Fanfics Brasil - Capitulo 10 Herança Fatal - Portiñon

Fanfic: Herança Fatal - Portiñon | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo 10

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Quando chegaram à delegacia, uma multidão de repórteres   estavam esperando a rica herdeira seqüestrada e agora libertada. Quando o carro estacionou e Anahi desceu, todos correram ao seu encontro com câmeras, microfones e flash das máquinas fotográficas, gritando perguntas, formando uma confusão.


Anahi protetoramente, ao ver seu medo, e foi afastando os repórteres com cotoveladas. Os dois policiais também tentaram afastá-los, empurrando-os.


 


Mas as pessoas insistiam, estendendo os microfones para Anahi, gritando perguntas. Ela se encolheu e estendeu a mão para Dulce, amedrontada. A ruiva acercou-se com dificuldade e segurou a mão que ela lhe estendia, caminhando sob empurrões. Conseguiram entrar na delegacia e os policiais fecharam as portas, sob as ordens de Scott, que berrava irritado:


 


-- Com mil demônios! Quem avisou à imprensa do aparecimento de Anahi Portilla?


 


-- A notícia vazou para a mídia em New York, chefe – Disse um policial – As rádios e tvs já estão noticiando há uma hora!


 


-- Imbecis! – Berrou Scott, ofegante – Estão querendo aparecer, como se fossem eles quem localizaram Anahi Portilla!


 


Dois homens vestidos com capas de chuva sobre os ternos se aproximaram de Scott, fitando-o secamente.


 


-- Sou o inspetor Paul Weever e esse é o detetive Tom Hooper. Somos de New York e viemos buscar Anahi Portilla. Devo dizer que a notícia vazou para a mídia porque havia um repórter na delegacia, que ouviu um policial requisitar um helicóptero para buscar a senhorita Portilla. Não foi uma indiscrição intencional.


 


Scott enrubesceu, os fitando desajeitado.


 


-Ok... Anahi Portilla aí está, rapazes – Disse, indicando Anahi com a mão – É toda de vocês. Já fiz minha parte.


 


Eles se aproximaram de Anahi e se apresentaram, dizendo depois com gentileza:


 


-- Viemos buscá-la, senhorita Portilla. Temos um helicóptero à nossa espera para levá-la para New York.


 


Anahi os fitou com desânimo.


 


-- Sou obrigada a ir com vocês? Como uma prisioneira? Já estou farta de estar em contato com a polícia!


 


O inspetor Weever sorriu.


 


-- Não é obrigada, mas isso a poupará tempo. A senhorita não deve estar com meios de viajar, pois deve estar sem documentos e dinheiro, não?


 


Anahi o encarou com um sorriso irônico.


 


-- Mister Weever, com um telefonema posso mandar um helicóptero de minhas empresas buscar-me em pouco tempo.


 


-- Senhorita Portilla, não acredito que viemos aqui à toa. Que vai menosprezar nosso esforço. Além disso, se nos der logo seu depoimento, ficará livre de nós.


 


Dulce interferiu, vendo o ar indeciso de Anahi:


 


-- Vamos logo com eles, Any. Vamos acabar logo com isso tudo. Eles já estão aqui e o seu pedido de transporte irá demorar mais uma hora.


 


-- Acha melhor, Dul? Terei que ir direto para a delegacia prestar depoimento.


 


-- Acho melhor mesmo assim, Any. Você ficará logo livre da polícia.


 


-- Quem é ela, senhorita Portilla? – Perguntou o inspetor, curioso.


 


Anai o fitou friamente.


 


-- Ela é Dulce Saviñon. Foi quem encontrou-me perdida na estrada, quando fugi do cárcere. Sem ela, talvez não estivesse ainda viva. Ela vai comigo para New York. Se não concordarem em levá-la também, não irei com vocês.


 


-- Não tem nenhum problema, senhorita Portilla. Vamos indo?


 


 


))))))((((((


 


 


Chegaram em New York já anoitecendo. Foram direto para a delegacia, onde o advogado da família Portilla já a aguardava. Na presença dele, Anahi relatou todos os acontecimentos referentes ao seqüestro.


 


Dulce foi deixada numa sala anexa, esperando, depois de dar seu depoimento. Ela estava irritada e cansada .O dia havia sido desgastante e tumultuado. Estava ansiosa para ficar à sós com Anahi, longe daquela confusão. Suspirou aliviada quando a viu sair da sala, escudada pelo advogado que a segurava possessivamente pelo braço. Ergueu-se da poltrona e Anahi  aproximou-se com um sorriso cansado.


 


-- Vamos embora, Dul. Estou finalmente liberada. Ah, este é Donald, o advogado de minha mãe. Ela o enviou para assessorar-me.


 


Dulce apertou a mão do homem, que sorriu formalmente. Ele tinha um olhar orgulhoso, vestido com um terno que parecia ser caríssimo. Era alto, magro e completamente careca, com frios olhos azuis.


 


-- Muito prazer, senhorita Saviñon. Sua ajuda à senhorita Portilla foi muito importante – Declarou, com voz sem emoção.


 


-- Obrigada – Disse Dulce, percebendo o olhar frio dele. Retribuiu com outro igual.


 


-- Vamos sair pelos fundos da delegacia – Continuou ele, indicando uma porta – Pois aí na frente deve estar cheio de repórteres. Um carro nos espera nos fundos.


