Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

 No dia seguinte eu cheguei meio atrasada na aula e como era um tempo só quando o sinal bateu saímos da aula, eu estava querendo falar com o Ucker pra saber como ele estava com tudo isso mas não o achei quando saí da sala, aliás nem a Anahi. Estava saindo com a Mai e a Carol quando começamos a ouvir um barulho no portão do colégio, parecia discussão, vozes exaltadas.

- O que será isso? - perguntei.

- Não sei, vamos ver. - a Mai falou apressando o passo e a seguimos.

- Tá parecendo a voz do Ucker. - quando acabei de falar isso nos deparamos com a cena. Tinha um montinho de gente ali no portão mas o Ucker e Luke pareciam bater boca, a Paty no meio deles e a Anahi ali ao lado junto com aqueles amigos imbecis dela.

- Eu sabia, eu sabia que tinha alguém!! - o Luke gritava.

- Luke pára! - Paty tentava afastá-lo enquanto o Ucker continuava gritando respondendo ele.

- O que você tem haver com isso???

- Ucker, não provoca. - ouvi a Anahi falar mais baixo, perto dele.

- Ela é minha namorada seu babaca!! - Luke.

- Não mais! - Ucker.

- Vamos ver se não. - Luke falou isso querendo partir pra cima do Ucker, a Paty foi mais rápida e o segurou porque ele não deixou por menos, também tentou partir pra cima dele.

- Calma cara, relaxa aí! - Poncho tentou segurá-lo também.

- Relaxa, relaxa?? Esse muleque é um fura olho filho da puta! Tu não respeita mulher dos outros não?? - Luke.

- Tenho culpa se ela prefere a mim?? Não é culpa minha que você não saiba segurar mulher, também babaca do jeito que tu é!! - Ucker.

- Ucker, pára pelo amor de Deus! - Paty tentava segurá-lo mas não estava dando muito certo, resolvi ajudar porque as meninas estavam só olhando.

- Ucker, relaxa! Vamos sair daqui! - tentei puxá-lo mas ele se soltou de mim.

- Eu não vou sair daqui, não tenho porque fugir. Não tenho medo desse muleque não! - Ucker.

- Muleque é você! Que não respeita ninguém! - Luke.

- Luke já deu né! Depois vocês conversam, o Ucker não tem nada com isso. - a Anahi foi falar o que só provocou mais a ira dele. 

- Não tem nada com isso, Anahi?? Se bem que pra você isso é normal né, você está acostumada a trair os outros! - ele falou isso com um sorriso irônico no rosto olhando pra mim em seguida. Aliás não só ele, os amiguinhos também.

- Luke, deixa a Anahi fora disso! - Paty.

- Não vai ser você me atacando que ela vai voltar pra você, fazendo isso você só mostra o quão babaca você é e como a minha amiga está certa em terminar com você. - ela falou. Óbvio que ela não ía deixar por menos!

- Anahi, qual é! - Poncho.

- Ué? É a verdade! - ela retrucou.

- Você está do lado de quem Anahi? Pensei que você fosse amiga dele. - Mel que até então só olhava resolveu falar.

- Eu sou amiga da Paty, sempre fui! - ela respondeu.

- Liga não gente, sempre soube aliás sempre soubemos que nela não dá pra confiar né! - ele continuava irônico e aquilo me irritou, ele ficar falando mal dela assim.

- Olha como você fala né Luke! Respeita! - falei e eles me olharam, inclusive a Anahi.

- Você ainda defende essa aí cara?? Tu é muito otária mesmo, tem que levar chifre mesmo! - Luke.

- Se eu levei chifre ou não o problema é meu mas você não vai falar assim com ela, muito menos na minha frente! - entrei na frente dela que ficou parada olhando aquela discussão, assim como os outros.

- Por que não?? Ela não presta mesmo, sempre soube disso! Com certeza ela estava mancumunada com eles esse tempo todo, se bobear a idéia foi até dela de me trair né, Anahi? - agora eu não aguentei!

- Já mandei você parar de falar assim dela!!

- Falo a hora que eu quiser! - ele veio pra cima de mim mas parou.

- Deixa Dul, nem vale a pena....- ela falou mais baixo próximo ao meu ouvido me puxando pela cintura pra trás.

- Eu não vou deixar ele falar assim de você, muito menos na minha frente! - ela sorriu tão fofo que quase esqueci que estávamos no meio de uma discussão.

- Eu não ligo, ele está com dor de cotovelo. - ela falou isso mais alto e riu, de propósito mesmo pra ele ouvir.

- Dor de cotovelo é o cacete!! - só ouvimos a voz dele e nos viramos.

- Nem pensa nisso cara! - Rick o segurava pelo peito porque ele estava vindo pra cima de nós, ou melhor da Anahi.

- Luke, chega você já foi longe demais! Se você quer ficar aqui dando espetáculo pros outros, você fica, eu tô indo. Vem Ucker. - Paty o puxou mas ele não saiu do lugar- Vem!

- Eu devia quebrar a tua cara só por você pensar em encostar em uma dessas meninas! - Ucker falou indo pra cima dele de novo- Babaca, covarde!!

