Fanfic: Férias Misteriosas | Tema: Rebelde

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Anahí

- O que será que houve com os garotos? – pergunto ficando preocupada.

- Eu não acho que seja alguém. Vamos ser realistas, quem viria até a esse fim de mundo para nos pregar uma peça? – Angie fala.

- Eu também acho. – Belinda diz se enrolando nas cobertas. - Não foi uma boa ideia mandar Dé e Mai sozinhos? Tipo, pode ser perigoso, não?

- Dé sabe se defender. – Dul diz.

- Pode ser, mas eu ainda estou confusa com aquela historia da sombra. Será que é a mesma coisa que gritou? – pergunto sentindo um calafrio.

- Eu tenho certeza que sim. Tomara que Dé grave alguma coisa que preste. – Vivi disse.

- Olha gente, isso é sério, aquela sombra era real. Eu vi. E depois sumiu. Vocês também viram e não podem dizer que não. – Dul diz olhando para Angie.

- Eu sei, mas o que podemos fazer se os meninos não acreditam na gente?- pergunto.

- Eu acho que não devemos mexer nesse tipo de coisa. Pode ser perigoso. Eu  já vi bastante filme de terror para saber disso. – Ali diz.

- Sim, mas se não fizermos nada, isso pode ficar aqui para sempre assombrando ou sei lá o que ela faz. – Dul.

- Eu não gosto quando você faz essa cara de destemida. – eu comento fazendo careta para Dul.

- Meninas, temos que provar para os garotos que essa sombra existe. Eles poderão nos ajudar a pensar em algo para fazer. – ela diz.

- Por mim, eu esqueceria isso e curtiria minhas férias. – Angie falou.

- E pode ser perigoso. – Belinda concorda.

- Ninguém aqui está com medo de ficar sozinha aqui não? Dé e Mai saíram há bastante tempo. – Ali diz.

Ouvimos sons de falas e reconhecemos as vozes dos meninos. Mai entrou na barraca primeiro toda vermelha. Talvez com vergonha de alguma coisa que os garotos tenham falado.

- Não encontramos nada. – Ucker fala.

- Mas encontramos isto. – Diego nos mostra um cordão enferrujado.

- E? Você acha que foi isso que gritou? – Angie perguntou.

- Não seja burra, Angie. – Diego fala calmamente.

- Então não seja idiota! – ela revida.

- O que é isso? – pergunto.

- Um colar. – Poncho diz.

Ignoro-o como de costume e olho para Ucker.

Ele parece pensativo.

- Eu peguei-o porque tenho um pressentimento de que já vi ele em algum lugar. – ele diz.

- Isso é normal. Um monte de gente deve perder coisas no meio do mato. Diego deve saber bastante disso. – Angie fala.

- Não, não é isso. Esse colar é bem antigo. Estão vendo a data? 1850. – Ucker fala. – Eu sei que já o vi em algum lugar, mas não me lembro.

- Ok, isso é legal e tudo mais. Mas não viram que gritou? Ele não pode estar muito longe. – Angie disse.

- Procuramos em todos os lugares e nada. – Poncho falou.

- Procuramos mesmo. Não sei quem está tentando bancar o engraçadinho, mas tem um belo esconderijo. – Fercho disse.

- Não me assuste! – Dul diz.

- Mais ainda? – Vivi diz – E  cade minha câmera?

Derrick entrega a câmera dela.

- Não filmamos nada de interessante. – ele diz.

- Só ele e Mai se pegando. – Poncho fala.

- Poncho! – Dulce diz.

Mai geme, ficando vermelha e se cobre com um cobertor.

- É verdade, Mai? – Bel pergunta.

- Claro que não! – Mai se defende.

- Não tem de que ter vergonha. – Ali diz rindo.

- Não aconteceu nada, Bel. – Dé diz sério.

- Que bom, não é? – ela pisca para ele.

- E então? O que vamos fazer agora? – pergunto e todos ficam calados.

Observei Ucker e ele fitava o colar sem piscar, como se estivesse tentando lembrar de onde conhecia ele.

- Já sei! É o colar de Mary!- Ucker deu um pulo, assustando a todos nós.

- Que susto, Ucker. – Dul reclamou quase abraçada a Mai.

- Vocês querem ouvir uma história de terror ou não? – ele pergunta impaciente.

- Não. – respondo rapidamente.

- Não. – Vivi diz.

- Com certeza não! – Ali diz cobrindo o rosto.

- Nas próximas férias vamos a Paris. –Angie fala.

- Que tal você ir sozinha e nos deixar em paz? – Diego pergunta.

- A conversa ainda não chegou ao chiqueiro, honey. – Angie fala.

-Olha aqui, honey , - Diego começa a falar, mas é interrompido por Poncho.

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