Fanfic: Férias Misteriosas | Tema: Rebelde

Maite

Após a nossa reunião, o clima ficou mais tenso ainda. Não sabíamos como nem o que  fazer para isso parar, para seja o que for que esteja aqui, ir embora. Essa situação me deixou um pouco ansiosa. Eu não me dava muito bem com o terror. Odiava esse tipo de assunto, nem assistia filmes sobre isso.

As meninas concordaram em dormir na sala enquanto esse assunto se resolvia. Nenhuma de nós queria dormir afastada dos meninos.

- Isso é tão estranho, não é? Me sinto em um filme de terror. - Bel comenta quando entramos na cozinha.

- Eu também. - eu digo abrindo a geladeira. Desde que cheguei que tenho a impressão que estamos sendo monitoradas, vigiadas, sei lá. - eu falo e sinto um arrepio.

Fercho entra na cozinha e pega uma jarra de suco.

- Vamos nadar um pouco, para descontrair. Vocês vão? - ele pergunta.

- Não sei, se Angie deixar eu vou. - Bel disse querendo provocar Fercho, com certeza.

- Você sabe que tem sua própria vida não é, garota? Que pode tomar suas decisões sem a interferência de outra pessoa, certo? - ele diz meio irritado.

- E você sabe que não deve se meter na vida dos outros, certo? O que eu faço ou deixo de fazer, não é da sua conta, querido. - ela diz com um sorriso falso e Fercho bufa.

- Sabia que não dava para conversar com uma garota sem cérebro, como você. - ele diz e ela fica realmente brava.

- O que?! Você acha que só porque apoio minha melhor amiga eu não tenho cérebro? - ela diz meio indignada e pega o jarro das mãos dele e derrama todo o suco em sua cabeça, molhando-o todo. - Eu acho que tenho cérebro suficiente para fazer isso, não?! - ela o empurra e sai bufando.

Eu ainda estou de boca aberta quando Fercho suspira.

- Você quer ajuda? Para se limpar? - me ofereço.

- Não, obrigada, May. Mas me fala, porque vocês mulheres são tão confusas? - ele me pergunta.

- Talvez porque somos mais fáceis de ler e vocês complicam. - eu sorrio e ele rir.

- É talvez. - ele acena e sai murmurando algo sobre garotas mimadas e loucas.

Dé entrou na cozinha e senti meu coração bater mais forte. Ultimamente ele andava tão atencioso comigo que acho estou ficando confusa em relação aos meus sentimentos por ele. Talvez eu esteja bastante encrencada.

Ele sorri daquele jeito e mexe no cabelo como se ficasse sem graça. De um jeito que me fazia tremer.

Eu estou bem encrencada.

- Humm, você quer um pouco de suco? Acho que ainda tem aqui, Bel jogou o suco de uva em Fercho. - eu aviso.

Ele ri e se move para perto de mim.

- Vou ficar com um suco de laranja então. Mas porque ela jogou o suco nele? Ele saiu daqui bem bravo. - ele diz.

- Ele disse alguma coisa sobre ela não ter cérebro e sempre apoiar Angie. - eu falo e pego um pano para limpar a bagunça.

- Pelo jeito ele tocou na ferida dela. - ele comenta rindo.

- Bel pode ser muito má quando quer. Ela é aprendiz de Angie nisso.

- Ela estava bem brava com ele. Quase pensei que seria testemunha em um assassinato. - eu falo e me abaixo para limpar.

- Deixa que eu te ajudo. - ele se abaixa rapidamente e tenta tirar o pano das minhas mãos. Nossos dedos se tocam e eu sinto uma corrente elétrica passar pelo meu corpo.

- Não, pode deixar que eu limpo. - eu sorrio e me afasto o máximo que posso dele.

- Você está me colocando para fora da cozinha? - ele pergunta.

- O que?! Não, claro que não. - eu digo rapidamente e ele sorri.

- Estava apenas brincando. - ele diz e se encosta na pia e fica me observando.

Tento me concentrar em limpar tudo e não pensar em sua presença, mas é impossível. Posso sentir meu coração martelando na garganta. O que ele faz comigo?

Quando termino, vou até a pia e coloco o pano sujo. Dé não se move e nossos corpos ficam a centímetros um do outro.

Eu levanto o meu olhar e estremeço ao perceber o modo como ele está me olhando.

Ele se aproxima de mim, lentamente, e me puxa contra seu corpo.

- Desculpa, mas eu tenho que fazer isso, se não eu vou morrer. - ele diz e rapidamente sinto seus lábios contra os meus.

Sem pensar no que estou fazendo, coloco minhas mãos apertaram suas costas e o beijo se intensificou. Suas mãos vagavam por minha cintura, apertando-me a ele.

Sua respiração se misturou com a minha, uma sensação que nunca imaginei que seria. Pela primeira vez desde o acidente dos meus pais, eu me sentia diferente. Me sentir viva. Disposta a sentir coisas que nunca me importei, nem nunca me permiti.

Aos poucos, foi desacelerando, sua boca deixando a minha, mas seus braços permaneceram em volta da minha cintura, como uma proteção, para que eu não escapasse.

- Isso foi incrível. - ele diz.

- Eu não entendo. Porque você fez isso? - pergunto olhando em seus olhos.

- Porque estou apaixonado por você May. Como nunca estive por uma mulher antes. - ele disse e me senti como se estivesse flutuando.

- Mas sou apenas eu, sabe. Não sou popular, nem sou linda como suas exs e..

- Quer parar de falar besteira? - ele sorriu e me deu um selinho. - O que sinto por você é diferente de tudo o que senti. Você é única. Elas não chegam nem aos seus pés. - ele me fala. - E não venha me dizer que não sentiu nada com esse beijo. Eu senti o modo como você me beijou. Eu.. estou errado? - ele pergunta.

Eu sorrio e enlaço o seu pescoço começando um beijo profundo e calando todas as suas dúvidas.

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Que triste nenhum comentário!

Bom, mas, como eu fui muito má com vocêrs vou postar assim mesmo.

Porééééém... não se acostumem ok?

beijos gatitas (os)!

Até a proxima.