Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

Dulce narrando:

A Anahi estava estranha, não sei, não estava com um pressentimento bom mas enfim, resolvi esperar até manhã como ela pediu. Entramos em casa e minha mãe foi logo fazendo uma festa pra gente.

- Meninas, chegaram!! - veio nos abraçar- Saudade de vocês.

- Oi mãe, tudo bem?

- Ótima e vocês? Como foram de viagem?

- Foi tudo ótimo, Fátima. Lá era demais! - Carol.

- É, foi legal. - falei meio desanimada e elas me olharam.

- Carol, seu pai pediu pra você ligar pra ele assim que chegasse.

- Ah tá, vou ligar. - ela saiu se afastando um pouco pra ligar, deixando eu e minha mãe ali. Estávamos sentadas na bancada na entrada da cozinha.

- E o Bê mãe, cadê?

- Ele está na escola, daqui a pouco vou lá pegá-lo.

- Ah tá, tô com saudades dele.

- Ele também está de você, aliás de vocês, vivia perguntando rs.

- Tadinho rs. Posso ir pegá-lo hoje?

- Claro né Dul, que pergunta hahah.

- Rs...- sorri também abaixando a cabeça, não adianta, eu não conseguia me distrair da Anahi. Não que eu não estivesse com saudade dele mas ir buscá-lo era uma tentativa de me distrair também.

- Que foi filha que você está com uma carinha? Tá tudo bem?

- Tá mãe, só tô meio cansada mesmo. - nessa hora a Carol voltou.

- Falou com seu pai? - minha mãe perguntou.

- Falei. Gente eu vou sair, já falei com meu pai Fátima.

- Mas já? Vocês acabaram de chegar. - minha mãe falou, eu nem disse nada só olhei pra Carol.

- Eu sei mas é que tem umas amigas minhas aí que eu não vejo desde o Natal, aí vou encontrar com algumas...- aham, sei....

- Hum...tá bom. Você vai ficar em casa né, filha?

- Vou mãe. - respondi e percebi as duas se olhando.

- Que foi filha, você está com uma carinha, a viagem não foi boa?

- Foi mãe, é só cansaço mesmo.

- Hum. Bom...- ela olhou pra Carol- mas eu tenho uma coisa aqui que talvez te anime.

- O que? - ela saiu e foi até a mesinha pegar e voltou com um envelope e me entregou.

- Toma.

- Que isso? - perguntei, ela não respondeu nada e fui ler o remetente, a Carol se aproximou olhando também- Mas isso é....é....- levantei o olhar pra minha mãe que sorria.

- Abre logo Dul. - Carol falou e eu abri, era uma carta dizendo que eu tinha passado na faculdade de medicina de Paris.

- Passei. - falei sussurrando.

- Parabéns amiga!! - Carol me abraçou toda animada, eu estava meio aérea ainda.

- Parabéns minha filha!! Você conseguiu.

- Brigada. - eu só fazia olhar praquele papel.

- É a melhor faculdade Dul! Parabéns mesmo. - Carol.

- Brigada. - agora eu levantei o olhar e percebi as duas se olhando e sorrindo e foi aí que me toquei de algo, eu não tinha me inscrito nessa faculdade, exatamente por causa da Anahi- Mas como? Eu não me inscrevi. - as olhei procurando uma explicação, a Carol virou o rosto e minha mãe começou a falar.

- Fui eu filha, mandei o mesmo trabalho que você mandou pras outras.

- Você, mas como?? Entrou no meu computador?

- Eu ajudei Dul. - Carol falou e a olhei- Ai desculpa mas a gente só quiz ajudar, foi naquela época que vocês tinham terminado, você estava mal.....a gente só quiz ajudar, achou que poderia ser melhor pra você. - não falei nada, abaixei a cabeça pro papel de novo.

- Não fica brava com ela, filha. A idéia foi minha.

- Não estou. - respondi.

- Você não precisa resolver agora Dul. Pensa. - Carol falou e a olhei- Bom, eu vou lá gente, até mais tarde.

- Até. - respondi.

- Tchau Carol, vai com cuidado.

- Pode deixar, tchau. - Carol saiu e eu estava lá ainda meio que em choque. 

- Filha, não está feliz? Esse foi sempre seu sonho.

- Tô, é...- eu continuava de cabeça baixa e senti ela me abraçando de lado, me deixei ser abraçada e acabei desabando. Acho que eu estava precisando só disso, colo de mãe.

- Que foi minha filha? Fala comigo. - ela ficou fazendo carinho no meu cabelo.

