Fanfics Brasil - Capitulo 9 Herança Fatal - Portiñon

Fanfic: Herança Fatal - Portiñon | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo 9

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Elas foram atendidas por um investigador grandalhão e gordo, careca e com vivos olhos azuis, de nome Phil Scott. Ele recebeu-as com certo desinteresse, que logo foi mudado quando Anahi contou quem era.


 


-- Anahi Portilla? A herdeira sequestrada em New York, que está em todos os noticiários?! – Perguntou ele, atônito, abrindo a boca espremida entre as bochechas rosadas.


 


Anahi confirmou com um aceno e os olhos dele correram para Dulce, sentada ao lado de Anahi.


 


-- E ela? Quem é?


 


-- Dulce Saviñon – Respondeu Anahi pacientemente – Ela ajudou-me depois que consegui fugir do cárcere.


 


Scott fez um gesto com as mãos para ela parar.


 


-- Um momento! Conte-me tudo desde o início, com detalhes!


 


Anahi recomeçou a contar os fatos, dessa vez detalhadamente, desde quando havia sido raptada até ser encontrada por Dulce. Scott a fitou pensativamente, quando acabou o relato.


 


-- Por que não se apresentou aqui ontem, logo na manhã seguinte após ser encontrada?


 


-- Estava exausta e traumatizada. Precisei recuperar antes meu controle emocional e físico, que estavam abalados.


 


-- Humm, entendo... a senhorita então conseguiu esfaquear um dos seqüestradores...


 


-- Sim, eu o feri e fugi – Confirmou Anahi, sem medo – Mas não sei se ele morreu  em consequência do ferimento após minha fuga.


 


Scott remexeu-se na cadeira, apoiando o queixo na mão.


 


-- Bem, para início de tudo, seu seqüestro não ocorreu em nossa jurisdição. Tenho que comunicar os fatos à polícia de New York. Mas o seu encarceramento e fuga dos seqüestradores aconteceu aqui. Essa parte nos diz respeito. Vamos começar investigando todas as áreas próximas de onde você foi encontrada. E peço sua colaboração para isso. Talvez você reconheça o local em que ficou aprisionada e poderemos recolher pistas dos seqüestradores. E você, senhorita Savinõn, pode nos levar ao local que ela foi encontrada.


 


-- Sr. Scott, eu pretendo viajar para New York hoje ainda  - Informou Anahi.


 


-- Não tomarei mais que umas três horas de vocês – Disse Scott, pegando o telefone – Também vou mandar investigar os hospitais e consultórios médicos da região, para saber se alguém ferido por objeto cortante foi atendido. Vamos vasculhar todas as pistas prováveis.


 


Scott discou para a polícia de New York, cheio de importância. Comunicou ter encontrado Anahi Portilla e ela estava sã e salva em seu gabinete. Deu seu nome e jurisdição e desligou sorrindo. Era evidente que esse caso o excitava. Naquela cidadezinha não devia acontecer casos daquela dimensão.


 


-- A polícia de New York vai enviar um helicóptero para resgatá-la, senhorita Portilla. Mas antes que cheguem, a senhorita Saviñon vai mostrar-me o local onde a encontrou e vamos tentar localizar o local que ficou prisioneira, com sua ajuda – Disse Scott, erguendo-se – Vamos, não podemos perder tempo.


 


Dulce e Anahi saíram com Scott e dois policiais, no carro da polícia. Em menos de quinze minutos chegaram ao local que Dulce havia recolhido Anahi. Desceram do carro e Scott olhou em volta, pensativo. Olhou depois para Anahí.


 


-- Você disse que andou durante horas para chegar aqui, não?


 


-- Sim. Fugi à noite. Andei a madrugada toda e o dia inteiro. Só fui encontrada por Dulce ao cair da noite.


 


-- Humm... vamos pensar... você andando mais ou menos três quilômetros por hora, em vinte horas andaria sessenta quilômetros. Nessa distância daqui, existe um pântano próximo de algumas casas abandonadas em ruínas. Você disse que andou em um lugar com lama. Tenho a suspeita que você esteve presa em uma dessas casas. Vamos até lá. Talvez você possa reconhecer o lugar e a casa.


 


Ele olhou para Dulce.


