Fanfic: Namorada de Aluguel A&D | Tema: Portiñon

- E aí Pri, como vocês estão? - Carol.

* Priscila suspirou se jogando no sofá.

- Na mesma Carol. A mãe dela continua na mesma, sinceramente, não vejo ela mudando de opinião tão cedo não.

- Mas então não estão se vendo mesmo?

- Não. Só na faculdade. Tem mais de duas semanas que só a vejo por algumas horas lá. Tô situando já!

- Imagino..... Se a gente pudesse ajudar....

- Não sei como. Ela não quer nem que eu fale com a mãe dela.

- Também não acho uma boa não, Pri.

* Priscila bufou se jogando mais no sofá.

- Mas quem sabe vocês se vêem no chá de bebê da Paty?

- E ela vai? - Pri a olhou ao perguntar.

- Não vai não?!

- Não sei. A mãe dela vai deixar??

* Carol a olhou e não soube o que responder, realmente não sabia se a mãe dela deixaria.

- E você, como está? Você e a Julia estão bem?

- Sim, tudo ótimo, graças a Deus! - ela sorriu olhando pra Pri.

- E essa história da Mel hein?

- Até agora nada....

- A Dulce deve estar louca né?

- Olha, vou te falar Priscila, menos do que eu achei, sabia?! - olhou pra Pri ao falar.

- Mas como ela tá? Vocês não conversaram sobre isso?

- Conversamos. E ela está se segurando muito, eu conheço ela, sei bem como está sendo difícil.....

- Imagino. Aliás, eu nem me imagino no lugar dela! O que eu faria.....

- Foda mesmo.....

- Mas é complicado a situação da Annie também, acho que eu entendo.....

- É....sei lá....- as duas olharam pra frente pensando- Mas vamos parar com esse baixo astral? Vamos sair?!

- Ah Carol, não tô afim de sair não!

- Pra almoçar pelo menos. Você tem q almoçar, não tem?

* Pri suspirou.

- Ok. Vamos então. E a Julia?

- Hoje sou só sua. - ela riu ao falar- Sério, a Ju ía almoçar com a família dela lá.

- E por que você não foi?

- Porque eu vim te ver ué. - Pri sorriu- Eu sabia que você estava assim, triste, então vim aqui te presentear com a minha presença.

* Pri gargalhou alto, Carol riu também.

- Ai, só você mesmo pra me fazer rir sabia?! Hahaha.

- Ótimo. Então agora vai lá se arrumar porque tô com fome.

- Ok.

* Pri se levantou e foi se arrumar enquanto Carol ficou ali na sala. Ligou pra Julia e disse que a tinha convencido e iriam almoçar. Uns quinze minutos depois Pri apareceu ali na sala e então elas desceram.

Carol passou a tarde com ela, o que distraiu um pouco Priscila, depois foi encontrar Julia na casa dela e só mais tarde foi pra casa. 

Dulce narrando:

Eu e Anahi tínhamos ído cedo pra casa da Paty pra ajudar a arrumar as coisas pro chá de bebê que seria daqui a pouco. Estávamos eu, ela, a mãe da Paty e a vó pra ajudar, já que ela não podia fazer muita força. O Ucker e o pai dela tinham saído pra pegar as bebidas.

Arrumamos tudo até que rápido, em uma hora já estava tudo pronto, afinal os enfeites tinham sido encomendados, era só arrumar. Estava lindo, tudo rosa!

- Tá lindo, minha filha. - a mãe dela a abraçou- Só faltam os doces chegarem agora.

- Eles vão entregar? - Annie.

- Vão. Devem estar chegando já. - Ucker.

- Annie, vai se arrumar ou já tá pronta? - Paty.

- Tô pronta.

- Vou lá então, qualquer coisa vocês recebem as pessoas?

- Claro amiga, vai lá.

- Pode deixar com a gente. - falei.

- Tá. Já venho. - se virou pra mãe- Me ajuda a me trocar, mãe?

- Claro filha, vamos lá.

- Vai se arrumar também, Ucker. - ela falou com ele e lhe deu um selinho.

- Vou.

