Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

- Meninas...

- Oi mãe. - falei a olhando com aquela cara, ela não ía me deixar em paz hoje.

- Não precisa fazer essa cara mocinha, só vim ver se tá tudo bem. - ela falou me olhando e em seguida pra Anahi que ria.

- Eu tô bem mãe.

- Hum...tô vendo rs. Bom, vou aproveitar que a Anahi tá aí e vou dar um pulo no mercado tá? Qualquer coisa você me liga Anahi.

- Pode deixar tia.

- Ok, e você se comporte hein mocinha.

- Tá mãe, já sei. - ela me deu um beijo e eu morta de vegonha dela me tratando igual criança na frente dela. Ela saiu e a Anahi me zoou.

- Tão bonitinha toda vermelhinha.

- Chata. - acabei rindo.

- Tá com sono?

- Não, dormi a tarde toda quase. Deita aqui comigo por favor. - pedi apontando pra cama, ela deitou e ficamos lá conversando sobre o dia dela, sobre várias coisas, dps ela me fez deitar no colo dela enquanto víamos televisão, eu acabei dormindo. 

Anahi narrando:

Eu que antes estava preocupada com ela fiquei mais ainda quando deu a hora do intervalo e nada da Dulce aparecer na aula. Já tinha perguntado mil vezes até a Paty que acho que já estava de saco cheio rs, o Chris e a Maite também não sabiam.

- Vai logo falar com ela Anahi. - Paty.

- Com quem? - perguntei.

- A Carol ué, de repente ela sabe.

- Não vou nunca falar com essa garota!

- Então fica aí na dúvida, eu vou comer. - ela falou e saiu indo na direção da cantina, me deixando parada lá. Suspirei olhando pra Carol que estava sentada com os dois, era a quinta vez que eu tentava falar com o celular da Dulce e nada, acabei me rendendo e indo atrás dela.

- Carol? - falei quando cheguei perto dela, depois de suspirar e contar até mil antes. Ela se virou e quando deu de cara comigo fez uma cara de espanto, foi até engraçado rs.

- Anahi?

- Oi. - ignorei ela, os outros dois também me olhavam- Sabe da Dulce? Não tô conseguindo falar com ela.

- Ela tá doente.

- Doente?? Por que, o que houve??? - perguntei olhando pros três já que a Maite e o Chris tinham me dito que não sabiam.

- É, pois é. A Carol acabou de nos contar Anahi, também não sabíamos. - Chris.

- Mas o que houve? O que ela tem??? - me virei pra Carol novamente, nervosa.

- Ficou gripada com febre...mas acho que já tá melhor agora, pelo menos foi o que meu pai disse.

- Tô tentando falar com ela mas ela não me atende. - falei olhando pro celular pra ver se não tinha mesmo nenhuma ligação dela.

- Ela deve estar dormindo. - Carol.

- Relaxa Annie, mais tarde nós vamos lá e você vai poder vê-la. - Chris.

- É...tá certo, eu só...- suspirei- fiquei preocupada, enfim...- ele me olhou sorrindo- Bom, tá, vou lá comer então, depois a gente se fala. Beijos. - falei meio que saindo e ouvi eles respondendo.

- Tchau. 

Eu por mim teria ído naquela hora mesmo mas não dava né, nem depois porque a Maite pediu pra eu ficar mesmo que não fosse até o final do expediente porque tínhamos uma matéria com prazo pra ser entregue, então acabei ficando né mesmo com o coração na mão porque eu estava morrendo de vontade de vê-la.

Ficamos lá trabalhando, se bem que eu estava ali mas a cabeça em outro lugar tanto é que a Maite me chamou a atenção várias vezes porque estava tudo errado, mas no final acabei conseguindo me concentrar e por fim deu tudo certo. Finalmente saímos de lá, fomos no meu carro até a casa da Dulce. Eu e ela agora conseguíamos conversar sem nos agredir hahaha.

Quando chegamos lá a Carol e o Chris estavam lá, eu nem consegui me irritar porque a vontade de vê-la era maior! Em pouco tempo ficamos sozinhas, fomos ver televisão e ela acabou dormindo, resolvi me levantar pra deixá-la descansar. Se eu ficasse lá ía acabar acordando ela, e ela precisava descansar.

Estava lá na cozinha bebendo uma água quando a mãe dela voltou do mercado.

- Anahi? - ela me chamou e eu me virei com o copo d`água na mão ainda.

- Oi tia, voltou? Quer ajuda? - ela estava carregada de sacolas.

- Precisa não. Cadê a Dulce, tá tudo bem?

- Tá, ela dormiu. Resolvi sair de lá pra deixar ela descansar um pouco.

- Ah tá. A febre não voltou não né?

- Não, não, ela tá bem. - respondi.

- Que bom!

- Rs...é.

- Quer comer alguma coisa, deve estar com fome né?