 


Saíram pelos fundos e chegaram em um pátio, onde uma Mercedes negra estava estacionada. O chofer desceu ao vê-los chegar e abriu a porta. Anahi entrou seguida pelo advogado, restando o banco da frente para Dulce.


 


-- Bem-vinda à sua casa, senhorita Portilla – Disse o chofer, sorrindo fitando-a pelo retrovisor – Estamos felizes em vê-la bem.


 


-- Obrigada, James – Disse Anahi, sorrindo – Escute, quero que me deixe no meu apartamento na Quinta Avenida.


 


Donald a fitou chocado.


 


-- Não vai para a casa de sua mãe?! Ela a está aguardando! Eu prometi que a levaria para lá tão logo fosse liberada do depoimento!


 


Anahi fitou o advogado com determinação.


 


-- Fez mal em prometer algo que não podia cumprir, Donald. Não lhe prometi nada. Quero ficar em um lugar que me sinta bem e minha casa nesse momento não é. Você já fez o seu trabalho. Está livre para ir onde quiser.


 


Donald pareceu aborrecido, mas não a contestou. Voltou-se para o chofer, dizendo com ar de superioridade:


 


-- Deixe-me na Park Avenue, diante de meu escritório. Vou pegar meu carro e ir à casa da Senhora Portilla. Preciso informá-la dos acontecimentos.


 


Voltou-se para Anahi e indicou Dulce com o queixo.


 


-- E a senhorita Saviñon, onde ficará?


 


-- Isso não é de sua conta, Donald, mas vou responder. A senhorita Dulce ficará hospedada em meu apartamento – Informou, em um tom que não admitia contestação.


O advogado a olhou surpreso, mas calou-se. Dulce notou o olhar de desaprovação dele e teve vontade de fazer uma careta para ele. Bastardo prepotente! Devia achá-la indigna de ficar com Anahi!


 


Não trocaram mais nenhuma palavra até chegar ao local pedido por ele. Donald despediu-se com um frio boa noite e se foi. Anahi pediu a Dulce para sentar com ela e respirou fundo quando se afastaram dali.


 


-- Dul, sinto muito pelas atitudes grosseiras desse imbecil – Disse ela, pegando sua mão – Fiquei quieta porque não queria começar uma briga. Ele é o criadinho de recados de minha mãe. Conta tudo que descobre sobre mim para ela, é um fofoqueiro! Ganha uma fortuna para não fazer nada na empresa, a não ser espionar.


 


-- Então ele é pago com seu dinheiro, já que é a herdeira principal das empresas...


 


-- Mais ou menos isso, Dul.


 


-- Por que não assume a administração de seus negócios, Any? Se quiser, eu posso ajudá-la. Atualmente sou escritora, mas sou formada em administração e já trabalhei numa grande firma e sei como funciona os negócios. Não iria querer ganhar nada, apenas penso em ajudá-la a ser mais independente.


 


Anahi a fitou sorrindo docemente.


 


-- Ao seu lado, sinto-me outra, Dul, disposta a qualquer desafio. E você tem razão. Tenho que deixar meu medo de lado e lutar pelo que é meu. O atual presidente da Portilla Corporation foi indicado por minha mãe, que achava-me incapaz de gerir as empresas. Vou aceitar sua ajuda. Vou afastar o atual presidente, assumir os negócios e escolher meus auxiliares.


 


Dulce sorriu animada.


 


-- Muito bem, garota! Estarei ao seu lado, ajudando-a no que puder!



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Autor(a): lunaticas

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  Minutos depois a Mercedes parou diante de um edifício luxuoso na Quinta Avenida. Anahi desceu com Dulce, que pegou sua pequena mala e se dirigiram para a portaria. O porteiro veio recebê-la com um sorriso cordial.   -- Senhorita Portilla! Que satisfação, vê-la novamente! As tvs não param de noticiar a sua libertaç ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • flavianaperroni Postado em 07/08/2015 - 03:02:46

    Super perfeita sua web,acabei de ler ela,amei de paixão,Você é uma otima escritora Parabéns

  • Postado em 07/08/2015 - 03:00:17

    Eii parabéns pela web,muito perfeita,esta realmente de parabéns,você é uma boa escritora

  • kaahs Postado em 17/09/2014 - 01:34:16

    Nossa, muito lindo esse final! *-*

  • anahivida Postado em 10/09/2014 - 23:25:58

    Final perfeito pra uma web perfeita. Amei S2

  • angelr Postado em 10/09/2014 - 23:20:55

    Ai que final lindo <3

  • angelr Postado em 09/09/2014 - 00:54:02

    hahaha ainda bem que a Anahi tava viva *__*

  • portion__laliter Postado em 08/09/2014 - 01:25:31

    posta mais na melhor parte vc não posta acho que isso foi tudo um plano da anahí desmascarar april e gary acho que ela não morreu e espero que seja ela pq se a web é portinon tem que acabar portinon

  • angelr Postado em 03/09/2014 - 23:22:54

    Nossa sua ordinaria kkkk posta mais hahaha para mim foi a Anahi nao aceito a morte dela ate agora acho q nao morreu

  • anahivida Postado em 03/09/2014 - 22:56:36

    Eu acho que quem ajudou a Dulce foi a Any... posta mais por favor!!!

  • angelr Postado em 31/08/2014 - 22:53:55

    Nossa que mulher ordinaria


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