Fanfic: Herança Fatal - Portiñon | Tema: Adaptada
Um mês se passou. Henry Parson desculpou-se com Anahi, explicando que colocara Mike na empresa para ver se ele largava as más companhias com que andava metido. Imaginava que com ele perto, conseguiria controlá-lo. Mas reconhecia que essa idéia fôra inútil. Ele estava pior, usando a empresa como escudo para suas loucuras. Se Anahi quisesse, ele a reembolsaria das despesas que o filho fizera com o dinheiro da firma, além de apresentar seu pedido de demissão.
A decisão de Anahi foi conciliadora e humana, fazendo Dulce perceber como ela era admirável: não só perdoou os atos de Parson, como o manteve no cargo de diretor da subsidiária, comovida com o problema do pai desesperado. Mas também demonstrou firmeza, ao demitir um assessor que era improdutivo e displicente em seu trabalho, mesmo tendo sido indicado para o cargo pelo seu irmão.
Ela tomara essas decisões sem a interferência de Dulce, que dissera não querer interferir em suas decisões. Estava ali para ajudá-la a verificar as falhas existentes na empresa, mas as decisões deveriam ser dela.
A auditoria havia começado e as reuniões para analisar a estrutura e funcionamento das diretorias, com suas falhas e acertos, sucediam-se quase todos os dias, cansativas. Anahi tinha de estar à par de cada mudança sugerida para dinamizar ainda mais a atuação da Portilla Corpotation no mercado.
O gabinete de Dulce ficou pronto e ela instalou-se nele, com Helen na sala contígua. Mas pouco permanecia na sala, já que Anahi a solicitava nas reuniões que fazia, querendo que desse sua opinião sobre o que lhe apresentavam. Mal tinham tempo para almoçar, com tanto trabalho. Quando chegavam em casa, tomavam um banho, jantavam e se recolhiam.
Dulce brincava, dizendo que nunca havia trabalhado tanto. Mas nunca deixavam de fazer amor, várias vezes por noite. A paixão aumentava, com o passar dos dias, em vez de diminuir. Dulce sentia-se cada vez mais apaixonada. Anahi, então a deixava enlevada com o seu amor extremo, sua paixão sem limites. Na cama, a loira a esgotava com sua fome de sexo, ela queria cada vez mais, e suas noites eram agitadas, com Anahi dando-se com loucura. Não havia mais nada que duas mulheres apaixonadas pudessem fazer, que elas não tivessem feito.
Nos finais de semana, preferiam ficar em casa, sem nenhum compromisso, apenas uma com a outra. Ouviam música, dançavam, Anahi cozinhava altos pratos franceses, gracejavam uma com a outra, como duas crianças felizes. Anahi tinha um senso de humor acentuado e divertia Dulce com suas brincadeiras, coisas que fazem duas pessoas apaixonadas rirem até sem motivo, porque são felizes.
Naquele sábado, acordaram tarde. Anahi acordou antes e olhou para Dulce, deitada ao seu lado.
Completamente nua, dormia de bruços, o rosto virado para o lado. Contemplou as costas bem delineadas, os braços longos e bem torneados, os ombros largos se estreitando na cintura fina, os quadris arredondados, as coxas e pernas longas e fortes. Ela era uma mulher com um corpo sensacional, e era toda sua. Totalmente, tinha certeza. Não deixava sobrar nada para ninguém, esgotava nela todos os desejos. Amava-a, desejava-a tanto! Era tão forte o que sentia, que chegava a doer. Tinha medo de perdê-la. Ela era a coisa mais importante em sua vida.
Seu olhar se entristeceu, passando a mão pelos quadris macios. Dulce mexeu-se, ainda dormindo. Debruçou-se e beijou-a na nuca cheia de penugens. Ela voltou-se, abrindo os olhos, com ar sonolento. Sorriu ao vê-la debruçada, fitando-a.
-- Meu Deus! – gemeu – já está acordada? Que horas são?
-- Quase nove, amor. Acorde. . . o sono afasta-me de você.
-- Ohhhh... mas que mulher elétrica! - Tornou a gemer – Não cansa nunca! Sabe que hora fomos dormir?
-- Não lembro. . .
-- Três da madrugada! Estou morrendo de sono!
Anahi riu. Sacudiu-a pelos ombros.
-- Não, não vai dormir. Eu também dormi na mesma hora que você e estou aqui, acordada.
Dulce espreguiçou-se, olhando-a com conformação.
-- Tudo bem, tudo bem. . . vou tomar uns fortificantes e afrodisíacos para agüentar a sua disposição, sua ninfomaníaca!
Anahi olhou-a com falsa mágoa.
-- Oh! É isso que acha de mim?
-- Sim! – Riu Dulce – Nunca vi uma mulher assim! Esgota qualquer um!
-- Você gosta! Pensa que não sei? Você fica louca com a minha luxúria, Dulce Maria!
