Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

- Por que?
- Vai ficar tarde tia, tenho que ir.
- Eu "quelo" - Bê falou.
- Vem cá campeão. - Gabriel o pegou no colo o pondo sentado na mesa, os dois pareciam enturmados já, achei curioso aquilo. Ainda mais pra mim, aliás aquilo tudo era curioso pra mim aquela convivência com a família dela, já que na minha nunca tínhamos isso. De chegar e conversar assim..Enfim...a mãe dela insistiu mais comigo.
- Só um pedacinho, filha, depois você vai. - eu vendo que fiquei meio sem alternativa acabei aceitando.
- Tá bom rs. - nos sentamos todos a mesa e óbvio que o um pedacinho virou vários, conversávamos e nem percebemos a hora passando rs, por falar nisso no meio da conversa a mãe dela disse que tinha uma novidade pra nos contar.
- Que novidade mãe? - Dulce perguntou e a mãe dela abriu um sorriso, olhou pro Gabriel e depois nos olhou novamente. Pronto...lá vem bomba, pensei!
- Eu e sua mãe Dulce- Gabriel começou falando- estamos juntos, namorando.
- Namorando sério? - Dulce perguntou, ela parecia animada com a notícia.
- Por mim eu estaria casando com ela já, mas ela não quer...- Gabriel brincou passando a mão sobre a dela, bom eu acho que era brincadeira não sei né.
- Parabéns mãe, que legal! Fico feliz por vocês!
- É parabéns...- respondi tentando forçar uma felicidade que sinceramente eu não tinha, nada contra ele mas ele namorar a mãe dela queria dizer a Carol mais próxima! Realmente...dai me paciência viu, porque vai ser difícil!!

Bom finalmente depois da bomba dei mais um tempo e resolvi me despedir, porque realmente estava tarde já.

- Te levo lá fora Annie.
- Tá. - nos levantamos da mesa, me despedi das pessoas, do irmão dela que me deu maior abração e enfim consegui sair. A Dulce estava fechando a porta de casa e eu já estava descendo os degraus quando senti seus braços me rondando a cintura e ela apoiando a cabela no meu ombro.
- Vai com cuidado tá. - acenti com a cabeça- Me liga quando chegar. 

- Pode deixar. - respondi me virando e pondo os braços envolta do seu pescoço.
- Tem certeza que você tem que ir embora?
- Não tem como dormir aí Dul. - respondi me referindo ao fato da mãe dela não gostar muito.
- Eu sei. Mas é que vai ser difícil me acostumar a não ter você dormindo mais comigo todos os dias. - nossos lábios já estavam quase colados, eles roçavam quando ela mexia pra falar.
- Vai lá pra casa. - pedi da mesma forma que ela, olhos fechados, bocas e testas coladas. Ela sorriu sem desgrudar.
- Minha mãe me mata se eu disser que não vou dormir em casa hoje rs.
- Eu sei. - sorri também- Tchau então. - me despedi com um beijo não muito longo, quando nos separamos ela me olhou.
- Tchau. - me virei pra ir embora antes que eu perdesse a coragem que eu pouco tava tendo naquele momento rs, mas antes que eu pudesse descer o último degrau senti meu braço sendo puxado e meu corpo rodado. 

Senti os lábios dela grudarem nos meus e seus braços me rodearem. A abracei na mesma hora até porque ela parou o beijo rapidamente mas não deixei, eu já estava com saudade antecipada. Segurei ela pela cintura com uma mão enquanto que com a outra a segurava pela nuca por baixo dos cabelos. O beijo dela que tinha sido carinhoso e gostoso deixou de ser em questão de segundos, porque o meu foi urgente, saudoso e com necessidade sei lá talvez de levar o gosto dela na minha boca pelo menos por essa noite! A gente se abraçava, se apertava e se puxava, parecia que queríamos virar um corpo só mas isso como sabemos é impossível e tivemos que parar o beijo aos poucos.

