Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

Fui descendo minha mão que estava em seu seio pelo corpo dela que acompanhou meu movimento pondo sua mão por cima da minha, me guiando, talvez estivesse com medo que eu parasse de novo hahah. Parei na entradinha da sua intimidade, a mão dela ainda sobre a minha.

- É isso que você quer? - a olhei ao perguntar.

- É...vai Dul....por favor...- fui escorregando meu dedo pra dentro do seu sexo, meu dedo deslizava de tão molhada que ela estava- Viu como a sua brincadeirinha me deixou.

- Vi.

Coloquei dois dedos dentro dela e subi meu corpo pra beijá-la mas não conseguimos manter muito o ritmo do beijo porque estávamos as duas ofegantes, ela me agarrava, arranhava as minhas costas e eu fui mordendo todo pedaço de pele que eu via pela frente. Os gemidos dela me enlouquecendo, como sempre ela não precisa nem me tocar pra me excitar e me deixar molhada, só de ver eu já ficava, e foi o que aconteceu, comecei a sentir um líquido quente escorrer pelas minhas pernas.

Tirei o dedo de dentro dela e antes que desse tempo dela reclamar, subi em cima dela roçando nossos sexos.

- Goza comigo meu amor. - pedi colando nossas bocas.

Não demorou muito.

Pouco tempo depois comecei a sentir tanto o meu corpo quanto o dela tremerem, eu sabia que estava prestes a gozar.

- Amor, não tô aguentando mais...- falei.

- Então goza comigo...agor...ahhhh....a..- assim que ela "permitiu" eu acelerei mais ainda os movimentos e nossos gemidos e gritos foram misturados, mordi o ombro dela ao gozar e ela arranhou minhas costas toda, senti ela ardendo mas não me importei nem um pouco.

Ficamos na mesma posição, eu não tinha forças pra me mexer e pelo visto ela também não rsrs. Ficamos assim por um bom tempo, estava sem forças até pra falar hahah. 

O calor foi passando aos poucos e eu fui sentindo um vento frio afinal estava gelado lá fora.

- Tá com frio? - agora quem perguntou fui eu, girei deixando ela por cima de mim.

- Não.

- Tá sim, tá tremendo, se arrepiando toda...- passei a mão nas costas dela- e não foi por minha causa agora. - rimos as duas- Eu vou lá pegar uma coberta pra gente, fica aí. - ela rolou pro lado pra eu levantar.

- Tá.

- Podia ligar a lareira também né.

- Vai lá que eu ligo.

- Ok, já venho. - dei um selinho nela e fui atrás das cobertas, quando voltei ela já tinha ligado e ía pôr o casaco quando cheguei- Tá fazendo o que?

- Ía pôr o casaco, tô com frio.

- Nada disso, tira isso, vem cá que eu te esquento. - puxei ela e deitamos no sofá mesmo embaixo das cobertas- Tira vai? - pedi de novo porque ela ainda estava de casaco, ela me olhou ao tirar- Bem melhor assim. - falei sorrindo olhando pro corpo perfeito dela, em seguida a abracei, não queria nada demais mas é muito bom ficar assim sentindo o corpo dela grudado no meu!

Ela deitou a cabeça no meu peito, comecei a fazer carinho nos cabelos dela e assim ficamos em silêncio por um bom tempo. Achei até que ela tinha dormido, fechei os olhos também e uma música me veio à cabeça.

" If you ever leave me, baby,
Leave some morphine at my door
`Cause it would take a whole lot of medication
To realize what we used to have,
We don`t have it anymore.

There`s no religion that could save me
No matter how long my knees are on the floor
Oh so keep in mind all the sacrifices I`m makin`
To keep you by my side
And keep you from walkin` out the door.

