Fanfic: Herança Fatal - Portiñon | Tema: Adaptada
Saíram. O sol estava quente. Dulce mostrou a Anahi o resto do rancho. As macieiras carregadas, o pessegueiro, os pés de morangos silvestres. Um casal de tordos se aninhava no ninho que descobriram na macieira, com seus biquinhos famintos abertos. Cisnes selvagens nadavam no lago próximo da casa, com seus filhotes. Era primavera e a natureza se enchia de vida.
Dulce colheu algumas maçãs e morangos, ajudada por Anahi, que fez questão de subir na árvore, dizendo que queria reviver um raro momento de sua infância. Ria, achando deliciosa a renovada experiência.
Voltaram para casa. Dulce preparou uma torta de maçã, ajudada por Anahi. Colocou-a no forno e foram para a sala. Dulce abriu uma garrafa de vinho e ficaram conversando e ouvindo música. E Anahi demonstrou a sua cultura privilegiada. Entendia de música, de literatura, de cinema, de teatro... era uma conversa estimulante, que fez a admiração de Dulce crescer por ela. Em um certo momento, Anahi a fitou de um jeito que a emocionou, pelo prazer que via naqueles belos olhos.
-- Dulce, este está sendo o dia mais feliz de minha vida. E devo isso a você. Nunca mais vou ser a mesma. Eu conheci um modo de vida mais simples e caloroso ao qual não vou mais prescindir, nem que seja em minhas férias anuais.
-- Fico feliz com isso, Anahi. Mas, diga-me: onde aprendeu a cozinhar? Estou curiosa, porque imagino que não faz isso em sua casa, sendo rica como é.
-- Me chame de Any. Em um colégio na Suiça. Lá, ensinam tudo que acham útil à uma moça. Mas nunca pude antes praticar meus conhecimentos. Só aqui. Em casa, sou servida por cinco empregados. Não movo um dedo. Sinto uma sensação de inutilidade, por não fazer nada.
-- E os negócios que herdou do seu pai?
-- Entreguei a um administrador. Minha mãe convenceu-me de que eu não saberia administrar os negócios.
-- Por que não tenta? O que sua mãe pensa pode não ser verdade. Você pode aprender. Sei que é inteligente e não fará bobagens.
Anahi lhe sorriu docemente.
-- Dul, você me dá a sensação de que eu posso conseguir isso. Nunca alguém acreditou em mim. Oh, por que não a conheci antes! Bendito sequestro, que me trouxe até você!
Dulce a fitou nos olhos. Viu tanta coisa neles, que ficou confusa.
-- O que vê em mim, Any? Parece que está se tornando muito dependente de minhas idéias. Isso não é bom para você. Não sou a dona da verdade. Não sei se posso ajudá-la em seus problemas.
-- Dul... eu já a considero uma pessoa importante em minha vida. Não sei a dimensão disso, mas você vai dar-me essa dimensão. Mas sei que eu a quero sempre comigo.
-- Any... isso é impossível. Vivemos em mundos diferentes. Tenho minha própria vida.
-- Por que é impossível? Você poderia trabalhar comigo. Ser minha assessora. Pagarei o que quiser. Acho que vou assumir os meus negócios. Mas quero você ao meu lado. Você me dá auto-confiança.
-- Any, seja realista. Quando voltar para o seu mundo, vai esquecer que eu existo.
Ela debruçou-se para Dulce, olhando-a com um olhar arrebatado, que a surpreendeu e emocionou .
-- Jamais farei isso! Já disse que você é muito importante para mim! Não acredita?
Dulce não se conteve mais. Olhou-a nos olhos e perguntou:
-- O que sente por mim, Any? Admiração? Quer que eu seja uma muleta para suas inseguranças?
Anahi a fitou magoada.
-- É isso que acha que quero de você?
-- Eu... não sei o que pensar. O que quer que eu seja para você? Quer que eu fique sempre ao seu lado... mas só ficaria de uma forma, Any.
Ela aproximou-se mais. Fitou-a de muito perto. Seus rostos quase se tocando.
-- Diga-me qual é a forma, Dul... - Disse, com voz suave.
Dulce estendeu as mãos e espalmou-as no rosto dela. Olhou-a profundamente nos olhos. Ela semicerrou os olhos, suspirando. A ruiva percebeu que ela sabia o que ia acontecer e não ia recuar. Parecia ansiosa para a concretização do ato. E então, Dulce avançou e beijou-a na boca, suavemente. Afastou-se. Ela continuava fitando-a, com aquele olhar que era um convite. Então, Anahi ergueu as mãos e alisou seu rosto, seus cabelos, fitando-a emocionada. E as mãos puxaram sua cabeça para o encontro das bocas, em um beijo ardente. A língua aveludada de Anahi tocou a sua, acariciou-a e depois a sugou sensualmente.
Dulce sentiu ondas de choque por seu corpo. Abraçou-a apertadamente, sentindo uma emoção violenta, ao sentir o cheiro de Anahi, o sabor de sua boca, a suavidade de sua pele. Sentiu a loirinha estremecer em seus braços, sentiu-a apertando-se contra seu corpo, o suspiro que deu, suas respirações se confundindo. Era a suprema delícia, beijá-la. Separaram as bocas, sem fôlego, ofegantes. Anahi agora a olhava com um olhar cheio de desejo.
-- Dul... - Disse, com voz rouca pela emoção - nunca senti algo assim com um beijo... estou surpresa, sentindo mil coisas... beije-me outra vez...