- Não, depois eu como, vou esperar a Dulce, como com ela.

- Vou fazer uma comida pra gente porque a dela você não vai querer comer né? - perguntou rindo.

- Não precisa tia, vai dar trabalho.

- Não é trabalho, afinal eu também vou comer. - ela falou entrando na cozinha e indo preparar algo.

- Tá bom então. Vou lá ver se ela já acordou.

- Tá. - ela falou e eu dei as costas voltando pro quarto. 

Cheguei lá no quarto e assim que abri a porta percebi que a Dulce não estava na cama, estranhei e comecei a procurá-la.

- Dulce? Dul, onde você tá? - perguntei enquanto andava pelo quarto- Dulce?? - até que ouvi a voz dela.

- Tô aqui. - ao ouvir a voz dela me virei na direção da voz e pude perceber ela ao lado do armário, fechando a porta do mesmo.

- O que você tá fazen... - parei de falar e corri até ela quando a vi apoiada na porta com a cara branca. A segurei pela cintura, ela tinha encostado a cabeça no armário e fechado os olhos- Que houve? O que você está sentindo? - eu continuava a abraçando pela cintura com uma das mãos enquanto com a outra eu segurava seu rosto, ela continuava de olhos fechados.

- Tô bem. - sussurrou.

- Tô vendo, você tá gelada! O que houve? - perguntei de novo mas dessa vez ela negou com a cabeça e em seguida respirou fundo apoiando a cabeça no meu ombro, ela estava fraca!

- Não sei. - sussurrou mais uma vez.

- Vem, vamos deitar. - sem soltá-la dei a volta com ela, a colocando na cama em seguida. Cobri ela que continuava meio sentada na cama de olhos fechados- Tá com frio?

- Não.

- O que deu em você hein?? O que você estava fazendo ali???

- Eu acordei e não vi você, ía atrás de vc só fui me olhar no espelho antes.

- Tá maluca Dulce?? Você está fraca! Eu só fui beber uma água, já ía voltar.

- Não briga comigo.. - ela pediu com aquela carinha mas dessa vez não ía funcionar, imagina se eu não chego ali!

- Então não faz mais isso!

- Desculpa. - ela pediu baixinho tocando no meu braço, fiquei com pena. Suspirei- Amor...- quando ela falou isso eu amoleci né..- pega água pra mim? Tô com sede.

- Pego. - estava levantando pra pegar quando ela me puxou pelo braço.

- Não conta nada pra minha mãe....por favor? - ela continuava com aquela carinha, me voltei pra ela.

- Só se você prometer não fazer de novo. - falei depois de suspirar.

- Prometo. - ela deu um leve sorriso e eu retribuí.

- Já venho. - saí do quarto e fui lá pegar a água dela. 

- Acordou? - a mãe dela que continuava na cozinha perguntou.

- Aham, vim pegar água pra ela.

- Ah sim, tá quase pronto aqui já tá. - avisou se referindo ao jantar- Ah Annie, leva o remédio dela pra mim, já está na hora.

- Onde tá?

- Ali em cima da mesinha. - ela indicou com o dedo uma mesinha de centro na sala. Peguei e voltei pro quarto, ela ao me ver sorriu.

- Toma. - dei a água pra ela junto com o remédio- Sua mãe mandou você tomar, tá na hora já. - ela pegou os dois e tomou, fiquei a olhando que logo sorriu- Que foi que você está rindo?

- Tô feliz rs. - pegou na minha mão.

- Feliz? Você está doente, com febre e está feliz?? Por que? - perguntei rindo.

- Porque você está aqui comigo. - ela pegou na minha mão que segurava e levou até a boca dando um beijo. Acabei sorrindo também pelo que ela falou.

- Boba. - me aproximei dela sorrindo, dei um beijo na testa.

- Só na testa? - perguntou faezndo bico, eu ri.

- Quer em outro lugar é? - me fiz de desentendida também.

- Aham...na boquinha. - ela falou apontando pro bico que fazia, ri mais ainda.

- Na boquinha? - brinquei me aproximando dela dando dois selinhos mas ela não se contentou com isso e quando eu estava me afastando, me segurou pelo rosto dando início a um beijo de verdade. Correspondi mas logo em seguida parei, vai que a mãe dela entra ali né- Sua mãe Dul. - achei que ela ía reclamar mas não, me olhou sorrindo, fazendo carinho no meu rosto.

- É tão bom ter você aqui..

- É tão bom ter você...- respondi da mesma forma que ela, conversávamos sussurrando com as bocas à centímetros. Ela alargou mais ainda o sorriso e eu não me aguentei dei mais vários selinhos nela mas resolvi parar antes que piorasse a coisa rsrs. E não deu outra, uns dez minutos depois a mãe dela bateu na porta avisando que o jantar já estava pronto. 