`Cause there`ll be no sunlight
If I lose you, baby
There`ll be no clear skies
If I lose you, baby
Just like the clouds, my eyes will do the same
If you walk away
Everyday, it will rain, rain, rain"

Tradução:

" Se um dia você me deixar, amor

Deixe um pouco de morfina na minha porta

Porque eu precisaria de muitos medicamentos

Para perceber que não temos mais

O que tínhamos

Nenhuma religião poderia me salvar

Não importa quanto tempo eu passo ajoelhado

Então lembre-se dos sacrifícios que eu estou fazendo

Para te manter do meu lado

E evitar que você saia pela porta

Porque não haverá luz do sol

Se eu te perder, amor

Não haverá céu claro

Se eu te perder, amor

Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo

Se você for embora

Todo dia, irá chover, chover, chover" 

- Continua..- ela pediu quando eu parei de cantar e eu tomei um susto, achei que estava só pensando na música e não cantando.

- O que?

- Continua cantando.

- Não era pra você ter ouvido. - falei sorrindo meio sem graça- Pensei que eu estava ouvindo só na minha cabeça rs. - ela sorriu.

- Mas estava, continua então. - me olhou.

- Ah não Annie, tenho vergonha.

- Ah que vergonha o que Dul? Estava tão lindo você cantando. - eu sorri, ela parecia estar falando sério mesmo- Vai, por favor.

- Tá, deita aqui então... - botei ela no meu ombro de novo porque ía ficar com vergonha dela me olhando então terminei a música.

" I`ll never be your mother`s favorite
Your daddy can`t even look me in the eye
Oooh if I was in their shoes, I`d be doing the same thing
Sayin` there goes my little girl
Walkin` with that troublesome guy

But they`re just afraid of something they can`t understand
Oooh but little darlin` watch me change their minds
Yea for you I`ll try I`ll try I`ll try I`ll try
I`ll pick up these broken pieces `til I`m bleeding
If that`ll make you mine

`Cause there`ll be no sunlight
If I lose you, baby
There`ll be no clear skies
If I lose you, baby
Just like the clouds, my eyes will do the same
If you walk away
Everyday it will rain, rain, rain

Oh don`t just say goodbye
Don`t just say goodbye
I`ll pick up these broken pieces `til I`m bleeding
If that`ll make it right

`Cause there`ll be no sunlight
If I lose you, baby
There`ll be no clear skies
If I lose you, baby
And just like the clouds, my eyes will do the same
If you walk away
Everyday it will rain"

Tradução:

"

Eu nunca serei o favorito da sua mãe

Seu pai nem consegue me olhar nos olhos

Se eu estivesse no lugar deles, faria a mesma coisa

E diria: "Lá vai a minha menina

Com aquele cara problemático"

Mas eles têm medo de algo que não conseguem entender

Mas minha querida, vou fazê-los mudar de ideia

Sim, por você, eu vou tentar, eu vou tentar, eu vou tentar, eu vou tentar

E recolher esses cacos até eu sangrar

Se isso fizer você ser minha

Porque não haverá luz do sol

Se eu te perder, amor

Não haverá céu claro

Se eu te perder, amor

Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo

Se você for embora

Todo dia, irá chover, chover, chover

Oh, não simplesmente diga adeus

Não simplesmente diga adeus

Recolho esses cacos até eu sangrar

Se isso deixar tudo bem

Porque não haverá luz do sol

Se eu te perder, amor

Não haverá céu claro

Se eu te perder, amor

E assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo

Se você for embora

Todo dia, irá chover, chover, chover" 

- É linda essa música. - comentou assim que acabei.

- Também acho. Agora sua vez.

- Minha vez de que? - me olhou.

- Canta pra mim.

- Ah não, nada disso! Eu não sei cantar.

- Sabe sim, eu vi aquele dia. - falei me lembrando daquele dia na casa dela.

- Não era pra você ter ouvido aquilo.

- Ah amor, por favooorrr. - pedi mais uma vez e ela negou com a cabeça, então começamos a ouvir um barulho- Que isso?

- Seu celular está tocando. - ela disse isso o pegando em cima da mesinha, ao lado do sofá.

- Me dá. - estiquei a mão pra pegar mas ela levantou.

- Ah não. A gente veio aqui pra ficar sozinhas e você vai ficar atendendo celular?

- Mas...

- Mas nada Dul, vou desligar.

