Fanfics Brasil - Capitulo 16 Herança Fatal - Portiñon

Fanfic: Herança Fatal - Portiñon | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo 16

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Anahi respirou fundo e avançou para o vestíbulo, com Dulce ao seu lado. Abriu a porta de saída e saiu. Olhou para Dulce com ar consternado.


 


-- Dul, peço mil desculpas pelos insultos de minha mãe. Você não merecia ser tratada tão mal. Mamãe foi muito pior do que eu esperava, sinto muito mesmo, nem sei o que dizer.


 


Dulce sorriu, tentando acalmá-la. Anahi tremia.


 


-- Eu esperava por algo assim. Por isso não queria vir. Mas foi bom ter vindo. Sei agora avaliar tudo que nos espera e sei o que sua família pensa de mim.


 


Ela a fitou amedrontada.


 


-- Quer desistir de ficar comigo? Acha que será muito duro enfrentá-los?


 


Dulce a olhou com um olhar que Anahi ainda não tinha visto. Um olhar cortante como aço.


 


-- Eu, desistir? Você não me conhece, Any! Sou uma pessoa determinada, as dificuldades são para serem vencidas! Depois que sua mãe disse-me essas coisas, estou determinada a provar à ela e aos outros que não sou uma mulher fraca, que eles terão que me engolir goela abaixo!


 


Anahi a fitou impressionada. Sorriu, mais confiante.


 


-- Dul, perto de você não tenho medo de nada. Você transmite energia e coragem. Com você ao meu lado, vou enfrentar todos que sempre conseguiram intimidar-me.


 


Dulce sorriu. Seu olhar se abrandou.


 


-- Conte comigo, garota.


 


Um Mercedes branco, dirigido pelo motorista, parou diante da porta. O homem desceu e entregou as chaves a Anahi.


 


-- Obrigada, Thomas. Os documentos estão no carro?


 


-- Sim, miss portilla. No porta-luvas.


 


-- Vamos, Dul.


 


Anahi entrou no carro, seguida por Dulce. Colocou a maleta no banco traseiro e arrancou, saindo pela alameda que conduzia à rua. Dulce a olhou. As mãos de Anahi estavam contraídas no volante, denunciando seu nervosismo.


 


-- Calma, Any. Já passou. Não fique assim nervosa – Aconselhou, comovida.


 


Ela sorriu, olhando-a de soslaio.


 


-- Sei de uma coisa que irá descontrair-me completamente.


 


Dulce riu.


 


-- Se depender de mim, não se preocupe.


 


Anahi ficou séria. Estava tentando gracejar para desfazer o clima ruim que a mãe criara, mas Dulce sabia que ela estava muito magoada com as palavras duras da mãe, cheias de rancor.


 


Ela ficou calada o resto do trajeto e Dulce respeitou o silêncio dela. Deixou-a à vontade com os seus pensamentos. Somente quando chegaram no apartamento, Dulce voltou a falar, vendo-a colocar a maleta dentro de um armário.


 


-- Não seria melhor guardar essas coisas em um cofre ?


 


Ela aproximou-se e abraçou Dulce. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.


 


-- Oh, Dul! Agora só tenho você! Prometa que nunca vai deixar-me, prometa. . . – Disse, com voz trêmula.


Dulce sentiu a sensação de fragilidade e insegurança dela. Olhou-a nos olhos com ternura.


 


-- Prometo, meu amor. . .


 


Beijou-a carinhosamente, apertando-a nos braços. Sentia o tremor dela, seu nervosismo e tristeza. Anahi agora parecia uma criança que fora magoada por um castigo injusto e cruel. Sentiu vontade de dizer que a entendia, que queria protegê-la de pessoas que a ferissem, mas achou melhor apenas acariciá-la. Puxou-a para a cama em um abraço, sem deixar de beijá-la. Alisou os cabelos macios, distribuindo cálidos beijos pelo rosto.


 


Anahi, de olhos fechados, entregou-se aos seus carinhos. Dulce a beijou no pescoço e ela estremeceu, abrindo os olhos e a fitando sorrindo. Disse baixinho:


 


-É tão bom amar você, Dul. . . como você é carinhosa e entende o que preciso. . .


 


Dulce a fitou apaixonadamente.


 


-- Eu a amo. E só quero vê-la feliz.


 


-- Eu também a amo. Tanto, tanto. . .


 


Anahi esmagou a boca na sua. A língua moveu-se, procurando a outra, acariciando, sugando. Seu corpo espremeu-se contra o de Dulce, agora tremendo de desejo. Afastou a boca, dizendo com voz rouca:


 


-- Faça-me esquecer tudo, Dul. . . possua-me. . .


 


Dulce sentiu o desejo dominá-la, ao ouvir aquele doce pedido. Despiu-se lentamente e despiu-a, beijando cada parte do corpo que aparecia. Entregaram-se ao amor com uma paixão mesclada a um sentimento mais poderoso, que as lançava uma nos braços da outra com uma emoção nunca antes provada com outras pessoas.


 


Foi um ato lento, cheio de carícias, de palavras de amor. Quando atingiram um êxtase simultâneo, sentiram que o que as unia era mais forte que tudo que tentasse impedir aquele amor.


