Fanfic: Amigos e cumplices de Infancia! | Tema: Levyrroni

Na manhã seguinte Maite ainda sonolenta buscou seu Iphone na cabeceira da cama tinha uma mensagem de Will:

“Bom dia princesa. Liguei para saber se você dormiu bem. Ligue pra mim. Beijos”.Logo em seguida, o telefone tocou. Quem seria? Will? Chris?

MPerroni  _Alô?

WLevy  _Mai? Você chegou bem?

MPerroni  _ “Will!” Seu coração disparou. — Sim, cheguei. Estava ouvindo minhas mensagens.

WLevy  _Ouça, meu amor...

MPerroni  _Will, você não pode me chamar assim.

WLevy  _Chamar de quê?

MPerroni  _De meu amor.

WLevy  _Ah...

MPerroni  _Não é apropriado. Volte a me tratar como sempre, de Mai.

WLevy  _Prometo que tentarei.

MPerroni  _Você conseguirá. Costuma se sair muito bem em situações difíceis. — Não devia ter dito aquilo, mas sentia uma enorme falta dele.

WLevy  _Confesso que a situação atual é uma das mais duras que já precisei enfrentar. — O silêncio estendeu-se através da linha. — Sinto sua falta Mai.

Maite também sentia saudade dele, e estavam separados fazia apenas algumas horas. _Hoje é domingo. Não quer vir até aqui? Não havia nada de sugestivo no convite dele. Eles costumavam tomar o lanche da tarde juntos, aos domingos.

MPerroni  _Posso comprar uma pizza a caminho daí, se você quiser.

WLevy  _Está bem Mai te espero.

MPerroni  _Levarei uma caixa com bombas de chocolate. Estarei aí dentro de uma hora.

E Will desligou antes que ela pudesse responder. Maite chegou com a pizza, as bombas e uma embalagem com seis cervejas. Não que estivesse desesperado para vê-la, ou algo parecido. Will o convidou para o lanche.

WLevy  _Olá. Entre... — William abriu a porta e afastou-se para dar-lhe passagem. - Coloque tudo na mesinha, por favor.

Largou as caixas sobre a mesinha e inclinou-se para fazer um afago atrás da orelha de Bridgette a cachorrinha de Will.

MPerroni  _Ei, garota, como está?

A cadela lambeu sua mão.

WLevy  _Quer assistir um filme na televisão? — Ela se endireitou.

MPerroni  _Pode ser.

Ligou o aparelho, enquanto Maite se preparava para servir a pizza. 

WLevy  _Aceita uma cerveja? — ele perguntou da cozinha.

MPerroni  _Sim, obrigada.

Will retornou à sala trazendo uma bandeja com pratos, talheres e duas cervejas.

MPerroni  _ Sabe em que canal é o filme?

WLevy  _Tente o canal cinco.

Will sentou-se na ponta do sofá e abriu a embalagem da pizza. Não estava com fome, mas a pizza lhe proporcionaria algo a fazer além de ficar adorando Maite. Assistiram ao filme, comeram, beberam e aplaudiram. Ali não corria a brisa vinda do mar. Não havia música tocando ao fundo. Não estavam mais na ensolarada Praia, e sim na fria tarde do México. As coisas deveriam ter voltado a ser como nos velhos tempos. Mas não isso não aconteceu. Will a desejava tanto que temia enlouquecer. A tensão, o desejo, a necessidade estendiam-se entre eles.

WLevy  _Quer uma bomba, Mai?

MPerroni  _Pensei que você não fosse me oferecer.

Nenhum dos dois olhou para a caixa sobre a mesinha. Will estendeu a mão e a enterrou na massa de cabelos sedosos, a boca se apossando e devorando a dela. Maite o segurou pela nuca, forçando-o a chegar mais perto.

WLevy  _Oh, meu amor, senti muita saudade!

A tarde foi intensa fizerem amor de todas as maneiras, até o anoitecer...

Se despediram e ela foi embora...