- Tá tudo dando errado mãe, não sei o que fazer.

- O que está acontecendo? Fala com a sua mãe. - eu tentava parar de chorar- Vem cá, vem. - ela me puxou pra descer do banco e fomos em direção ao sofá. Ela me abraçava ainda e eu tentava parar de chorar- Filha se você não quer ir pra França estudar, tudo bem, não precisa ficar assim por isso. Fica calma, tá tudo bem.

- Tá tudo dando errado mãe.

- Por que minha filha? Esse não foi sempre seu sonho, essa faculdade?

- Era...é...mas...

- Mas é a Anahi né? É por ela que você não quer ir?

- Também. - falei e me soltei um pouco dela, apoiei a cabeça nas mãos, tentando limpar o rosto.

- Mas eu achei que vocês estavam bem....viajaram juntas....

- Não mãe, tá tudo errado! Tudo!!

- Mas por que filha? Pensei até que vocês tinham voltado.

- Não.

- E por que não?

- Porque eu não consigo confiar 100% nela.

- É aquela história da traição ainda filha?

- É.

- Mas eu pensei que vocês tinham superado isso. Vejo vocês juntas às vezes, dá pra ver a forma como ela te trata, é bem difícil acreditar que ela te traiu.

- Mas traiu mãe. Tudo bem que ela mudou, eu sei que as coisas estão diferentes agora, no começo ela estava comigo obrigada, agora não, eu sei que é diferente. Ela me ama.

- Ela te disse isso?

- Aham.

- Então por que não confia filha? Por que não passam por cima disso?

- Porque eu tenho medo de acontecer de novo! Tenho medo dela perceber que não sou eu que ela quer, que ela não quer namorar, essas coisas mãe.... Eu fui a primeira namorada dela, vai que ela vê que não quer mais depois?

- Só vai saber se tentar minha filha.

- Não vou aguentar sofrer tudo de novo.

- Você já está sofrendo agora, olha como você está. Dá uma chance, vai ser feliz Dulce!

- Não sei, toda hora eu acho que ela vai acordar e ver que não é a mim que ela quer.

- Por que ela não ía te querer?

- Ah mãe, a Anahi é linda, simpática com todos, todo mundo gosta dela, principalmente as mulheres.

- Você também é linda Dulce. - ela falou e a olhei rindo, debochando- É sim Dulce. Eu sei que a Anahi é muito bonita mesmo mas você também é. Acredita mais em você filha, você está toda mudada mas acho que o que está faltando aí é auto-confiança. Acredita mais em você, acredita que ela pode te amar. - abaixei a cabeça.

- Não sei...

- Ou você faz isso ou se você acha que não consegue, dá uma chnace pra Paris, quem sabe é o que você precisa, se afastar um pouco disso tudo e entender o que é realmente que você quer.

- Tenho medo mãe. - deitei a cabeça no ombro dela- Medo de estar fazendo merda, de perder ela, de estar jogando minha vida fora.

- Jogando sua vida fora não está, você é nova, tem muita coisa pra viver ainda. - deu um beijo na minha cabeça- Agora não fica assim, fica calma que você ainda tem até o final do mês pra se resolver. - acenti com a cabeça- Tá com fome, quer que eu faça algo pra comermos?

- Não mãe, tô cansada. Vou deitar um pouco, me acorda quando der a hora de pegar meu irmão?

- Claro.

- Tá. Brigada mãe. - dei um abraço nela.

- De nada meu bebê.

- Te amo.

- Também filha, agora vai lá descansar. - ela me deu um beijo na cabeça e então me levantei, fui pro quarto. 

Apesar de estar com a cabeça fervendo eu deitei na cama e apaguei, estava muito cansada mesmo!

Mais tarde minha mãe me acordou pra irmos buscar meu irmão, fomos as duas, quando cheguei lá ele fez maior festa e aquilo me fez muito bem, me distraiu a beça. Depois fomos todos comer e em seguida voltamos pra casa , ele foi tomar banho e fiquei ali na sala vendo televisão, confesso que rolou uma tentação de ligar pra ela mas não fiz, respeitei as vontades dela e fiquei ali na sala vendo televisão mas a minha cabeça estava cheia, pensando em tudo que tinha acontecido, na carta da faculdade, na conversa com a minha mãe. Ele logo voltou o que me distraiu um pouco ficar ali com ele, mais tarde quando o Gabriel chegou ficamos ali conversando, ele quiz saber da viagem também, mais tarde resolvi subir e ficar no meu quarto, queria ficar sozinha um pouco. 