- Já voltamos então, meninas....- ela falou e em seguida saiu, nos deixando a sós. Os avós dela estavam lá pra dentro em algum lugar que não sei onde hehehe.

- Tá lindo né, amor? - ela me olhou sorrindo enquanto eu me aproximava.

- Tá sim. - a abracei de lado, olhando pra mesa. Ela me deu um beijo na cabeça, passando a mão pelo meu pescoço.

- Você já pensou quando for com a gente? - sorri e levantei a cabeça a olhando.

- Pensei. - cheguei perto do ouvido dela e sussurrei- Não vejo a hora....

- Nem eu. - dei um beijo na bochecha dela e me afastei na hora que a vó da Paty chegou a sala.

- Chegaram os docinhos....- ela passou por nós indo abrir a porta. Nos olhamos e sorrimos. O cara entrou e levou até a cozinha, fomos ajudá-la a por na mesa.

- Pronto, agora tá tudo lindo! Nem acredito que tá chegando a hora e eu vou ser bisa....- a olhamos.

- Passou muito rápido mesmo...- Anahi.

- Verdade. Não vejo a hora de ver o rostinho dela. - eu disse as olhando.

- Nem me fale, minha filha!

* Ucker apareceu ali na sala, todo arrumado.

- Minha mãe tá chegando, vou ajudar porque pelo que entendi tá cheia de sacola rsrs.

- Quer ajuda? - perguntei.

- Vamos lá.

- Vai lá que eu vou lá ver se ela já tá pronta, daqui a pouco o pessoal chega. - Annie disse e eu fui lá com o Ucker. A mãe dele saía do taxi.

- Oi mãe. - ele deu um beijo nela pegando a sacola da sua mão.

- Oi meu filho. Dulce, tudo bem? - me deu dois beijinhos.

- Oi tia, tudo ótimo.

- Que isso mãe? Essa sacola?

- Presente pra minha neta. - ela falou sorrindo.

- Mais, mãe??

- Ih Christopher, me deixa! É pra ela, não é pra você! - ela riu me olhando, sorri e o Ucker revirou os olhos.

- Não adianta falar mesmo. Vamos então.

- E cadê a Paty?

- Tá acabando de se arrumar, mãe.

* Entramos e ela falou com os avós e o pai da Paty que estava ali na sala. Ele deixou a sacola ali ao lado da mesa, onde tínhamos separado pros presentes.

- Quer beber alguma coisa, Dul?

- Vamos lá. - fomos até a cozinha.

- Cerveja?

- Pode ser. - ele pegou uma pra mim e outra pra ele. Deu um gole e suspirou em seguida olhando em volta- Tá nervoso, Ucker? - toquei no ombro dele ao falar.

- Tô. - ele disse respirando fundo- Tá chegando né, em menos de dois meses ela vai estar nos meus braços!

- Vai dar tudo certo, Ucker! Fica calmo garoto hahaha.

- E se eu não souber pegar ela? E se ela cair do meu braço e se....- o interrompi. Tadinho! Estava muito nervoso.

- Calma! Vai dar tudo certo! Vocês vão aprender juntos...- ele mordeu a bochecha. Ele sempre fazia isso quando estava nervoso rsrs.

- Tô viajando mesmo né? - fiz que sim- Tô muito ansioso, Dul.

- Eu imagino, mas não fica assim não. Já, já ela está aí nos dando dor de cabeça...- nós dois sorrimos e o abracei- Nem acredito que você vai ser papai sabia?! Cresceu mesmo! - nos olhamos e os dois estavam com os olhos lacrimejados- Chega. - respirei fundo- Sem choro. - sorrimos e depois ele respirou fundo.

- Tá certa, hoje é dia de felicidade.

- Isso aí!

* Ouvimos umas vozes se aproximando, e logo vimos quem era. Era a mãe dela e o pai da Paty.

- E a cerveja gelou, Ucker? - pai dela perguntou.

- Gelou sim. Podem pegar. Bom, eu vou lá apressar senão esse chá não sai hoje.

- Vai lá, meu filho. - ele me olhou e em seguida saiu. Sabia que ele também não queria que ninguém visse no rosto dele que ele quase chorou.

