Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Maite: -Já chega mãe. Não é bom eu ficar me alterando. Não posso, e nem vou te contar quem é o pai do meu bebê. Só posso te afirmar que eu serei pai e mãe pra ele ou ela.
Victoria: -Por que? O desgraçado te abandonou? Foi isso?
Maite: -Não, foi... Só uma separação dolorosa.
Victoria: -Está bem, minha filha. Mas, saiba que aconteça o que acontecer, você pode contar comigo.
Maite: -Ok.
Victoria levou Maite até sua casa, e se despediu. Lá Maite chegou, e se sentou no sofá, cansada e sem saber o que fazer. Sabia que sua mãe descobriria em qualquer momento, não poderia esconder pra sempre. Anahi já dormia, e ela não tinha sono para fazer o mesmo.
Maite queria poder maldizer o dia em que conheceu William, e também o dia em que eles começaram a se relacionar, mas já não podia, por que essa mesma relação lhe tinha dado o melhor presente que ela poderia receber, um filho.
Maite abriu uma sacola que estava no chão, e dali tirou um macacãozinho de recém-nascido, e o admirou por um momento, logo teria um filho. Suspirou imaginando como ele seria, um pedacinho dela e de William.
Tocaram a campainha, e Maite pensou que tinha sido sua mãe, que poderia ter esquecido algo. Abriu a porta, e se encontrou com quem menos esperava, William.
Sua respiração se cortou por um momento, e Maite se perguntou o que devia fazer. Fechar a porta? Deixa-lo entrar? O que ele queria?
Maite: -William. -Ela sussurrou, como uma leve pergunta.
William: -May, preciso muito que você me responda algo. Posso entrar? -Maite se preocupou, talvez fosse algo deveras sério, e foi para o lado da porta abrindo caminho para ele.
William entrou, e a tomou em seus braços. Maite momentaneamente se assustou, mas logo se acostumou ao seu suave abraço. Ele a encarou, e sorriu levemente.
William: -Você está grávida? -Os pensamentos de Maite correram a todo vapor, e seu corpo se tensou. Como ele tinha descoberto?
Maite: -Como...?
William: -Eu escutei sua conversa com Victoria hoje e...
Maite: -Você o que?!
William: -Isso. Eu escutei você dizendo que não poderia contar quem era o pai do bebê. Então imagino que seja verdade, não? Você está grávida, May? -Ele soltou uma mão de sua cintura, e acariciou seu rosto. Maite então, não pôde dizer nada, nem muito menos mentir, apenas moveu sua cabeça afirmando. Os olhos de Will brilharam, e ele a levantou em seus braços e a girou alegremente. Maite ria, e chorava ao mesmo tempo, era uma confusão de emoções.
Maite: -Ai, me desce daqui.
William: -Meu amor... Você me perdoa? Olha, antes de tudo, quero saber se você pode me perdoar por eu ter te machucado, não era a minha intenção. Estava cego de ciúmes, e me doía saber que você poderia se interessar por outro homem. Não queria falar tudo aquilo, e muito menos te ferir. Por favor, pequena, me perdoa.
Maite: -Promete nunca mais desconfiar assim de mim? Jura nunca mais fazer isso?
William: -Prometo. Sei que fiz algo muito errado, e não sabe quanto sofri por esses meses. Pra você deve ter sido pior ainda.
Maite: -Vamos esquecer tudo isso, já é passado. E agora nós podemos estar juntos, era tudo o que eu mais queria. Por um momento, pensei que nunca mais estaríamos juntos.
William: -Eu também. Ah, você não imagina o meu alívio de saber que você continua me amando, por que eu não deixei de te amar por nenhum segundo. Mas, por que você não me contou que estava grávida?
Maite: -Por que eu pensei que você já não queria estar comigo... Pensei que nem sequer se lembrava de mim. Não ia te prender à mim pelo nosso filho.
William: -May, você sabe que eu nunca deixaria vocês dois. E nem vou deixar, vou estar sempre aqui.
Maite: -Te amo.
William: -Eu também, muito mesmo.
Maite: -Vem cá, quero te mostrar o que eu comprei para o bebê. -Maite sentou no colo dele, no sofá e pegou algumas sacolas. -Olha, eu já comprei mamadeiras, chupetas, algumas fraldas, comprei algumas roupinhas... Olha que graça esses sapatinhos. -William beijou seu pescoço e Maite se estremesseu.
William: -E me diz, quando você descobriu?
Maite: -Faz alguns dias.
William: -E já foi ao médico?
Maite: -Tenho consulta com a obstétra essa semana. Quer ir comigo?
William: -É óbvio que sim! Não vejo a hora de ver nosso filho. -Ele acariciava a barriga de Maite, uma e outra vez, abraçado nela.
Maite: -Mas ele ainda é muito pequenininho Will.
William: -Eu sei, mas vai ser muito lindo de todos os modos, não?
Maite: -Sim... -May sorriu, beijou sua bochecha e se acomodou em seu colo, apoiada em seu peito, e acabou dormindo.
Logo William escutou alguns passos e pensou que era Anahi, mas Any não esperava que ele estivesse ali. Quando se encontrou com ele, soltou um grito e deu alguns passos para trás, provavelmente imaginando que era alguém perigoso. Maite acordou ao instante, sobresaltada, e se levantou junto com William.
Maite: -O que aconteceu? -Ela disse sonolenta.
Anahi: -Que susto! William? O que faz aqui? Vocês dois não estavam brigados?
William: -Desculpa, eu não queria te assustar, é que a gente acabou se acertando, e May dormiu.
Maite: -Você vai dizer que achou que era um assassino?
Anahi: -Não poderia ser?
Maite: -Um assassino? Comigo abraçada? Sentado do no sofá? Acho que não.
William: -É... Um pouco improvável, mas bem, é melhor eu ir agora. Logo a gente se encontra, princesa. -William a beijou e então se virou para Anahi. -Até mais, e cuidado com os assassinos. -Maite riu, e foi trancar a porta.
Anahi: -Hahahaha, como seu namorado é engraçado May.
Maite: -Ai, por que tanta irônia?
Anahi: -E por que tantas piadinhas com o meu susto?
Maite: -Por que é engraçado!
Anahi: -Sorte sua que eu estou com sono, por que eu também sei de coisas que são muito engraçadas viu? Agora, vai pro seu quarto dormir, depois a gente guarda tudo isso. Eu só vou tomar um copo d`água.
Maite: -Está bem... E se um assassino aparecer, é só gritar viu? -Ela falou antes de entrar no quarto.

Fim do capitulo 43.