Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

* No dia seguinte......

Na hora marcada Mai estava lá, quando ela chegou Priscila já estava acordada, de banho tomado, tinha acabado de tomar café.

 

- Pensei que você ía estar dormindo quando eu chegasse.....- Mai falou ao vê-la de banho tomado, os cabelos úmidos.

- Não. Acabei de comer. Quer comer algo, tá com fome?

- Não, amor, brigada. Comi já. Arrumou as malas já?

- Já. Tenho o tempo todo livre pra você agora! - ela falou indo na direção de Mai, a abraçou pela nuca, colando seus corpos.

- Queria tanto ir com você! - Mai a abraçou suspirando.

- Não vai mesmo?

- Não posso, amor. - Mai se separou dela ao dizer.

- Eu sei, mas no fundo ainda fiquei pensando que você poderia fazer uma surpresa pra mim...- Pri sorriu no final da frase, Mai também sorriu.

- Bem que eu queria, meu amor..... Vou morrer de saudades de você! - ela falou tocando no rosto da namorada.

- Eu também, minha linda. - Pri beijou a mão dela que estava apoiada em seu rosto- Mas vai passar rápido, você vai ver....- Mai respirou fundo.

- Quanto tempo nós temos? - Mai perguntou, então Priscila olhou no relógio.

- Quase duas horas.

- Dá tempo então né?

- Tempo de que? - Pri perguntou vendo o olhar malicioso dela.

- De eu matar a saudade antecipada de você....- Mai falou isso a empurrando contra a primeira parede que viu, pressionou seu corpo no dela e a beijando na boca. Priscila a puxou pela nuca correspondendo ao beijo e imprimindo uma velocidade maior ao mesmo à medida que Mai apertava seu corpo no dela. Mai desceu os beijos pro pescoço dela, dando algumas mordidas por ele e Priscila começou a soltar os primeiros gemidos e a apertar forte pela nuca- Adoro quando você fica assim....toda entregue pra mim....

- E eu adoro quando você toma a iniciativa! - Mai fixou seus olhos no dela e soltou o botão do short dela, a olhando fixo, como se estivesse a provocando mesmo e estava!- Vai tirar? - Pri perguntou mordendo o lábio, excitada.

- Com certeza! - Mai respondeu com as mãos dentro da calça dela, apertando seu bum-bum e a trazendo mais pra perto assim. Priscila gemeu mais alto- Vem cá. - puxou Priscila pela mão a tirando da parede, retirou a blusa dela a deixando de sutiã.

 

* Priscila a puxou pelo braço com força e a beijou, se agarraram com força enquanto tentavam respirar entre o beijo, Mai foi andando com ela e entre o beijo Priscila tentou tirar a blusa dela que foi ajudada pela mesma.

Depois Mai as virou, jogando Priscila na cadeira e ficou por cima dela, com uma perna de cada lado do seu quadril.

 

- Você me deixa maluca, garota! - Priscila falou apertando a coxa dela, Mai estava de saia e sutiã em cima dela.

- É? - Mai a olhou com um sorriso safado e começou a se inclinar beijando o pescoço da namorada.

 

* Priscila estava achando ótimo porém se surpreendendo com o jeito da namorada, ela não era disso. Soltou alguns gemidos mais altos quando Mai tocou em um de seus seios ainda por cima do sutiã, apertou mais as pernas dela.

Mai foi descendo mais seu corpo até que saiu de cima dela se ajoelhando na frente da cadeira, tocou nos joelhos de Priscila os afastando.

 

- O que você vai fazer? - Priscila perguntou a olhando, a respiração acelerada. Mais uma vez Mai lhe deu aquele sorriso malicioso antes de colocar as duas mãos no cós da calça de Priscila, que ainda estava aberta.

- Me ajuda, levanta um pouquinho. - pediu a olhando e Priscila fez. Levantou um pouco o quadril e Mai conseguiu tirar a calça dela por completo. Depois disso deslizou as mãos na perna de Priscila até chegar na virilha e apertar mas desviou do seu sexo e voltou a apertar a coxa, Priscila se remexeu na cadeira.

- Isso é maldade....- ela falou jogando a cabeça pra trás e se remexendo na cadeira.

- Por que? - Mai perguntava enquanto distribuía beijos pela perna dela- O que você quer?

