da família.


      Os pensamentos giravam em redemoinhos,
desafiando-a a detê-los.


      E durante todo esse tempo, Christopher
estava ali a pouca distância dela, envolto em sombras, segurando-lhe sem
piedade os pulsos.


      - Jamais o perdoarei!- ela exclamou, o
rosto vermelho de furor. - Não fiz nada para merecer esse tipo de tratamento!
Assim como não tive intenção de ofender você com a minha recusa.


      - Então a filha de Hassan não tem a
coragem que demonstra ter! E muito fácil insultar alguém num momento de
exaltação. O difícil é justificar a atitude mais tarde!


      - Que justificativa deveria dar? Como
poderia aceitar a idéia de um casamento fundamentado num negócio financeiro? - Dulce
falava com a franqueza da emoção. - Mesmo antes de saber do acordo entre você e
papai, fiquei conhecendo passagens da sua vida que me desagradaram, inspiraram
antipatia e desconfiança...


      - O que ouviu a meu respeito?


      Os olhos de Christopher se estreitaram,
tornaram-se astutos como o de uma pantera prestes a atacar a presa. Dulce
permaneceu pensativa, tensa e amedrontada, hesitando em falar. Ele estava pronto
para destruir seus frágeis argumentos.


      - Quem lhe falou de mim? - Christopher
insistiu, impaciente com o silêncio prolongado de Dulce.


      - Uma amiga minha - disse rapidamente,
recusando-se a dar maiores explicações. - Philippe Sancerre também.
"Considero-me` uma mulher de sorte, pois apenas ouvi seu nome, entretanto,
algumas garotas tiveram de Suportar seu egoísmo, sua possessão e
indiferença..."


      Por um momento, teve a impressão de que
ele a esbofetearia. Instintivamente recuou, intimidada pelo olhar selvagem.


      - Considere-se uma mulher de sorte, sim,
mas porque compreendo que você não passa de uma garota mimada, que mal sabe o
que diz. Uma menina que não tem o menor pudor de caluniar pessoas que nem
sequer conhece. - Aproximou-se um pouco, o hálito quente nas faces de Dulce. -
Uma criança que ignora aquilo que recusa com palavras desesperadas e
disparatadas. Então acha que as mulheres não suportam a minha maneira de
amá-las? E por isso foge de mim, apavorada e cheia de aversão? Ora, ora, sua
bobinha...veja bem... Há muita coisa mais em que deve pensar...


      Aproximando-se, puxou-a contra si. Com
uma mão segurou-lhe os ombros e com a outra acariciou-lhe o rosto.


      - Você é tão tímida quanto uma gazela no
oásis - brincou, gentil.- O que temos aqui? Uma criaturinha frágil e
amedrontada. Fi1ha de Hassan... onde está a sua bravura? Sou apenas um homem!
Feito de carne e ossos! E meu coração bate igualzinho ao seu. Não consegue
ouvi-lo?


      Dulce concentrou a atenção na mão que
estava pressionada sobre o peito dele. Rezou, com desespero, para que
aparecesse alguém para livrá-la daquele pesadelo.


      - Não se preocupe - disse ele, lendo-lhe
os pensamentos.- Ninguém virá socorrê-la. Esses alojamentos são meus,
exclusivamente meus. Pense nisso, filha de Hassan. Se eu quisesse lhe mostrar
exatamente o que é o amor, ninguém me impediria neste momento. Não haveria
ninguém para escutar seus tímidos lamentos virginais...


      - Não sou vir... - Ela não pôde terminar
de falar. Ele varreu suas palavras com uma gargalhada.


      - Dulce, não minta. .. Se isso fosse
verdade, eu não precisaria lhe dizer que um homem acha deliciosamente excitante
imaginar o corpo de uma mulher como um pátio perfeitamente intacto e
inacessível. Estou surpreso por Sancerre não ter comentado isso com você.


      - O que o faz pensar que ele não
conversou comigo a respeito?


      Dulce desejou ter a coragem de empurrar Christopher
e se livrar dele. Mas sabia que qualquer esforço para escapar seria inútil. O
braço que lhe pressionava os quadris era forte como aço!