* Ao mesmo tempo....Carol havia chegado na casa de Julia.

Assim que desligou com o pai ligou pra namorada pois estava morrendo de saudade dela, combinaram de se encontrar na casa de Julia, Carol a achou meio diferente, distante no telefone, mas não comentou nada por achar que poderia ser só impressão dela.

- Oi meu amor!! - Carol a abraçou toda animada e morta de sdd assim que ela abriu a porta.

- Oi. - Julia sorriu- Vamos subir? Minha mãe está em casa.

- Ah tá, vamos. - Julia subiu na frente e Carol foi a seguindo, chegaram no quarto e Julia fechou a porta assim que elas entraram- Tá tudo bem Ju? - Carol perguntou porque ela não tinha se aproximado dela ainda.

- Tá ué, por que? - Julia se virou pra ela ao perguntar.

- Não sei, você nem falou comigo direito, nem me deu um beijo ainda. - Julia sorriu e se aproximou dela.

- Claro que não meu amor, é só porque minha mãe estava lá. - deu um selinho nela.

- Hum..- as duas estavam com as bocas quase coladas- Estava morrendo de saudades de você e quando eu chego aqui você nem me dá bola.

- Claro que dou. - Julia a puxou pela cintura colando seus corpos e com a outra mão tocou em seu rosto, a puxando pela nuca.

* Se beijaram, Julia a puxava pela nuca cada vez mais e Carol a abraçou pela cintura, as duas se entregaram ao beijo, morrendo de saudade como estavam uma da outra. Suspiravam entre o beijo tentando cada vez mais colarem os corpos, coisa que estava praticamente impossível, pois as duas estavam quase fundidas uma na outra.

Carol que estava de frente pra cama foi a empurrando até a mesma, as duas caíram, Carol por cima dela, sorriram com o baque na cama.

- Te machuquei? - Carol.

- Não. - Julia respondeu se virando, ficando por cima dela- Estava morrendo de saudade de você, não aguentava mais ter que esperar.....estava sonhando com isso.

- Eu também meu amor.

* Depois das declarações voltaram a se beijar, Julia foi descendo os beijos pelo corpo da namorada, se livrando da roupa dela por onde passava e conforme ía sentindo os beijos Carol ía se arrepiando e tendo que se segurar pra não gemer até que não aguentou e soltou um mais alto quando sentiu a língua dela percorrendo a sua barriga.

- Ahh....amor...- puxou a cabeça dela pra olhá-la- sua mãe...não vai ter problema?

- Se você não se descontrolar não. - Julia falou sorrindo, beijando seu pescoço.

- Vou tentar então, mas você está me deixando maluca assim desse jeito.

- Você está mais linda ainda sabia? Toda queimada de sol. - Carol sorriu e Julia ficou a olhando- Linda.

- Continua vai....- Carol pediu- prometo me controlar. - Julia sorriu da carinha que ela fez, mordendo o lábio, e continuou o que fazia. Desceu o corpo da namorada, tirou de uma vez a calcinha e o sutiã que era o que faltava pra ela ficar sem nada, deitou sobre ela colando seus corpos, quando as duas sentiram esse contato gemeram juntas- Estava louca pra sentir isso de novo, não aguento mais, vai logo Ju.

- Nem eu aguento! Que vontade de te comer inteira!

- Então come vai, faz o que você quiser comigo. - ela desceu os beijos pelo pescoço chegando logo nos seios, circundando eles, lambendo o bico e com uma das mãos introduziu os dedos em Carol, percebeu como ela estava molhada e isso a excitou mais ainda. Aumentou o ritmo fazendo Carol rebolar mais e mais nos seus dedos, quando ela sentiu que a namorada estava prestes a gozar, tirou os dedos e pôs-se a chupá-la- Ahhh....isso, vai. Ahhh...amor.

* Carol gozou e relaxou o corpo, Julia subiu escalando seu corpo, lhe beijou a boca e ficou esperando ela se recuperar. Quando Carol abriu os olhos, Julia a olhava sorrindo, toda boba 

- Tão bom ter você aqui....nos meus braços. - Julia disse a beijando em seguida.

- Também acho.

- Nunca mais faz isso, promete? Nunca mais me deixa assim sozinha por tanto tempo.

- Nunca mais. - Carol sorriu ao dizer, os rostos se aproximaram iniciando um outro beijo e aos poucos o tesão foi subindo de novo, agora quem ficou por cima na cama foi Carol.

* Ela começou a tirar a roupa da namorada, peça por peça enquanto ía a olhando, admirando o corpo dela o que foi dando um desespero em Julia porque a queria logo.