- Mãe, posso comer lá na sala? - ela perguntou e nós duas a olhamos espantadas- Ai...por favor...não aguento mais ficar nesse quarto.

- Mas filha, você tá fraca ainda. É melhor ficar aqui no quarto mesmo.

- Também acho. - concordei.

- Ai por favor...só um pouco, eu como no sofá vai, por favor....- ela fez um drama tão grande que acabamos nos rendendo.

- Tá bom mas é só pra jantar hein! - a mãe dela falou e ela abriu um sorriso na hora, parecia criança ganhando o doce que tanto queria rs- E você tem que se agasalhar direito e nada de ficar perambulando pela casa hein!

- Tá...tá...tudo bem.

- Vou arrumar lá na sala então. Anahi, você ajuda ela aí? - perguntou antes de sair.

- Pode deixar. - respondi e a mãe dela saiu- Você só arruma idéia hein? - fui na direção dela na cama que já estava sentada com os pés pra fora.

- Ai amor, não aguento mais ficar trancada aqui nesse quarto.

- Ok, mas ouviu sua mãe né? Nada de estripulias!

- Já sei...- ela bufou impaciente mas eu não estava nem aí.

- Vou pegar mais um casaco pra você que lá está mais frio que aqui. - falei me levantando, indo an direção do armário.

- Não precisa.

- Precisa sim, sem discussões Dulce Maria. - falei me fingindo de brava e ela ficou muda.

Fomos lá pra sala, coloquei ela deitada no sofá e fui ajudar a mãe dela a trazer as coisas.

- Mãe, cadê o Bê? - perguntou do sofá onde ela estava encostada comendo, eu ao seu lado e a mãe dela no outro sofá, vendo televisão.

- Foi dormir na casa de uma amiguinho, achei melhor porque com você assim não ía dar pra cuidar dos dois.

- Mas eu tô bem. - a mãe dela nem respondeu e eu só a olhei.

- Tá bom? - perguntei me referindo a sopa que ela estava comendo que me respondeu fazendo uma careta- Rs...o cheiro tá bom.

- Ah tá boa mas meio sem graça rs. Preferia estar comendo uma carne.

- Hahahah. Mas não vai, vai comer isso aí.

- Tô comendo. Mãe, que isso que você está vendo? - desviou o olhar pra mãe.

- Novela.

- Como não né? Só vê isso. - a mãe dela nem respondeu, a olhei e nós duas rimos. Acabou que nós três ficamos vendo a novela também rs. 

- Acabou Dulce? - a mãe dela perguntou se levantando.

- Aham. - respondeu lhe entregando o prato vazio, a mãe dela pegou o meu também.

- Te ajudo tia. - falei pra tentar ser simpática.

- Precisa não, pode deixar. Fica aí com ela que é melhor. - mãe dela falou e saiu na direção da cozinha.

- Você lavando louça...tá aí uma cena que eu queria ver. - ela falou rindo.

- Idiota! - dei um tapa nela que riu mais ainda.

- Ah amor...hahahha.

- Vai ficar me zoando? - me irritei, odiava ser zoada. Ela não respondeu nada, me puxou pro colo dela me dando um beijo na bochecha.

- Dulce, sua mãe. - falei porque ela me segurava não me deixando levantar do colo dela. Ela então soltou.

- Meninas, vão querer mais alguma coisa? - a mãe dela perguntou da cozinha.

- Não. - respondemos ao mesmo tempo.

- E como você tá, filha? - agora ela já estava ali perto.

- Tô bem mãe. - a mãe dela se aproximou tocando na sua testa, como se faz pra verificar a febre.

- É..parece que a febre passou mesmo. Bom...Anahi vai dormir aí? - ela perguntou nos olhando e eu fiquei sem saber o que falar.

- É...eu..

- Vai sim. - Dulce respondeu me olhando sorrindo.

- Ué pensei que ía..

- Não é...não sei...- eu continuava gaguejando rs.

- Vai dormir sim Annie.

- Vou arrumar lá então. Querem que ponha um colchonete no chão?

- Não pre..- interrompi a Dulce.

- Põe sim tia.

- Tá, vou arrumar. Já venho. - a mãe dela falou e em seguida saiu.

- Não sei pra que colchão, como se você fosse dormir lá.. - ela comentou rindo.

- Mas você não precisa falar isso assim na frente da sua mãe né! - briguei com ela porque eu tinha ficado super sem graça.

- Ah amor, você acha que minha mãe é boba??

- Tá Dulce, que seja mas não precisa falar assim na frente dela. - continuei falando da mesma forma e ela riu, resolvi pertubar rs- E você está doente, tá pensando que vai fazer o que? Eu vou dormir no colchão sim!

- Ah tá hahahaha, dormiu hahaha.