- Chega Ucker, vai embora! - fiquei na frente e tentei o empurrar que foi um pouco pra trás mas logo se recuperou porque era beeemmm mais forte que eu!- Leva ele daqui Paty. - pedi.

- É Ucker vai, foge mesmo! Covarde! - Luke.

- Vai Paty, por favor. - pedi de novo pq tava vendo o olhar no rosto dele, olhar de ódio e comecei a ficar com medo do que poderia acontecer.

- Vem Ucker. - ela falou junto ao ouvido dele o que pareceu o acalmar pelo menos um pouco mas os dois continuavam se encarando.

- Vamos Ucker, vam`bora. - resolvi interfirir pra ajudar também, saímos nós duas de lá com ele que ainda relutava em ir- Vem logo Ucker, pára de palhaçada! - eu falei quando tínhamos nos afastado um pouco deles, entramos no colégio novamente e fomos com ele até a cantina- Senta aí, vou pegar uma água pra você. - mandei mesmo e ele me obedeceu, os dois sentaram no banco- Toma, bebe essa água, toma você também Paty, deve estar nervosa. - ela pegou e quase virou, nós três bebemos. Todo mundo estava nervoso. 

- Você tá bem, amor? - ele se virou pra ela pois percebeu que ela estava bem nervosa também.

- Tô...- balançou a cabeça também- só fiquei um pouco nervosa mas está tudo bem. - assim que ela falou ele bebeu o resto da água e se irritou de novo.

- Minha vontade era voltar lá e arrebentar a cara daquele muleque!! - se levantou ao falar e eu o segurei- Se ele encostasse um dedo em vocês, eu arrebentava ele.

- Tá mas ele não fez nada, agora pára!

- É, pára. - ela o puxou e ele sentou-se de novo- É isso mesmo que ele quer.

- Exatamente. - concordei, ele bufou mais umas vezes, estava irritado a beça! Logo a Mai e Carol apareceram ali.

- Gente, vocês estão bem? - Carol.

- Aham. - respondi e olhei pros dois em seguida que estavam abraçados.

- Que confusão gente!! Sorte que nenhum professor viu! - Mai.

- Pois é, não quero nem imaginar se alguém visse...- Paty falou ao sair do abraço dele.

- Tem muita gente ainda lá? - perguntei.

- Não, todo mundo se dissipou já, inclusive ele. - Carol respondeu e olhou pros dois ao falar o "ele".

- E cadê a Anahi? - perguntei e assim que virei o rosto a vi chegando.

- Oi gente, e aí, tudo bem? - olhou pros dois ao perguntar- Você está bem amiga? - se abaixou na frente da Paty.

- Tô. Fiquei mais preocupada com você, aliás com vocês - me olhou também- como vocês enfrentam ele daquele jeito? - Paty.

- Não tenho medo dele! - Anahi.

- Nem eu. - falei a olhando também- Fora que eu não ía deixar ele ficar falando dela daquela forma. - percebi ela me olhando e dei um sorriso de leve mas sem olhá-la diretamente.

- Mas podia ter acontecido alguma coisa mais séria! - Mai.

- Ele não é nem louco!! - Ucker.

- Ai gente, relaxa, agora está tudo bem. - Carol- Querem mais uma água? Eu pego...

- Não, valeu Carol. - Ucker.

- Também não. - Paty.

- Eu quero porque até eu fiquei nervosa. Quer algo Mai?

- Quero. Vou lá com você. - as duas saíram e aproveitei pra falar com a Anahi.

- Onde você estava? - falei baixo pra eles não ouvirem mas nem estavam prestando atenção, os dois conversavam entre si, baixinho também.

- Depois eu te conto. - falou no meu ouvido e logo se afastou de leve, as meninas haviam voltado. 

- Gente, agora que me toquei. Cadê o Chris hein que não estava aqui durante essa confusão toda? - Mai.

- Sabe que eu não sei.....tinha até me esquecido disso. - Carol.

- Sabe onde ele está não, Annie? - perguntei.

- Nem sei rs.

- Eu hein sumiu, logo ele que gosta de um babado rsrs. - Mai.

- Pois é. - concordei- Mas sabe que não vi ele desde a hora que o sinal bateu..

- Bom gente, é melhor irmos né. Agora que já está tudo bem...- Mai.

- Aham. Vão ficar? - Carol perguntou e eu e a Anahi ficamos quietas esperando as respostas dos outros pra sabermos o que falar.

- Eu acho que vamos ficar mais um pouco né? - Ucker falou olhando pra Paty que concordou com ele.

- Tá bom, se cuidem então hein. - Anahi falou, todos nos despedimos e saímos os deixando a sós.

- Bom, eu vou pra casa tentar dormir um pouco porque hoje ainda tenho que ir pro hospital. - Carol.

- Também vou pra casa, mais trade tem o jornal hein Annie. - Mai falou me olhando.

- Pode deixar, eu sei, estarei lá rs. - respondi.

- Bom até mais então. - Mai.

- Tchau Mai. - eu e a Dulce falamos ao mesmo tempo.

- Peraí amiga, vou contigo pro ponto. - Carol- Vai também Dul....pra casa? - ela perguntou e a Dulce demorou um tempo pra responder, provavelmnet tentando inventar algo, até que ela falou meio guaguejando rs.