Uns dez minutos depois que ele subiu a campainha tocou, eram as tias dela. Logo depois a Annie desceu também.

- Deixei os dois lá....

- Tadinho. Ele está bem nervoso. - ela sorriu e ficamos ali conversando.

 Chris e o Rafa chegaram, fomos lá falar com eles.

- Cadê os papais? - Chris.

- Devem estar descendo....- Anahi.

- Onde eu deixo os presentes? - Rafa.

- Pode deixar ali, perto da mesa. - apontei pro local.

- Vou lá, já venho.

- Tá. - nós três respondemos e o Rafa foi lá.

- Querem beber alguma coisa? - perguntei.

- É chá de bebê mas tem bebida de adulto? - Chris.

- Hahah. Tem. Tem cerveja lá na cozinha, quer? - perguntei.

- Quero.

- Vamos lá então. - o Rafa já tinha voltado, então fomos os quatro pegar a cerveja pra eles. Anahi também quiz.

- Cadê todo mundo hein?? - Chris.

- Devem estar chegando....- Anahi falou olhando no relógio.

- A Pri eu sei que vem com a Carol e a Julia. - Rafa.

- E a Mai, ela vem? Alguém sabe? - Chris.

- A última coisa que eu soube é que ela estava tentando mas a mãe dela estava irredutível.....- falei.

- Tomara que ela venha....- Chris.

- Tomara mesmo.....- Rafa- A Pri só fala disso.....

- Bom, daqui a pouco vamos saber.... Vamos voltar pra lá? - Chris.

- Vamos. 

Voltamos pra lá e a Paty e o Ucker já tinham descido. Ela estava com um vestidinho de manga, na altura do joelho e ele de bermuda, acho que eles estavam esperando as brincadeiras hahahah.

Um tempo depois elas chegaram, tinham duas primas da Paty também e seus namorados.

- E aí gente? Vamos começar a pintar vocês? Acho que vocês estão muito limpinhos.....- uma prima dela falou.

- Ai, tenho até medo quando você fala assim hahah. - Paty.

- Ah prima, tem que zuar né?!

- É verdade Paty, tem que entrar na brincadeira hahah. - Annie.

- Ai meu Deus! Tá, vamos lá....- Paty- Ele também né? - apontou pro Ucker.

- Eu não, a tradição é só as mulheres. - ele falou rindo tentando fugir.

- Nada disso. Você também senhor, Christopher! - Chris- Até porque ninguém aqui tá seguindo as tradições né....

Todo mundo riu e realmente era verdade.

- Tá bom então, eu me rendo. - ele falou até porque não tinha escolha hahah.

- Filha, vem cá. - a mãe dela a chamou.

- Já venho gente, peraí. E não bolem nada muito terrível hein!

- Hahahha. - todos riram. Ficamos conversando e falando do que fazer, nem estávamos prestando atenção na porta, só ouvimos a voz da Paty.

- Mai! - quando olhamos a Mai a estava abraçando. 

A Mai sorriu pra nós no abraço, o Ucker foi lá falar com ela também. Olhei pra Priscila e ela olhava pra porta com os olhos brilhando e sorrindo, sem piscar, aliás as duas se olhavam sem piscar. Mas Mai estava falando com o pessoal lá, os familiares da Paty, não podia ignorá-los e vir direto até nós.

- E ela veio.....- Chris falou sorrindo. Priscila continuava a olhando.

Quando ela chegou até nós, falou primeiro com Rafa que era quem estava na frente.

- E aí cunhadinha? - ela sorriu e eles deram dois beijos no rosto.

Depois ela falou com Chris que lhe deu um beijo e um abraço apertado. Depois Anahi e eu.

- Tudo bem, amiga? - nos abraçamos.

- Tudo. - ela sussurrou no meu ouvido. Depois falou com a Carol e em seguida com a Julia, deixando a Priscila por último.

- Oi. - parou na frente dela e falou sorrindo.

- Oi. - Priscila retribuiu o sorriso.

- Er....gente, então, tô morrendo de sede, vocês não estão não? - falei pra ver se alguém se tocava e sairmos de lá.