 


-- Senhorita Saviñon, está liberada. Agora apenas  a senhorita Portilla poderá nos prestar alguma informação do lugar que ficou aprisionada.


 


Anahi olhou para Scott com determinação.


 


-- Dulce irá comigo. Nós nos tornamos amigas e sua companhia é importante para mim, no meio de tantas pessoas estranhas. Sem ela, não irei.


 


Scott a fitou surpreso, mas sorriu afável.


 


-- Não tem problema, senhorita Portilla.Como quiser.


 


Voltaram para o carro. Anahi sentou ao lado de Dulce e ela  apertou sua mão confortadoramente.


 


Passaram mais de duas horas percorrendo as imediações do pântano à procura do local onde Anahi havia ficado prisioneira. Ela olhou diversas casas, negando que fosse uma delas a que havia ficado. Já estavam desistindo quando viram uma casa meio encoberta pelos arbustos, afastada da estrada. Anahi a fitou sentindo seu coração acelerar.


 


-- É essa casa! – Gritou, excitada – Foi aqui que fiquei presa! Reconheceria essa casa entre mil! Aquela árvore retorcida na frente, as janelas do segundo andar pregadas com tábuas!


 


Dulce olhou, emocionada. Era um pequeno sobrado com as paredes sujas e grafitadas em ruínas. Scott parou o carro e desceram. Seguiram pelo mato rasteiro e chegaram diante da entrada. Scott empurrou a porta, que estava apenas encostada. Subiram por uma escada em mau estado e chegaram em um pequeno hall com duas portas. Uma estava escancarada, mostrando um quartinho sujo como o resto da casa, com um vaso sanitário e um lavatório no canto, além de um colchão jogado no chão. Anahi falou agitadamente:


 


-- Foi nesse quarto que fiquei! Vejam o colchão! Eu dormia nele!


 


Scott adiantou-se e viu manchas de sangue no chão. Aquele detalhe comprovava o depoimento de Anahi. Recuou, dizendo:


 


-- Vamos sair, para não estragar o trabalho da perícia. Esse quarto vai ser periciado, como toda a casa, à procura de pistas. Daqui partirão nossas investigações.


 


Ele olhou para Anahi.


 


-- Está liberada, senhorita Portilla. Já nos ajudou bastante. Vamos voltar à delegacia. A polícia de New York já deve estar lá esperando-a . Peço que continue a colaborar com nossa jurisdição. Se surgir alguma pista ou fato novo que ajude a identificar os seqüestradores, nos telefone. Aqui está meu cartão.


 


Anahi pegou o cartão, concordando:


 


-- Sem dúvida, senhor Scott. Se precisar de mim, tem meu telefone e endereço no depoimento que prestei.



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • flavianaperroni Postado em 07/08/2015 - 03:02:46

    Super perfeita sua web,acabei de ler ela,amei de paixão,Você é uma otima escritora Parabéns

  • Postado em 07/08/2015 - 03:00:17

    Eii parabéns pela web,muito perfeita,esta realmente de parabéns,você é uma boa escritora

  • kaahs Postado em 17/09/2014 - 01:34:16

    Nossa, muito lindo esse final! *-*

  • anahivida Postado em 10/09/2014 - 23:25:58

    Final perfeito pra uma web perfeita. Amei S2

  • angelr Postado em 10/09/2014 - 23:20:55

    Ai que final lindo <3

  • angelr Postado em 09/09/2014 - 00:54:02

    hahaha ainda bem que a Anahi tava viva *__*

  • portion__laliter Postado em 08/09/2014 - 01:25:31

    posta mais na melhor parte vc não posta acho que isso foi tudo um plano da anahí desmascarar april e gary acho que ela não morreu e espero que seja ela pq se a web é portinon tem que acabar portinon

  • angelr Postado em 03/09/2014 - 23:22:54

    Nossa sua ordinaria kkkk posta mais hahaha para mim foi a Anahi nao aceito a morte dela ate agora acho q nao morreu

  • anahivida Postado em 03/09/2014 - 22:56:36

    Eu acho que quem ajudou a Dulce foi a Any... posta mais por favor!!!

  • angelr Postado em 31/08/2014 - 22:53:55

    Nossa que mulher ordinaria


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