- Não, é....eu...vou no shopping. Tenho que comprar um negócio lá.

- Hum tá. Tchau então meninas. - Carol.

- Tchau. - respondemos.

- Tchau Dul, tchau Annie. - Mai.

- Tchauzinho...- novamente respondemos e elas foram na direção do ponto de ônibus, esperamos elas virarem na esquina e fomos pro outro lado.

- Shopping? -perguntei sorrindo pela mentira dela.

- Rsrs, não pensei em mais nada. Agora me conta, onde você estava?

- Vamos pro carro? Pelo menos conversamos lá. - sugeri e ela aceitou mas ao invés de ficarmos lá no estacionamento ela sugeriu que fôssemos na praia, afianl alguém poderia sair ali e ver.  

* Voltando pra hora que todos saíram deixando ali apenas Rick, Mel, Luke, Poncho e Anahi além é claro das outras pessoas mas que foram se dissipando assim que viram que a confusão tinha acabado. Portanto ficaram apenas eles mesmo.

- Que foi Mel, que você está me olhando assim? - Anahi.

- Pensei que você fosse nossa amiga...- ela falava balançando a cabeça negativamente.

- Sou ué!

- Percebe-se! - Mel.

- Qual foi? Por acaso está com dor de corna também, pensei que o traído aqui tinha sido apenas ele. - Anahi apontou pra ele que era consolado pelos meninos.

- Caralho garota, respeita o muleque! - Poncho falou se referindo a ele, relamenete ele estava num estado...- Não está vendo como ele tá?

- Do jeito que ele me respeitou??

- Você sabia de tudo né?? - Luke falou e a olhou pela primeira vez depois da confusão. Anahi nada respondeu, virou o rosto- Claro que sabia! Vocês viviam de conversinha, como eu não me toquei?? Deviam rir da minha cara o tempo todo né!

- Ninguém ria da sua cara Luke, muito pelo contrário. A Paty gosta de você ou pelo menos gostava até a palhaçada que você fez hoje, mas você tem sorte, ela é uma boa pessoa porque se fosse eu nunca mais olhava na tua cara!!

- Eu que não quero olhar na cara dela, ela me traiu!! - a raiva dele voltou!

- Ok. - ela disse simplesmente e estava me virando pra sair quando a Mel falou.

- Isso tudo é culpa dela!

- De quem? - Anahi se virou ao perguntar.

- Da Dulce! Daquela breguinha sem sal e aquele grupinho dela! Tá vendo só o que aconteceu aqui?? Nós éramos amigos desde a quinta série!! Olha o que ela fez, ela acabou com nosso grupo!!! Eu sempre avisei isso mas ninguém nunca me ouviu, eu disse que ela ía acabar com você Anahi!

- Se é que um dia existiu amizade aqui, não foi ela que acabou com ela! - Anahi falou olhando fixamente pra ela. Pra ela ficar ouvindo isso de uma pessoa traía o namorado com a própria era o fim!!- Eu percebi a amizade de vocês quando eu mais precisei.

- Do que você está falando? - Poncho.

- Exatamente, vocês nem sabem! Mas sabe tem alguém que sabe: a Paty! Por isso, ela é a minha amiga é a ela que eu devo lealdade, quanto a vocês eu só tenho a lamentar!

- É isso então, Anahi?? Você vai escolher ficar do lado dela do que dos seus amigos?? Você vai deixar ela fazer isso??

- Vocês não são mais meus amigos. Aliás há um tempo já.

- Não acredito que eu tô ouvindo isso! - Mel falou e ela tinha um olhar decepcionado mesmo.

- É a verdade Mel.

- Não acredito que você vai deixar ela ganhar! Vai deixar ela destruir tudo...

- A Dulce nunca quiz destruir nada, já não posso dizer o mesmo de você né?

- Eu sabia que isso ía acontecer, sabia que você estava mudada e que ela ía te deixar assim.....uma babaca.....do jeito que você está aí agora. - Anahi deu de ombros, nada que ela falava a atingia mais.

- Se você prefere pensar assim, ok. Agora me dá licença que eu vou ver como a minha amiga - deu ênfase nessa palavra- está. - Anahi se virou mas antes de sair ainda se voltou pra eles e falou- Eu espero que você não faça mais esses shows Luke, porque na boa, é ridículo! Aceita que perdeu porque quando você tinha, digamos que você não deu esse valor todo que está dando agora. Tchau. 

Chegamos na praia, ela parou num lugar mais afastado onde desse pra conversarmos em paz porque nem eu nem ela estávamos afim de sair do carro, até porque estava friozinho lá fora. E era tranquilo porque aquela hora dia de semana não era muito movimentado ali além do carro ter aquele insul film preto, impossível de se ver algo ali dentro.

- Tá bom aqui? - ela perguntou, confirmei com a cabeça- E você quer sair?

- Não, tá bom aqui.

- Tá frio lá né....- sorri em resposta- Vamos lá pra trás então? É melhor pra conversar...- fomos lá pra trás, nos sentamos uma de frente pra outra.

- A gente está bem né? - perguntei pegando na mão dela, chegando mais perto.

