Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Anahi: -Então você vai mesmo?
Maite: -Vou, mas só se você prometer se comportar.
Anahi: -Ai May! Quando eu não me comportei?
Maite: -Na festa da Gabi, na reunião da nossa faculdade, naquele dia na empresa que você bebeu demais, quando você acabou `acidentalmente` jogando um copo de água daqui de cima na vizinha que estava na calçada e...
Anahi: -Tá, tá, prometo!
Maite: -Vou sentir sua falta. -Seus olhos se encheram de lágrimas. Anahi a abraçou.
Anahi: -Desse jeito você vai acabar me fazendo chorar! Você só vai ficar uma semana lá, não vai ser o fim do mundo.
Maite: -Se você não conseguir fazer arroz promete me ligar?
Anahi: -May!!!
Maite: -Tava brincando. Sei que agora você é a mestre cuca da casa.
Anahi: -E você tem que prometer aproveitar com o gato.
Maite: -Ah Any! -Maite ficou toda corada. Era o que pretendia fazer, só não sabia como. -Você sabe como me deixar sem graça né?
Anahi: -Sim, é minha melhor qualidade!
Maite: -Bom, agora é melhor eu ir. Tenho que estar no aeroporto daqui a meia hora. Até logo Any, diz pro Poncho que eu mandei abraços e que ele cuide de você.
Anahi: -Ok, pode deixar. Mas você sabe que sou eu que cuido dele.
Maite: -Sim, sei. -Maite abraçou a novamente, agarrou sua mala de viagem e caminhou até a porta. Quando a abriu, que surpresa! William estava preste a tocar a campainha, mas Maite tinha aberto a porta bem na hora. -William? O que faz aqui? -Disse ela enquanto fechava a porta.
William: -Oi Maite, também é muito bom te ver. -Uf, aquele tom irônico a deixava furiosa mas o sorriso de William não a permitia retrucar de uma maneira venenosa, como queria. -Eu vim te buscar, nós vamos para o mesmo aeroporto e sinceramente, ficar três horas sentados e sozinhos lá não é muito divertido.
Maite: -E a questão de ser cauteloso senhor William?
William: -Não creio que estarmos juntos e conversando seja algo que nos vá deixar em evidência.
Maite: -Ok, então Mister Sabe Tudo, depois não reclama!
No carro eles conversaram um pouco, caso de poucas palavras. Na verdade William queria até quebrar um pouco o gelo mas Maite, apenas queria silêncio para pensar em seu atual estado.
Namorando... Namorando? Sim, esse era o nome técnico mas, era assim que os namoros aconteciam? Nessas circunstâncias? Ela não acreditava nisso, ela nem se quer conhecia William de uma maneira geral. Não sabia nada sobre seu passado, sua familia, sua história. Só sabia que gostava dele, mas, era amor?
E quando chegasse à Paris? O que aconteceria? Será que de verdade poderia se reconsciliar com sua mãe? Será que sua mãe à trataria diferente?
Eram muitas e muitas perguntas que rodavam por sua mente e nenhuma tinha resposta concreta. Só desculpas que ela tinha inventado e que nem Maite podia acreditar.

Christopher chegou em casa, depois de seu trabalho. Amanda correu para seus braços e ele a segurou no colo brincando com ela um pouco até que Dulce apareceu e o beijou.
Dulce: -Amanda, eu deixei uma pista do seu presente de aniversário lá no seu quarto, você quer ir lá ver? -Amanda assentiu e Ucker a deixou no chão, e quase que no exato momento Amanda subiu pelas escadas indo direto ao seu quarto. -Como foi seu dia?
Christopher: -Como sempre, sério, engenharia não é tão simples como parecia quando a gente estudava.
Dulce: -Ah, diga isso para a médica aqui. É complicado.
Christopher: -Muito. -Dulce então sentiu um repentino enjôo e correu para o banheiro. Christopher foi atrás mas ela trancou a porta. -Dul? Tudo bem?
Dulce: -Sim, tudo bem. Pode... Pode ficar tranquilo.
Depois de um tempo ela saiu, e Christopher logo à parou.
Christopher: -Não seria melhor você ir ao hospital?
Dulce: -Eu sou uma médica Ucker, sei o que tenho.
Christopher: -Ah sim? E o que você tem?
Dulce: -Eu suspeito que...
Christopher: -Que...?
Dulce: -Eu esteja grávida de novo. -Ucker quase desmaia mas um grito de felicidade o fez olhar para a escada, onde Amanda descia com um cachorro nos braços. Ela quase não podia segurar, mas parecia tão feliz que não lhe importava. -Parece que alguém já descubriu seu presente.
Amanda: -É um cachorrinho! -Ela deixou ele no chão, mas o filhote já tinha pegado carinho à dona pelo visto, por que pediu colo novamente se levantando. -Qual é o nome dele? -Dessa vez ela que sentou no tapete, agarrando o cachorro, mas o filhote apenas ficou quietinho até que começou a lamber o rosto de Amanda que riu.
Christopher: -Não sei, como você acha que ele se chama?
Amanda: -Ele parece se chamar... Orelhinha!
Dulce: -Orelinha?
Amanda: -Sim, olha como as orelhas dele são grandonas.
Christopher: -Então, esse vai ser o nome dele. Orelhinha, bem vindo a familia.
Amanda: -Posso brincar com ele no sofá?
Dulce: -Vai lá, só não deixa ele quebrar nada.
Christopher: -Sério mesmo? -Disse ele quando Amanda já brincava com o orelinha no sofá.
Dulce: -São os mesmo sintomas, quase não tenho dúvidas; mas é melhor contar pra Amanda só quando tivermos certeza. Ela vai ficar muito feliz. As duas coisas que ela mais pedia, um cachorro e um irmãozinho! -Ucker não teve mais reação além de beija-la. Mas um barulho de vidro rompendo fez com que os dois se separassem. Dulce não precisava nem ver o que tinha acontecido, já sabia bem. -É, pelo visto vai ser um longo trabalho. Vamos ver o que caiu dessa vez.

Fim do capitulo 20.