Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny
(4 meses depois)
Maite estava dormindo, e apesar de tudo, não conseguia acreditar que ainda não a tivessem encontrado. Para então, sua teoria de que William conseguiria encontra-la e salva-la como um príncipe que salva a princesa de um terrível vilão, já tinha se desvanecido. Ninguém a encontraria ali, e por quem mais temia, era por Malu, a bebezinha que levava ainda em sua barriga. E queria que ela continuasse ali, por que tinha certeza que assim que ela nascesse, Eugenio daria um jeito para separa-las. Mais uma vez, sentiu que lágrimas rodavam por seu rosto. Não acreditava. Apesar de tudo, tinha nojo de Eugenio, de tudo o que ele fazia a ela. Ela queria poder pelo menos sair, por que de todas as formas não ia fugir por medo de que fizessem algo com William. Mas não, era mantida dentro daquela casa, as vezes só dentro do quarto, e se sentia muito mal por isso. Como sentia falta da sua liberdade, de seus amigos, de William...
De repente, sentiu uma contração, mas era normal nessa época da gestação, então voltou a fechar seus olhos tentando dormir, mas logo depois sentiu outra mais forte, e outra.
Foi quando se deu conta que estava prestes a ter sua bebê, e apesar de não querer, teve que tocar Eugenio pra acorda-lo, mas não conseguia quase se mexer direito de tanta dor.
Eugenio: -O que foi Maite? -Ele falou sonolento.
Maite: -Ai... Eu estou... estou dando a... Ai! A luz... Ai! -Ele arregalou seus olhos, e saiu da cama rapidamente, pegando seu telefone.
Eugenio: -Sim... É óbvio!... Agora, exatamente... Cinco minutos, nada mais! -E ele desligou, olhando-a. Depois, a sentou na cama, e tirou a parte de baixo de seu pijama, cobrindo-a com o lençol. Mas ela não ligou, as contrações estavam cada vez mais frequentes, e mais doloridas, não tinha como pensar em nada. -Fique calma, o médico já vai chegar.
Maite: -Ai... Você fala isso por... por que... Hmmmm... Não é você que está sen-sentindo essa... dor... -Disse ela, quase soluçando. Mas Eugenio só pôde sorrir com graça por esse comentário.
Tocaram na porta, e logo depois o médico entrou no quarto. Ou ele tinha ido realmente rápido, ou Maite que tinha perdido a noção do tempo com tanta dor.
Logo ele tirou parte do cobertor, sem dizer nenhuma palavra, enquanto Maite agarrava o colchão como podia, não aguentava mais.
Médico: -Pelo visto seu parto já está bem avançado, por que já quase dá pra ver a cabeça do bebê. Então, eu vou pedir pra que você respire fundo por três segundo e empurre, isso logo vai acabar. -E foi então que Maite entendeu por que lhe doía tanto. Mas quando sentiu mais dor, não pôde evitar gritar. -Respire. -E foi o que Maite fez, por três segundos como ele tinha falado, até que empurrou, sentindo uma dor extremamente forte. E pensar que quando tinha dor de dente quando pequena, achava que já era o suficiente. -Vamos, agora só falta os ombros. Só mais uma vez.
Ela fez o que o médico tinha mandando, e por um momento sentiu um grande alívio, até que caiu em consciência do choro de sua filha. Apesar do cansaço, chorou como nunca, de felicidade no começo, mas depois...
Médico: -É uma menininha perfeita, parabéns aos papais. -Ele entregou a bebê para Maite, enroladinha num cobertorzinho. Incrivelmente, era um cobertor para bebês, e isso significava que... Eugenio tinha comprado isso pra sua filha? De repente, no quarto se fez um enorme silêncio, Maria tinha deixado de chorar, e a olhava com seus olhinhos brilhantes curiosos. Maite sorriu entre suas lágrimas e beijou a testa de sua filha. Seu coração se encheu de amor novamente, e Maite apertou mais a bebê num doce abraço.
Eugenio: -Bem... Sendo assim, eu te acompanho até a porta doutor, obrigada. Lá tratamos do seu pagamento. -E os dois saíram do quarto, deixando Maite sozinha. Ela então levantou a parte de sua blusa, e colocou Malu ali, como se sempre o tivesse feito. Era uma sensação estranha, nova, mas maravilhosa. Nesse momento ela começou a falar com sua bebê, como sempre fazia quando ela ainda estava em sua barriga.
Maite: -Sabe Malu... -Ela sorriu- você é só uma recém nascida, e é tão perfeitinha. Minha filha. Eu acho que vou demorar pra me acostumar com isso. -Maite de repente deixou de sorrir, sentiu vontade de chorar, e sua voz se quebrou. -Mas eu tenho medo sabe? Eu... Estou numa encruzilhada. Eu não quero me separar de você, nunca. E seu papai está muito longe, Deus sabe quanto. E não quero que façam mal pra nenhum de vocês. Se algum de vocês se machucasse, a mamãe ficaria muito, muito triste. Você não sabe como eu gostaria de que seu pai estivesse aqui com a gente, estar longe desse lugar que eu não conheço ainda... Eu já estou aqui faz tanto tempo. E também, uma mulher muito ruim disse que iam me separar de você e... -Ela então soluçou e chorou pela milésima vez, e como se Malu sentisse todo esse medo, deixou de mamar, e começou a chorar junto. Então ela abraçou a Malu, e olhou pra porta, onde Eugenio a olhava de uma maneira diferente... Como se sentisse verdadeira pena.