- Vem logo Cah, me faz sua. Quero você.

* Carol obedeceu, acelerou um pouco mais os movimentos e quando a namorada estava completamente nua, do jeito que ela queria, se abaixou um pouco, colocou as duas pernas dela sobre seu ombro e começou a chupá-la. Julia deu um gemido alto quando sentiu a língua da namorada a tocando tão intimamente, que Carol a olhou surpresa, com medo de tê-la machucado mas quando viu as caras que ela fazia se contorcendo na cama percebeu que era exatamente ao contrário. Aumentou mais o ritmo, brincando com o clitóris dela de vem em quando, e percebeu a intimidade dela se molhando cada vez mais, com isso pode perceber que ela logo gozaria, aproveitou e penetrou mais um dedo nela, assim Julia gozou soltando outro gemido alto.

- Depois eu que não ía me controlar né? - Carol falou sorrindo ao subir e encontrar sua boca, Julia mal conseguia respirar, estava super ofegante se recuperando ainda, por isso só sorriu pra ela em resposta- Tá bem? - Carol perguntou depois de um tempo enquanto beijava o pescoço dela.

- Uhum. - Julia respondeu com a cabeça também, abriu os olhos a olhando.

- Você está a cada dia mais gostosa sabia? - as duas roçavam os lábios sussurrando sem se beijarem, Julia sorriu.

- Você que está cada dia melhor.

- Ah é?

- Uhum. - continuavam sussurrando com as bocas a milímetros.

- E por que será? - Carol perguntou pra provocar, inocentemente mesmo, não esperava a resposta que veio.

- Porque eu me apaixonei por você. - quando Julia disse isso Carol parou, a olhou afastando um pouco os lábios pra poder olhá-la nos olhos.

- Você o que? Repete. - perguntou pra ter certeza mas tinha um sorriso besta nos lábios.

- Me apaixonei por você, Carolina. Completamente. Eu já estava percebendo isso mas esses dias que fiquei sem você, eu tive mais certeza que nunca. - conforme ía ouvindo o sorriso de Carol só ía se alargando mais, os olhos brilhando, foi tudo que ela sempre quiz ouvir dela!

- Eu também, eu te amo! - falou a segurando pelo rosto e se beijando em seguida. Se beijavam em meio a sorrisos, corações pulando de felicidade. Só se separaram porque ouviram o barulho de um celular tocando- Que isso? - Carol perguntou com a boca colada a dela ainda, Julia esticou a mão pra pegar seu celular em cima da cabeceira, ao lado da cama, olhou no visor e detonou a ligação- Quem era?

- Ninguém importante.

- Mas quem era?

- Nem vi amor, não quero falar com ninguém agora. - Julia disse mas era mentira, ela detonou a ligação mesmo.

- Mas e se fosse importante?

- Nada é mais importante do que você. - falou puxando Carol pela cintura que se derreteu toda com isso, se beijaram mais uma vez e ficaram na cama se curtindo por mais um longo tempo.

* Carol estava nas nuvens com tudo mas às vezes sentia Julia meio longe como se tivesse preocupada e ainda teve a história da ligação, chegou a pensar que podia estar acontecendo algo mas Julia disse que não era nada, então ela resolveu deixar pra lá e acreditar na namorada. Mais tarde foi embora pra casa e na hora de se despedirem ela sentiu a mesma coisa, como se Julia tivesse nervosa com alguma coisa mas não fazia idéia do que, perguntou mais uma vez se estava tudo bem e obteve a mesma resposta afirmativa das outras vezes, resolveu não insistir mais e foi pra casa 

* Julia ficou lá e não estava melhor que a namorada, destestava ter que esconder as coisas dela mas não podia falar isso porque se falasse teria que se entregar e tinha medo que com isso Carol terminasse com ela, ficando com ódio dela pra sempre, afinal Dulce era como uma irmã pra ela. Imagina se ela descobre tudo?

Por isso estava assim, estava se sentindo mal por estar enganando a namorada e acabava se distanciando mesmo que em pensamentos dela, sem querer, porque estava com vergonha de si mesmo, de tudo que ela tinha feito. Por isso naquela hora desligou o telefone, porque viu no identificador que era Mel, por mais que não tivesse mais o celular dela gravado no seu celular, sabia de cór. Sabia o que Mel estava querendo, ela estava ligando pra Julia desde de manhã, Julia nem atendeu mas sabia que coisa boa não deveria ser, mas preferiu não atender pra nem saber do que se tratava. Queria um jeito de se livrar disso tudo mas não sabia como fazer sem se expôr e expôr a história toda, por isso assim que Carol saiu ficou trancada no quarto se remoendo. Tiveram uma tarde linda, nunca sentira o que sentiu quando a ouviu dizendo que a amava, era bom demais, mas tudo estava sendo ofuscado por isso. 