- Estamos ué, pelo que eu sei...- ela me sorriu entrelaçando nossos dedos.

- Então me dá um beijo...- pedi me aproximando mais dela que tocou meu rosto, me puxando pra ela e iniciamos um beijo lento. Desci a mão pra sua cintura mas sem avançarmos nada, eu queria só beijo mesmo. Paramos aos poucos e eu enconstei minha cabeça no ombro dela, ficamos um pouco em silêncio até eu quebrá-lo- Como será que eles estão hein? - levantei a cabeça pra olhá-la e ela suspirou antes de responder.

- Não sei, espero que bem...

- Que confusão viu! Mas por falar nisso, você não me contou. Onde você se meteu que demorou a aparecer lá? - ela suspirou mais uma vez olhando pros lados- Que foi, aconteceu alguma coisa?

- Briguei com a Mel. Aliás não só com ela.

- Por que?

- Porque ela ficou falando que a culpa de tudo era sua, que você tinha acabado com o nosso grupo, depois o Luke começou a falar que eu sabia de tudo que a culpa era todo minha, enfim.....essas coisas. - ela falou ainda sem me encarar o tempo todo, olhava e depois desviava, dava pra ver que ela estava chateada.

- E como você tá? - por mais que eu soubesse que eles não prestam e que são uns babacas mas eles eram ou são amigos dela né. Ela deu de ombros antes de me responder.

- Bem....sei lá....a verdade é que eu acho que nunca fomos amigos mesmo de verdade e foi o que eu falei pra eles, acho que foi por isso que eles ficaram mais putos! Mas é a verdade. Quando eu mais precisei quem mais me apoiou e me ajudou, não foram eles! Foi a Paty e o Chris, que nem meu amigo era na época, ficou depois de tudo! Isso eu sempre te invejei sabia? Você tem amigos maravilhosos, que nunca te deixariam na mão...

- É, isso é verdade mesmo, não posso reclamar rs... Mas vocês brigaram mesmo?

- Aham. E acho que depois dessa...- ela deu de ombros de novo e parou de falar.

- E você tá mal com isso? - perguntei me aproximando mais, fiz um carinho nos cabelos dela, dava vontade de pegar no colo pela carinha que ela estava fazendo.

- Não é mal mas sei lá....

- Vocês se conheciam há muitos anos né?

- É. Acho que eu não esperava por isso. Mas foi como eu falei pra eles, a única deles ali que foi minha amiga foi a Paty, então é a única que me importa, de resto....- deu de ombros- só posso lamentar...

- Ah não fica assim não amor, eles que são uns imbecis. - a abracei.

- É, eu sei. Agora eu sei. - ela continuou abraçada a mim e eu fiquei fazendo carinho nela que estava quietinha.

- E a Mel? - perguntei.

- O que tem? - ela se soltou.

- Você acha que ela não vai mesmo querer voltar a falar com você?

- Nós já não éramos amigas há muito tempo Dul e sinceramente agora quem não quer sou eu! - eu sorri com isso e fiquei pensando na ironia disso tudo- Que foi, que você está rindo?

- Nada. - respondi ainda sorrindo, apoiei a cabeça no seu ombro de novo- Estava pensando na vida....como ela é engraçada e até mesmo irônica às vezes.

- Como assim? - a olhei. 

- Ahh você imaginaria isso há oito/ nove meses atrás? Você e eu aqui, desse jeito....você falando mal dos seus amigos e virando amiga dos meus...rs.....a gente planejando uma festa de fim de ano. A Paty e o Ucker, Chris com seu primo?

- Isso é....- ela começou a falar e deitei no seu ombro de novo- se pensarmos por esse lado. Acho que só nesse ano aconteceram mais coisas na minha vida do que nos outros dezessete anos rs. - eu ri- Mas eu não faria nada diferente.

- Não? - levantei a olhando sorrindo, boba.

- Não. - ela me olhou da mesma forma, botando meu cabelo pra trás da orelha.

- Então você está feliz?

- Poderia estar mais mas tô sim...- ela falou e eu abaixei a cabeça, sabia bem do que ela falava. Mas ela puxou pra cima com a mão apoiada no meu queixo, me deu um selinho demorado.

- Mas e seus pais? - perguntei depois do beijo e ela não entendeu nada, chegou até a afastar o rosto um pouco com aquela cara de interrogação- Ué vamos voltar e continuar escondidas deles?

- Não mas ué, por que isso agora? Sempre foi assim.

- Antes Anahi , antes né que você não me levava a sério. Mas e agora? Você não pretende contar pra eles?

- Pretendo Dul, não é isso é só que....sei lá, eu tenho medo da reação deles.

- Eu sei amor, eu entendo. - sorri porque ela parecia meio tensa com a conversa- Eu não tô querendo impôr nada, não tô dizendo que não vou voltar com você se você não contar, só tô dizendo que o que eu quero com você é sério não é apenas um namoro bobo de adolescente. Eu quero uma vida com você, quero me casar com você porque menos que isso eu não me contento com você, esse é o tamanho do meu amor, infinito. Eu quero você pra sempre, amor! - ela me olhava, parecia emocionada mas não falava nada, só me olhava. Me aproximei mais segurando em seu rosto, fiquei a milímetros da sua boca- Pra sempre...- olhei pra boca dela antes de beijá-la.