- Tô. Nossa, muita. - Chris falou e eu tive que olhar pra ele e rir.

- Também tô, vamos lá. - Carol falou e acabou que todo mundo saiu de lá, as deixando a sós. 

- Você tá linda.....

- Brigada. Você também!

- Não sabia que você vinha.

- Nem eu, mas acabei conseguindo convencê-la.

- Ela sabe que você tá aqui?

- Sabe. Mas não sabe de você. - Pri sorriu e deu mais um passo, apoiando a mão na cintura dela e em seguida a puxou pra um abraço.

- Estava morrendo de saudades desse abraço, de você inteira....- ela disse enquanto enfiava o rosto no pescoço da namorada, beijando e cheirando.

- Eu também. Não aguento mais ficar sem te ver!

* Priscila suspirou e a abraçou mais apertado.

- Nem eu. Mas o que importa é que agora você está aqui....

- É...- elas se soltaram do abraço e se olharam. Priscila levou uma mão até o cabelo dela fazendo carinho.

- Tá com fome, amor? Estávamos comendo até agora a pouco, tá uma delícia....

- É, vou pegar...

- Quer beber nada não, Mai? - Paty chegou perguntando e elas se afastaram um pouco a olhando.

- Vou pegar. Nossa, Paty, tá enorme a barriga!

- Tá né? - ela passou a mão na própria barriga sorrindo- Muito tempo que você não via né?

- Quase um mês, eu acho.

- Passa voando. - sorriu.

- É verdade.

- Bom, fica a vontade, Mai, tem bebida lá na geladeira.

- Tá, brigada. Vou lá pegar. - Paty sorriu fazendo que sim com a cabeça.

- E se vocês quiserem também, conversar lá no quarto, podem ficar à vontade. - Priscila sorriu e Mai ficou toda sem graça.

- Que isso, Paty?! Precisa não. - Paty sorriu e se aproximou, falando mais baixo.

- Eu sei da situação de vocês, da história com a sua mãe, Mai, então se quiserem.....fiquem à vontade....

- Brigada Paty. - Pri falou sorrindo, apoiou a mão na cintura de Mai e lhe deu um beijo no rosto.

- Mas não precisa mesmo, Paty. - Mai continuava mega sem graça.

- Bom, vocês que sabem. Daqui a meia-hora devemos começar as brincadeiras. Não consegui fugir hahaha.

- Tá bom. - Pri respondeu sorrindo e ela se afastou- Tô morrendo de vontade de te beijar....- sussurrou no ouvido da namorada que continuava meio a sua frente.

- Priscila, nada ver irmos pro quarto dela. - Mai se virou- Não inventa!

- Por que não? Tô morrendo de saudades de você, amor.

- Eu também, mas vou ficar com vergonha.

- Vergonha de que?! Ninguém vai nem perceber. - as duas ficaram se olhando. Mai estava doida pra ir, assim como Priscila.

- Não vai dar certo a gente nesse quarto.

- Por que? - Priscila percebeu o olhar dela descer pelo seu corpo e mordeu o lábio- Vem. - pegou na mão dela.

- Priscila!

- Vem! - ela saiu puxando Mai pela mão sem nem dar idéia. 

* Entraram no primeiro quarto e por sorte era o de Paty, mas o mais importante era que tinha uma chave pra trancar.

Priscila fechou a porta trancando a porta com uma mão enquanto que com a outra pressionou Mai contra a parede ao lado da porta.

- Prisc...- Mai começou a falar mas Priscila a calou com um beijo.

* Um beijo urgente, louco. Priscila apertava seu corpo contra o dela a pressionando na parede cada vez mais, Mai se rendeu e a puxava pelo cabelo, com a outra mão arranhava a nuca dela. Priscila foi descendo a mão por dentro da blusa dela, arranhando sua barriga.

- Pri, isso....- Mai tentava respirara e falar entre o beijo- alguém pode vir....

- Prometo ser rápida....- ela disse já atacando o pecoço da morena.

- Não vai dar tempo.

- Vai sim. - Priscila continuou mordendo e sugando o pescoço dela enquanto descia a outra mão pro cós da calça da namorada e abriu rapidamente. Mai respirou fundo- Só se controla....