- Acha mesmo que com um beijo desses vou deixar você ir embora? - ainda estávamos abraçadas e eu a segurava da mesma forma, pela nuca, pelos cabelos.
- Tenho que ir, não tem outro jeito. Vamos dormir aonde? - perguntei rindo.
- Podemos dormir no seu carro ainda. - ela respondeu brincando também.
- Hahaha, ah tá, aposto que sua mãe ía adorar.
- Rsrsrs. Tá bom, vai embora então. 

- Tá me expulsando? - perguntei me fazendo de ofendida.
- Tô. Porque senão eu faço uma loucura e não deixo mais você ir embora. - sorri pela forma como ela falou.
- Tá bom, tchau. - dei mais uns selinhos e acabamos nos separando com ela quase me empurrando rs, mas fui pro carro enquanto ela ficou me olhando de cima da escada.
* Lá dentro...
- Amor, deixa te perguntar uma coisa que tô há muito tempo pra falar mas nunca falo..- Gabriel começou a falar enquanto os dois estavam sentados no sofá.
- O que foi? - Fátima, mãe de Dulce, perguntou meio preocupada.
- A Dulce e essa menina....a Anahi elas são...- ele continuou com gestos e ela interrompeu.
- Namoradas? - ele acentiu- Sim, são. Por que, algum problema?
- Não eu só...- ele ficou meio sem graça, sem palavras.
- Acho bom mesmo Gabriel, porque ela é minha filha e acima de qualquer coisa está a felicidade dela!
- Calma Fátima, foi só uma pergunta. Eu não tenho nada contra, só foi curiosidade mesmo. Afinal eu pretendo entrar pra família...acho que tenho o direito de saber né? - ele falou rindo indo beijá-la e uns minutos depois Dulce entrou em casa.
- Demorou hein filha! - Fátima comentou e Dulce apenas sorriu.
- Cadê o Bê, já foi dormir?
- Tá no meu quarto vendo televisão. - ela respondeu.
- Hum. Bom, vou tomar um banho e deitar, tô cansada.
- Tá bom, boa noite filha.
- Boa noite mãe, boa noite Gabriel.
- Boa noite Dulce. - após se despedirem ela foi pro quarto fazer o que falou. 

Saí da Dulce com um sorriso nos lábios....é, eu estava feliz. Em poucos minutos cheguei em casa e pra minha surpresa meus pais estavam em casa, jantando.

- Filha, até que enfim, estava ficando preocupada já! - minha mãe.
- Oi mãe, oi pai. - falei deixando a bolsa em cima do sofá e indo até eles.
- Quer jantar, filha? - meu pai.
- Não pai, brigada, já comi, na estrada..
- E como foi a viagem? Tá tudo bem lá, meu amor? - minha mãe perguntou.
- Tudo certo mãe.
- Você foi com quem filha? - meu pai.
- Uns amigos aí, pai. - respondi desviando o olhar pra ver se o assunto morria.
- Amigos?
- É pai...amigos. Por que? - perguntei me irritando já.
- Annie...cadê aquele seu amigo que vinha sempre aqui...um moreno...de olhos verdes?
- O Poncho?
- É, ele. - minha mãe.
- Ah sei lá mãe. - não estava gostando do rumo daquela conversa.
- Pensei que vocês estavam de namoro. - minha mãe de novo.
- Que história é essa? - pai.
- Não é nada, pai. É história da minha mãe. Eu nunca namorei o Poncho e nem vou! Até porque eu não gosto de namorar, vocês sabem!
- Mas por que, minha filha? Tem um tempo já que você não aparece com namorado nenhum e...
- E nada mãe, vai começar??? - esse assunto dela me irrita, até porque eles não sabem de mim.
- Mas filha, sua mãe tá certa. A sociedade..- interrompi meu pai.
- A sociedade nada pai. Até porque eu não escolhi participar de nada dessa história aí de vocês de sociedade, isso é coisa de vocês!
- Mas filha...
- Olha só eu tô cansada da viagem, vou subir, tomar um banho e dormir tá. Beijo mãe, beijo pai. - dei beijo nos dois e subi mas antes eles responderam.
- Tchau filha. - minha mãe.
- Boa noite, meu anjo. - meu pai. 