- Você sabe....- ela disse e Mai a olhou, parando os beijos antes da virilha novamente, apertou com uma das mãos sua cintura. Mai negou com a cabeça.

- Não. Me conta. - a olhou com o cós da calcinha entre os dentes. Priscila a olhou e segurou na cabeça dela que a olhava com aquele sorriso que a estava excitando antes mesmo dela a tocar.

- Tá querendo me provocar hoje né? - falou com um sorriso também, mas o dela era de puro desejo. Estava com muito tesão vendo Mai agachada ali entre suas pernas a olhando daquele jeito.

 

* Mai subiu as mãos pelo corpo dela até chegar na altura do sutiã e abrí-lo deixando aqueles dois seios gostosos e que ela tanto amava expostos. Não perdeu tempo e começou a massageá-los, os apertando de vez em quando com mais força.

Priscila a olhava. Gemia e se contorcia na cadeira olhando pra namorada só de sutiã e saia a olhando com tanto desejo.

 

- Ahhh Mai....tão gosto....so....- ela começou a rebolar de leve na cadeia, colocou uma das mãos sobre as dela no seu seio.

- Tá gostoso é? - Mai havia se erguido e sussurrava no ouvido dela- Fala de novo que tá!

- Ahmmm.....tá, muito!!

- Gostoso deve estar você aqui, oh. - Mai falou pressionando uma das mãos no clitóris dela por cima da calcinha.

- Ahhhh....

- Num tá? - insistiu porque ela só gemeu, nem conseguia falar. Priscila mordeu o lábio movimentando o quadril, então ela driblou a calcinha e a tocou lá dentro, percebeu o quão molhada ela estava- Bem melhor, eu sabia! - Mai falou mas logo tirou o dedo, se abaixou de novo e passou a língua no seu sexo, mesmo por cima da calcinha.

- Ahhhhhhh!!! - Priscila gemeu tão alto que ela a olhou. Segurou firme na cabeça dela- Vai logo vai, amor....- pediu quase sem voz- Enfia a língua logo!

- É isso que você quer? - Mai perguntou a olhando, com a mão nas duas alças da calcinha.

- É! - Mai então a tirou, com a ajuda dela.

- Abre mais a perna pra mim, vai! - Mai pediu e a puxou pra mais perto dela, deixando seu quadril próximo à beirada da cadeira. Não perdeu mais tempo, mergulhou a língua nela a sugando com vontade, chupava seu clitóris alternado com a penetração da sua língua no interior dela. Priscila gemia e pedia cada vez por mais, se agarrou nos cabelos dela flexionando e abrindo mais a perna.

- Vou gozar amor! Isso....pára nã....o....ahhhhh! - e Mai não parou mesmo, intensificou os movimentos até ela gozar 

 

* Mai subiu o corpo sentando no colo dela que estava arrasada, respirou fundo e encostou a cabeça no peito dela se recuperando. Mai ficou fazendo carinho e dando beijos nos cabelos dela enquanto Priscila a abraçava pela cintura, Mai foi sentindo o peito dela se acalmando assim como a respiração.

 

- Eu sei que você sempre se entrega pra mim mas poucas vezes eu vi você gritar e gemer desse jeito pra mim.....- Mai falou no ouvido dela porque elas estavam abraçadas ainda. Priscila sorriu antes de falar.

- É que eu fiquei com tanto tesão de ver você nessa posição e a forma que você me olhava que quando você me tocou eu já estava muito excitada, e tive um orgasmo muito gostoso! - agora Priscila a olhava e ela ficou um pouco sem graça ao ouvir, abaixou a cabeça sorrindo.

- Posso te perguntar uma coisa? - a olhou ao dizer.

- Claro amor, fala. - tocou no rosto dela ao dizer.

- Da última vez, durante a nossa discussão você falou que até gostava de um sexo mais....digamos selvagem mas não comigo. Por que?

- Você quer falar mesmo disso agora? - Mai fez que sim com a cabeça.

- Quero saber.

- Eu não faria nunca isso com você porque eu fico louca só se pensar em outra pessoa te tocando. Nunca aceitaria isso com você!

- Outra pessoa?

- É.

- Você já fez com outras pessoas?

- Sim mas foi em outra época amor. Eu estava solteira, era jovem, não devia nada a ninguém e quiz experimentar mas acho que tudo tem sua época. Hoje eu tô feliz com você!

- Mas você gosta?

