Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Victoria foi dada de alta alguns dias depois, e se sentia um pouco incômoda. Maite não lhe havia contado o que Antonieta lhe falou.
Que antes ela tinha saído de casa, e depois tinha renegado o relacionamento de William e sua filha. Por que tinha feito tudo isso? Maite e William pareciam tão felizes juntos, além do mais eles tinham uma filha agora. Ela realmente seria capaz de não querer mais olhar na cara de sua filha e do homem que era de sua confiança, por pura birra?
E o pior, que a fazia se sentir tão mal, foi saber que mesmo assim, Maite tinha ido todo o tempo a vê-la e cuidar dela; que tinha estado ali quando Victoria acordou, mesmo que já estivesse tarde. Que em nenhum momento mencionou seu comportamento tão rejeitável. Nem Maite, nem William; parecia que os dois não sentiam nenhuma mágoa, nem nada contra ela.
Também, ao saber do sequestro de Maite, o desespero tinha ficado muito forte, e ela teve vontade de sair daquela cama só pra ver se não tinha nenhum arranhão no corpo de Maite. E tinha se lembrado de um sonho que teve, onde escutava um médico... falar sobre isso. Então... Tudo foi real? Ou tinham sido seus instintos de mãe alerta? Ela não sabia. Só que agora, teria que continuar com sua vida, lembrando ou não do que tinha acontecido no passado. E pretendia cuidar de Maite, a todo custo.
Saiu de seus pensamentos, quando Maite ajudou ela a entrar no carro.
Maite: -Tudo bem mãe?
Victoria: -Sim, May. Tudo bem.
Maite: -Mãe... Você tem certeza que não quer vir viver comigo e com William? Não seria problema.
Victoria: -Não. Não é necessário. Eu sei me cuidar sozinha, e depois de tudo, você precisa mais de William e sua filha do que de mim.
Maite: -Mas... E se você não...?
Victoria: -Está tudo bem May, nada de mal vai acontecer. -Maite suspirou com resignação e entrou no carro. -E Malu?
Maite: -Está com a tia babona da Anahi e Poncho. Os dois adoram essa garotinha. Certeza que já devem estar tentando ter uma própria. -Maite sorriu.
Victoria: -E William?
Maite: -Está com Christopher, por que ele está com algumas dúvidas sobre economia ou algo assim.
Victoria: -Ah sim...

Christopher: -E como você conheceu a morena muito louca? -Christopher sorriu.
William: -Da maneira mais improvável possível, com um contrato pra empresa. E você, como conheceu a Dulce?
Christopher: -Nossa... Isso foi ainda no colégio, a gente começou a conversar no intervalo depois de algumas meninas terem empurrado ela e feito com que ela caísse logo perto de mim. Então a gente se relacionou, e alguns anos depois estávamos casados.
William: -E Amanda?
Christopher: -Ela veio logo depois, e foi um susto e tanto. Um susto bom, mas um susto. Principalmente para o pai de Dul, que ainda queria acreditar que ela era a mesma virgenzinha de sempre, e descobrir que seria avô fez com que ele quase tivesse um ataque.
William: -É... foi quase a mesma coisa comigo. Eu não sabia nem o que fazer. Custava acreditar que Maite estava esperando um bebê... Mas logo, a gente foi se acostumando. Durante a gravidez, pelo menos antes de... bem, você sabe. Ela tinha mudado de humor constantemente. Uma hora chorava e na outra ria, a quantidade de chocolate que ela comia era assustadora, de verdade.
Christopher: -A minha ruiva foi pior. Tinha algumas vezes que eu achava que ela poderia a qualquer momento ir a cozinha, pegar uma faca e me matar. -Ucker riu ao se lembrar. -Ela brigava por bobagens comigo, mas sempre pedia desculpas. Aparentemente, o humor dela era apenas estressado, todo o tempo. Talvez seja por isso que Amanda é tão resmungona.
William: -Mas é uma boa menina.
Christopher: -Sim... É mesmo.
William: -É verdade que a Dulce está ficando louca com tantas responsabilidades?
Christopher: -Mais ou menos. Por que eu também ajudo muito na casa.
William: -Ah é? E como? Levantando os pés do chão pra ela passar o aspirador?
Christopher: -Nah. Eu é que limpo a casa. Sério, você devia me ver, eu deixo tudo brilhando. A Dulce só lava a louça e cozinha, por que nisso eu sou um verdadeiro desastre.
William: -Eu também. Mas devo dizer que eu não deixo tudo `brilhando`. Sempre a minha May arranja algum defeitinho na limpeza. Pelo menos na louça ela não reclama, exceto quando eu quebro alguma coisa por acidente.
Christopher: -Isso também acontece comigo. A Dul fica uma fera, mas é raro a gente discutir por isso. Eu só abaixo a cabeça e escuto o sermão. Logo a gente está de bem de novo.
William: -Somos homens muito obendientes. Elas deviam estar orgulhosas da gente.
Christopher: -Deviam mesmo. -Os dois riram, e continuaram conversando.

Anahi: -Olha, que amorzinho. -Disse ela, segurando Maria de Jesus em seu colo.
Alfonso: -Demais... Any, você já pensou em termos nosso próprio bebê?
Anahi: -Sim... Já. Só que não acho que agora seja a hora. -Respondeu ela rapidamente.
Alfonso: -Hmm... Ok, então esperaremos um pouco mais.

Fim do capitulo 58.