* Carol ficou com esses pensamentos de que algo poderia estar acontecendo com a namorada na cabeça, remoendo lá, nem jantou quando chegou em casa, foi direto pro seu quarto. Um tempo depois ouviu batidas na porta, mandou a pessoa entrar e era Dulce com um papel na mão.

- Carol, posso falar com você?

- Claro Dul, mas que cara é essa? - ela perguntou enquanto via Dulce andando em direção a sua cama, Dulce sentou ao seu lado jogando o papel no seu colo- Que isso?

- Lê. - Dulce falou apoiando os cotovelos nos joelhos e a cabeça nas mãos, mantendo o rosto coberto. Carol abriu o papel e nele viu uma palavra escrita, apenas uma: B-U-R-R-A. Olhou pra Dulce que continuava do mesmo jeito- Que isso Dul? É a mes.....- Dulce a cortou pegando a carta na mão.

- Não sei Carol, não sei! Parece mas parece mais mal feito, sei lá. É diferente. Que inferno!!! - Dulce jogou longe a carta.

- Calma cara. Você está acreditando nisso?

- Sei lá, nem sei em que acreditar. Que eu sou burra? - Dulce a olhou ao perguntar e Carol deu de ombros.

- É...estranho mesmo.

- Agora o que essa merda quer dizer?? - Dulce estava em pé agora.

- Não sei mas você está pensando em levar isso a sério??

- Não sei, da outra vez estava certo né.

- Você vai acabar perdendo a Anahi assim, Dulce.

- E o que você quer que eu faça?

- Nada ué. Você nem sabe o que esse burra quer dizer. Vai que é alguém querendo separar vocês de novo, às vezes é só sacanagem.

- Ou então é por eu estar considerando voltar com ela.

- Ou por você estar considerando não voltar! - Carol se levantou pegando a carta do chão, rasgou ela em pedacinhos- Esquece essa droga Dulce, vai viver sua vida!

- Parece que é proibido eu ser feliz, cada hora é uma coisa.

- Faz a sua felicidade ué, ignora isso e vai ficar com ela que é quem você ama!

- Cara, eu não sei mais o que fazer...- Dulce voltou a se sentar escondendo o rosto- Eu queria sumir!

- Bom, já dei minha opinião. E a parada da faculdade, resolveu o que?

- Nada né. - Carol suspirou se encostando na escrivaninha- Que foi?

- Nada não.

- Tô te enchendo o saco com isso né?

- Claro que não Dul, nada a ver, pode contar comigo pra desabafar quando quiser. É outra coisa aí.

- O que?

- Nada demais, uns problemas aí. - Dulce se levantou ficando de frente pra amiga.

- É a menina né? 

- Que menina Dulce? Você cismou com isso hein! - Carol se afastou tentando negar mas Dulce a puxou pelo braço.

- Eu sei que tem, tudo bem se você não quer contar, eu respeito mas dá pra ver que você não está muito bem. - Carol a olhou e Dulce continuou- Eu tenho sido meio egoísta né com esses meus problemas com a Anahi, não tenho sido uma boa amiga né?

- Nada a ver Dul, claro que tem. E não é nada demais, vai passar já. - Dulce sorriu desistindo de forçar a barra.

- Tudo bem Cah, quando você tiver pronta eu estarei aqui pra ouvir. Só quero que saiba que pode contar comigo, independente dos meus problemas, pode contar tá?

- Eu sei. - Carol sorriu e teve que sufocar a vontade de contar, ela morria de vontade que isso acontecesse, não aguentava ter que esconder as coisas da sua melhor amiga mas sabia que ainda não devia- Você também, apesar de você nunca fazer o que eu falo.

- Faço sim. - as duas riram- Enfim, eu vou tentar dormir que é o único jeito de eu não ficar remoendo essa história com ela.

- Não vão conversar não? Vocês tem que acertar essa história logo de uma vez.

- Amanhã sem falta, vamos. - Carol acentiu com a cabeça e Dulce foi em direção a porta- Boa noite então Cah.

- Boa noite Dul. - Dulce saiu e Carol ficou lá remoendo o que tinha acontecido e se culpando por estar mais uma vez enganando a amiga, resolveu tomar um banho pra dormir que era o melhor que ela fazia também.