- Gostava, Mai. - ela tocou no queixo da morena.

- Fez com quantas pessoas?

- Três, nunca fiz com mais que isso.

- Três mulheres?

- Teve uma vez que foi com homem no meio, mas não curti, as outras eram só com mulher.

- Fazia sexo com três mulheres? - Mai perguntou e ela fez que sim. Mai estava meio surpresa mas sua curiosidade de saber tudo era maior- E sua ex também gostava disso?

- Sim, fiz algumas vezes com a Luísa....- ela abaixou a cabeça- Mas amor, foi outra época, não tem porque ficarmos falando disso. - ela puxou a cabeça dela pra olhá- la.

- Não estou puta, só tô querendo saber. O que exatamente, você gostava?

- Amor....- Priscila coçou a nuca desviando o olhar, sabia que não era um assunto muito bom, poderia dar briga e ela não queria justo agora que iria viajar.

- Fala, quero saber. - Priscila respirou fundo, estava vendo que não ía ter muita saída- O que você fazia ou gostava que fizessem em você? - mais uma vez ela respirou fundo.

- Gostava que batessem, Mai. Que machucassem mesmo, na hora do sexo, da penetração.....gostava que xingasse.....essas coisas....- Priscila resolveu parar por aí, achou que estava bom já. Fora que aquilo a estava excitando.

- Fala Pri, pode falar. Não precisa ter vergonha de mim!

- Não é vergonha, tá me dando tesão falar disso e imaginar você..... Aliás tem uma coisa que eu gostava de fazer que você podia fazer pra mim....- Mai a olhou- Eu gostava de olhar....podia se masturbar pra mim....- falou a beijando no pescoço, inclinando o corpo dela que estava no seu colo pra trás.

- Você gostava de ver?

- Sim. Teve uma vez que vi a Luísa com uma outra garota e eu fiquei só olhando....- Mai a olhou- Eu ficava me masturbando, Mai. - explicou ao ver pela cara dela que ela não tinha entendido.

- E nenhuma dessas coisas pode-se fazer à dois? - Mai perguntou e Priscila ficou a olhando, sem entender direito o que ela estava querendo dizer com aquilo.

- O que você está querendo dizer com isso?

- Se você gosta.....- deu de ombros ao falar e Priscila riu a abraçando mais.

- Nunca que eu vou deixar ou fazer isso com você! - Priscila ainda ria pela ingenuidade dela e por achar fofo ela querer fazer por ela.

- Mas vai ser só com você, amor....

- Mai, eu nunca vou te machucar! Tá doida??

- Não precisa machucar.....pode fazer outras coisas....

- Não Mai, eu nem gosto mais disso, não quero mais assim, muito menos com você!

- Tá bom, só estava tentando te entender.....

- Você já me entende muito bem! E agora vamos parar de falar que daqui a pouco eu tenho que ir e você nem me deixou te tocar.....- Priscila falou beijando o pescoço dela enquanto a abraçava mais pela cintura. Tentou levantar com ela da cadeira mais ficou com medo de cair, então pediu à ela- Levanta, amor. - elas se levantaram, Priscila tirou sia saia, a deixando só de calcinha e sutiã, a arrastou até o sofá, a deitou, ficando sobre ela- Você é linda demais! Chega a ser até um pecado te machucar, você é uma boneca! - sussurrou em seu ouvido enquanto beijava o pescoço dela, Mai se arrepiou e se excitou ao ouvir o que ela falava e com a sua mão que descia por seu corpo, até a altura da coxa. Mai tentou se virar pra beijá- la mas Priscila impediu a segurando pela cintura- Fica assim....- falou a olhando, passando a ponta dos dedos pelo corpo dela todo, que estava exposto, apenas de calcinha e sutiã e que se arrepiava com seus toques. Ao Priscila tocar em uma das alças da calcinha, Mai prendeu o ar, Priscila deslizou o dedo pra dentro da calcinha a olhando, depois sem agüentar muito o que sentia, gemeu junto com Mai no seu ouvido, roçando seu perna na dela- Vira amor, de frente pra lá. - pediu indicando com a cabeça. Mai se virou, ficando na frente dela. 

 

* Priscila continuou com o dedo no sexo dela a estimulando enquanto colou seu sexo na bunda dela, as duas rebolavam roçando. As duas gemiam, rebolando, Mai levou sua mão até a intimidade de Priscila pois a mesma estava pelada, a tocou também, Priscila abriu um pouco as pernas pra facilitar pra ela.

