Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

Dulce narrando: Como tinha desistido de procurar a Anahi resolvi vir pra casa. Almocei e acabei ficando conversando com a minha mãe e depois meu irmão ficou pedindo tanto pra eu ver filme, desenho, sei lá com ele que acabei aceitando. E acabei esquecendo de ligar pra ela mais tarde, como eu tinha pensado em fazer.
Enfim, a gente estava lá vendo, no chão mesmo, ele gostava e acabei ficando ali com ele e minha mãe na cozinha como sempre. A campainha tocou mas ninguém se mexeu, eu estava com preguiça e meu irmão nem era com ele hahaha. A pessoa insistiu até que minha mãe saiu da cozinha reclamando.

- Não tá ouvindo não, Dulce? - nem respondi, só a olhei e depois voltei a prestar atenção na televisão. Até que era legalzinho aquele filme apesar de ser de criança.
* Na porta..
- Oi tia..tudo bem? A Dulce está aí?
- Oi minha filha, entre. Tá sim.

Ouvi a voz da Anahi e fiquei surpresa. Levantei um pouco a cabeça pra olhar pra porta pra confirmar, realmente era ela que chegava a sala sendo seguida pela minha mãe.

- Oi..boa noite. - ela falou e eu me levantei surpresa e sem jeito por estar ali vendo desenho com meu irmão e desarrumada.
- Oi Annie. Aconteceu alguma coisa? - perguntei porque ainda estava estranhando a presença dela ali.
- Não e..- minha mãe a interrompeu.
- Que isso Dulce! Fala direito com a menina. - minha mãe me repreendeu e eu fiquei meio sem graça ainda mais porque a Anahi riu do comentário dela.
- Não. Eu..só não estava esperando. - minha mãe me olhou negando com a cabeça enquanto ela meio que arruamava ali a sala, tirando as revistas e as coisas que estavam ali em cima do sofá.
- Quer alguma coisa, Anahi? Uma água ou qualquer coisa pra comer. - minha mãe.
- Não, eu tô bem. 
- Nem uma água? - insistiu e meu irmão gritou.
- Eu quelo. - nós três rimos.
- Ah você quer né? - falou fazendo carinho no cabelo dele- Vamos lá com a mamãe pegar então. 
- Ah não, tô vendo. - falou todo bravo cruzando os braços, eu ri. Aquele menino era uma coisa hahah.
- Vou pegar então. Não querem nada mesmo vocês duas?
- Uma água então. - ela respondeu provavelmente pra minha mãe parar de perguntar.
- Senta Anahi, fica a vontade. - ela falou antes de sair pra cozinha.
- Tá tudo bem? - perguntei me sentando com ela no sofá.
- Aham. Será que a gente podia conversar? - ela pediu.
- Claro. - respondi e minha mãe voltava com a água, nos levantamos e ela pegou a água- Vamos lá no quarto. - falei baixo pra ela.
- E a sua mãe? - ela continuou sussurrando.
- Não tem problema, vem. - peguei na mão dela a puxando mas ela parou.
- Dul.
- Mãe, vou lá conversar com a Anahi tá? A gente tem que resolver um negócio da escola também. - falei e minha mãe me olhou um pouco antes de me responder sorrindo.
- Claro, vão lá no seu quarto porque aqui seu irmão não vai deixar. - sorri e Anahi ficou quieta.
- Tá.
- Brigada tia pela água. - Anahi falou pondo o copo em cima da mesa.
- Imagina. Você é sempre bem vinda aqui Anahi. - fiquei rindo olhando pra minha mãe.
- Vem. - chamei Anahi de novo e segui pro meu quarto com ela atrás. Fechei a porta atrás de mim e falei fazendo ela se virar pra mim- Pronto, pode falar. O que foi? - ela ficou me olhando um pouco antes de falar.
- Nada ué. Não posso vir ver a minha namorada? - ela perguntou de braços cruzados.
- Pode, claro. - respondi com um sorriso bobo no rosto- Não te encontrei hoje depois da aula, queria ter me despedido. - falei me aproximando.
- É que eu tive que ir logo pro treino, tinha muita coisa hoje. - ela falou se afastando um pouco e se virando de costas pra mim.
- Não tem problema. - falei tocando no seu braço o que a fez se virar pra mim- Por falar nisso por que tá com o uniforme ainda se foi a treino?
- Porque eu esqueci de levar outra roupa aí preferi sair com essa à do treino.
- Ah ta.
- Eu posso ganhar um beijo agora? Depois desse interrogatório todo! - sorri me aproximando dela.
- Muitos. 