Dulce beijou-a. Os lábios de Anahi queimavam, apertados contra os seus. Ela tremia em seus braços. Dulce perdeu a cabeça. Queria Anahi desesperadamente, com uma urgência que nunca sentira. Sua mão desceu e apertou suavemente o seio duro. Anahi gemeu contra sua boca, apertando-a mais contra o corpo. Dulce desuniu os lábios e beijou o pescoço macio dela, aspirando o cheiro delicioso, enquanto Anahi arquejava, enterrando os dedos em seus cabelos.
Dulce tentou introduzir a mão entre os corpos, para alisar o seio dela diretamente, mas não conseguiu. Ela percebeu sua dificuldade e afastou-se um pouco, para deixá-la prosseguir. E então Dulce conseguiu alcançar o seio quente, que estava sem sutian. Apertou-o suavemente, passou a palma da mão pelo biquinho, que já estava duro de excitação. Pegou-o entre as pontas dos dedos, bolinando com habilidade. Anahi deu um gemido curto e apertou sua cabeça contra o peito . Ela tornou a beijá-la na boca, com um ímpeto que demonstrava o quanto estava ansiosa para entregar-se.
Dulce afastou-se e pegou na barra da blusa, levantando-a. Anahi ergueu os braços para ela acabar de tirar a peça e logo Dulce pôde contemplar os seios maravilhosos, de bicos rosados. O olhar de Anahi estava mortiço, fitando-a com inequívoca paixão. Ofegava, com os lábios entreabertos, o rosto corado. Ela estendeu as mãos e começou a desabotoar sua blusa, olhando-a nos olhos. E uma foi despindo a outra, como um ritual.
Dulce prendeu a respiração ao ver Anahi nua, em sua total beleza, pronta para o amor. Era linda, fascinante. E o olhar dela percorrendo seu corpo, com uma expressão de paixão, a deixou mais excitada ainda. Dulce deu um passo para ela. Anahi deu outro passo. As mãos de Dulce subiram para os seios, alizando-os, apertando suavemente. Anahi fechou os olhos, suspirando de prazer. Gemeu baixinho quando sentiu a boca de Dulce em seus seios, passando a língua, mordiscando, sugando-os com carinho. Ela abraçou-a, beijando seus cabelos.
Dulce puxou-a para o sofá, beijando-a ardentemente. Anahi deitou, fitando-a nos olhos, e estremeceu quando Dulce uniu seu corpo ao dela, movendo-se sinuosamente. Anahi abraçou-a, empolgada.
-- Dul!...você está deixando-me louca...
-- Any... você me fascina... eu a quero toda...
-- Meu amor... estou apaixonada por você...
Intercalavam as frases entre beijos. Anahi mexia-se sob seu corpo, sentindo o contato do sexo de Dulce contra o seu. As suas mãos acariciavam as costas de Dulce, os ombros, os seios, ansiosas. Dulce desceu sua boca pelo corpo todo dela, dando beijos e chupões suaves, até alcançar o sexo. Então, separou as coxas com as mãos, abraçando-as, e tomou o sexo dela em sua boca quente.
Anahi deu um gemido longo, tal a sensação que sentiu. Começou a mover-se sensualmente, gemendo de prazer. A boca de Dulce fazia coisas deliciosas, estava enlouquecendo-a. E liberou então toda sua sensualidade, dizendo frases ardentes, instingando, enlouquecendo Dulce com a sua lubricidade.Era o despertar total de sua sexualidade, até então contida pela falta de um verdadeiro amor.
E logo um orgasmo intenso sacudiu seu corpo, fazendo-a gritar, extravasando seu prazer:
-- Dul! Meu amor! Sou sua, sua, sua!
Dulce subiu pelo corpo palpitante, olhando-a cheia de desejo. Beijou-a na boca, esfregando-se contra ela sensualmente, sentindo os braços e pernas de Anahi enlaçando seu corpo. E o orgasmo veio rápido, sacudindo-a em uma onda de prazer intenso, com Anahi apertando-a contra si.
Autor(a): lunaticas
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Deitou ao lado dela, ofegando. Anahi debruçou-se para ela, beijando-a na boca, com um resto de desejo. Afastou-se e a fitou apaixonadamente. -- Nunca me deixe, amor. Eu a amo! Pela primeira vez, amo alguém. É uma sensação maravilhosa ter você para amar, Dul - Disse ela, com voz cheia de emoção ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 29
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flavianaperroni Postado em 07/08/2015 - 03:02:46
Super perfeita sua web,acabei de ler ela,amei de paixão,Você é uma otima escritora Parabéns
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Postado em 07/08/2015 - 03:00:17
Eii parabéns pela web,muito perfeita,esta realmente de parabéns,você é uma boa escritora
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kaahs Postado em 17/09/2014 - 01:34:16
Nossa, muito lindo esse final! *-*
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anahivida Postado em 10/09/2014 - 23:25:58
Final perfeito pra uma web perfeita. Amei S2
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angelr Postado em 10/09/2014 - 23:20:55
Ai que final lindo <3
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angelr Postado em 09/09/2014 - 00:54:02
hahaha ainda bem que a Anahi tava viva *__*
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portion__laliter Postado em 08/09/2014 - 01:25:31
posta mais na melhor parte vc não posta acho que isso foi tudo um plano da anahí desmascarar april e gary acho que ela não morreu e espero que seja ela pq se a web é portinon tem que acabar portinon
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angelr Postado em 03/09/2014 - 23:22:54
Nossa sua ordinaria kkkk posta mais hahaha para mim foi a Anahi nao aceito a morte dela ate agora acho q nao morreu
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anahivida Postado em 03/09/2014 - 22:56:36
Eu acho que quem ajudou a Dulce foi a Any... posta mais por favor!!!
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angelr Postado em 31/08/2014 - 22:53:55
Nossa que mulher ordinaria