- Peraí. - pedi antes dela desligar- Deixa só eu ver se é a minha mãe, se não for eu desligo. - assim que disse isso ela foi olhar no visor.

- É a Maite. - falou ao mesmo tempo que me mostrava o celular pra eu ver- Vou desligar tá?

- Pode desligar. - e foi o que ela fez, em seguida botou ele de novo no mesmo lugar.

- Bem melhor assim. - deitou de novo no meu ombro.

- Rs. - depois de mais um tempo em silêncio senti ela se mexendo e quando chegou perto do meu ouvido sussurrou...

"Cause with every kiss and every hug
You make me fall in love"

Tradução:

"Porque a cada beijo e cada abraço

Você me faz me apaixonar"

A olhei puxando seu rosto, ela sorria e eu também. Ela não tinha falado exatamente mas.....pra mim já era muito!!

Não aguentei, dei um beijo daqueles de tirar o fôlego nela me virando de lado. Ela puxava minha nuca enquanto eu a apertava pela cintura passeando minha mão pelo seu corpo em seguida.

Em minutos estávamos nos amando mais uma vez!

- Amor que horas são? - perguntei. Ainda estávamos deitadas naquele sofá, aliás não saímos dele né rsrs.

- Não sei. - ela estava deitada, nem abriu os olhos pra me responder.

- Tá escuro já Annie. - levantei a cabeça pra olhar lá pra fora.

- Aham. - ela resmungou.

- Amor, a gente tem que ir, deve estar tarde já.

- Daqui a pouco. - ela continuava de olhos fechados. 

- Amor? Vai ficar muito tarde, anda vai. - toquei nela pra ela abrir os olhos- A gente tem que ir.

- Por que? - finalmente abriu os olhos e me olhou mas ainda deitada de bruços.

- Como por que? A gente tem aula amanhã.

- E daí?

- Anahiii...- a olhei e ela estava rindo, eu conhecia muito bem aquele olhar- nada disso, a gente tem que voltar hoje!

- Por que? - ela se levantou, sentando na minha frente. Eu olhei pro lado rindo- Olha só...- ela começou, me virei pra ouví-la- não tá bom aqui? - eu só a olhava rindo- Então...vamos ficar mais, não quero ir embora. - ela se aproximou beijando meu pescoço, acho que era pra me convencer rs- Aí amanhã você aproveita e faz aquele café da manhã delicioso igual você fez aquela vez.

- Ah? Ainda quer me pôr pra trabalhar? - me fiz de indignada, rindo.

- Eu te recompenso depois. - ela falou distribuindo beijos pelo meu rosto e pescoço- Hum, vamos ficar? - me olhou de novo.

- A gente tem aula amanhã Annie. - a lembrei.

- Ai Dul, é só um diazinho...o que custa? Não quer ficar aqui comigo?

- Óbvio que quero meu amor. Tanto que tô aqui, só que você tinha falado que voltaríamos hoje.

- Se você quiser voltamos Dul, foi só uma idéia. - ela deu uma xoxada, abaixando a cabeça.

- Você quer faltar aula amanhã, é isso? - perguntei e ela voltou a me olhar.

- Quero ficar com você, Dulce. - me abraçou- E outra, o que custa? É um diazinho só. - conversávamos ainda abraçadas, sussurrando- Não vamos perder tanta coisa assim, à tarde estaremos lá.

- E o jornal, vai faltar também? - perguntei e ela se soltou do abraço me olhando.

- Não. Podemos sair daqui de manhã, antes do almoço que dá tempo. Se não sua amiga me corta o pescoço também. - rimos- E então, aceita? - perguntou e eu fiquei a olhando por um tempo antes de responder, só assimilando como ela sempre me convencia de tudo mesmo rs. Acabei sorrindo dos meus pensamentos- Isso é um sim? - a abracei e ela desequilibrou caindo com as costas no sofá me levando junto.

- Rsrsrs. - rimos- O que você acha? - perguntei antes de beijá-la. Ela abriu mais os lábios recebendo minha língua, a beijei em meio a sorrisos, realmente aquilo era o paraíso.