Ah táaaa era só o que me faltava, eles se metendo nisso agora! Mas tudo bem, nada vai me estressar hoje! Fui tomar meu banho e quando saí antes de ligar pra ela resoli mandar uma mensagem pro Chris, afinal se não fosse por ele talvez nem tivéssemos feito as pazes. Enquanto mandava a mensagem pra ele me lembrei da Paty, até pensei em ligar pra ela mas já estava meio tarde e também se ela tivesse com o Luke ele ía estranhar, então resolvi deixar pro dia seguinte no colégio. Mandei a mensagem pro Chris e depois liguei pra ela.

Mensagem: " Brigada ;)"

[nav~y] Ela atendeu no segundo toque.

- Oi, dormindo? - perguntei.
- Não, estava te esperando ligar. - ela respondeu sorrindo.
- Desculpa se demorei mas fui tomar um banho antes e meus pais estavam aqui, ficaram conversando comigo e tal...então...
- Seus pais? Ah é, que legal. - ela respondeu toda animada, bem mais que eu, se ela soubesse o tom da conversa duvido que ela estaria tão animada assim.
- É, pois é. Mas te liguei só pra avisar que cheguei bem, tô cansada, vou dormir.
- Tá bom, também vou. Boa noite linda!
- Boa noite, Dul. Até manhã.
- Beijosss. - ela respondeu e desligamos e foi aí que percebi que tinha uma mensagem, era do Chris, sorri após ver e em seguida fechei o celular e caí na cama, eu estava morta.

Mensagem: ;) Dia seguinte eu cheguei um pouco atrasada, estava todo mundo na sala já, sentados. Entrei tentando não fazer muito barulho, dei um sorriso pra Dulce que me olhava e fui me sentar no meu lugar de sempre.

- E aí amiga, tudo bem? - sussurrei pra Paty durante a aula.
- Podemos conversar depois? - ela pediu, quase implorou.
- Claro. - respondi já ficando preocupada. Na hora do intervalo a Dulce veio até a minha mesa, falar comigo.
- A gente espera você lá fora tá Annie. - Rick.
- Tá.
- Amiga, depois a gente se fala então. - Paty.
- Tô indo lá já. - falei e eles saíram. 

- Oie. - a Dulce se aproximou, me deu um selinho e depois sentou na cadeira ao meu lado.
- Tá doida, Dul? Se alguém vê.. - falei olhando pros lados por causa do beijo.
- Mas ninguém viu. Estava com saudade de você. - ela sussurrava no meu ouvido.
- Dul, pára. Daqui a pouco alguém entra aqui. - pedi porque não podíamos perder a noção ali.
- Tá...parei. - ela falou rindo- Vamos lá pra fora então?
- Vamos. - respondi e nos levantamos- Dul, se importa de eu passar o intervalo com a Paty, ela está querendo falar alguma coisa comigo.
- Tudo bem, mas aconteceu alguma coisa? - perguntou, estávamos lá fora já.
- Ainda não sei, vou descobrir agora rs.
- Tá bom então, eu te empresto um pouquinho pra ela, mas só um poquinho tá. - ela falou fazendo com os dedos e eu ri.
- Tá, depois a gente se fala então. - dei um beijo na bochecha dela e saí- Oláaa. - falei ao chegar perto deles.
- Oi Annie, e aí? - Luke falou e me sentei ao lado dele, entrei lá na conversa deles mas percebi que a Paty tava meio quieta, na dela.
- Gente, vou comer alguma coisa, vamos comigo, Paty? - falei a olhando pra ver se ela entendia o que era.
- Vamos. - se levantou.
- Vai comer de novo, amor? - Luke perguntou e elea guaguejou pra responder, então me meti.
- Ah é só pra me fazer compania Luke, sabia que eu odeio comer sozinha.
- Ah tá. - Luke.
- Já venho, amor. - ela falou e deu as costas, nem ao menos se despediu dele. É o negócio estava esquisito mesmo! Fomos na direção da cantina, eu realmente estava com fome, até ofereci pra ela mas ela não quiz.
- Vamos dar uma volta que aí você me conta logo o que é, porque eu já tô ficando agoniada de tanta curiosidade!
- Tá, vamos. - andamos até chegarmos num lugar mais vazio, por fim sentamos- Pronto Paty, pode falar agora. - ela me olhou, deu um sorriso sem graça e depois baixou a cabeça- Que foi, amiga? - a toquei nas costas- Pode falar eu... - mas ela me interrompeu. 