O beijo começou lento e aos poucos fui inclinando o corpo dela pra trás até encostá-la na porta. Ela me abraçou pelo pescoço e eu fui meio que me inclinando sobre ela enquanto desci a mão e a apoiei na sua cintura, o beijo foi parando aos poucos a olhei com calma e desviei os beijos pro seu pescoço agora, primeiro só com a língua depois que eu comecei a dar umas mordidinhas de leve, ela me puxou pra cima dela pela perna colacando a minha entre as dela. Fiquei em cima dela completamente agora 

Eu estava tentando me segurar mas assim eu não ía conseguir! Ela desceu as mãos pra minha bunda a apertando e forçando meu quadril pra se movimentar sobre os dela, senti meu corpo todo arrepiado e minha calcinha molhar.

- Amor...- ela começou a falar mas interrompi.

- Ah não! Agora que você começou, eu não vou conseguir parar não.

- Não é isso....é que....- ela suspirou- não pode demorar muito, em uma hora eu tenho que estar no jornal. - a olhei porque achei engraçado o pedido dela.

- Tem que ser uma rapidinha então? - sussurrei ao pé do seu ouvido. Ela sorriu e eu dei uma mordida na ponta da orelha dela- Tá bom..- eu mesma respondi, levantei um pouco o quadril, ficando meio de quatro pra dar espaço pra minha mão entrar por debaixo da saia dela e foi o que eu fiz, a toquei ainda por cima da calcinha e ela soltou o primeiro gemido. A olhei enquanto tirava a calcinha a pondo pro lado e toquei seu clitóris, ela estava toda molhada- Você está...

- Tô! Muito! Quero você Dulce! - ela me puxou pelo pescoço me beijando, o beijo completamente diferente daquele anterior, enquanto eu a penetrava- Ahhh....ahnnnn...- ela começou a gemer entre o beijo.

- Quero te chupar...- sussurrei ao pé do ouvido dela de novo.

- Ahhh... Amor...não...algué..m po..de..ver. - ela tentava falar.

- Ninguém vai ver nada amor. - falei enquanto descia sua calcinha- Tem ninguém aqui, fora que o carro é todo preto.

- Mas...- ela ainda tentou protestar de novo mas parou quando sentiu minha língua entrando no seu sexo molhado- Ahhh...- começou a apertar minha cabeça pra fazer mais pressão e eu forçava cada vez mais minha língua e suas pernas, pra abrirem mais. Passei a língua de baixo pra cima e quando cheguei na altura do clitóris o prendi entre os lábios brincando com ele, foi aí que ela deu um grito mais alto e mais sexy!

- Geme assim de novo...- pedi. Eu estava muito excitada com ela assim.

- Não pára Dulce, pelo amor de Deus! Vai! - voltei a chupá-la e em pouco tempo senti o corpo dela tremendo e o gozo dela se espalhando pela minha boca. Subi então escalando o corpo dela. 

- Gostosa. - fui dando beijos na barriga dela por baixo da blusa- Deliciosa. - subi um pouco mais, beijei os dois seios por cima da blusa mas dava pra ver o biquinho deles durinho- Maravilhosa. - cheguei na boca dela, dei vários selinhos e ela de olhos fechados respirando ofegante mas com um sorriso nos lábios. Não resisti e comecei a distribuir vários beijos pelo rosto- Linda, perfeita...- ela abriu os olhos me encarando.

- Como você consegue me deixar assim todas as vezes?

- Assim como? - meu sorriso era o mais bobo possível.

- Encantada, plena, feliz...

- Deve ser o amor todo que eu sinto por você...rs. - me aproximei da boca dela ao falar isso.

- Deve ser...- ela sorriu da mesma forma e nos beijamos. O beijo lento logo foi acelerando e ela começou a me apertar o que foi me acendendo de novo, comecei a suspirar entre o beijo e as pegadas dela começaram a se tornar mais intensas. Ela apertou a minha bunda, enfiando a mão por dentro da minha calcinha me tocando por trás mas sem enfiar.

- Annie.....ahhh...- mordi o lábio de tesão e ela me puxou mais pra cima, apertando a minha cintura.

Não aguentando mais esperar me sentei sobre ela a puxando em seguida. Ela inclinou meu corpo pra trás procurando minha calcinha que logo ela afastou, entrando com dois dedos em mim enquanto com a outra mão tentava desabotoar os botões da minha camisa, resolvi ajudar porque com uma mão só estava difícil pra ela.

- Rebola pra mim, vai...- ela pediu isso enquanto levantava meu sutiã com uma das mãos. Sem esperar mais nada abocanhou um dos meus seios sem deixar de me penetrar.

- Ahhh....ownnnn...amor....ahhhh...- comecei a gemer alto com aquela combinação de estímulos, principalmente quando ela começou a dar mordidinhas de leve e brincar com o bico do meu seio, passando só a língua- Aiii...maaaisssss....- puxei ela pela nuca pra ela alternar de seio.

- Goza logo pra mim, goza! - ela afastou a boca só pra dizer isso e quando voltou a me chupar aumentou muito o ritmo das estocadas. Meu corpo começou a tremer na mesma hora!