Anahi narrando: Tive que inventar uma desculpa qualquer mas acho que ela acreditou. Não que eu gostasse do que eu estava fazendo mas ela não podia desconfiar de nada. Eu não sei nem o que eu tinha ído fazer lá, mas sei lá, achei que assim poderia diminuir minha culpa.
A gente estava se beijando em pé, próximas a parede, aliás eu estava quase encostada nela a abraçando pela cintura que me segurava pelo pescoço e pelos cabelos. Puxei o lábio inferior dela e senti ela chupando a minha língua com mais vontade mas em seguida ela parou o beijo com um selinho e eu a abracei.

- Que foi Annie? - ela perguntou estranhando a minha atitude, afinal eu não sou de ficar a abraçando.
- Nada. - respondi negando com a cabeça também, sem sair da posição.
- Você tá estranha. - ela continuou mas agora fazendo carinho nos meus cabelos também.
- Por que? Só por que te abracei? - perguntei me soltando dela.
- Não, sei lá. - ela respondeu sem ter muita certeza do que falava.
- Deve ser cansaço. - respondi me sentando na cama dela, apoiando minha cabeça nas duas mãos. 

Dulce narrando:

- Você tá tensa.- falei me sentando atrás dela e fazendo massagem nos seus ombros que jogou a cabeça pra frente, aproveitei e cheguei meu rosto perto do pescoço dela- Não tá mais com o seu cheirinho. Perfume novo? - perguntei e ela se levantou se afastando de mim pondo a mão no pescoço, ficando em pé de frente pra mim mas antes dela responder alguém bateu na porta.
- Entra mãe. - já sabia que era ela.
- Oi meninas, só vim perguntar se vocês querem alguma coisa? Tô fazendo uma pipoca.
- Quer Annie? - perguntei e ela balançou a cabeça negando.
- Também não, mãe, brigada.
- Tá bom, qualquer coisa avisem.
- Pode deixar. - respondi e ela se foi mas deixando uma frestinha da porta aberta.
- Você dá sorte que ela gosta de você. - falei rindo e ela riu também- É sério, ela sempre fica nessa marcação e com você ela é tranquila. Sabia que até com o Chris ela reclamava quando eu ficava no quarto sozinha com ele, antes de saber que ele é gay, claro. Hahahha. - ela riu também mas fez bico em seguida.
- Tá certa, tem que tomar conta. - eu ri.
- Ah tá certa? - perguntei fingindo indignação.
- Óbvio! - ri de novo a puxando pelo braço.
- Pára de bobeira, vem cá. - puxei e ela caiu sentada no meu colo, em uma das pernas- Estava com saudade. - falei com nossos lábios quase colados, no segundo seguinte a puxei pelo pescoço e nos beijamos. Senti a mão dela pressionar e arranhar a minha nuca me deixando arrepiada, minha mão desceu pra coxa dela e comecei a apertar, ela estava de saia tudo ficava mais fácil rsrs. A boca dela se soltou da minha e senti a língua dela tocando meu pescoço, lambendo, me arrepiando mais ainda, só não foi maior do que o arrepio que eu senti quando ela sussurrou no meu ouvido.
- Me faz sua. 

A língua dela seguia me lambendo e beijando meu pescoço, dando leves mordidas. Aquilo me deixava fora de controle assim como minha mão, se eu tivesse em outro lugar já tinha obedecido o que ela me pediu, mas eu não podia, não ali pelo menos.