      - Porque ele não lhe teria falado apenas
com palavras - Christopher respondeu, calmo e divertido. - E seus dedos, Dulce,
não tremeriam tanto ao tocar meu peito, nem seus ,olhos estariam assim tão
arregalados, assustados com o desconhecido e atraente...


      Os dedos dele afastaram o traje que
cobria os seios. de Dulce e a mão os procurou, ansiosa, tocando-os com
sensualidade. Ela engoliu em seco, enrijecendo o corpo. O coração pulsava
selvagem, os lábios ressequidos, os pensamentos recusando os fatos, não
aceitando que aquele estranho arrogante e orgulhoso pudesse vencê-la.


      - Dulce, como você é jovem! E como é
inexperiente! - Christopher falava com ardor, enquanto os dedos desfaziam com
firmeza os laços do cáftã dela. As palavras de protesto de Dulce desapareceram
sob a pressão da boca máscula, e aquele beijo ao mesmo tempo selvagem e gentil
estimulou-lhe os sentidos, atirando-a num turbilhão de emoções até então
ignoradas.


      Dominada pela sensualidade dos dedos
dele, Dulce sentiu os seios enrijecidos e ardentes, os lábios abertos entregues
à insistência, dos dele, o corpo todo dócil obrigando-a a ceder ao estranho
poder que ele exercia sobre seu ser.


      Quando os lábios dos dois se separaram, voltou
à lucidez e, inconformada, tentou se desvencilhar. Mas ele beijou-lhe o pescoço
com avidez.


      - Fique calma, filha de Hassan - disse,
com uma voz rouca e que se misturavam o desejo e a zombaria -, ou serei
obrigado a lhe demonstrar todo o amor que sua inocência recusa e ao mesmo tempo
deseja com loucura!


      - Solte-me! - ela pediu, arfante,
sentindo o coração bater acelerado.


      Mas Christopher a ignorou, continuando a
deslizar os lábios pelo pescoço, pelo colo, até parar sobre a pele suave do
seio. Assustada, Dulce imobilizou-se. Tremeu ainda mais quando os dedos dele
acariciaram-na, os lábios roçando o bico do seio, excitando-o, até que e
sentiu-se fraca, dominada por uma poderosa sensação de prazer.


      Quando Christopher se afastou, Dulce
ficou estonteada, quase desfalecida. Percebendo que estava cambaleante, os
braços dele a seguraram, impedindo-a de cair.


      - O que a deixou assim? - ele perguntou
lacônico, fechando-lhe o traje. - Que sentiu?


      - Não senti nada - ela mentiu. - A não
ser que queira leve em conta minha náusea.


      - Náusea? - Num momento cheio de horror, Dulce
temeu que Christopher jamais a soltasse. Mas imediatamente ele recuou, os
cabelos iluminados pela fraca chama dos candelabros, os olhos brilhantes e
irônicos.


      - Oh, não, minha garotinha, não queira me
desafiar desse jeito. Além do mais, já estou cansado para iniciar uma virgem
esta noite. No fundo, no fundo, bem que gostaria de tomá-la nos braços e
deitá-la numa cama acetinada, desfazer pouco a pouco sua afetação e seu
orgulho, que você tão mal utiliza como escudo.


      Fez uma pausa e estendeu-lhe a mão.


      - Venha... mostre-me que não é a criança
que parece ser...admita que gosta quando a toco... admita que não sou
desagradável. - Claro, Christopher, você não é desagradável - Dulce disse com
irritação, perdendo a prudência. - Você é degradante, revoltante, desrespeitoso
e absolutamente repulsivo!


      Não esperou pela reação dele. Deu meia
volta, ergueu o traje desceu rapidamente a escadaria.


      Quando chegou ao corredor, parou, respirou
fundo e prestou atenção para ter certeza de que não estava sendo seguida. Não,
não havia nada a não ser o silêncio. Deu alguns passos e finalmente percebeu
que de fato tinha tomado o caminho errado.


     


      


      Zanaide estava esperando por ela no
quarto.