As duas ficaram se tocando até que gemeram mais alto e gozaram ao mesmo tempo. Tiraram o dedo uma da outra e Priscila virou Mai de barriga pra cima e a primeira coisa que fez foi tirar a calcinha dela.

 

- Agora? - Mai perguntou rindo.

- Aham, porque eu quero você ainda. - falou e se deitou sobre ela.

- Agora? Peraí amor...

- Aham. - Priscila falou começando a roçar sobre ela enquanto beijava seu peito- Quem mandou você me atiçar falando aquelas coisas?

- Depois diz que não gosta mais né....- Mai quiz falar de um jeito mais sério mas não conseguiu com ela chupando seu peito daquela forma.

- Eu gosto é de você! É você que me dá tesão, seja da forma que for! - agora ela desgrudou os lábios do seio dela e investia contra seu pescoço, dando chupaduras e mordidas.

- Humm..... Eu acabei de gozar e tô com a perna bamba....

- É? E por que tá gemendo então? - Priscila perguntou em cima dela, rebolando.

- Porque tá gostoso.... Pára não. - Mai pediu a segurando pelas costas com uma mão enquanto a outra apertava o bum-bum dela pra mantê-la atada à si.

- Não vou parar, eu quero gozar!

- Então goza! - Mai a apertou com uma mão na cintura, enquanto a da nuca a apertava cada vez mais, puxando seus cabelos. Rebolou mais forte embaixo dela e viu Priscila aumentar o ritmo também, sentiu o corpo dela tremer- Aiiii amorrrr.....ahhhh vem!! - Priscila a apertava toda, sentindo seu corpo também tremer, as duas acabaram gozando juntas e dessa vez demoraram mais pra se recuperar, ficaram naquela mesma posição, abraçadas por um tempo.

 

* Um tempo depois, meio que recuperada Priscila tentou se mover dali mas Mai a segurou.

 

- Fica aqui. - ela sorriu, deu um beijo no pescoço dela.

- Aii, não quero sair daqui não!!

- Não sai, fica! - Mai falou e Priscila levantou um pouco o corpo a olhando, deu um selinho demorado nela, daqueles que as bocas demoram a se separar.

- Não me tenta, menina. - as duas sorriram mas ela levantou um pouco, precisava ver a hora.

- Onde você vai? - Mai segurou na mão dela não a deixando se afastar.

- Preciso ver a hora, meu amor. - falou a olhando, Mai soltou a mão dela que pegou o celular pra ver a hora.

- Que horas são?

- Dez e quinze. - disse e voltou pra posição que ela estava antes, em cima da morena.

- Tá quase na hora. - Mai falou a abraçando, suspirando.

- É....

- Queria ficar o dia inteiro assim com você....- Pri levantou a cabeça e sorriu- Eu sei que vão ser só três dias mas parece que vou ficar séculos sem te ver! Aí dá mais vontade de tudo!

- De tudo? - Pri perguntou sorrindo junto ao lábio dela.

- É! Nunca senti tanta vontade de fazer amor com você, como hoje!

- Eu juro que se você continuar falando essas coisas eu te rapto e te levo comigo! - as duas sorriram.

- Aí minha mãe te mata hahaha.

- Mata hahaha. - Pri suspirou- Tô sentindo que vai ser o fim de semana e a segunda-feira mais longa da minha vida!

- Vai! Mas a gente vai ter que agüentar....

- Eu sei, mas que dá vontade de não sair daqui nunca mais, dá! - Mai fez que sim com a cabeça.

- Promete que vai me ligar todos os dias?

- Todos os segundos, amor! E você pode me ligar também!

- Isso com toda certeza! Até porque é bom que espanta os urubus de plantão!

- Hahahah. Urubus de plantão, amor?? Hahaah.

- Não vejo graça, Priscila! E acho bom você se comportar, se não....

- Senão o que?? - Priscila riu a abraçando. Adorava provocar ela porque achava ela linda com ciúme.

- Mato você e ela!!

- Se você me matar vai morrer depois, vai ficar como sem mim? - ela ria e Mai estava séria.

- Dane- se mas eu mato!!

- Hahaah. Mas que mulher brava eu fui arrumar....