- Aiii....eu vou goz..ar.....ahhhh....

- Eu sei, vem, goza! - ela largou meu peito sussurrando no meu ouvido com aquela voz rouca, deu uma mordida no lóbulo da minha orelha e depois ficou distribuindo mordidas pelo meu pescoço. Eu não aguentei mais por muito tempo, gozei nos dedos dela num último grito. 

Ficamos um tempo abraçadas até que eu me recuperei e ela me chamou pra irmos, afinal ela ainda tinha que voltar pro jornal e nem tinha comido nada. Dei a idéia de pararmos num Mc Donald`s mesmo porque pelo menos era rápido, ela aceitou mesmo não gostando muito afinal estava com pressa.

- Amor não precisa me deixar em casa, você vai se atrasar. - falei quando saímos do Mc Donald`s.

- Eu deixo rapidinho amor, não tem problema.

- Não precisa meu amor. - dei um beijo na bochecha dela porque ela dirigia- Me deixa no ponto que eu vou de ônibus, é rapidinho bebê. - ela me olhou rapidamente por causa do trânsito.

- Tá. Mas só porque senão vou me atrasar mesmo e sua amiga vai me matar hahah.

- Minha? Sua também né hahah. - falei e ela me olhou boladinha, eu só ri mais ainda mas resolvi mudar de assunto- Vem cá, vocês não vão parar lá não pro Natal, Ano Novo e tal? Vão trabalhar pra sempre haha?

- Rsrs, não. Vamos até sexta só, depois....nunca mais rs. Acaba né?

- E você está triste com isso? - a olhei ao perguntar estranhando, Anahi estava triste porque não ía trabalhar mais.

- Ahh não é isso....ah sei lá, eu gostei de trabalhar lá. - ela falou isso meio envergonhada e eu achei tão fofo isso.

- Mais uma razão pra você fazer jornalismo! Ainda pode ser da sala da Mai, sua amiga. - falei rindo.

- Vai ficar enchendo o saco com isso, vai?

- Desculpa é que eu não aguento hahaah, é surreal demais isso de vocês pra mim. - ela revirou os olhos os voltando pro trânsito- Tá, tá, parei mas e mudando de assunto, como será Natal?

- Ah não sei, temos que ver, conversar mas pode ser depois senão me atraso mais ainda.

- Claro, depois conversamos mas você devia falar logo com seus pais né da festa? Afinal hoje já é terça-feira, domingo é Natal e depois é uma semana só.

- É, eu sei, vou falar. Perguntar quando que minha prima chega também.

- Aham. Bom, chegamos. Vou lá antes que você se atrase mais ainda.

- Tá. - nos beijamos- Mais tarde te ligo.

- Tá bom, vai com cuidado. Te amo. - dei mais um beijo nela mais longo agora e abri a porta do carro.

- Também, tchau.

- Tchau amor. - falei de fora do carro, apoiada na porta do carro.

Ela sorriu e deu partida no carro em seguida. O ônibus até que não demorou muito, em pouco tempo eu estava em casa. 

- Oi mãe! Gabriel, ué está em casa?

- É, hoje vou mais tarde só. Com a Carol.

- Ah tá. Bom, vou subir...

- Já almoçou filha?

- Aham, comi na rua.

- Ahm. Tá bom então. - ela respondeu e eu subi.

Fiquei lá no meu quarto mesmo, vendo televisão e tal até que mais tarde alguém bate na porta.

- Oi, posso entrar? - era a Carol que tinha posto só o rosto pra dentro do quarto.

- Oi Carol, claro, entra aí. - falei me virando pra ela, deixando de prestar atenção na televisão.

- E aí, tudo bem? - ela falou enquanto entrava no quarto, puxou a cadeira do computador e sentou perto da cama.

- Tudo e você?

- Também. Falou com o Ucker, sabe como ele está?

- Nem falei. Até pensei mas achei que ele estava com a Paty, aí desisti.

- Que confusão né!?

- Pois é. - concordei com ela, abracei minhas pernas com os braços- E o Chris, falou com ele?

- Não cara, ele sumiu né?

- Rsrs, deve estar com o Rafa. - falei rindo mas depois parei e ficou um meio silêncio, quando a olhei ela desviou o olhar. Senti ela meio estranha, parecia que queria me contar alguma coisa....- Tá tudo bem Carol? - cheguei o corpo um pouco mais próximo da beirada da cama.

- Tá, claro. Por que? - ela falou num tom estranho, como quando você está escondendo ou evitando algo.

- Sei lá....ficou meio estranha de repente.

- Não, nada a ver. - ela fugiu novamente do meu olhar, se levantou da cadeira- Eu vim aqui só pra saber do Ucker mesmo, já tô indo pro hospital com meu pai.

- Hum...

- Bom vou lá, tchau. - falou isso rapidamente, se virou e estava indo na direção da porta quando eu me levantei e falei.

- Carol, você não confia mais em mim? - assim que eu perguntei ela se virou pra mim.

- Confio ué. Por que? - ela não se aproximou, nem eu.

