Fanfic: Amigos e cumplices de Infancia! | Tema: Levyrroni

O Garçom Martim os recebeu à porta.

Garçom  _lugar especial para vocês, com uma vista deslumbrante da praia.

Martin os levou a uma mesa que dava de frente para mar, onde alguns vasos com folhagens viçosas forneciam a intimidade e a privacidade que eles desejavam.

Garçom  _A mesa está de seu agrado, DR? — Martin quis saber.

O fogo da vela acesa tremulava na brisa que roçava nos braços nus e no pescoço de Maite. A louça de porcelana e os talheres de prata cintilavam contra a toalha de linho. Além do terraço, o crepúsculo transformava o oceano em turquesa líquida.

WLevy _Sim, Martin. Está perfeita.

Com um leve floreio, o garçom puxou a cadeira para que  Maite sentasse.

Garçom  _Que bom que gostou...

Ela se acomodou no assento almofadado. Will sentou-se na cadeira ao lado, tomou-lhe a mão, entrelaçando os dedos nos dela. Seu coração bateu mais rápido.

Garçom  _Aceitam uma taça de champanhe, para começar?

Os olhos de Will prenderam os dela, lembranças da intimidade que partilhavam unindo-os. Maite umedeceu os lábios de repente secos.

WLevy _Sim, obrigada, Martin.

Será que não era mais capaz de dizer nada além de aquiescer? Mas o que havia para objetar? A vista espetacular? O champanhe? Will lhe oferecendo tudo o que sabia que a agradaria?

Quanto mais Maite fazia força para não pensar do amanhã, mais ele se intrometia. Ela e Will precisariam de algumas normas quando voltassem ao México, e seria melhor que não tocassem no assunto, e que deixassem a coisa toda se desvanecer, como se tivesse sido um sonho. Talvez aquele momento fosse o ideal para conversar com ele a esse respeito.

MPerroni  _Will, eu...

WLevy  _Mai...

MPerroni  _Diga você. — Achou melhor deixá-lo falar primeiro.

WLevy Precisamos conversar.

MPerroni  _Está bem. Prossiga.

WLevy  _Temos de falar sobre nós dois.

Maite quase caiu da cadeira.

MPerroni  _Estava pensando nisso...

Como regra, os homens nunca se sentiam impelidos a falar. E Will não era uma exceção.

Ele passou a mão nos cabelos. Costumava fazer isso quando estava nervoso. Por que estaria tenso?

Martin chegou com o champanhe. Will sorriu e ajeitou a gravata.

O garçom se afastou.

WLevy  _Não achei que seria tão difícil...

MPerroni  _Pelo amor de Deus, Will, fale de uma vez, ou então eu falarei. — Havia uma ponta de desespero na voz dela. Seria tão difícil dizer que eles precisavam terminar?

William arqueou uma sobrancelha.

WLevy  _Será que estamos querendo dizer a mesma coisa?

MPerroni  _Somos amigos há muitos anos, e não há necessidade de rodeios. Fale.

Will pareceu surpreso e aliviado.

WLevy  _Muito bem. Quando você quer se casar?

MPerroni  _Viu? Não foi tão difícil... — Maite gelou ao assimilar o que ouviu, e que não era o que antecipara. Podia jurar que ele dissera “casar”. Mas não pode ser. — Você disse “casar”?

WLevy  _Sim. Isso mesmo