- Ainda bem que você sabe!! - ela riu mais uma vez da cara que Mai fazia.

- Mas falando sério amor, não tem nada a ver e a probabilidade de eu não encontrar ela é grande.

- Ainda bem!

- Hahahha. Você não confia em mim não?

- Confio mas não custa prevenir né!

- Rsrs, tá bom. - deu um selinho nela- Ciumenta!

 

* Elas ficaram lá se curtindo até que se aproximou da hora que Priscila tinha que ir e ela se levantou pra se arrumar, na verdade foi Mai que a fez levantar.

 

- Vai com essa roupa mesmo? - Mai perguntou se referindo a roupa que ela estava, que estava espalhada no chão.

- Vou só botar uma calça ao invés do short. Tá lá no quarto, vou lá pegar, já venho. - ela falou e saiu lá pra dentro.

- Tá. - Mai que antes estava sentada, levantou e foi colocando a roupa. Um tempo depois Priscila voltou de roupa já e com a mala, era uma pequena de rodinha- Só isso que você vai levar?

- São três dias só, amor.

- Hum. E você vai de quê até a rodoviária?

- De táxi.

- Vou com você, então.

- Não precisa amor, depois você vai voltar sozinha. Fora que é longe.

- Pensei que você quisesse que eu vá....

- Não é que eu não queira amor, é que é meio longe pra depois você voltar sozinha. Além do que nem vamos poder nos despedir direito lá, até porque vou chegar em cima da hora, tô enrolando o máximo que posso pra ficar mais aqui com você, mas se você quiser, pode ir....

- Não. Tudo bem então.... Mas você vai pedir o táxi?

- Já pedi, desde ontem. Deve estar lá embaixo ou chegando....

- Tá.

- Vamos descer então?

- Vamos. - Mai respondeu e Priscila passou na frente dela com a mala, ela ficou olhado praquele apartamento e sentiu um vazio em pensar que ela estava indo. Por isso a puxou pelo braço, grudou seu corpo no dela e a beijou. Priscila a abraçou pelo pescoço intensificando o beijo, terminaram ele com vários selinhos, estavam com as testas coladas ainda quando ouviram um barulho.

 

- É o interfone, preciso atender. - Mai fez que sim com a cabeça e se afastou um pouco dela pra ela poder ir lá. Enquanto ela falava foi lhe dando um aperto no peito, como se agora caísse a ficha de que era real mesmo- É o táxi, tá lá embaixo. - Priscila disse ao voltar, Mai fez que sim com a cabeça e quando Priscila a olhou notou seus olhos molhados, ela não tinha chorado mas estava com aquele aperto no peito- Você tá chorando, amor? - perguntou tocando na cintura dela e a olhando melhor, nos olhos.

- É só saudades antecipada....- Mai falou a abraçando pra ela não ver o rosto dela.

- Amor, não fica assim vai, são só três dias....

- Eu sei...- Mai se separou do abraço fungando mas não tinha chorado mesmo. Pegou no rosto dela ao falar, elas estavam com os narizes colados de tão perto que estavam- Me liga assim que chegar pra dizer se chegou bem?

- Claro.

- Se cuida tá? - agora Mai se afastou um pouco pra olhá- la nos olhos. Pri fez que sim com a cabeça- Toma cuidado na estrada, lá também. Resolve tudo e depoois volta pra mim, tá? - Priscila sorriu com o "volta pra mim".

- Prometo! - as duas sorriram se aproximando de novo- Amo você!

- Eu também, muito!! - Mai se afastou, respirou fundo a olhando- Agora vai antes que eu desista de te deixar ir....

- Tá bom....- Pri falou sorrindo, pra ela também era difícil deixar a namorada ali, mas precisava, era trabalho- Desce comigo? - pegou na mão dela.

- Aham, vamos. - Pri fechou a porta e elas desceram.

 

* Antes do elevador abrir, deram mais uma porção de selinhos. Mai foi com ela até o táxi mas não se beijaram mais, Pri entrou e assim que o táxi sumiu da sua vista foi pra casa. 

 

 

* Por volta de meio-dia Anahi acordou, Dulce ainda dormia. Ainda estava chateada com tudo que aconteceu ontem por isso resolveu ir pra casa, se ficasse ali provavelmente íam brigar e ela não queria, até porque já tinham tido muitas brigas naquela casa por um dia só. Resolveu se levantar com cuidado pra ela não acordar, deixou um bilhete em cima do travesseiro e desceu.

