Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Maite acordou acreditando que estava em sua cama, mas ao abrir seus olhos sua teoria se desvanesceu.
Aquele era o quarto de William?! E onde ele estava? Alias, o que tinha acontecido? Eles estavam vendo um filme e ela caiu no sono... William não teria tentado nada com ela não? ... `Ah, óbvio que não!` William podia ser qualquer coisa, menos maldoso. Nunca tentaria machuca-la ou algo do tipo, e muito menos dormindo. Podia ser meio impaciente com ela, mas Maite também buscava por onde.
Um trovão a assustou, e então ela caiu em consciência de que a tempestade ainda não tinha passado. Já estava escurecendo, ela tinha que voltar para casa. Ou ao menos ligar pra Anahi. Se ela já tinha chegado em casa, estaria preocupada.
William: -Ah, finalmente a bela adormecida acordou! -Maite se sobresaltou ao escutar sua voz, e olhou para porta. -Te assustei?
Maite: -Não, imagina. Eu só dei esse pulo na cama assim por sua presença.
William: -É o que geralmente as mulheres fazem. -Maite mostrou a lingua como uma criança pequena em resposta e se levantou. -Vem, eu preparei o jantar.
Maite: -Ah sim? Duvido que você cozinhou.
William: -Na verdade eu só fiz uma pizza de minuto.
Maite: -Ah, tava na cara.
William: -Por que?
Maite: -Por que sim ué! Mulher tem instinto pra saber.
William: -Aham, tá. -Disse ele desconfiado.
Maite: -Onde estão os pratos?
William: -Naquele armário ali.
Maite: -E os talheres? Os copos?
William: -Na gaveta da pia. E os copos estão no armário do lado. -William tirou a pizza do forno e colocou no meio da mesa enquanto Maite colocava os copos. Ele serviu a pizza e os dois começaram a comer.
Maite: -Bem que essa chuva podia passar logo né?
William: -Por que?
Maite: -Por que eu tenho que ir pra casa lembra? Eu não vivo aqui.
William: -Ah, mas sabe que eu nem achei muito ruim. Se bem que você passou a maior parte dormindo, e sinceramente, você parece muito mais angelical assim.
Maite: -Sim, quando dormimos todos parecemos até anjinhos.
William: -Concordo... Maite, me diz uma coisa: Se eu te pedisse para você ficar comigo, você ficaria?
Maite: -Como assim `ficar`?
William: -Hmmm... Ah, você já sabe.
Maite: -William, eu juro que eu não esperava isso de você! Eu NUNCA, ouviu bem? NUNCA vou ser sua amante.
William: -Amante?! Quem falou de ser amante, Maite?!
Maite: -Você quer ficar comigo e com sua namorada?
William: -Agora sou eu que não esperava isso. Você acha que eu sou um canalha?
Maite: -Você me beijou e está namorando.
William: -Foi um impulso. Mas se você aceitar é óbvio que eu vou terminar com Ximena.
Maite: -E se num futuro você fizer a mesma coisa comigo? William, eu não...
William: -Quero terminar com o coração quebrado. -Ele completou por ela.- Sim, eu já sei. Mas vale a pena correr o risco. Eu te juro que se eu sentisse por Ximena a mesma coisa que eu sinto por você eu não terminaria com ela.
Maite: -E como você sabe se logo não vai sentir algo mais forte por outra garota logo?
William: -Eu não sei Maite. E me diz, como eu vou saber se VOCÊ não vai se apaixonar por outro homem? -Maite não respondeu, mas seus olhos se encheram de lágrimas.- Maite, nós não podemos saber, só confiar um no outro. Você quer olhar para trás algum dia e se arrepender?
Maite novamente se calou, e olhou para outro lado. William deixou seu garfo encima do prato e se aproximou dela. Ele sabia que não ia convencê-la com palavras, assim que a beijou e esperou que esse beijo dissesse tudo o que ele sentia e não podia expressar de outra forma. Assim que ele se separou dela, Maite derramou algumas lágrimas que ele secou. Mas Maite soluçou e se desmoronou. Chorou tudo o que não tinha chorado, tudo o que tinha escondido... e William só pôde abraça-la. Maite se acalmou um pouco e parou de soluçar.
Maite: -E se... e se eu te machucar?
William: -Eu vou continuar com a minha vida e vou saber perdoar. Mas eu sei que você não vai me machucar May. -Maite sorriu, era a primeira vez que ele a chamava pelo seu nome em diminutivo.
Maite: -Eu acho que a chuva está diminuindo, é melhor eu ir embora. Você deve estar cansado.
William: -Não, não muito.
Maite: -Hoje é sábado, e você quase não aproveitou ele!
William: -Não aproveitei? Maite, você estava aqui, já é o bastante.
Maite: -Sim mas o trabalho na empresa deve estar muito pesado, depois de Victoria ter ido à parís deve estar quase impossível de dar alguma parada toda a semana. Esses dias são os únicos que você tem pra descansar.
William: -Maite... Como você sabe que Victoria foi à París?
Maite: -Ah... -Ela não tinha notado o que tinha falado, pelo menos não a tinha chamado de mãe. Mas e então? Ela contava ou não? Fingia? Não. Ela sabia que o que William mais devia odiar deveria ser a mentira, igual a ela. Se ele descobrisse a mentira, e é óbvio que o faria, provavelmente não à perdoaria. -William, eu... bem, eu...
William: -Você...?
Maite: -Sou filha de Victoria. Meu nome é Maite Perroni RUFFO.
William: -O que?!
Maite: -É, pronto falei! Olha, se você não gostou eu entendo, até por que eu contei de uma forma meio brusca, eu sei. Mas pelo menos eu contei! -William se levantou, tinha que pensar com claridade. Logo ele se virou e olhou fixamente para Maite.
William: -Você sabe que provavelmente sua mãe não vai aceitar nosso relacionamento não?
Maite: -Minha mãe não tem que se opôr a nada! Eu não tenho mais contato com ela e...
William: -Mas eu tenho! Ela nunca vai deixar o assistente dela namorar sua filha.
Maite: -Teremos que namorar em segredo?
William: -Não sei. Se você quiser eu enfrento a senhora Victoria.
Maite: -Não, não. Você não vai perder seu emprego por minha culpa Will... Ok, a gente vai namorar em segredo por enquanto. Mas de todas as formas ela vai ter que entender.
William: -Não é tão fácil assim, e você sabe.
Maite: -É... eu sei.
Ela não queria mais falar sobre isso, assim que levantou e ficou na ponta dos pés pra beija-lo.

Anahi andava de um lado ao outro em seu apartamento. Alfonso já tinha tentado fazer com que ela ficasse calma, mas não deu certo.
Anahi: -A May não é de fazer isso, Poncho! Ela me ligaria!
Alfonso: -Fica calma! Noticias ruins voam, e se tivesse acontecido algo de mal você já saberia.
Anahi: -Você não entende né? Maite é muito tímida e certinha, se alguma coisa estivesse acontecendo, ela esconderia. Até por que ela nunca saberia se defender.
Alfonso: -Desse jeito eu vou ter que te dar um calmante de cavalo! Você vai acabar furando o chão Anahi.
Anahi: -Pois que fure! Eu já liguei, liguei e liguei pro celular dela e só dá caixa postal! Ai, ai, ai! O que eu faço.
Alfonso: -Se acalma, e depois a gente vê. Eu não vou aguentar ficar aqui vendo como você se agonia ai como louca!

Fim do capitulo 17