Fanfic: Amigos e cumplices de Infancia! | Tema: Levyrroni

Maite e William estavam deslumbrantes e se encontraram no Hotel para a festa no clube.. Apesar do horário, a noite continuava plena de promessas.  A música ecoava do clube dentro do hotel, Eles entraram no Clube!... Na claridade fornecida pela chama da tocha, Maite fitou William, o ar preso na garganta, o sangue correndo mais rápido nas veias. O olhar que ele lhe lançou deixou claro que a queria consigo.

Em um dia normal, aquela ideia a aterrorizaria.  Mas não havia nada de normal, ou de racional, na noite na Praia. Aquilo a excitou.

WLevy _Acho que minha irmã está querendo dançar.

Entraram na Pista. O ar carregado de perfume e fumaça de cigarro os recebeu. Casais lotavam a pista. A melodia alta e de ritmo empolgante contagiou Maite, impedindo conversas e acabando com inibições. Maite rendeu-se de vez, girando, ondulando, seu corpo respondendo ao ritmo com movimentos sedutores, a música está dentro dela, A boca carnuda, o fogo do desejo cintilando em seus olhos, seu corpo musculoso contra o dela na confusão da pista, a batida implacável da música, tudo aquilo a empolgava. Maite enlaçou o pescoço de William, num convite irresistível. Então, recuou, sorrindo, maliciosa.  Com as pupilas brilhando com intensidade, ele aceitou o desafio e seguiu-a.

A pista oferecia uma oportunidade única de seduzir sem consequências. Dançando, Maite cruzou a linha de que jamais considerou sequer se aproximar.

Em meio àquela atmosfera de sonhos, pareceu a coisa mais natural do mundo para Wiliiam puxá-la contra si. Maite, audaciosa, exigiu um beijo. William gemeu contra seus lábios, as mãos moldando suas costas. E a mão dela apertando a nuca dele...

Maite rendeu-se. Cerrou as pálpebras enquanto ele, com a língua, explorava sua boca. Abraçando-o com mais força, sentiu-o pulsar da excitação dele contra si. Uma paixão fluía através dela. Onde a febre de Maite terminava e a dele começava, não dava para saber.

William, de repente, interrompeu o beijo.

WLevy _Mai? Com os olhos ainda fechados e devastados pela paixão, ela deslizou a ponta da língua pelos lábios intumescidos.

O que dera nela? O que estava fazendo? Aquele que a incendiava a ponto de enlouquecê-la era William, seu melhor amigo!

MPerroni _Desculpe-me... Eu não devia...

E, tendo ultrapassado a fronteira para um lugar do qual não havia retorno, Maite fez o que qualquer covarde teria feito. Deixou-o parado ali e saiu correndo.