* Priscila enfiou a mão dentro da calça dela e Mai encostou a cabeça na parede, fechando os olhos e suspirando forte. Priscila pressionou o sexo dela sobre a calcinha e ela gemeu levemente.

- Não temos tempo pra perder, amor!

* Priscila abaixou a calça dela até a altura do joelho, mais ou menos e em seguida subiu a mão até a calcinha dela, a afastou pro lado e tocou em seu clitóris. Mai a abraçou mordendo seu ombro, já estava molhada e excitada, por isso Priscila a penetrou com dois dedos de uma vez só.

- Rebola, rebola, meu amor! Ai, que saudades de você!! - enquanto Mai tentava se segurar a todo custo, Priscila mordia e chupava o pescocço dela.

- Sem deixar marca!

- Eu sei.

* E ela estava fazendo com cuidado mesmo pra não deixar marca por causa da mãe dela. Em compensação a penetrava com os dois dedos com força, Mai estava sentindo seu corpo ficar mole já.

- Aii amor, vai.....- Mai sussurrava no ouvido dela, controlando os gemidos.

- Goza pra mim....amor!

* Não demorou muito e Priscila sentiu seus dedos serem melados e Mai a abraçou em seguida a beijando na boca.

- Te amo, te amo....- Priscila falou enquanto a beijava, a abraçando. Mai respirava fundo tentando recuperar a respiração mas ainda assim não tirava o sorriso do rosto.

* Um tempo depois quando ela se recuperou, falou.

- Não aguentava mais ficar sem você!

- Nem eu!

* Iniciaram outro beijo. Priscila a pegou pelo rosto mas dessa vez Mai fez força contra o corpo dela e a virou a encostando na parede. Desceu de uma vez os beijos pelo pescoço dela, com uma das mãos tocava o seio dela ainda por cima da blusa.

Priscila começava a gemer mais forte.

- Ai, vai logo amor, não temos muito tempo.

* Mai obedeceu e abaixou as mãos pra abrir a calça da namorada. Depois fez outra coisa que Priscila não imaginava que faria, se ajoelhou e abaixou a calça dela.

- O que voc....- parou de falar ao sentir os dedos dela afastando sua calcinha e a língua dela tocar sua intimidade.

- Hummmmmm. - mordeu o lábio pra conter o gemido.

* Mai abaixou a calcinha dela também, até a altura do joelho, na altura que estava a calça e começou a chupá-la. Logo de início imprimiu um ritmo intenso e logo depois enfiou um dedo sem deixar de chupá-la.

Priscila rebolava e se contorcia contra a porta, tentando a todo custo se segurar e não gemer alto. Num dado momento, teve que por a mão na boca pra não gemer, em seguida sentiu Mai chupando seu clitóris e se derramou na boca dela, gozou fortemente segurando os cabelos dela contra seu sexo.

Assim que percebeu que ela gozou, Mai se levantou, escalando e beijando o corpo da namorada até chegar a sua boca. A beijou deixando o gosto dela em sua própria boca.

- Preciso disso pra viver.....- Mai sussurrou no ouvido dela, arrancando mais um sorriso bobo do rosto dela.

* Priscila puxou o rosto dela e a beijou, mas dessa vez um beijo mais carinhoso. Mai desceu as mãos pelo corpo dela de novo, apertou sua cintura e aumentou o ritmo do beijo, mas logo dps parou.

- É melhor parar antes que....- ela se afastou um pouco de Priscila e pode ver o corpo dela semi-desnudo. Não resistiu e a tocou de novo, na virilha, estava toda melada- Que vontade de mais!

- Ahhh....não faz isso, amor. Não podemos.

- Eu sei....- se afastou de novo- É melhor descermos.

- É.

- Eu vou no banheiro porque devo estar toda descabelada. - Priscila sorriu a olhando.

- Tá. Vou descer na frente. - Mai fez que sim- Te amo. - sussurrou pra ela que sorriu.

- Deixa eu sair daqui antes que não me controle! - Mai saiu quase fugida pro banheiro, Priscila riu e botou a roupa e desceu, mas antes parou no outro banheiro, um lá embaixo pra ver como estava também.