- Eu quase transei com o Ucker ontem, na cozinha da sua casa. - ela falou de sopetão.
- Que?? - não esperava juro, por isso me espantei. Ela nada respondeu, abaixou a cabeça a apoiando nas mãos.
- Eu tô perdida Annie, não sei o que fazer! - ela continuava da mesma forma.
- Peraí, calma! Me conta direito essa história. - eu pedi e ela me olhou, em seguida respirou fundo provavelmente pra tomar coragem e então começou a falar.
- Ontem na boate teve uma hora que eu estava sozinha, na varanda, então ele veio conversar comigo e quase nos beijamos, só que eu parei.
- Mas o Luke não estava lá??
- Pois é, estava. Foi o que eu falei pra ele. Mas não aconteceu nada lá, eu saí e depois viemos embora. Só que mais tarde em casa já, eu resolvi descer pra beber água porque não estava conseguindo dormir, aí ele apareceu lá na cozinha só de bermuda e com aquele papo e... Ai cara, não consegui resistir!! - abaixou a cabeça mas levantou em seguida- Ele é...
- Gostoso à beça! - concluí pra ela e acabamos rindo.
- Pois é, acabamos nos beijando e quase que a gente transa ali mesmo na sua cozinha.
- Gente, mas o negócio foi bom mesmo hein!!
- Nem te conto amiga. Só de lembrar, juro..- ela se abanou ao falar.
- Hahahaha.
- Você ri né! - ela me deu um tapa no braço.
- Vou fazer o que ué...hahaha. O garoto te pegou de jeito hein!
- Pegou nada, pára com isso Annie. Eu tenho o Luke.
- É verdade...
- E agora, o que eu faço? - perguntou me olhando, nitidamente aflita.
- Não sei Paty. Você vai contar pra ele, pro Luke?
- Se eu contar, ele termina comigo.
- Provavelmente. - concordei com ela.
- Eu não quero isso, eu amo ele. O Ucker...foi só sei lá....mas não pode acontecer de novo. Eu quero o Luke, não ele.
- Tem certeza, Paty?
- Tenho, claro. Eu amo meu namorado.
- Ok, você que sabe, só tô falando porque foram duas vezes só no feriado né. 