- Vai ser só minha até amanhã então? - ela perguntou embaixo de mim depois do beijo.

- Sempre fui e sempre vou ser sua, meu amor. - sorri dando mais vários selinhos nela.

- Até que não foi tão difícil assim..

- O que?

- Te convencer...rs..- rimos.

- Isso já estava planejado né, sua safada?

- Claro que não Dul, acabei de pensar nisso. - ela falou com a cara mais cínica do mundo.

- Aham, tá bom Anahi, só se eu não te conhecesse hahha.

- Hahaha. 

- Vem cá amor, a gente vai ficar nesse sofá pra sempre? - perguntei rindo.

- Por que, tá ruim?

- Não mas eu tô começando a ficar com fome.

- Ah imagino, monstrinho. - me zuou rindo- Quer sair? - perguntou e eu fiz uma careta, não queria sair. Além do frio, a preguiça dominava- Mas acho que não tem nada aqui.

- Ah, uns sanduíches deve dar pra fazer né amor...

- Talvez.

- Vou lá ver. - tentei me levantar mas ela me segurou.

- Ah peraí, daqui a pouco você vai.

- Cinco minutos porque tô com muita fome. - ela riu- Você me desgastou demais.

- Hahahah, tá bom. Cinco minutos. Então tem que ser cinco minutos de beijo, tá? - eu ri e ela me puxou pra um beijo- É hoje que você acaba comigo rs. - falei antes de sentir a língua dela tocando na minha.

Os 5 minutos viraram quase meia-hora mas enfim tinha deixado ela lá na sala e fui fazer os sanduíches, estava com muita fome rsrs. Peguei o que tinha lá e fiz dois, um pra mim e outro pra ela que tinha ficado deitada lá na sala. Arrumei tudo e voltei pra lá, com dois pratos.

- Toma amor. - a entreguei o prato- O que você está fazendo aí? - ela estava sentada no chão, tudo bem que forrado com várias cobertas mas mesmo assim no chão.

- Ah tá quentinho aqui, perto da lareira. Tem nada lá pra beber não?

- Beber...você quer dizer alcóolico? - sentei.

- É.

- Não sei mas você não vai me fazer descer naquela cave hoje não. - estava frio e escuro.

- Você bem que gostou da última vez tá. - me olhou com aquela cara safada.

- Quem te disse isso? - me sentei a olhando com uma cara inocente.

- Seus gemidos..- ela continuava a me olhar daquela forma, sorrindo. Acabei rindo também negando com a cabeça- Vai vê lá se tem alguma coisa, vinho de preferência pra esquentar rs.

- Tá com frio?

- Tô, você me largou aqui. - respondeu me olhando mas era mentira, não estava nada.

- Eu fiquei com fome, você está me desgastando muito. - falei brincando.

- Você ainda não viu nada... - me olhou mordendo o lábio, olhei pra sua boca e quase a agarrei ali mesmo mas ela levantou de onde estava e veio engatinhando até mim, me deu um beijo puxando meu lábio e sussurrou- Vai lá, vai...- me olhava daquela forma safada, olhando só pra minha boca também. Suspirei e fiz o que ela pediu. Tinha como negar?

Acabei achando um vinho na geladeira, vinho branco, voltei lá pra sala com duas taças. Começamos a ver um filme que ela tinha achado na televisão, eu estava deitada no seu ombro com a cabeça encostada no mesmo. O filme era até legal, era um drama mas aquele vinho começou a subir na minha cabeça, ela como sempre bebia continuava à beber, parecia que a bebida não fazia efeito nenhum nela.

- Parei.

- O que? - se virou pra mim porque ela estava prestando atenção no filme.

- O vinho, não quero mais.

- Por que?

- Porque não aguento mais Annie.

- Ah Dul, pára de bobeira. Tá acabando já, vamos terminar pelo menos, deve faltar um copo pra cada só.

- Quer me deixar bêbada né? - perguntei rindo.

- Claro que não. - falou daquela forma inocente me olhando e encheu meu copo. Acabei bebendo né, já estava na merda mesmo rs.