 


Dulce permaneceu abraçada à ela, com a cabeça de Anahi em seu peito. Ela passou a mão pelo seu corpo, numa satisfação muda de tocar o corpo que havia lhe dado tanto prazer. Suspirou e ergueu a cabeça, fitando-a. Os olhos ainda estavam mortiços, embriagados pelo êxtase.


 


-- Foi tão bom, Dul. . . você sabe mesmo como satisfazer uma mulher. Emocional e fisicamente.


 


Passou os lábios pelo seu rosto. Sorriu-lhe.


 


-- Amanhã vamos começar a agir. Vou convocar uma reunião da diretoria para assumir o meu cargo  de presidente das empresas. Você será minha assistente. Quero-a sempre perto de mim.


 


-- Any, prefiro orientá-la sem ocupar nenhum cargo nas empresas. Não sei se serei uma boa assistente.


 


Anahi a fitou com surpresa.


 


-- Está sendo infantil, Dul. Você vai trabalhar duro, não poderá dedicar-se a outra coisa, então é justo que receba pelo seu trabalho, que será importante. É inteligente e de confiança. Isso que importa. Quero uma assessoria em que possa confiar. Quanto a entender dos negócios, você é inteligente e aprenderá rápido.


 


-- Vão pensar que sou uma protegida sua, o que será verdade, e não me respeitarão.


 


-- Isso você terá de enfrentar. Não disse que gosta de desafios? Pois  você  terá  de  impor-se com seu trabalho. Quando provar sua competência, terão de reconhecer isso.


 


Dulce fitou-a admirada. Anahi era esperta e tocara exatamente no ponto que a faria aceitar. Provar que podia vencer aquele desafio à sua inteligência, mostrar à mãe dela e aos adversários que surgiriam que seria capaz de fazer um bom trabalho.


 


-- Você confia tanto em mim, Any. . . – capitulou – Obrigada pela confiança. Vou fazer tudo para corresponder a isso. Está bem, aceito o cargo.


 


Anahi sorriu, vitoriosa.


 


-- Isso! Você conseguirá ser uma assistente capaz, Dul. Tenho certeza disso.


 


Pegou o telefone e discou um número. Quando atenderam, falou em tom seco:


 


-- Quero falar com Henry Parson. Anahi Portilla.


 


Olhou para Dulce, explicando:


 


-- É o presidente designado pelo meu procurador.


 


Anahi aguardou um pouco mais e ouviu a voz surpresa do homem:


 


-- Anahi Portilla! Que surpresa agradável! Como está, depois de tudo que houve, menina?


 


Anahi sorriu com frieza.


 


-- Esta menina está avisando-o para convocar para amanhã às nove horas uma reunião extraordinária da diretoria, para tratarmos de um assunto de extrema urgência.


 


Anahi sentiu a surpresa dele. Ficou calada, esperando-o voltar a falar.


 


-- Oh. . . – disse ele, por fim – Seu procurador está à par disso?


 


-- Amanhã não haverá mais procurador, Parson. Até amanhã.


 


Desligou e sorriu para Dulce, que a fitava com admiração.


 


-- Ele ficou pasmo. Chamou-me de menina e teve a surpresa de ver que  a menina se tornou uma mulher.


 


-- Há quantos anos você passou essa procuração, Any?


 


-- Há cinco anos, quando herdei as ações. Eu tinha vinte e um anos. A procuração é renovável a cada ano, mas posso suspendê-la a qualquer momento. É o que vou fazer agora.


 


Tornou a ligar. Chamou Herbert Malcon, um advogado que havia servido ao seu pai. Conversou com ele longamente e quando desligou, olhou para Dulce com um sorriso satisfeito.


 


-- Pronto. Herbert vai cuidar disso hoje mesmo. Amanhã o procurador receberá a sua destituição. Ele vai cair das nuvens. Prepare-se, Dul. Agora que a guerra vai começar.



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • flavianaperroni Postado em 07/08/2015 - 03:02:46

    Super perfeita sua web,acabei de ler ela,amei de paixão,Você é uma otima escritora Parabéns

  • Postado em 07/08/2015 - 03:00:17

    Eii parabéns pela web,muito perfeita,esta realmente de parabéns,você é uma boa escritora

  • kaahs Postado em 17/09/2014 - 01:34:16

    Nossa, muito lindo esse final! *-*

  • anahivida Postado em 10/09/2014 - 23:25:58

    Final perfeito pra uma web perfeita. Amei S2

  • angelr Postado em 10/09/2014 - 23:20:55

    Ai que final lindo <3

  • angelr Postado em 09/09/2014 - 00:54:02

    hahaha ainda bem que a Anahi tava viva *__*

  • portion__laliter Postado em 08/09/2014 - 01:25:31

    posta mais na melhor parte vc não posta acho que isso foi tudo um plano da anahí desmascarar april e gary acho que ela não morreu e espero que seja ela pq se a web é portinon tem que acabar portinon

  • angelr Postado em 03/09/2014 - 23:22:54

    Nossa sua ordinaria kkkk posta mais hahaha para mim foi a Anahi nao aceito a morte dela ate agora acho q nao morreu

  • anahivida Postado em 03/09/2014 - 22:56:36

    Eu acho que quem ajudou a Dulce foi a Any... posta mais por favor!!!

  • angelr Postado em 31/08/2014 - 22:53:55

    Nossa que mulher ordinaria


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