Desceu as escadas e ía passando pela sala vazia, quando ouviu uma voz a chamando.

 

- Anahi? - Carol a viu quando ela estava na sala.

- Oi Carol. - disse se virando.

- E aí, e a Paty?

- Tá grávida. - Anahi falou sorrindo.

- Sério? Mas e aí, como ela tá?

- Tá bem....um pouco assustada mas tá bem...

- Que bom, depois vou ligar pra ela.. - Carol estava com uma bandeja na mão, ía subir porque Julia estava no quarto.

- Liga sim.... Bom, vou lá. Tchau.

- Peraí! Onde você vai? Vai embora??

- Vou.

- Mas por que? Cadê a Dulce?

- Depois a gente conversa Carol, preciso mesmo ir! - Anahi se virou pra sair.

- Mas...

- Tchau Carol. - ela a cortou e em seguida saiu. Carol não entendeu nada mas subiu, Julia a estava esperando. Contou a novidade a ela e ficaram lá conversando enquanto comiam. 

 

* Paty assim que acordou resolveu ir pra casa, queria contar logo pros pais, aquilo a estava agoniando. Ucker ainda tentou insistir e ir com ela mas ela não quiz, preferiu ir sozinha mesmo.

 

- Amor, depois você me encontra lá.... Por que você não aproveita e conta pra sua mãe?

- Você não quer falar?

- Pode contar pra ela, depois conversamos juntos...

- Tá bom então, mas eu vou te levar lá. Isso eu não quero nem saber! - Paty sorriu.

- Tá bom, então vamos, amor.

 

* Paty assim que chegou em casa chamou os pais pra conversarem. Estava ansiosa pra contar logo, tava com medo da reação deles, por isso queria resolver logo.

 

- Pai, mãe, preciso ter uma conversa séria com vocês.....- eles estavam sentados no sofá.

- Pode falar, filha. - pai dela falou. Ela respirou fundo, se levantou ficando de costas pra eles.

- É meio difícil o que eu vou falar....- se virou- na verdade eu não sei nem por onde começar....

- Pode falar, Paty. Estamos ouvindo. - mãe.

- Bom, ok, lá vai. Eu sei que eu errei, que isso não deveria ter acontecido mas não foi nada planejado, eu juro! E agora já foi, não posso mais voltar atrás.....

- Do que você está falando, filha?? - mãe.

- Fala logo, Paty! Estamos ficando nervosos! - pai.

- Ok. Eu....tô....- respirou fundo mais uma vez- grávida....- falou baixo os olhando. Os dois ficaram quietos, estáticos.

- Repete que eu acho que não ouvi. Você tá o que?? - pai.

- Desculpa papai. Eu....aconteceu....

- Aconteceu Patricia?? Como assim aconteceu?? Essas coisas não acontecem!! - ele se levantou gritando, vermelho de raiva. Paty se encolheu no sofá assustada.

- Calma querido! - a mãe dela falou se aproximando dela, ajoelhou à sua frente, tocando em sua mão- Como você deixou isso acontecer?

- Eu....a gente não queria mamãe, aconteceu....nos descuidamos, sei lá.....- a mãe dela abaixou a cabeça negando- Desculpa, eu não queria decepcionar vocês....- ela falou olhando pra mãe e depois pro pai de relance, depois abaixou a cabeça.

- Você não nos decepcionou filha. É só que....você é muito nova, é uma criança ainda!

- Eu sei....também tô com medo, não sei o que fazer....- ela falou e a mãe percebeu a agonia dela. A abraçou e Paty deitou a cabeça no ombro dela a apertando forte, algumas lágrimas rolaram pelo rosto dela e ela apertava a mãe contra seu peito- Desculpa mãe!

- Ei amor, não precisa pedir desculpas....- ela falou se soltando do abraço e pegando o rosto da filha entre as mãos- Nem precisa chorar também.

- Mas como vai ser agora?? - Paty a olhou angustiada. Secou o rosto e olhou de relance pro pai.

- Vamos cuidar de você ué. De você e dessa criança. - o pai a olhava quando ela virou o rosto pra ele.

- Aquele seu namorado, o Christopher, ele sabe?? - pai.

- Sim, papai.

- E por que ele não está aqui com você?? - pai.