      - O que aconteceu, para estar chegando
agora?


      - Bem, Zanaide... me perdi pelos
corredores e... sabe, pensei que Christopher estivesse na França...


      - Estava mesmo. Chegou hoje à noite - a
moça explicou, intrigada com a palidez de Dulce. - Não vá me dizer que se
enganou e subiu a escada que leva aos aposentos do xeque Christopher?


      - Infelizmente, Zanaide, foi o que
ocorreu...


      O acontecido não saía de sua cabecinha
confusa e chocada. O coração ainda batia com a mesma fúria de nuvens em
tempestade, os seios ainda guardando a lembrança daquela mão insistente... Mas
não contaria nada a ninguém. Nem mesmo a Zanaide.


      - O xeque Christopher é muito bonito... e
muito másculo, também.- Zanaide deu sua opinião - Estar com ele seria um prazer
além de toda imaginação feminina... Como ele não segue nossa fé, deve ter
apenas uma esposa. A família de Jamaile prefere que o xeque escolha uma entre
as filhas, pois é poderoso e rico...


      - Ele é. arrogante e dominador! Não quero
ouvir nenhuma palavra mais a respeito desse homem!


      - Não o acha atraente?


      - Acho Christopher tão atraente quanto
uma serpente! - desabafou, enquanto Zanaide a ajudava a tirar a roupa. - E duas
vezes mais perigoso!


      Depois que Zanaide a deixou sozinha,
levada por um impulso desconhecido Dulce saiu da cama e foi até o quarto de
vestir.


      Diante do espelho, tirou a camisola e
examinou o corpo rosado e trêmulo. Levou as mãos aos seios que pareciam não lhe
pertencer mais, como se pulsassem descontrolados, despertos pelo toque
apaixonado e selvagem de Christopher


      Soluçou, quebrando o silêncio. Cerrou as
pálpebras para espantar as lembranças do prazer que a havia dominado momentos
atrás. Incapaz de observar seu corpo nu, tornou a vestir a camisola. A verdade
é que tinha se traído, refletiu, e queria esquecer o calor dos lábios de Christopher
e a vertigem louca de um amor que lhe parecia absolutamente impossível.


 


 esse éh o capitulo serto


 desculpe pela confusão


 e obrigada por me avisar




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Autor(a): lovedyc

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Capítulo V             O dia seguinte foi tão agitado que Dulce não teve tempo de se preocupar com coisa alguma. Depois de tomar o delicioso café da manhã, desceu apressada com Zanaide para um enorme pátio onde um Rolls-Royce a esperava com o motor ligado.    &nb ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 842



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  • stellabarcelos Postado em 06/09/2015 - 17:17:04

    Que fanfic fofa!

  • anjodoce Postado em 14/03/2010 - 17:35:11

    Amei, perfeita.
    Que bom que meus amores ficaram juntinhos.
    Estarei com você na sua próxima web BB.
    Beijos!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 14/03/2010 - 17:35:10

    Amei, perfeita.
    Que bom que meus amores ficaram juntinhos.
    Estarei com você na sua próxima web BB.
    Beijos!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 14/03/2010 - 17:35:10

    Amei, perfeita.
    Que bom que meus amores ficaram juntinhos.
    Estarei com você na sua próxima web BB.
    Beijos!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 14/03/2010 - 17:35:08

    Amei, perfeita.
    Que bom que meus amores ficaram juntinhos.
    Estarei com você na sua próxima web BB.
    Beijos!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 14/03/2010 - 17:35:06

    Amei, perfeita.
    Que bom que meus amores ficaram juntinhos.
    Estarei com você na sua próxima web BB.
    Beijos!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 14/03/2010 - 17:35:05

    Amei, perfeita.
    Que bom que meus amores ficaram juntinhos.
    Estarei com você na sua próxima web BB.
    Beijos!!!!! *-*

  • natyvondy Postado em 14/03/2010 - 17:24:49

    *-* linda

  • natyvondy Postado em 14/03/2010 - 17:24:42

    *-* linda

  • natyvondy Postado em 14/03/2010 - 17:23:59

    *-* linda


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