Eugenio: -Está bem Maite... Ainda não vou tirar essa bebê de você. Ela ainda está muito pequena e precisa de você, até por que, o orfanato mais próximo só aceita crianças de 1 ano pra cima. Mas que você esteja ciente de quanto mais passar o tempo, mais difícil será. Até por que, não vejo por que tanto apego por essa coisinha se você sabe que podemos ter o nosso Maite.
Maite não pôde responder, só se abraçou a Malu, pedindo a Deus que a ajudasse. Não aguentava mais aquele tormento.
Poncho: -Cara, você não pode continuar assim. Se embebedando toda a noite. Não está certo. Você tem que estar sóbrio pra quando encontrarmos a May, você tem que ter fé.
William: -Fé? Fé no que? Já fizemos o possível e o impossível! Eu não aguento mais! Já fazem 4 meses, 4 malditos meses! E eu continuo sem saber nada da May. NADA!
Christopher: -Eu sei, mas ainda há esperança! A policia...
William: -Que policia? A mesma polícia que não fez nada pra buscar a Maite até agora? Christopher, Poncho, é melhor vocês me deixarem.
Poncho: -Não. Nunca vamos te deixar, e você sabe. Somos amigos.
Juan Pablo entrou no quarto de Victoria, que continuava em coma. Tinha que desabafar com alguém, e apesar de que Victoria não estivesse acordada, sabia que ela escutaria. Ele pegou na mão de Victoria, e se sentou numa cadeira ao seu lado.
Juan Pablo: -Olha... Eu sei que nem sempre fomos muito companheiros, e talvez isso é o que tenha feito com que nós nos separássemos... Mas eu não vim falar aqui sobre isso, nem brigar como sempre fazíamos, quero que você me escute como uma amiga. É sobre Maite. Eu sei que ninguém te contou, mas ela está... Perdida. Não quero que você se desespere, estamos tentando encontra-la, e tenho certeza que vamos encontrar. Mas já fazem 4 meses, e... Eu estou perdendo minhas esperanças. Apesar de que ela não saiba, é minha filha, e eu não quero que nada de mal aconteça com ela. E eu sei que você também não, mesmo depois daquele show que você deu e causou nesse acidente. Eu só quero que você aceite Maite e William. E sim, eles me contaram sobre tudo, e eu sei que eles te esconderam tudo isso e você odeia ser a última a saber, mas... Não é tão ruim assim. Ele é de sua confiança, e só faz... Ou melhor, fazia bem para Maite. Então se ela voltar, e você acordar, eu peço pra que você seja gentíl com os dois, por que eles se amam. Mas agora ela está muito longe, e William diz que tem certeza de que foi... sequestrada. Já tentamos de tudo, e eu estou desesperado por isso. Mas -Ele enxugou suas lágrimas.- eu acho que agora o que você precisa é de algumas histórias felizes certo? Bom... Eu vou te contar de quando eu descobri a gravidez de Maite, e depois posso contar sobre nossa primeira neta, amanda e suas travessuras. Tenho certeza que você vai ficar muito feliz...
Fim do capitulo 53.
Autor(a): camila_perroni_b
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 41
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Alexander y Maria Postado em 02/04/2016 - 13:07:27
Ai caramba que isso vai deixar a gente assim sem saber reações, sem saber nada como ousa ? Continuaaaaa e por favor acaba de vez com Eugênio e Ximena eu te suplico aoksaoksk. Adoro a fic parabéns.
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Gisele Beorlegui Postado em 20/03/2016 - 03:31:58
Por que parou de postar? :(
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lara_fics Postado em 28/01/2015 - 20:02:09
Não para de postar não, por favor ! Estou curiosíssima para saber o que vai acontecer.
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gr_perroni Postado em 06/01/2015 - 07:01:43
Posta maaaais!!!!!
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natyy271298 Postado em 20/12/2014 - 11:35:29
Ah esta na hora da verdade espero o próximo capitulo pra saber a reação da Mai e do Cris !!
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emile Postado em 17/12/2014 - 23:03:37
TO AQUI CURIOSA PRA SABER QUAL VAI SER A REAÇÃO DA MAI
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lara_fics Postado em 10/12/2014 - 23:39:50
Olá, acompanho sua fic, mas fiz minha conta só agora. Que a minha seja tão legal quanto a sua. Só mais uma coisa... Posta mais um capítulo ?!
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camila_perroni_b Postado em 05/12/2014 - 14:24:27
Emile, sim esse é o nome do pai da May :) Sim, ainda tem bastante coisa pra acontecer, mas vamos ver como vão se desenrolando as coisas. Digamos que até eu mesma estou descobrindo, por que a medida em que a história avança as ideias vão se multiplicando e ai já viu. Vamos ver o que acontece por ai ;)
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emile Postado em 05/12/2014 - 14:02:18
TOMARA QUE ESSE PALO DA XIMENA COM EUGENIO NÃO DE CERTO, POIS AINDA TEM MUITA COISAS PRA ACONTECER, A MÃE DA MAI AINDA TEM QUE RECOBRAR A MEMORIA, E CONTAR TUDO PRA MAI, QUE ELA É FILHA DE JOÃO PAULO, É ESSE MESMO O NOME DO PAI DA MAI? É QUE EU ACABEI ESQUECENDO :)
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eva Postado em 29/11/2014 - 22:06:29
A MULHER ACORDOUUUU U.UOHOHHOH ALEGRIA ALEGRIA , AMEI O CAP