* Assim que saiu do banheiro foi direto pra cozinha, Carol e Dulce estavam lá. 

- Ah, oi gente. - olhou pras meninas.

- Oi. - Carol a olhou sorrindo.

- Vim pegar alguma coisa pra beber. Tem cerveja ainda na geladeira?

- Tá calor né, Priscila? - Carol a olhou rindo, com o copo na frente da boca. Dulce riu e nenhuma das três conseguiu se conter.

- Idiota! - deu um padala na amiga e abriu a geladeira pra pegar.

- Eu se fosse você pegava duas, porque ela deve estar morrendo de sede também hahahah.

- E cadê ela? - Dulce.

- Deve estar descendo....

- Hum. Hahahah. Vou lá pra sala. - Carol.

- Também. - as duas falaram e voltaram pra sala, encontraram Mai descendo as escadas. Priscila sorriu pra ela e as quatro foram até onde os outros estavam.

* Ficaram numa rodinha conversando.

- Amiga, como você tá? Conta tudo! - Chris.

- Ah, indo né....Mas eu estava com saudades de vocês....- abraçou Dulce e Carol- quanto tempo não vejo vocês! Contem as novidades aí!

- Também estávamos com saudade...- Carol- aliás não só nós né....- olhou pra Priscila que sorriu e deu um beijo na cabeça da namorada que estava na frente dela. Mai virou o rosto pra trás fazendo um carinho no rosto dela.

- Gente, vamos começar!! - uma das primas da Paty gritou- Vem, hora da brincadeira!

* Elas botaram duas cadeiras no meio da sala e colocaram os dois sentados.

- Ainda bem que no meu tempo homem não fazia essas coisas. - pai da Paty comentou rindo.

- Tá vendo só né o que eu tenho que passar?! - Ucker riu também.

- Ai, fica quieto Ucker. Olha que lindo você vai ficar e depois vai poder mostrar pra sua filha, garanto que ela vai adorar hahaha. - prima dela falou e todas riram. Paty o olhou rindo também e deu um beijo no rosto dele.

- Tá. Vamos começar. - a outra prima falou.

* Eles brincaram bastante e zuaram bem os dois. Os dois estavam sujos e todos pintados, tiraram várias fotos, todos se divertiram, até os adultos. Os dois tinham ído se lavar e trocar de roupa.

- Coitada, tá toda pintada hahaha. - Julia.

* Eles estavam sentados na sala agora, no sofá.

- Tá, hahah. Gostei dessa brincadeira hein! - Chris- Quem serão os próximos? - ele olhou pra todo mundo e depois parou em Dulce e Anahi.

- Por que tá todo mundo nos olhando? - Dulce se acusou e riu.

- Bom, porque quem foi pedida em casamento aqui foi você, então....nada mais natural né.....- Carol.

- Verdade gente. - Mai.

- Eu super apóio, vou adorar ter um sobrinha ou sobrinha pra estragar hahaha. - Pri.

- Também!! - Rafa.

- Acho que sobrou pra gente, amor. - Dulce a olhou ao falar.

- Sobrou hahaha. - ela abraçou a ruiva- Mas eu super apóio rsrs, mas não agora, primeiro quero curtir minha afilhada....

- Por falar nisso, quem vai ser o padrinho? - Chris.

- Um primo do Ucker. - Dulce.

- Quem? Ele estava aqui? - Pri.

- Não, ele não mora aqui, mas eles são super amigos. - Dulce explicou.

- Ahm. Eu achei que seria você, Dul. - Chris.

- A crinça ía ter duas madrinhas, Chris?! - todos riram do que ela falou.

- Ah sei lá, você é amigona dele. - Chris.

- Realmente, mas não dava.

- Mas ela vai ser madrinha de qualquer jeito. - Anahi sorriu a abraçando, Dulce sorriu também.

* Os dois desceram.

- E aí, estão vivos? - Rafa.

- Hahaha, estamos. - Ucker.

- Amor, tô com fome. Vamos comer? - Paty.

