Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

No sábado Maite estava completamente entediada, não tinha nada pra fazer. Maite tentou fazer algo que tinha haver com a empresa mas não conseguia se concentrar, estava inquieta. Resolveu então que iria ir ao Shopping, afastar as preocupações da cabeça e se divertir um pouco. Ao chegar, o Shopping não parecia tão lotado, assim que poderia fazer o que desejasse, mas... O que queria fazer?
Bom, podia comprar algumas coisas porém não era algo que a animava muito, pensou em algumas possibilidades até decidir que iria ao cinema. Na fila do cinema, ela se encontrou com William, mas só pôde sorrir e trocar um breve `oi`. Quando decidiu que iria falar algo, uma mulher loira se aproximou e o beijou fazendo com que o sangue de Maite fervesse de ciúmes... Ciúmes? Pois é, de que adiantava negar? Morria de ciúmes. Ela começava a suspeitar de que talvez estivesse gostando de William e isso não era nada bom. Primeiro porque não queria saber de namoros e coisas do tipo, segundo por que ele era o assistente de sua mãe e terceiro por que agora descobria que ele tinha namorada! Ver eles dois se beijando foi como um balde de água fria. Escolheu um filme de terror, afinal, nada era mais assustador do que sua realidade, queria de vez afastar tudo da cabeça! Mas ao passar do tempo, ela considerou que era melhor ter se embebedado por que o filme era horroroso. Era uma tentativa de se distrair, se divertir, mas acabou sendo um fiasco total!
Ao chegar em casa foi direto para seu quarto, deitou em sua cama e lá ficou por toda a noite por mais que não conseguia dormir.
Talvez ela sempre tivesse razão e essa coisa de amor não fosse para ela. Por mais que já tinha tido alguns namorados, nunca foi algo como descrevem de grande amor. Nunca foi muito importante isso de ter alguém junto a ela. Não soube quando as lágrimas começaram a escorrer, mas as sentiu tão amargadas... Por mais que negasse a si mesma, sentia falta de sua mãe, queria poder pedir conselhos a ela sobre tudo o que estava acontecendo, assim como fazia quando era mais jovem. Tudo parecia tão mais fácil naquela época...

William tinha passado a noite em claro, não conseguiu dormir nem por um momento, ficava lembrando uma e outra vez de Maite.
Quando Ximena beijou ele, William teve certeza que Maite ficou corada, talvez por vergonha ou talvez não. Algo o tinha completamente confuso pois, já não sentia aquela ansiedade de ver Ximena e isso não lhe parecia normal.
Tinha certeza que o que sentia por Ximena nem se parecia um pouco com o que sentia por Maite, se é que ele sentia algo. O forte caracter de Maite lhe havia encantado, e ele sabia que por trás dessa Maite tão madura existia uma garota doce; ele sabia por seu sorriso, por seus olhos, por seus gestos. O que ele sentia não era só ansiedade de vê-la, era algo mais. Talvez pudesse sair de dúvidas, mas... Como? Não era tão simples assim. Estava mexendo com sentimentos de duas mulheres, ou ao menos com os de Ximena, não sabia se Maite se sentia da mesma maneira.
Não se tratava só dele.

Victória estava tomando seu café da manhã quando seu celular tocou com um número desconhecido, ela atendeu e, que surpresa!
Victoria: -Ricardo? Como conseguiu meu telefone?
Ricardo: -Hmmm... Um passarinho verde me deu. Eu te liguei para perguntar se você tem a tarde livre.
Victoria: -Sim. Por que?
Ricardo: -Você já vai saber, até logo.
Ele desligou sem que ela pudesse fazer nada.
Uma hora depois alguém bateu na porta de sua casa e ela já sabia quem era.
Ricardo: -Oi!
Victoria: -Oi Ricardo. Então, o que veio fazer aqui?
Ricardo: -Te levar para um lugar secreto.
Victoria: -E... será que eu posso confiar em você?
Ricardo: -Talvez sim. É sua escolha, passar um dia tediante ou vir comigo.
Victoria o olhou com um ar desconfiante mas seus olhos estavam cheios de humor.
Victoria: -Pois bem. -Ela saiu de casa e entrou no carro de Ricardo e nesse momento a pergunta voltou a estar em sua cabeça : De verdade podia confiar nele?
Não importava, agora já estava a caminho daquele lugar misterioso. Ricardo puxou um papo e contou algumas piadas, Victoria não ria assim já fazia tempos. Foi quando Ricardo estacionou que Victoria notou o lugar em que estava. Era um tipo de parque e logo enfrente de onde estavam havia uma praça onde crianças brincavam e os mais idosos jogavam xadrez. Ricardo porém a levou para um lugar mais a frente. Era um lugar fechado por árvores e o sol brilhava bastante deixando o lugar cálido e aconchegante, ele estendeu um pano por cima da grama e deixou uma cesta que estava em suas mãos encima. Victoria e ele se sentaram um enfrente ao outro. Ali se conheceram mais um pouco, Ricardo era um pintor não tão conhecido mas que já vendia muitos quadros e seu hobby preferido era esse, só olhar para uma paisagem e se inspirar. Já Victoria também usava esse método, mas de um modo um pouco diferente já que ela desenhava roupa junto com sua sócia-amiga Antonieta e com Pipino Pichoni, um estilista também muito renomado e querido por ela e geralmente por todos ao seu redor. Ele a tratou com todo o respeito do mundo e não mostrava um interesse como os outros mostravam... Parecia querer agrada-la; e havia conseguido!
No fim do dia quando já quase escurecia, Ricardo levava Victoria devolta a sua casa.
Victoria: -Muito obrigada. Eu não me divertia assim à... Nossa, muito tempo!
Ricardo: -Eu acho que eu que deveria estar agradecendo não? -Ela o olhou interrogativamente. -Sim, por sua companhia.
Victoria: -E também à um passarinho verde chamado Antonieta.
Ricardo: -Também... Ei, mas como você descobriu?
Victoria: -Nada me escapa. Antonieta desde que éramos jovenzinhas tenta me empurrar para qualquer `pretendente` que a ela lhe agradasse.
Ricardo: -E dava certo?
Victoria: -Geralmente não. Os meninos não eram tão cavalheiros, assim que, logo após conhecê-los direito eu descobria que eles não valiam nada.
Ricardo: -Eu acho que isso não vai acontecer comigo. Ou ao menos, espero.
Victoria: -Eu também. -Ela começava a sentir aquelas mesmas coisas que um dia havia sentido, por Juan Pablo Perroni. Ela acreditava poder voltar a amar, mas esperava não ter se equivocado novamente de homem.

Maite estava sentada no sofá assistindo sua novela favorita e comendo sorvete, isso era algo que definitivamente a acalmava! Anahi tinha saído de tarde para algum lugar que não queria falar onde era, estava muito nervosa quando saiu e Maite a cada minuto que passava se preocupava mais. Eram nove e meia da noite! Onde Anahi tinha se metido? Mas logo escutou o barulho de chaves na fechadura de sua porta e se acalmou, finalmente Any tinha chegado! Anahi entrou a prantos, fechou a porta e correu para seu quarto. Maite se levantou e foi atrás dela. `Ótimo!` pensou ironicamente, ela tinha trancado a porta.
Maite: -Anahi!!! Abre a porta! O que aconteceu?!
Anahi: -Por favor May, vai embora! Não quero falar com ninguém. -Gritou em meio de vários soluços.

Fim do capitulo 3.