- Você não acha que está muito saidinha não pra quem tá doente? - brinquei, rindo, ela riu também e logo a mãe dela voltou avisando que já estava tudo pronto mas ela quiz ficar mais um pouco ali na sala vendo televisão, aproveitei pra ir avisar meus pais que dormiria lá e tomar um banho em seguida e tive que pôr um pijama dela mesmo. Aproveitei que ela estava com a mãe e fiz isso tudo.

Estava penteando o cabelo depois do banho quando senti os braços dela envolta da minha cintura e um sussurro.

- Hum...que delícia. - ganhei um beijo e uma cheirada no pescoço rs, me virei pra ela.

- O que você está fazendo aqui, veio sozinha? - perguntei preocupada por causa do que aconteceu aquela hora.

- Minha mãe veio comigo até a porta do quarto, fica tranquila.

- Hum.

- Cheirinho gostoso de sabonete...- ela me abraçou passando o nariz pelo meu pescoço, à proncípio eu ri mas depois começou a fazer cosquinha, me encolhi toda nos braços dela por causa disso. Ela se afastou rindo e comentou.

- Sabia que dizem que quem sente muita cosquinha é ciumenta?

- Então você deve morrer né? Hahaha. - ela riu negando com a cabeça.

- Você.

- Ah tá bom, hahahah.

- Vem ciumenta, deita aqui comigo. - ela estava na cama já.

- Ciumenta é você. - falei ao me deitar.

- Pensei ter ouvido você dizer: "Tenho ciúme da Carol" - ela falou fazendo caras e bocas me zoando.

- Vai começar a falar dela?? - me irritei.

- Isso por que você não tem ciúme né hahah. - estávamos deitadas de frente, ela me puxou me abraçando quando disse isso, continuava rindo e eu sem achar graça alguma. Quando me soltou eu continuava séria- Nossa ela tá brava...hahah.

- Acabou já Dulce?

- Hahhaha. Vem deita aqui. - abriu os braços pra eu deitar e me aconcheguei nos braços dela- Tá com sono?

- Não.

- Não tá cansadinha não?

- Um pouco. - respondi, realmente eu estava, não parei o dia todo.

- Dorme então amor.

- Não quero dormir, quero ficar com você. - falei a olhando.

- Mas eu tô aqui, bebê. - ela ficou fazendo carinho no meu cabelo, respirei fundo, era tão gostoso aquilo, aquela sensação.

- Você está bem mesmo? 

- Tô. Meu remedinho tá aqui comigo. - ela falou rindo e eu sorri também.

- Mas é melhor você dormir, está ficando tarde já. Vai a aula amanhã?

- Vou mas não quero dormir agora.

- Quer o que? - perguntei a olhando, eu estava meio em cima dela, com a cabeça apoiada no peito dela.

Ela me olhou rindo e foi delicadamente me puxando mais pra cima, paramos com a boca a centímetros, nos olhamos e fomos aproximando nossos lábios devagar.

Iniciamos o beijo devagar, só encostando nossos lábios sem língua nem nada, só aproveitando aquele contato, ela fazia carinho na minha nuca. Puxei o lábio inferior dela devagar em seguida senti a língua dela encostando na minha, senti um arrepio percorrer meu corpo e instintivamente roçei meu corpo no dela subindo mais e senti ela fazendo mais pressão na minha nuca, me segurando mais perto dela. Mas apesar disso tudo o beijo continuava lento, nenhuma das duas queria acerelá-lo, eu queria só sentir o beijo e curtir estar ali com ela sem nada a mais.

Respiramos fundo quase ao mesmo tempo pegando mais fôlego e continuamos o beijo por mais um tempo. Paramos com alguns selinhos e nos olhamos sorrindo.

- Esse é o melhor remédio de todos!

- Rs...- olhei pra baixo e em seguida voltei a encará-la- mas não se acostuma não, porque não quero ver mais você doentinha, ouviu? - ela riu- É sério, fiquei preocupada com você! - falei tocando em seu rosto, fazendo carinho.

- Desculpa. - ela retribuiu o gesto.

- Desculpa eu, que cismei de entrar naquela água ontem.

- Faria de novo rs. - eu ri também.

- Deixa só sua mãe ouvir isso rsrs. - ela riu também- Mas agora vamos dormir né? Tá tarde já pra você, tem que descansar.

- Tá bom. - ela deitou se virando de costas pra mim, estranhei mas antes de eu perguntar qualquer coisa ela explicou- Me abraça? - sorri, me aproximando dela em seguida. A abracei ficando de conchinha, dei um beijo no pescoço dela.

- Qualquer coisa de noite você me avisa hein! Me chama se se sentir mal tá?

- Tá. - respondeu balançando a cabeça afirmativamente junto.

- Promete?

- Prometo amor. - se virou pra mim, demos um selinho antes dela se virar de novo e eu fechar os olhos sentindo o cheiro dela. Dormimos.