Fanfic: manual da comquista

— memo? — dulce perguntou, esperançosa. any fez um gesto de desdém.

— Aquele garoto do Federal Express? Jamais. Ele tem músculos demais e cabeça de menos. Não saberia tratar uma orquídea rara como você.

— E quem será esse homem?

any fez uma pausa. De repente, seu rosto se iluminou.

— Nosso chefe. derick james .

 christopher uckermann ouviu risadas na sala de dulce salviñon, o que era comum, para não dizer freqüente. Como designer da grande indústria de brinquedos  james & Marsh, a srta.salviñon recebia muitas crianças. Mas aquele som não era de risadas infantis. Era de uma mulher e parecia tão vibrante que sua vontade foi se levantar e pedir licença para partilhar daquele momento de alegria e descontração.

Por um momento,christopher  procurou se lembrar das informações que recebera sobre dulce salviñon. anahi pontillo era sua assistente. Como a risada e a voz pertenciam a uma mulher jovem, ele não teve dúvidas de que era dulce  e não anahi a responsável.

À medida que ele se encaminhava para a plataforma de embarque e desembarque de mercadorias, o som foi se distanciando até desaparecer, tragado pelas conversas e queixumes dos homens que transportavam as caixas de brinquedos para os caminhões e pela música sertaneja de algum rádio localizado nas proximidades.

Examinou a área a fim de se certificar de que estava tudo em ordem. Esse era seu trabalho. Manter seu sistema interno de alarme pessoal sempre ligado. Após o treinamento na Marinha que o tornara um agente de elite, empregara-se na  james  & Marsh Toy Company e já tivera a oportunidade de demonstrar suas habilidades.

Fora sua percepção aguçada, os sentidos sempre em alerta, não importando em que situação, que o ajudaram a encontrar os protótipos desaparecidos de Tiny Tina, uma nova boneca que derramava lágrimas ao chorar. A partir daquela ocorrência, não foi difícil detectar outras falhas na segurança. Era de seu conhecimento que alguém estava vendendo segredos da empresa. Alguém de dentro. E ele não teria descanso enquanto não encontrasse o espião. Fosse quem fosse. Desde o faxineiro até o vice-presidente. Porque poderia ser qualquer pessoa. Enquanto o culpado não fosse descoberto, todos eram suspeitos, homens e mulheres.

— Sr. uckermann, por favor!

christopher  parou e olhou à direita. Uma jovem que trabalhava na linha de montagem dos porquinhos de pelúcia havia interrompido o serviço para lhe acenar. Ele vasculhou a memória em busca de seu nome. Ocupava aquele cargo havia cinco semanas, tempo mais do que suficiente para ter aprendido os nomes de cada um dos cento e quatro funcionários.

— Olá, srta. delarriva.

— Pode me chamar de fuzz, meu bem.

— Obrigado, srta. delarriva, pela concessão.

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