Fanfic: Atras de mim | Tema: Levyrroni - Vondy - Ponny

Eugenio: -Você é extremamente incompetente mesmo, não? Todos esses meses e você não conseguiu nem convencer William de ficar com você? Sério que ele preferiu a bebida à você?
Ximena: -Ah, olha quem fala. O cara que não conseguiu esconder uma mulher direito, e ainda quase termina preso.
Eugenio: -Mas te lembro que antes disso me aproveitei muito dela. E você sabe. Por mais que estivesse grávida daquela bastarda.
Ximena: -Você deveria ter se desfeito dela desde que nasceu. Seria um elo a menos que desfazer entre William e Maite!
Eugenio: -Eu iria da-la pra adoção...
Ximena: -Um ano depois? Até você mesmo sabe que essa farça não conseguiria chegar até lá! Você deveria ter é entregado em uma casa qualquer, levado pro meio do mato... Feito qualquer coisa.
Eugenio: -Apesar de tudo eu não sou um completo monstro Ximena. Eu não teria coragem de matar um bebê.
Ximena: -E dar ele pra adoção um ano depois da mãe ter se apegado à ele sim? Ah, conta outra né! -Ela suspirou pesadamente. -Ok, pode me falar agora pra que você me pediu que viesse de tão longe?
Eugenio: -Eu tive uma ótima ideia. Mas pra isso, você vai ter que me ajudar, já que eu não posso voltar tão cedo. É o seguinte, eu descobri algumas coisas sobre o passado de William, e que digamos não é tão bonito assim. E tenho quase certeza que ele nunca falou disso para Maite.
Ximena: -E o que seria?
Eugenio: -Outra mulher. Uma mulher chamada Angélica. Que morreu antes de que eles se casassem e grávida, aparentemente por culpa de William. Mas essa parte eu não entendi direito. Eu simplesmente preciso que você consiga uma foto dessa mulher, e mande para William e Maite. E garanta que chegue as mãos dos dois juntos, nem que William pegue a foto, nem que Maite ache que é uma brincadeira de mal gosto. Tem que chegar quando eles estiverem juntos pra briga estar formada.
Ximena: -E como você sabe que eles brigarão?
Eugenio: -Se tem algo que Maite preza, é a verdade. Ao saber de toda essa história, muito provavelmente ela vai ficar louca de ódio. Apesar de tudo, ele escondeu isso dela, certo? E mais se ele realmente é culpado pela morte de uma mulher grávida, já que ela sabe o que é isso. É um plano simples, não tem como falhar. Faça o que eu digo, e tudo sairá como planejado.
Ximena: -Um momento. Mas mesmo que nós conseguirmos fazer com que eles se separem, hipoteticamente falando, como conseguiremos eles? Está mais que óbvio que William não quer saber de mim, e Maite provavelmente correria quilômetros em um segundo só de te ver. Eu começo a acreditar que não vale mais a pena Eugenio...
Eugenio: -Como que não? Ximena, quando nós unimos forças você estava louca por William.
Ximena: -E continuo estando, mas... Essa não é a melhor forma de consegui-los. Mostrando que somos vilões, só vamos conseguir piorar a nossa situação.
Eugenio: -Nesse caso ninguém vai saber que fomos nós, estaremos seguros, se você fizer tudo certo.
Ximena: -... Está bem, mas que fique claro que será minha última tentativa. Se não funcionar dessa vez, eu vou tentar por meus próprios meios... Se bem que como eu disse, não está mais valendo a pena correr atrás desse meu `grande amor`... Se ele não me pertence, nunca será um amor verdadeiro.
Eugenio: -Pffff... Amor? Verdadeiro? Ai, ai... Sinto muito, mas nesses continhos eu pensei que você não caía mais pela sua idade Ximena. Amor verdadeiro não existe. Existe a luxúria, existe o desejo, existe a possessão. Mas não amor. Se você busca isso, sinto te informar, mas você nunca vai encontrar. Mas afinal... Eu conto com você, ou não?
Ximena: -Me passe os dados que você tem dessa mulher. -E com essa resposta, Eugenio sorriu. Mas Ximena continuava insegura sobre esse plano. Provavelmente seria tempo perdido, como sempre... Ela começava a abrir seus olhos, e notar que já não fazia mais questão de ter William. Mas Eugenio era um ótimo manipulador.

Maite chegou em casa com Malu em seus braços e sentiu um cheiro maravilhoso que vinha da cozinha, chegando lá William estava de costas pra ela, buscando pratos no armário, mas já tinha percebido que ela estava ali. Assim que colocou os pratos na bancada, se aproximou à ela e a beijou, sem dizer nada. Logo, pegou Malu no colo.
Maite: -O que você está pretendendo senhor William?
William: -Hmm... Talvez te seduzir.
Maite: -Me seduzir, é? Então eu acho que essa técnica de sedução em um jantar vai ter que esperar, por que essa bebezinha está com fome pela milésima vez no dia. -William apenas sorriu, e logo Maite pegou Malu no colo.
William: -E como foi com a sua mãe?
Maite: -Bem. -Respondeu rapidamente em um breve suspiro. -Por mais que eu estou muito preocupada com ela... Não sei.
William: -Ela vai estar bem, é por que ela está muito chocada por cair inconsciente um dia, e acordar meses depois sem lembrar de sua vida, com uma neta, e com tantas coisas por resolver na empresa. -Ele falava enquanto arrumava a mesa, apesar de que com pouca atenção já que era raro que desviasse o olhar de Maite.
Maite: -Isso não está servindo de muito consolo. Mas... E com Christopher? Como foi? -Ela já amamentava Malu quando ele estava já tirando o prato principal do forno.
William: -Normal. As dúvidas que ele tinha não eram muito complicadas, e a gente passou a maior parte do tempo conversando sobre nossas vidas.
Maite: -Estavam falando sobre mulheres e futebol, certo?
William: -Assim você me ofende May -Se fingiu de ofendido, mas não aguentou seu sorriso. -Nós conversamos sobre as nossas familias.
Maite: -Sabe... As vezes eu fico pensativa... -Ela desviou seu olhar de William. -Tantas coisas aconteceram em tão pouco tempo...
William: -E você se arrepende?
Maite: -Não. Você sabe. Mas pensar que há poucos meses, nós nem nos conhecíamos...
William: -Acho que a decisão mais sábia que eu pude tomar foi contratar seu trabalho como decoradora. Apesar das nossas briguinhas no começo.
Maite: -Definitivamente.
Os dois continuaram conversando, e quando terminaram, Malú já estava dormindo no colo de sua mãe. Maite se levantou, e colocou Malu no berço apesar de que a pequena prostestou um pouco com um choro de que não queria sair de seu abraço. O sono foi mais forte que ela. Maite ligou a babá eletrônica e levou consigo até a cozinha. Chegando lá, William estava esperando-a com uma garrafa de champanhe na mão, e o jantar estava perfeitamente colocado na mesa, enquanto a luz estava apagada e só velas iluminavam a mesa.

Fim do capitulo 59