Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Maite: -Se você não fosse um, eu não precisaria gritar. -A porta do elevador abriu e William saiu de lá. Mas logo percebeu que Maite não o seguia e segurou a porta.

William: -Eu vou ter que te pegar no colo de novo? -Ela suspirou e saiu do elevador, não havia jeito. William era tão teimoso quanto ela, e quando queria, até mais e Maite sabia muito bem disso. Ele abriu a porta, e ela entrou primeiro.
O apartamento não era nem muito pequeno, nem muito grande, era... aconchegante. A decoração era simples e prática, assim como William. Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de William, que a fez girar-se à ele.
William: -É melhor você se secar, senão vai ficar doente.
Maite: -Nossa, como você é perceptivo William! -A irônia e o humor de Maite não chegaram até William, que apenas se virou e foi até um dos cômodos. Ele voltou instantes depois com uma toalha e um cobertor.
William: -Aquela porta a esquerda no corredor é a do banheiro. Você pode se secar ali e depois se cobrir, mas se ficar com essas roupas molhadas não acho que vai servir de muita ajuda.
Maite: -Ah sim? E o `sábio do universo` acha que eu deva fazer o que? Não tenho roupa aqui, e menos no meu carro, até por que se eu quisesse descer para buscar... -Ela deixou que mais um trovão completasse o que ela queria dizer. -Acho que isso me impediria.
William: -Bem, eu tenho um roupão no meu armário e...
Maite: -Ah, ta bom. Tá sim que eu vou ficar aqui e ainda por cima só com um roupão! Só louca ou inconsciente!
William: -Melhor isso, do que acabar doente. Anda, vai se secar que eu deixo o roupão na frente da porta.
Maite: -Tá pai! -Disse ela cínicamente indo em direção ao banheiro com a toalha nos braços. Ela tirou a roupa e se secou, então abriu só um pouco da porta, viu o roupão pendurado e o colocou. Parecia que William tinha saído, por que não havia sinal dele pela casa, e ela não soube se, se assustava ou agradecia aos céus.
O telefone começou a tocar e ela quis ignora-lo, mas a curiosidade venceu e ela acabou por atendê-lo.
Maite: -Alô?
_____: -Alô? Quem fala? Cadê o William? -Maite notou no mesmo instante que se tratava da namorada dele. Sua mente começou a maquinar a toda velocidade. O que poderia dizer? `Ah, sim. Eu estou na casa dele mas é só por que nos encontramos e começou a chover, então agora eu estou só de roupão e nem ao menos sei onde ele está!`... Não, definivamente não era um bom jeito de se explicar.
Maite: -Hmm... Não tem ninguém aqui com esse nome.
Ximena: -Como? Mas se esse é o número da casa dele!
Maite: -Desculpa, acho que você ligou para o número errado.
Ximena: -Ahnnn... Ok então. Desculpa o incômodo. -E desligou. Logo depois William entrou novamente no apartamento.
Maite: -Ah, que bom. Por um momento pensei que tinha sido sequestrado!
William: -E isso te importaria? - Importava? Maite sabia que sim, mas...
Maite: -Nem um pouco.
William: -Tá bom sei... Eu só desci por que o porteiro me ligou e me avisou que o correio tinha passado de manhã. Só que ele tinha esquecido de avisar.
Maite: -Ah sim... William. -Maite não estava certa de contar para William que a namorada dele tinha ligado, mas ela decidiu que era o melhor.
William: -O que?
Maite: -Sua namorada ligou. -O corpo de William se tensou totalmente.
William: -E o que você falou?
Maite: -Disse que não tinha ninguém aqui com esse nome.
William: -O que?! Com que direito?
Maite: -Com nenhum! Mas depois eu queria ver como você ia explicar pra ela o por que de uma mulher estar no seu apartamento só de roupão. Nossa, essa eu queria ver!
William: -Eu acho que o detalhe do roupão eu poderia evitar.
Maite: -Tanto faz. A questão é que eu estou aqui, junto com você. Isso para sua namorada seria o fim do mundo!
William: -Ela confia em mim!
Maite: -Ah é? Tem certeza? Ok, então deixa eu ligar de volta pra ela e contar. -Maite se virou e se dirigiu até o telefone, mas William a segurou.
Maite: -Me solta! Eu vou ter que gritar de novo?!
William: -Não. Você não vai gritar. -Ele continuou agarrando-a mas assim que seus olhos se encontraram os dois deixaram de forçar um ao outro. Seus rostos se aproximaram e ele a beijou.
Demorou um pouco até ela corresponder e enquanto o fazia sua mente e seu corpo brigavam. Sua mente dizia que estava errada, o que ela estava fazendo! Pelo amor de Deus! A namorada de William tinha ligado à poucos minutos e... Perai! Eles já estavam assim à MINUTOS?!
Porém, seu corpo pedia que isso nunca acabasse. As caricias ternas, a conexão, a paixão...
Quando os dois deixaram de se beijar um longo silêncio se extendeu por todo o apartamento.
Maite: -William, o que vamos fazer?
William: -Ver um filme, talvez. -Era óbvio que ele sabia que Maite não estava se referindo a isso, mas não havia o que falar.
A chuva não tinha passado, pelo contrário, estava mais forte a cada minuto e eles não podiam ficar parados e se olhando por todo esse tempo. William tinha vários filmes e em especial de comédia.
Eles se sentaram e começaram a ver uma comédia romântica, cada vez que Maite ria, os olhos de William brilhavam.
O som de sua risada lhe encantava. Por que ele nunca tinha conseguido fazer com que ele risse assim? Por que ele só conseguia discutir com ela? Aos poucos, Maite foi deitando a cabeça em seu ombro e quando William percebeu o sono já tinha tomado conta de Maite.
Ele acariciou seus cabelos, desligou a TV e a levou até o quarto. O roupão se abriu um pouco quando ele a colocou na cama e então ele a cobriu.
Mas parecia que Maite estava com calor por que mesmo inconsciente, se descobriu; William a cobriu de novo mas ela novamente tirou o cobertor de cima dela.
"É teimosa até dormindo!", pensou ele com um sorriso.

Fim do capitulo 16.