Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Maite: -William? Como descubriu meu endereço? E, o que faz aqui?
William: -Posso entrar primeiro?
Maite notou que estava com um pijama de algodão branco, toda descabelada e sem maquiagem na frente de William, que vergonha! Mas mesmo assim ela saiu da frente da porta e William entrou. Ele estava vestido com sua roupa habitual, mas igualmente irresistivel.
Ela se girou para ir para seu quarto se trocar, pra ficar ao menos apresentável na medida do possível. Mas William a segurou pelo braço.
William: -Não precisa ir se trocar Maite, você está vestida com o pijama, mas está vestida.
Maite: -E como você sabe que eu ia me trocar?
William: -Por que antes de você me deixar entrar você se olhou para ver o que estava vestindo.
Maite: -Nossa, quanta experiência, mas de todas as formas eu vou me trocar -Disse irônicamente, mas William desconsiderou o comentário.
William: -Ok, eu trouxe o jantar.
Maite: -Pra que? Alias, voltando a pergunta, porque você veio e como descobriu meu endereço?
William: -Depois eu é que sou o curioso! Eu liguei pra sua amiga pra saber, e eu vim pra não te deixar sozinha. Até por que você ia comer alguma coisa?
Maite: -Não mas...
William: -Pois bem, por que eu trouxe um jantar só com comidas ricas em ferro. Passei por um restaurante aqui perto, espero que você goste.
Maite: -Por que William?
William: -Por que, o que?
Maite: -Por que você está se preocupando tanto comigo?
William: -Sabe que eu também não sei? Agora me diz, onde é o banheiro? Eu tenho que lavar as mãos antes de comer.
Maite: -É no fim do corredor, direto, a porta branca.
William: -Obrigado. -Ele foi até o banheiro e Maite foi até seu quarto. Se sentia estranha, e muito vulnerável. O que fazia? De verdade estava prestes a jantar com William, os dois sozinhos?
`Ai, como eu sou estúpida` Maite pensou. Estava tratando um jantar como o fim do mundo, William só tinha se preocupado por que qualquer um haveria feito.

Anahi estava repassando alguns papéis, enquanto isso se sentia mais aliviada por Maite não estar sozinha. Era óbvio que podia se cuidar, mas Any preferia que enquanto ela não melhorasse, Maite não ficasse só. O seu celular tocou e ela o ignorou, mas logo pensou que poderia ser uma emergência.
Alfonso: -Oi Any.
Anahi: -Ah, é você Alfonso.
Alfonso: -Sim, sou eu... Você está muito ocupada?
Anahi: -Mais ou menos. Por que?
Alfonso: -Olha pela janela.
Anahi se levantou, ainda não acreditando, quando ela se inclinou na janela viu ele olhando-a. Alfonso sorriu e fez um sinal com a mão para que ela descesse. Ela ainda tinha coisas a fazer mas... podia deixar pra depois né? Any desceu e trancou a porta principal, e quando se virou Alfonso já estava ao seu lado.
Alfonso: -Você não acha que é um pouquinho tarde pra estar trabalhando ainda?
Anahi: -Trabalho de decoradora não tem hora. E muito menos de uma decoradora que ainda por cima tem que dar uma de empresária. -Ela sorriu.
Alfonso: -É por isso que eu resolvi ser fotógrafo, eu faço meus horários e não tenho que fazer contas além de mais e menos.
Anahi: -Isso tudo é preguiça?
Alfonso: -Não, preguiça não. É pra evitar a fadiga. -Anahi e ele riram, e logo se olharam nos olhos por alguns segundos que pareciam eternos, como se eles estivessem lendo os seus pensamentos. Então Alfonso resolveu falar e romper esse silêncio. -Bom... Que tal se a gente for jantar?
Anahi: -Aonde?
Alfonso: -Aonde você quiser.
Anahi: -Então escolhe você.
Alfonso: -Não, fala você.
Anahi: -Não, eu não vou falar por que e se eu escolher um lugar que você não gosta?
Alfonso: -E eu pelo mesmo motivo.
Anahi: -Nós estamos parecendo duas crianças.
Alfonso: -É, talvez.
Anahi: -Talvez?
Alfonso: -Tá bom. Estamos parecendo duas crianças... Mas olha, eu conheço um restaurante aqui perto, se quiser posso te levar.
Anahi: -Ah, sabe o que mais? Acho que é melhor não. Já viu, não quero me aproveitar, até por que a gente só conversou por 20 minutos numa festa. Como posso saber que você não é um estripador?
Alfonso: -Você tá buscando muitas desculpas para nada. Agora sobre a pergunta, eu não sei como provar que não sou um maníaco, talvez com, isso... -Disse ele fazendo com que uma flor aparecesse na palma de sua mão e entregando-a à Anahi.
Anahi: -Você também é mágico?
Alfonso: -Não, é um velho truque que meu pai me ensinou. -Disse ele sorrindo.

Christopher chegou à casa de seu pai, junto a Dulce e Amanda. A pequena adorava seus avós, e praticamente todo dia pedia para ir a casa deles, e é óbvio que como consentida da casa, Amanda sempre ia, e até ficava lá nos finais de semana.
O jardim da casa de Juan Pablo e Helena era enorme e parecia de um conto de fadas, desde as árvores com diferentes cores, até o caminho de pedras que era envolto a várias flores, estátuas de fadas e gnomos de jardim e o pequeno lago que ali havia. Aquele era o lugar preferido de Amanda.
Ao passar pelo portão da casa, Helena já estava na porta e Amanda correu para abraça-la.
Helena: -Como vai minha neta predileta?
Amanda: -Mas eu sou a única! -Todos riram. -Onde está o vovô?
Helena: -Ele está de cama, se sente um pouquinho mal. Mas sabe o que pode alegrar o vovô? -A menina assentiu com seus olhinhos brilhantes. -Um lindo desenho! Vamos entrar, e ali você pode desenhar.
Todos entraram, e enquanto Dulce ajudava sua filha a pegar os `materiais` pra sua obra de arte, Christopher se aproximou à sua madrasta, pois já sabia que ela não era sua mãe, mas a amava como se fosse.
Christopher: -O que meu pai tem?
Helena: -Eu não faço ideia. Ele simplesmente voltou de seu trabalho outro dia pálido e continuou assim, até que adoeceu, mas não sei o que está acontecendo! Perguntei e perguntei, mas ele não fala nada!

Fim do capitulo 12.