Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Rosana novamente foi até a janela do quarto daquela casa, e olhou ali dentro. Já fazia mais de duas semanas que tinha conseguido lembrar o endereço, e ia ver uma moça muito bonita lá dentro. Mas que sempre estava chorando. O estranho é que ela nunca saía, será que não gostava do sol?
Ela se aproximou mais a janela, e notou que a mulher andava de um lado ao outro com um bebezinho no colo sorrindo e cantando. Sua voz era linda, e parecia pela primeira vez feliz. Sempre que vinha, a via chorando pelos cantos, mas não sabia quem era, e tinha medo em perguntar. De repente, a moça parou e se aproximou com curiosidade, abrindo a janela e assutando-a.
Rosana: -Er...
Maite: -Você estava me espiando?
Rosana: -Bem... Mais ou menos.
Maite: -Como chegou até aqui?
Rosana: -Foi meio difícil. Eu levei quase 4 meses pra conseguir lembrar o endereço. É por que eu acho que minha irmã tem alguma coisa haver com essa casa, e no dia em que eu vim já faz tempo, eu escutei gritos. E eu queria saber o que estava acontecendo, mas desde que eu consegui chegar aqui, eu só te vejo chorando sempre. O que foi moça?
Maite: -Sua irmã? Ximena?
Rosana: -É... Como você sabe?
Maite: -Você tem que me ajudar.
Rosana: -Por que?
Maite: -Eu vou aproveitar que Eugenio saiu agora. Olha, meu nome é Maite. Aquele crápula e sua irmã, se ajudaram para me sequestrar. Eu estou aqui desde então. Quero que você por favor, encontre um homem com o nome de William Levy e...
Rosana: -O ex da minha irmã?
Maite: -Sim, ele mesmo. Quero que você o encontre e avise onde eu estou. Por favor, preciso que você faça isso.
Rosana: -Está bem.
Maite: -Alias, está muito longe?
Rosana: -Nem tanto, quando se vem de taxi...
Maite: -E você pode sair sozinha?
Rosana: -Contanto que eu não faça nada demais, minha mãe e meu pai deixam.
Maite: -Ah... Bem. Obrigada por ir buscar William, eu não podia mais continuar aqui.
Rosana: -Sem problemas, eu já, já busco ele. Mas... se não for curiosidade demais minha, qual é o nome do bebê?
Maite: -Maria de Jesus, mas eu chamo ela de Malu. -De repente a porta da frente se abriu, e Maite entendeu que Eugenio já tinha chegado -Ele chegou, é melhor você ir embora, Eugenio não pode te ver aqui. Vai rapidinho. -Ela sussurou, fechando a janela, e sentando em sua cama com Malu.
Eugenio: -Com quem você estava falando?
Maite: -Com... com minha pequena. Eu não tenho mais ninguém pra conversar mesmo.
Eugenio: -Ah Maite. Vamos parar de mimimi. Depois de tanto tempo, você já devia ter se acostumado, e é melhor você deixar Maria de Jesus no quarto dela, hoje de manhã mesmo trouxeram e montaram o berço.
Maite: -Ah, foi por isso que fizeram tanto barulho?
Eugenio: -É, é por isso. Não aguento nem mais um dia que ela esteja entre nós. Hoje eu não estou tão cansado, e o doutor disse que você se recuperaria hoje mesmo. Portanto...
Maite: -Eugenio... É que eu ainda estou sentindo dor e, você não quer me ouvir gritar de dor, né? Amanhã... Amanhã eu prometo que eu... eu faço com você. -Eugenio bufou com resignação.
Eugenio: -Está bem. Mas amanhã, não estenderei o prazo.

Uma hora depois Rosana entrava no prédio de William. Por sorte lembrava do endereço. Subiu no elevador, e tocou na porta de William, que atendeu com uma cara de dor.
William: -Rosana? O que faz aqui?
Rosana: -Eu vim... Hmm... Eu posso entrar por favor?
William: -Claro. Mas olha, eu acho que bebi demais ontem, estou morrendo de dor de cabeça, então se você veio me falar da Ximena eu...
Rosana: -Eu vim falar da... Da Maria... Marisa... Maite! É, Maite.
William: -O que você sabe sobre ela?! Onde ela está?! Com quem?!
Rosana: -Calma! Ela está numa casa no meio de um matagal, e me disse que minha irmã e um tal de Eugenio levaram ela pra lá. Ela parecia mal, muito triste. Ela sempre chorou, só hoje ela parecia estar feliz.
William: -Você tem que me dizer onde está ela!
Rosana: -Eu te levo até lá, ela me pediu pra te chamar.
William: -Não, eu quero antes poder chamar a polícia.
Rosana: -A... polícia? E... Vão prender minha irmã?
William: -Eu não sei. Mas imagino que não. De todas as formas, o único que vai ser preso em flagrante é aquele maldito! Então não se preocupe, você sabe o endereço exato?
Rosana: -Sim, é beeeem atrás da rua Gustavo de Alcântara. Logo no meio de umas árvores. É impossível ver direito a casa, mas é só me seguir que eu sei por onde é.
William: -Ok, eu vou te levar até lá, e você fala isso para o oficial, eu te levo, e você me guia por que eu não sei nem onde é essa rua.

Fim do capitulo 54.