-- Está bem, reconheço! Somos duas ninfomaníacas! – Declarou Dulce, rindo e a puxando para si. Beijou-a no rosto e quando Anahi tentou beijá-la na boca, girou o corpo e ergueu-se com um salto, rindo do olhar surpreso da loira.
-- Enganei-a! Pensou que eu ia ficar com você aí? Vou é tomar um banho!
Correu para o banheiro, com Anahi no seu encalço. Entrou no box e fechou a porta, rindo das tentativas dela em tentar abrí-la. Depois de uns instantes, abriu a porta e a puxou para dentro do box em um abraço, abriu as torneiras e a água jorrou sobre elas, Anahi dando gritinhos e rindo. Beijou-a debaixo da água morna e a loira correspondeu ardentemente. Afastou-a, sorrindo.
-- Vamos tomar banho, garota – Disse, pegando o sabonete – Depois tomaremos um bom desjejum, para repor nossas energias. . . e depois, aí sim, poderemos pensar em algo mais excitante. . .
Anahi a fitou sorridente.
-- Oh, já esqueceu o que combinamos?
Dulce a fitou, ensaboando-se.
-- Combinamos o quê? Não me lembro.
-- Dul! Não é possível! Combinamos ir hoje para o seu rancho, desde o início da semana!
Dulce franziu o cenho.
-- Não lembro disso. Mas se combinei, agora não adianta mais. Já é tarde e levaríamos muito tempo para chegar lá.
-- Ah, demoraria muito se fôssemos de carro, mas acontece que reservei um helicóptero da Portilla Corporation para vir nos apanhar aqui e levar até o rancho!
Dulce a fitou surpresa.
-- Um helicóptero? E onde pousará?
-- Querida, ainda não contei que este edifício possui um heliporto? O piloto nos apanhará com a maior facilidade.
-- Não sabia. . . mas, quer mesmo ir? Amanhã teremos que estar de volta.
-- Quero! Adoro aquele lugar, foi lá que nosso amor iniciou. E amanhã o helicóptero nos apanhará de volta.
-- Está bem. . . já que quer tanto. . .
-- O helicóptero nos apanhará às dez horas. Vamos levar pouca roupa.
-- Ok.
O helicóptero chegou pontualmente ao heliporto do edifício. Anahi e Dulce já o aguardavam e quando ele pousou, elas correram inclinadas, devido ao forte vento que as hélices faziam. Embarcaram com a ajuda do co-piloto, que as instalou nos bancos traseiros. O piloto sorriu para elas, voltando-se para trás.
-- Bom dia, senhoritas. Sou o piloto Fletcher e esse grandalhão que as ajudou a subir é o segundo piloto, Gallagher.
Anahi sorriu para eles.
-- Muito prazer, rapazes. Eu e minha amiga vamos para Big Valley, nas montanhas Aroundack.
-- Sei onde é. Há local para pousar lá?
-- Existe uma clareira em meu rancho que pode servir para pouso – Informou Dulce, gritando para sua voz ser ouvida, com o ronco do motor do helicóptero aumentando para decolar.
O aparelho decolou, tomando o rumo leste. A viagem foi rápida e tranqüila. O dia estava claro, com o céu sem nuvens e o aparelho voava tranqüilo. Anahi apontava para Dulce os pontos principais da cidade e Dulce começou a gostar de fazer essa viagem.
Uma hora depois, o helicóptero pousou no rancho de Dulce. Anahi assinou um papel e o piloto despediu-se, prometendo voltar no dia seguinte às nove horas. O aparelho levantou voo e sumiu por trás de uma elevação rochosa. Dulce pegou a valise e olhou para Anahi.
-- O poder do dinheiro. . . se viéssemos de carro, ainda estaríamos no meio do caminho.
Anahi a fitou com um sorriso que Dulce achou triste.
-- É , Dul. . . o poder do dinheiro. . . um poder perigoso e traiçoeiro, como disse uma vez. – Disse, gravemente. Mas logo sorriu, pegando-a pelo braço.
-- Vamos entrar. Estou ansiosa para rever tudo.
Dulce abraçou-a pela cintura, com a mão livre, caminhando ao lado dela.
-- Você surpreendeu-me. Não pensei que quisesse mais vir aqui, nesse rancho tão simples.
-- Boba! É o melhor lugar do mundo! O nosso ninho de amor. Aqui não sou aquela mulher cheia de responsabilidades, sou somente uma mulher comum, que a ama muito.
Dulce subiu as escadas, tirou a chave do bolso e abriu a porta. Entraram. A ruiva jogou a valise no chão e abraçou Anahi.
-- Pronto! De volta ao ninho!
Anahi abraçou-a pelo pescoço, sorrindo.
-- Nossa lua-de-mel, amor! Vai ter que carregar-me para o quarto! Agora quero ver se você é forte mesmo!