- Não sei, eu sinto que tem alguma coisa que você quer me contar mas não fala, não sei se por medo... Não entendo.... Pensei que éramos amigas, até mais que isso.

- Claro que somos Dul. - agora ela se aproximou de mim- É óbvio que eu confio em você, você é a pessoa que eu mais confio. Nada a ver o que você está pensando.

- Tá bom então, se você diz.....deve ser besteira. - falei mas eu ainda não tinha me convencido.

- Claro que é besteira. - ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha, tudo muito rápido- Agora deixa eu ir lá, está na hora. - se soltou de mim saindo.

- Tchau. - falei baixo e nem sei se ela ouviu. Ela fechou a porta saindo e eu voltei a deitar na cama e assistir televisão. 

* Do lado de fora da porta...

Carol assim que fechou a porta se encostou na mesma, levando a cabeça pra trás e fechando os olhos.

- Droga, droga, droga!! Eu nunca vou conseguir fazer isso!!- respirou fundo passando as mãos pelo rosto rápido num claro sinal de nervsismo. Foi interrompida pelo som do seu celular, olhou no visor e viu o nome de Julia- Ah não, não vou atender não! - não era nem falta de vontade era medo, de muitas coisas mas principalmente da resposta da pergunta que Chris a fez. Deixou tocar, não atendeu e desceu pra encontrar seu pai que já a esperava no carro- Tchau Fá, tchau Bê.

- Tchau filha. Se cuidem hein! - Fátima.

- Pode deixar, tchau.

- Tchau Cah. - Bê.

- Demorou hein filha. - ele falou assim que ela entrou no carro.

- Ah desculpa pai, fui falar com a Dul. - ela respondeu olhando pra baixo pois segurava o celular em mãos porque queria saber se Julia ligaria de volta mas não, pelo menos não até agora.

- Hum...tudo bem, ainda estamos na hora. - ela sorriu comletamente sem vontade e ficou olhando pela janela enquanto ía pensando em tudo. Aquilo a estava agoniando, aquela indecisão, aquela dúvida, tinha que falar com alguém, resolveu que seria o pai mesmo.

- Pai?

- Hum. - ele respondeu mas sem tirar os olhos da rua.

- Você já teve que escolher entre um amor e uma amizade?

- Amor? - ele a olhou sorrindo- Você está apaixonada, filha?

- Não. Quer dizer, hipoteticamente falando...

- Sei..- ele riu porque claramente não acreditou mas não se aprofundou nesse mérito- Mas por que teria que escolher?

- Porque as duas pessoas não se gostam, melhor dizendo se odeiam!

- Hum....e a amizade vale a pena? - a olhou.

- Muito! - ela também.

- E esse amor? - ele perguntou e ela olhou pela janela de novo, suspirando.

- Não sei...

- Não sabe? Como assim não sabe se o amor vale a pena?

- Não é isso, é que na verdade não sei se é amor.

- Da sua parte?

- Pai, não é da minha parte, é apenas uma hipótese!

- Ah sim, claro. - mais uma vez ele riu- Da parte da pessoa que teria que escolher?

- Não, da outra.

- Se você não sabe ou melhor se a pessoa não sabe se a outra a ama não tem porque escolher. Afinal você jogaria uma amizade fora por uma pessoa que você nem sabe o que quer com você? - ele a olhou e ela abaixou a cabeça- Mas se essa pessoa te amar também, deveria conversar com a amiga, afinal se ela é sua amiga, entenderá.

- Aí que está o problema ela não vai entender quando descobrir que foi tudo feito nas suas costas.

- Mas por quê?

- Porque eu não sabia quem era!! - Carol falou desabafando tudo e o pai a olhou erguendo a sobrancelha, afinal ela havia acabado de se entregar- Ah você já sabia mesmo! - olhou pro lado.

- Do que você não sabia?

- Que essa pessoa era a mesma que essa minha amiga odiava, só fui saber depois da terceira vez sei lá, que fiquei...- ela a todo momento não deixava transparecer que era mulher porque seu pai não sabia apesar de achar que ele sempre desconfiou.

- Filha...- pegou em suas mãos. Eles tinham parado num sinal- se é assim não ter porque estar se martirizando tanto, se você não sabia você não fez nada disso com más intenções, ela vai entender quando você contar.

- Não, não vai pai. Eu a conheço o suficiente pra saber.

- Pois eu acho que você pode se surpreender com as pessoas. - ele falou com um sorriso carinhoso no rosto, ela ficou o olhando querendo acreditar naquilo mas com medo do que poderia acontecer. O sinal abriu e começaram a buzinar, então ele teve que voltar a dirigir- Mas de qualquer forma eu acho que você deveria conversar com essa pessoa aí e saber o que ela sente por você, que aliás seria um imbecil se não se apaixonasse por você também. - ela sorriu negando com a cabeça pelo que ele disse, aquelas falas típicas de pais né rs. Ele sorriu pra ela também- E mais ainda eu acho que você não deveria desistir do amor, nunca! Nunca desista do amor, meu amor rs. - ele sorriu no final da frase apertando seu queixo- Agora vamos que o trabalho nos chama rs. - ele tinha parado o carro no estacionamento do hospital já. Eles saíram e Gabriel a abraçou de lado- Adorei nossa conversa, pode contar com o pai pro que for tá?