- Eu sei, mas é que a gente estava lá...e tal, todo mundo junto, agora não, vai ser diferente. Eu não vou ter tanto contato com ele. - ela falou parecendo mais que queria se convencer do que qualquer outra coisa.
- Bom se é assim não conta então.
- É...acho que é o melhor mesmo.
- Mas você trate de disfarçar então, tira essa cara que você tá desde ontem. - ela suspirou antes de concordar comigo.
- É, eu sei, vou tentar. - a olhei sorrindo e ficamos um tempo em silêncio, cada uma pensando na vida provavelmente. Eu estava com uma coisa na cabeça, me martelando, que eu não sabia o que fazer. Depois de um tempo lá dessa forma, resolvi falar com ela.
- Paty...
- Oi. - ela virou o rosto pra mim, pq como disse estávamos lado à lado, olhando pra frente.
- Como a gente sabe se gosta de alguém?
- Gosta de alguém? - ela me perguntou nitidamente surpresa.
- É...se alguém gosta da gente sei lá.
- Por que você está falando isso?
- Porque lá na viagem por duas vezes ela falou que tinha medo de me perder, naquele dia da briga ela chegou a chorar e muito nos meus, e sei lá por outras atitudes dela...ciúmes às vezes...não sei...- eu falei e quando olhei a Paty me olhava sorrindo.
- E você quer saber se ela gosta de você? - afirmei com a cabeça- Pergunta ué. - ela falou e fiquei pensativa, será? E será que ela me falaria a verdade se eu perguntasse. Depois de um tempo de silêncio ela voltou a falar- E o que você sentiu?
- Ahm? - estava distraída e não entendi.
- O que você sentiu quando viu ela chorando ou dizendo que tinha medo de te perder ou com ciúmes...sei lá, o que você sentiu?
- Não gostei...de ver ela chorando, sei lá, me senti mal.
- Mal?
- É, não gostei de vê-la daquela forma, me deu vontade de..
- De?
- De proteger sei lá, de fazer ela não sofrer ainda mais por besteira. - falei e quando olhei ela estava me olhando rindo.
- Annie, você está.. 

- Não termina essa frase! - a interrompi- Eu não tô gostando, amando e nem apaixonada por ela. Eu só não gostei de vê-la chorando.
- Sei..
- É sério Paty.
- Aham...e qual o nome disso então?
- Eu gosto dela Paty, aprendi a gostar mas não é amor nem paixão. Nos damos bem, fora isso é sexo, tesão, pele, sei lá o nome.
- Tá bom Anahi. - ela não parava de rir.
- Tá rindo de quê?
- De você cara, tentando negar as coisas óbvias aí.
- Não tô negando nada até porque não tem nada óbvio aqui.
- Tá bom então. Me responde só uma coisa então tá? - ela me olhava rindo com aquela cara, sabia que vinha bomba.
- Hum...fala.
- O que você sente quando vê a Carol perto dela?
- Tinha que falar dessa garota??? - falei me levantando e ela ria mais ainda- Não sei qual a graça Paty!
- Você! Tá vendo só a sua reação? Isso aí é o que?? Porque se não é ciúme eu não sei o que é, e que eu saiba ciúme só se sente de quem a gente no mínimo gosta.
- Não tô com ciúme de ninguém Paty. - respondi puta já por lembrar da outra lá.
- Aham tá. - ela continuava rindo da minha cara- Bom, vamos?
- Vamos.

Voltamos conversando umas bobeiras, pelo menos ela estava com uma cara melhor.

- Vamos no banheiro comigo Annie?
- Vamos. - chegamos no banheiro e encontramos a Dulce saindo seguida pela Carol.
- Annie? Estava indo te procurar. - Dulce falou sorrindo vindo na minha direção, sorri pra ela mas olhando pra Carol.
- Oi meninas. Annie, vou no banheiro tá? - Paty.
- Tá, te espero aqui fora. - respondi.
- Também tô indo, tchau Dul, tchau Anahi. - Carol me olhou e eu apenas dei um sorriso sem graça em resposta porque minha vontade era perguntar o que ela estava fazendo no banheiro com a minha namorada!
- Estava fazendo o que aqui? - perguntei enquanto a gente saía da porta do banheiro, ficamos lá fora esperando a Paty. 

- Nada, só vim no banheiro, ía atrás de você agora.
- E tinha que ser com ela? - ela riu de mim se aproximando um pouco mais, me abraçando.
- Você me prometeu, lembra? - respirei fundo ainda abraçada à ela, bendita hora que eu fui prometer alguma coisa!- A gente estava só conversando, assim como você estava conversando com a Paty. Por falar nisso tá tudo bem?
- Aham. - respondi e ouvimos um barulho da porta se abrindo.
- Vamos? - era a Paty.
- Vamos que o sinal já bateu mesmo. - Dulce respondeu e fomos pra sala.