Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Um mês depois, Amanda entrava de mãos dadas com seus pais na escolinha vestida de Julieta, onde já tocavam uma alegre música infantil. Eles chegaram na sala de aula de Amanda, onde ela logo correu para falar com suas amiguinhas, uma se vestia de fada, outra de princesa, e também duas gêmeas iam vestidas de bruxinhas.
Já Christopher e Dulce foram conversar com a professora, sobre Amanda.
Professora: -Amanda é uma aluna muito dedicada, e principalmente divertida. É a palhacinha da sala.
Dulce: -Ah sim?
Professora: -Pois é. Ela é uma das crianças mais sociais que temos na escola.
Christopher: -Ainda bem.
_________: -Professora, quando vamos ter o desfile de fantasias? -Um menino vestido de Romeu se aproximou.
Professora: -Logo, logo, mas agora, vai dançar com seus coleguinhas. -E ele saiu correndo, mas mesmo assim Christopher e Dulce o seguiram com o olhar. Disfarçadamente, ele pegou uma rosa do jardim e entregou para Amanda.
Dulce: -Ownnt. Que bonitinhos.
Christopher: -Pois eu não acho, quem é ele?
Professora: -O Hugo? Ah, ele é um coleguinha da Amanda, acho que eles se gostam.
Dulce: -Ah Ucker, vai ficar com ciuminho da Amanda? Eles dois são só crianças.
Christopher: -É óbvio que eu vou ficar com ciúmes!
Professora: -Ah, pai de menina é assim mesmo.
Dulce: -Pois é.
Christopher: -Por que ele veio de Romeu?
Dulce: -Por que eu disse pra Amanda que ela podia dizer pra ele que ela ia de Julieta, e eu acho que ele quis fazer par com ela. Agora chega de showzinho, deixa eles dois.

Maite entrou em sua empresa e suspirou. Já fazia um mês que não via William, e a saudade ainda a corroía pouco a pouco.
Dessa vez ela não deixou tão à vista, mas era óbvio que tanto Anahi como sua mãe notaram que ela estava bem triste. Na verdade, ela sempre estava sorrindo e fazendo piadas, mas o que ela sentia era praticamente palpável no ar, faltava uma parte dela. Não pretendia que William acabasse sendo alguém tão especial, apenas um namorado comum que entram em sua vida e saem, mas não foi assim.
Ela gostaria de falar com William, mas suas palavras ainda doíam, aquelas fotos ainda eram nítidas em seu pensamento e ela simplesmente não podia esquecer. Ela não tinha chorado, exceto no dia do ocorrido, ela não tinha se permitido, mas parecia que aquela angustia crescia e crescia quanto mais ela segurava. Anahi já tinha perguntado, mas Maite mudava de assunto, como se nada acontecesse. Mas ela sabia que acontecia, e uma batalha de orgulho e de amor acontecia em sua cabeça.
Ainda que se sentia humilhada, o sentimento bom que sentia por William não tinha mudado.

Victoria: -...E então vamos fazer algumas mudanças, mas não se preocupe por que... -Ela tirou seus olhos da papelada em que mexia, e olhou para William que estava demasiado distante, e ela sabia que o brilho que William tinha nos olhos antes, tinha sumido. A mesma frieza de Maite. Incrível coincidência, óbviamente. -William...? Está prestando atenção? -E nesse momento foi como se William saísse de um `transe`, num sobresalto.
William: -Sim, sim, claro. Perdão.
Victoria: -O que ocorre? Sinceramente, você já está assim faz algum tempo, mas a cada dia parece piorar. Sei que não deveria estar me metendo na sua vida, mas como boa chefe, devo me preocupar com meu assistente. Não que seu rendimento tenha caído, mas da forma que vai...
William: -Perdão novamente, Victoria. Vou melhorar daqui pra frente.
Victoria: -Bem. Então vamos continuar, como eu te falava essas mudanças não vão afetar...

Eugenio entrou no teatro, buscando Ximena, e logo que entrou em seu camarim a encontrou.

Ximena: -Quem é você?!

Eugenio: -Um aliado

Ximena: -Como?

Eugenio: -Simples, você quer William, e eu quero Maite. Se você me ajudar, eu também te ajudarei. 

Ximena: -Como sabe disso?

Eugenio: -Tenho meus contatos, querida Ximena. E então, vai aceitar? Ou prefere tentar reconquistar, ou melhor, se vingar de William sozinha? -Ele ofereceu sua mão, em gesto de cumplicidade.

Ximena sorriu, e tomou sua mão.

Eugenio: -Então agora somos, aliados. Maite e William, que se preparem, por que ainda não viram nada. 

Dulce e Ucker estavam sentados na plateia com os demais pais, assistindo ao desfile de fantasias.
Professora: -Bem, então agora vamos ver o que nossos jurados decidiram. -Ela abriu o envelope. -E os ganhadores por fantasias mais criativas são... Amanda e Hugo! -Os dois foram até a frente de sua professora de mãos dadas, recebidos por palmas e flashs de fotos. Amanda até se sentia uma modelo. Depois do desfile, Amanda começou a conversar com Hugo.
Amanda: -Eu queria que meu cachorrinho estivesse aqui.
Hugo: -Por que?
Amanda: -Por que ai ele poderia me ver, e ai a gente poderia brincar com ele.
Hugo: -Verdade.
Amanda: -Por que você me deu essa flor? -Ela tirou de seu cabelo para mostra-la.
Hugo: -Por que eu vi o... Como era o nome dele mesmo? Ah é, Max, daquela novela que as nossas mamães gostam sabe? -Amanda assentiu. -Então, ele dava uma flor para a Maria. E eu quis fazer o mesmo. -Ele a beijou na bochecha e Amanda ficou toda corada.
Amanda: -Ownt. Obrigada. -Nesse momento Christopher e Dulce chegaram, Ucker fuzilando Hugo com seu olhar enquanto Dulce só podia sorrir ternamente.
Christopher: -Acho que já está na hora de ir embora, não acha?
Amanda: -Ah, papai... -Ela disse tristinha.
Dulce: -É mesmo, já é tarde. Você não quer contar tudinho para o Orelinha do que aconteceu hoje, princesa?
Amanda: -Quero!
Dulce: -Então é melhor ir embora. Diz tchau para seu coleguinha.
Amanda: -Até logo Hugo. -Amanda se despediu com sua mãozinha, e Christopher a pegou no colo em um gesto protetor. E em seus braços, Amanda acabou dormindo.
Christopher: -Ai como eu queria que você não crescesse nunca. Seria minha pequena Mandy pra sempre. -Ele a colocou no banco de trás com seu cinto, e abriu a porta pra Dulce. Logo eles voltaram para casa.

Fim do capitulo 35.