Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

Dulce narrando: Assim que Anahi saiu voltei pra perto delas.

- Que houve, Dul? - Mai.
- Nada demais. - respondi.
- Hum..bom eu tenho que ir, trabalho me chama. Tchau meninas. - Mai.
- Tchau. - respondemos as duas e ela saiu nos deixando a sós.
- Que foi? - Carol.
- Sei lá, estava tudo bem, do nada ela se irritou. - respondi.
- Mas não aconteceu nada, você falou alguma coisa?
- Que eu saiba não. Ela ficou assim depois que chegamos aqui e eu falei que tinha que falar contigo. - expliquei tentando eu própria entender.
- Foi por minha causa?
- Será? - perguntei a olhando e ela deu de ombros.
- Talvez, ela anda irritadinha comigo.
- Ah mas será que chega a tanto? - eu falava e a Carol só me olhava- Tudo bem que ela está implicando achando alguma coisa da gente - revirei os olhos porque pra mim aquilo era absurdo- mas.. - Carol ainda me olhando com um leve sorriso no rosto falou.
- Então..- fiquei a olhando e ela sorriu.
- Parabéns Dul, você conseguiu.
- O que?
- A Anahi está com ciúme de você.
- Ciúme, ela? Claro que não!
- Ah não? E o que é isso então?
- Ela é mimada e se as coisas não saem como ela quer, fica putinha. E como ela resolveu implicar contigo..pronto. - falei.
- Se você está dizendo..- Carol falou dando de ombros e pondo um fim nesse assunto- Vamos?
- Vamos.

Pegamos um ônibus ali na frente do colégio mesmo, não estava muito cheio então conseguimos ir sentadas. Ela estava no canto, com a cabeça apoiada na janela olhando lá pra fora.

- Tudo bem Carol?
- Tudo. - ela respondeu me olhando e dando um leve sorriso- Tô cansada só. - encostou a cabeça no apoio, eu sorri pra ela em resposta.
- É longe? - perguntei,
- Não. Dul..vai dar problema pra você ter vindo aqui, por causa da Anahi?
- Não, relaxa, depois me entendo com ela. - falei pondo minha mão sobre a dela, sorrindo. 

- Tem certeza? - me perguntou e acenti com a cabeça- Tá bom. E por falar nisso...como vocês estão? Nem me contou mais nada depois do fim de semana. - a olhei antes de falar, porque me lembrei do quase beijo na festa.
- Tá tudo ótimo. - sorri feliz- Sabe, eu às vezes tenho até medo, porque está tudo tão bom, tão perfeito, eu tô conhecendo uma Anahi que eu não sabia que podia existir.
- Como assim?
- Eu passei o fim de semana inteiro com ela porque eu impus que se não fosse assim nada aconteceria e ela aceitou. - Carol arregalou os olhos surpresa- Pois é, também não acreditei a princípio mas ela tem cumprido a palavra - suspirei me lembrando de tudo- e tem sido um sonho. - terminei com aquele sorriso besta no rosto que eu ficava toda vez que falava dela. 
- Nossa, tô surpresa! - ela completou rindo- Mas que bom, fico feliz por você, por vocês!
- Brigada. Mas e você, Chris me contou que o Poncho ficou atrás de você na festa. - ela fez careta.
- Ah pois é, ele não entende um não mas fazer o que. Ele não é meu tipo, hahahha.
- E qual é seu tipo?
- Garotas - respondeu me olhando- solteiras. - riu.
- É bem melhor mesmo. - falei e rimos juntas.
- Ih é aqui. Vamos. 

Nos levantamos fazendo sinal, assim que o motorista parou nós descemos e rapidamente chegamos no prédio. A secretária nos atendeu e pediu pra esperarmos só um pouco que ele estava acabando com um paciente e já vinha falar conosco. Nos sentamos e em menos de dez minutos ele veio.

- Oi pai. - ela se levantou o abraçando- Pai essa aqui é a Dulce, Dulce meu pai. - nos apresentou ainda abraçada a ele de lado.
- Prazer Dulce, sou o Gabriel e também pai da Carol. - ele falou rindo e estendendo a mão, porque ela não falou o nome dele só que era seu pai.
- Prazer seu Gabriel. - respondi apertando sua mão. 
- Sem o seu por favor. - me pediu e eu sorri sem graça.
- Ok.
- E então filha, trouxe o que te pedi?
- Ah trouxe, está aqui na mochila. - ela pegou e o entregou. 

Eles ficaram ali conversando sobre alguma coisa que não sei o que e fiquei ali observando a sala em volta, era enorme e tinha uma sala adjacente que devia ser onde se vendia os óculos, porque tinham vários.
Me ditraí completamente vendo aquilo ali e quando me dei conta já estava na tal lojinha dos óculos.

- Deseja alguma ajuda? - só então me toquei onde estava, quando a vendedora falou comigo.
- Ah não, brigada, estava só olhando. - respondi sem graça.
- Fique a vontade. Quer experimentar? - ela perguntou.
- Ah não, obr..- quando vi ela estava na minha frente com um óculos e acabei experimentando porque fiquei sem graça de dizer não, já que ela estava sendo toda amável comigo. 

 Vê esse aqui. - a vendedora falou.
- Não eu..- ía falar mas agora foi a Carol que falou.
- Experimenta Dul. - olhei pra ela em dúvida.
- Anda Dulce, queremos ver. - o pai dela pediu.
- Tá bom. - pus e realmente era lindo também. 

- E esse? - o pai dela veio com outro. Acabei experimentando mais uns três- E então, o que achou?
- São lindos mesmo Gabriel. - falei rindo porque lembrei e não o chamei de senhor.
- Qual gostou mais? - ele perguntou.
- Ah todos são lindos. - respondi sem graça.
- Eu preferi o primeiro. - Carol falou me olhando.
- Eu particularmente também. - a vendedora.
- E você Dulce? - o pai dela.
- Ele é lindo mesmo. - falei olhando pro óculos que estava na nossa frente, em cima da mesa.
- Põe pra ver de novo. - a vendendora falou bem no seu papel de vendedora mesmo, acabei pondo sem jeito.
- Precisa só de um ajuste aqui. - o pai dela falou se aproximando de mim e avaliando o óculos- Gostou Dulce? - me perguntou de novo pegando o espelho da mão da vendedora.
- Aham. - eu estava muito sem graça com aquilo.
- É seu. - ele falou e olhei pra Carol surpresa.
- Ahm? Como assim? Não, eu não posso. - tentei falar.
- É um presente Dul. - Carol falou.
- Exatamente. E não aceito não como resposta, a não ser que você não tenha gostado dele.
- Eu amei mas..
- Nada de mas - o pai dela me interrompeu- é seu.
- Brigada então. - falei.
- Aceite como um presente. Por ter recebido tão bem minha filha aqui, é minha forma de te agradecer. - ele falou e abaixei a cabeça sem graça, quando levantei ela me olhava sorrindo.
- Brigada.
- De nada. Agora tira aí pra ela poder ajeitar e depois tenho que ver se está direito pra sua vista mesmo. - ele pediu.
- Tá. - tirei entregando a ela. Voltamos pra sua sala enquanto esperávamos pela moça voltar com o óculos, depois de tudo feito e certo fomos almoçar. Depois do almoço ele deu um dinheiro pra Carol pra voltarmos de taxi.
- Tchau pai.
- Tchau filha. Tchau Dulce, prazer. 
- Tchau Gabriel e obrigada de novo. - ele sorriu e se despediu da gente entrando no prédio. Assim que ele saiu a carol se virou pra mim sorrindo.
- Você tá linda.
- Fiquei sem graça Carol.