-- Ah, duvida! Você vai ver!
Pegou-a por baixo das coxas e pelas costas, erguendo-a nos braços. Anahi gritou, rindo assustada.
-- Dul! Coloque-me no chão! Eu estava brincando!
-- Não! Quem mandou duvidar? Pois agora vou levá-la até o quarto!
Subiu com ela as escadas que levavam ao segundo pavimento, abriu a porta com o pé e entrou, jogando-a na cama e caindo ao lado dela, fitando-a rindo.
-- Uffff! Você me matou! Como é pesada!
-- Mentirosa! Só peso cinquenta quilos!
-- Só ???! Não é possível! Já deve estar passando de seu peso em alguns quilinhos! – Troçou, querendo provocá-la.
-- Quer ver? Não tenho uma grama a mais!
-- Ah, mostre! Duvido, quero ver!
Anahi ergueu-se de um pulo. Começou a dar passos de dança, imitando uma stripper. Levantou a blusa de malha lentamente e tirou-a, girando-a no ar, cantarolando. Fez uma pose provocante, piscou o olho, começando a tirar a calça comprida, rebolando os quadris. Desceu-a pelas pernas esculturais e jogou-a para o lado com a ponta do pé. Virou de costas e desabotoou o soutien, rebolando o traseiro belíssimo.
Dulce agora a olhava sem rir, hipnotizada. Ela a estava excitando tremendamente, com aquela sensualidade felina.
Anahi voltou-se de frente e começou a descer a calcinha, sorrindo sensualmente. Cantarolando acabou de tirá-la, jogando-a para o lado. Ergueu o braço, com a outra mão na cintura, fazendo uma pose “sexy”.
-- Final do show, meu amor. . . e então?
Dulce estendeu as mãos, olhando-a com desejo.
-- Adorei o show, e quero demonstrar isso... venha cá...
-- Não. . .
-- Venha. . .
-- Não estou com vontade. . . sei o que quer. . . – disse, fitando Dulce com malícia.
-- Não quer? Nem um pouquinho? Você não está com vontade?
-- Não. Você está?
-- Demais. . . Mas você não quer. . .
Anahi riu e jogou-se na cama, ao lado dela.
-- Mudei de idéia. Vou querer.
Dulce a abraçou, beijando-a apaixonadamente. Ela correspondeu com igual ardor. Dulce afastou-se, para fitá-la com paixão.
-- Any. . . adoro você. . . amo-a tanto. . . seja minha. . .
-- Dul! .Oh, meu amor, eu a desejo tanto, nunca vou negar-me a ser sua. . .
Dulce despiu-se ansiosamente e a possuiu com amor e paixão, tudo mesclado em cada gesto, em cada beijo. Viu Anahi delirar em seus braços, gemer sua paixão, gritar seu amor, no auge do prazer.
-- Meu amor! Dul, toda minha! Querida! Amor!
Depois, abraçadas, fizeram planos para o futuro.
Autor(a): lunaticas
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Quando a empresa estivesse como Anahi queria, depois da auditoria, viajariam. Um cruzeiro pela Europa, uma temporada nos Alpes suíços. Anahi conhecia tudo e queria voltar a ver aqueles lugares com Dulce. Ela a olhou com amor, dizendo: -- Com você, tudo terá novo sabor, Dul Sempre fiz essas viagens com pessoas   ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 29
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flavianaperroni Postado em 07/08/2015 - 03:02:46
Super perfeita sua web,acabei de ler ela,amei de paixão,Você é uma otima escritora Parabéns
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Postado em 07/08/2015 - 03:00:17
Eii parabéns pela web,muito perfeita,esta realmente de parabéns,você é uma boa escritora
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kaahs Postado em 17/09/2014 - 01:34:16
Nossa, muito lindo esse final! *-*
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anahivida Postado em 10/09/2014 - 23:25:58
Final perfeito pra uma web perfeita. Amei S2
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angelr Postado em 10/09/2014 - 23:20:55
Ai que final lindo <3
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angelr Postado em 09/09/2014 - 00:54:02
hahaha ainda bem que a Anahi tava viva *__*
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portion__laliter Postado em 08/09/2014 - 01:25:31
posta mais na melhor parte vc não posta acho que isso foi tudo um plano da anahí desmascarar april e gary acho que ela não morreu e espero que seja ela pq se a web é portinon tem que acabar portinon
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angelr Postado em 03/09/2014 - 23:22:54
Nossa sua ordinaria kkkk posta mais hahaha para mim foi a Anahi nao aceito a morte dela ate agora acho q nao morreu
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anahivida Postado em 03/09/2014 - 22:56:36
Eu acho que quem ajudou a Dulce foi a Any... posta mais por favor!!!
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angelr Postado em 31/08/2014 - 22:53:55
Nossa que mulher ordinaria