- Eu sei. - ela o abraçou emocionada e assim eles entraram pelo hospital. 

* Num outro ponto da cidade....

Depois que Carol não a atendeu no primeiro toque, Julia estava se preparando pra ligar novamente quando a empregada bateu na sua porta dizendo que tinha visita pra ela e que a pessoa a esperava lá embaixo, por isso não retornou a ligação. Resolveu descer pra ver quem era.

- Ué cadê, Jô? - perguntou a empregada porque quando desceu não viu ninguém na sala a esperando.

- Não quiz entrar, está lá fora no portão esperando.

- Quem é Jô?

- Não sei, não quiz falar mas é uma garota da sua idade.

- Hum. - Julia se animou com a idéia de poder ser Carol, apertou os passos mas quando abriu a porta deu de cara com a pessoa que menos esperava e fechou a cara na hora- O que você está fazendo aqui?

- Não pense que eu tô feliz também em ter que vir aqui mas você não me deixa outra saída, Julia.

- Que seja. Agora se me dá licença Mel, eu estava saindo. - mentira mas ela não queria ficar ali com ela.

- Estava indo aonde? Ver a namoradinha? - por um momento ela ficou com medo de Mel saber de tudo mas depois tirou isso da cabeça, não teria como.

- E se eu tiver, qual o problema? Ficou com ciúme? - falei me aproximando sorrindo.

- Ah me poupe Julia!! Vim aqui pra falar de uma parada séria contigo.

- Eu não tenho assunto nenhum contigo Mel, então se me dá licença...- apontou pra saída e Mel bufou impaciente.

- Eu não vou dar enquanto não terminarmos nosso papo! - Julia vendo que não ía ter jeito resolve ouvir.

- Tá, fala Mel mas fala logo que eu tô com pressa.

- A Anahi e eu brigamos hoje, ela anda muito diferente e você precisa me ajudar! - falou dando ordens, Julia a olhou e em seguida caiu na gargalhada- Tá rindo de que? - Mel ficava mais puta a cada risada da outra- Julia!!

- Cara, você é hilária! - do riso a face dela foi pra deboche e raiva em seguida- A Anahi brigou com você? Bom pra ela, pena que demorou muito!

- Eu tenho um plano e...- Mel começou a falar como se não ouvisse nada que a outra tinha dito.

- Foda-se que você tem um plano!! Não quero saber! - Julia se preparava pra se afastar mas Mel a segurou- Você vai me ajudar!

- Vou te ajudar oh cacete!! - falou se soltando dela violentamente.

- Julia, você vai! Você tem muito a perder se eu contar pra ela o que você fez. - a segurou de novo.

- E você tem mais ainda!! Você não vai contar porra nenhuma! - soltou-se da mesma forma de novo- Porque se você fizer isso eu posso o que.....conseguir que ela fique mais puta comigo? Talvez....e aí? Mas e você?? Você perde tudo Mel!!! - claro que pra Julia o que estava em jogo agora não era só Anahi, tinha Carol também e principalmente Carol já que Anahi nem olhava mais na cara dela mas isso ela não falaria pra Mel!

- Você não pode fazer isso comigo! Eu tenho um plano que vai dar certo, eu juro. Só preciso mais desse que eu tenho certeza que eu separo elas.

- Você é doente garota, doente!!

- Ah vai dizer que é a boa moça agora?? Você fez tudo junto comigo Julia!

- Realmente, fiz. Fiz mas hoje me arrependo e não vou te ajudar em nada. Eu acho que você deveria viver sua vida ao invés de tentar ficar cuidando da delas, deixa as meninas em paz, deixa elas serem felizes!

- Nunca, nunca!! Ela nunca vai ser feliz com aquela monga-brega. 

- Sabe o que eu acho Mel? Que na verdade você é apaixonada pela Anahi mas como ela não te dá bola você fica assim.... Ela ficava com você só por ficar mas amar mesmo ela ama a Dulce e é isso que você não aguenta! - ela se aproximou muito puta, chegava a estar vermelha, fez o gesto como se fosse dar um tapa na cara da outra mas Julia a segurou- Nem pense em fazer isso que eu acabo com a sua vida!! Fica longe delas, juro que dessa vez eu não vou deixar você atrapalhar a vida dos outros. - agora quem riu foi Mel.

- Ah não?? E vai fazer o que??

- Isso não te interessa! Agora vai, sai daqui garota! - Julia a empurrou e recebeu um olhar mais irado ainda mas Mel não voltou pra cima dela.

- Mais uma patética, vocês são todas iguais!! Vagabundas, traídoras.

- Rala daqui Mel, antes que eu perca a cabeça contigo!! - Mel ficou a olhando mas em seguida saiu, bufando mas saiu. Julia entrou atordoada ainda, tanto que quando a empregada a viu se assustou.

- Você está bem filha, quer um copo d`água?

- Precisa não Jô, brigada. Vou subir. - a empregada mais nada respondeu e Julia subiu pro quarto. Ficou tão atordoada com tudo que nem lembrou d eligar de volta pra Carol mas resolveu que ía ficar de olho em Mel, tinha medo do que ela poderia aprontar.