- Vamos. Já voltamos gente. - eles deram as mãos e saíram dali.

- Eu vou lá na cozinha pegar uma bebida, alguém quer? Quer amor? - virou pra Julia.

- Eu quero. - Priscila e Chris responderam.

- Vou contigo, Carol, te ajudo. - Mai. 

* As duas foram então pra cozinha. Paty e Ucker tinham feito o prato e voltaram pra se sentar ao lado deles.

Carol abriu a geladeira e pegou duas garrafas de cerveja, ía levar porque assim dividia pra todo mundo.

- A Priscila tá com copo né?

- Tá. - Carol fechou a geladeira e se virou pra sair mas Mai a chamou- Carol, queria falar com você.

- Claro, fala. - ela apoiou as duas cervejas no balcão e se virou pra amiga.

- Queria te agradecer....

- Pelo que? - Carol a olhou confusa.

- Por estar saindo com a Priscila, dando atenção, enfim.....cuidando dela....

* Carol sorriu.

- Não precisa agradecer, Mai, eu faço porque gosto dela e sei que ela está precisando.....

- Tá mesmo. Mas eu senti vontade de vir conversar com você, porque sei lá, há um tempo atrás, eu tinha um pouco de ciúme e tal, sei que é bobeira mas....- Carol a interrompeu.

- Ciúme? De que?

- De vocês...- Mai abaixou a cabeça- da amizade de vocês, sei lá, Carol. Eu fiquei sabendo daquele beijo e...- mais uma vez Carol a cortou.

- Que beijo??

- Daquele jogo.

* Carol riu, apoiando o cotovelo no balcão.

- Putz, nem lembrava disso mais!

- Ela disse o mesmo quando eu perguntei porque ela não me contou.

- Cara, Mai, na boa....- ela negou com a cabeça- nada a ver mesmo. Eu gosto dela sim, mas é como amiga, eu juro. Eu sou completamente apaixonada pela Julia.

- Eu sei, eu sei....- Mai sorriu- Agora eu sei. Acho que eu precisava passar por isso pra ver algumas coisas, eu percebei que estava dando importância pra umas bobeiras e agora que vi a oportunidade de perdê-la, isso ficou tão pequeno, entende? - Carol fez que sim com a cabeça- Por isso vim aqui falar com você.....

- Você não vai perder ela, amiga. A Priscila é louca por você, sério mesmo.

- Eu sei. - Mai sorriu- Eu também amo ela muito!

- Vocês vão superar isso, você vai ver. - Carol a puxou a abraçando porque viu que ela estava com os olhos úmidos já- E prometo que eu cuido dela tá?!

- Brigada. - Mai disse ao se separarem. Passou a mão no rosto e secou uma lágrima que teimou e caiu.

- Ei, sem choro. - Mai sorriu abaixando a cabeça- Vamos voltar pra lá?

- Vamos. - ela respirou fundo e elas voltaram pra lá. 

* Carol sentou ao lado de Julia na ponta do sofá e Mai ao lado da namorada, entre Julia e ela. As duas estavam abraçadas e de mãos dadas, não queriam perder nenhum momento uma com a outra, apenas evitavam se beijar por causa da família de Paty ali.

Um tempo depois as pessoas começaram a ir embora. Os últimos a saírem foram os avós de Paty, ela e Ucker, assim como seus pais estavam na porta se despedindo deles.

- Bom, minha filha, acho que vamos subir também. Seu pai tá cansado mas podem ficar a vontade aí com seus amigos.

- Tá bem mamãe e obrigada. - Paty a abraçou.

- Foi ótimo.

- Boa noite, minha filha. - o pai a abraçou também e depois deu um beijo na barriga dela- Boa noite Ucker.

- Tchau gente. - eles subiram, deixando só eles ali.

*Ucker estava pegando um docinho quando ouviu a campainha tocar, estranhou, olhou pra Paty que também não entendeu e foi abrir a porta.

Como ele não reconheceu quem era, ficou esperando a pessoa falar.

- Boa noite.

- Pois não?

- Você é o Christopher né?

- Sim, sou.

- Eu sou a Marcela, mãe da Maite. Ela se encontra?