- Porque eu pedi. Eu disse que queria falar a sós com vocês pra contar tudo.

- Mas ele vai assumir as responsabilidades dele né?? - pai.

- É óbvio papai. Ele estava no médico comigo quando descobri.

- E desde quando você sabe? - mãe.

- Descobri ontem à noite. - ela preferiu omitir a parte que ela passou mal de madrugada e estava no hospital até quase agora- Mas o médico pediu pra eu ver meu ginecologista.

- Claro, claro que vamos. Amanhã mesmo vou ligar e marcar um horário pra você. - mãe.

- Brigada mãe.

- Agora que já está feito, o jeito é cuidar dessa criança né! - pai dela estava de longe ainda.

- É claro que vamos cuidar, querido. Apesar de tudo vamos te apoiar Paty, ajudar no que for preciso...- mãe- Não é mesmo, amor? - olhou pro pai dela assim como Paty.

- Sim! Afinal essa criança não tem culpa da irresponsabilidade de vocês! - Paty abaixou a cabeça e não respondeu ao que o pai falou- Marque essa consulta logo, Joana!

- Vou marcar, mas hoje é sábado, só segunda agora.

- É verdade, tinha esquecido desse detalhe. - Paty.

- Então na segunda você marca e a gente vê como essa criança está. E você, Patricia, vai ter que ter bem mais responsabilidade apartir de agora!

- Eu sei, pai. Eu vou ter. - ela se aproximou um pouco dele mas ele nem deu bola, nem a olhou.

- Ótimo! Se é só isso....preciso resolver algumas coisas. - ele disse isso e saiu, deixando as duas ali.

- Ele está decepcionado comigo! - Paty falou com lágrimas nos olhos.

- Não filha, ele só tá assustado assim como todos nós.... Afinal é a única filha dele grávida, aos dezessete anos. Você tem que concordar que é um pouco demais pra ele, ainda mais que ele acha que você ainda é um bebê, filha....- ela sorriu ao dizer.

- Não queria que ele ficasse bravo comigo. - Paty estava de cabeça baixa.

- Dá um tempo pra ele, meu amor. Depois você conversa com ele.

- Tá. - ela fez que sim com a cabeça também.

- Fica assim não, filha, nem faz bem pra você. - Paty sorriu- Mas me conta tudo, o que o médico falou?? Como você tá?? - ela sorriu ao dizer.

- Não disse muito mãe, porque ele era um clínico geral. Falou pra eu tentar ficar calma, não carregar muito peso e tal, tentar não me estressar e descansar bastante....essas coisas.... E falou pra eu procurar meu ginecologista sem falta.

- Com certeza, faremos isso, na segunda mesmo! Mas e de quanto tempo está, ele falou?

- Seis semanas. - Paty já falou sorrindo.

- Tão pequeninho...- ela tocou na barriga da filha e as duas sorriram- E o Ucker, o que ele falou? Como reagiu?

- Muito bem, mãe! - ela sorriu- Eu estava com medo da reação dele mas ele foi super legal comigo, me apoiou o tempo todo.

- Que bom!

- O que você acha dele vir aqui falar com o papai? - ela perguntou mordendo o lábio, com medo da reação dele.

- Acho que pode até vir, mas hoje não. Deixa pra amanhã ou segunda.

- É, vou falar isso com ele. Apesar que ele estava doido pra vir aqui falar com vocês.

- Imagino.... Ele é um bom garoto....- Paty sorriu toda boba, apaixonada.

 

* Elas conversaram mais um pouco e depois Paty resolveu subir, queria descansar um pouco porque acabou que nem dormiu direito ansiosa por essa conversa.

Ucker teve a mesma conversa com a mãe, um pouco mais tranqüila apesar que ela também deu um sermão nele, afinal eles eram muito novos pra isso mas já que aconteceu eles não tinham muito mais o que fazer.

Quando ele acabou a conversa com a mãe ligou pra Paty, que já estava deitada, ela contou da conversa e ele quiz ir no mesmo momento falar com eles, com o pai dela mas Paty o convenceu de esperar até amanhã. Ele acabou atendendo o pedido dela porque ela insistiu muito, depois ela disse que iria tentar descansar um pouco mas ele estava muito pilhado com a notícia e resolveu sair, queria contar a novidade pros amigos.

Então ele saiu e ela foi dormir.