Fanfic: PROIBIDO (ADAPTADA AYA)ROMANCE,HOT E DRAMA | Tema: PONNY

Contei a Dulce que os caras na faculdade me chamavam de novata e ela me disse que era uma forma de me cantarem.

 -Me chamando de novata? Achei que se quisessem dar em cima de mim perguntariam meu nome.

 Ela riu.

 -Não se preocupe, eles vão descobrir seu nome, mas jamais vão perguntar isso a você.

 Fiquei confusa. Definitivamente eu não entendia os garotos da cidade grande.

 No dia seguinte quando cheguei, Giovani já sabia meu nome e passou a me acompanhar em cada aula. Não vi Alfonso o resto da semana.

 No fim de semana Dulce me arrastou para uma festa que seria na casa de uns amigos dela. Era uma festa de comemoração do início das aulas. Não deixei que ela escolhesse minha roupa. Coloquei uma calça jeans preta, deixei meu cabelo loiro solto, para que cobrisse minhas costas nuas e coloquei uma blusa colada de seda, vermelha. As habituais botas de cano longo e fui com ela.

 Assim que chegamos ela sumiu. E fiquei perdida ali sem conhecer ninguém. De repente um braço passou em volta da minha cintura, era Ryan. Ele frequentava tanto a casa da Dulce que eu já tinha me acostumado a ele e suas brincadeiras sem noção. Ele beijou meu rosto bem perto da minha boca e riu.

 -Você está muito gata.

 -Obrigada.

 Tentei me desvencilhar, mas ele me segurou.

 -É sério Anahi, você está linda demais. Seu cabelo tem cor de mel e seus olhos têm o mesmo tom do Mar e do céu. Você parece um anjo.Ele estava bêbado. Agradeci de novo e tentei me desvencilhar, mas ele me segurou.

 -Ryan, me solta.

 -Acho que não. Porque você não se solta mais? Já chegou aqui há tanto tempo e ainda nem beijou na boca. Vamos gata, não precisa ser tão tímida.

 -Tudo bem, vou me soltar, mas não com você.

 Ele pareceu ofendido, porque tentou me beijar a força. Mas eu o empurrei e gritei:

 -Me solta antes que eu faça você me soltar!

 Nesse momento a música que estava tocando acabou, e todo mundo olhou para nós. Me senti constrangida, mas pelo menos Ryan me soltou. Eu queria sair dali e ir embora, mas mal dei dois passos, uma mão pegou meu pulso e me levou para a varanda.

 -O que foi aquilo Anahi? Não achei que fosse assim tão brava!

 Era Giovani. Eu sorri.

 -Não sou brava.

 -Tudo bem, você fica linda brava.

Ele pegou uma bebida para mim, eu queria tomar refrigerante, mas não disse isso a ele para não bancar a caipira inocente, então tomei aquela coisa horrível, amarga e que queimou minha garganta. Nós ficamos um tempo conversando, mas meu corpo estava esquentando por causa da bebida e quis dançar. Ele disse que não dançava e eu fui para o meio da sala ao som da batida que tocava. Logo, ele estava atrás de mim dançando comigo. Não sei se foi o ritmo da música, a bebida, ou o fato de estar todo mundo fazendo o mesmo, mas eu dancei com ele de um forma quase erótica. Eu rebolava descendo meu corpo pelo dele e ria, ele passava a mão pela minha cintura, tocava minha barriga por baixo da blusa e eu não falava nada. Achava aquilo errado, me incomodava, mas não conseguia pedir que ele parasse.Quando ele me deu um beijo no pescoço e passou a mão pelos meus seios, me assustei. Me afastei dele imediatamente, mas ele me puxou, me virando de frente para ele.

 -É assim que se faz Anahi, se solta mais.

 -O que você me deu para beber? – perguntei.

 Eu não estava exatamente tonta, mas estava feliz demais, liberal demais. A Anahi  normal jamais dançaria daquele jeito em público. Ele riu.

 -Nada demais gata, só uma coisa para te relaxar.

 Então ele tentou me beijar. Eu me assustei e me afastei dele. Ele ia dizer alguma coisa, mas simplesmente dei as costas e saí andando. Fui para o outro lado da sala, dançar ali. Mal comecei a mexer o quadril, um braço enlaçou minha cintura. Bufei, teria que ser ainda mais clara? Mas quando me virei, era Alfonso. Ele me olhava com o sorriso debochado e me avaliou de cima a baixo.

 -Achei que as meninas do interior usassem roupas mais comportadas, princesa.

 -Você tem uma ideia muito errada das meninas do interior.

 Ele riu.

 -Verdade.

 Eu tentei me afastar dele,