Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila
Victoria ainda estava paralisada olhando para ele jogado no chão daquele jeito, ela rapidamente se aproximou e o chacoalhou na tentativa de acorda-lo, mas ele não reagiu, ela chamou várias vezes o nome dele, sem nenhuma resposta.
O desespero já tomava conta dela, ele estava respirando, e pelo cheiro de álcool que vinha dele, estava muito bêbado também. Ela entrou em casa e ligou para o porteiro pedindo que o segurança do prédio subisse até o apartamento dela.
O que esse homem tinha vindo fazer no apartamento dela e agora o que ela ia fazer com ele, a esposa devia estar atrás dele. Victoria andava pela sala do seu apartamento com milhares de perguntas rodando pelos seus pensamentos.
— Dona Victoria, estou aqui. — O segurança estava na porta olhando espantado ao ver que era o César Évora no chão, mas manteve a discrição e não comentou nada.
— Obrigada por ter vindo tão rápido, preciso muito que você me ajude a coloca-lo aqui dentro.
— Sim, senhora. — O segurança que parecia um guarda roupa, conseguiu com muito esforço colocar o César no ombro.
— A senhora quer que eu o coloque onde?
— Pode ser aqui no sofá mesmo. — O segurança o deitou no sofá.
— A senhora precisa de mais alguma coisa? — Victoria olhava para o César desacordado no seu sofá e não sabia o que fazer.
— Não, quer dizer, você sabe como acorda-lo?
— Que tal jogar ele debaixo do chuveiro?
— Melhor não.
— Mas acho que é o único jeito, pois mesmo com tudo isso ele não acordou. Ou espere ele acordar, o que não será agora. — Ele passar a noite no apartamento dela, era algo que não poderia acontecer.
— Não! Ele não pode dormir aqui. Você me ajuda?
— Estou aqui para isso.
Ela sabia que era uma ideia absurda, mas ele tinha que acordar de qualquer maneira.
— Acho que a senhora devia tirar os sapatos e a roupa dele, ele não vai poder ir embora molhado. — Ela abaixou a cabeça, talvez tenha sido pela ideia de ter que despir o César.
— Tire só os sapatos, eu sei como conseguir roupas para ele. — Continuou o segurança ao perceber a sua relutância dela em tirar as roupas do César.
Ela tirou os sapatos e os pertences dos bolsos dele, o segurança o carregou novamente e o leva até o banheiro, colocando-o de pé no box.
— Senhora, eu não vou poder ficar segurando ele aqui, pois não posso me molhar.
— Claro, você já fez até demais. — Ela entrou no box e assumiu o lugar do segurança, que ligou o chuveiro para ela.
Segundos após a água começar a cair na cabeça do César, ele acordou assustado, desesperado e ficou olhando para Victoria o segurando.
— Você está louca? Porque está fazendo isso? — Ele gritou com ela.
Victoria ficou olhando espantada para ele, sem saber o que responder.
— Senhora, se não precisa mais dos meus serviços, eu me retiro. — O segurança falou interrompendo aquele momento em que o leão olhava ferozmente para a sua presa.
— Espera, eu o acompanho.
— Não se preocupe, ele precisa da senhora.
— Não, acho que ele já pode ficar só. — Ela o soltou e saiu do banheiro, deixando-o sozinho, que ainda estava calado, debaixo do chuveiro, todo molhado e sem entender o que estava acontecendo, onde ele estava e porque Victoria tinha o colocado para tomar banho, sua cabeça girava, ele sabia que estava muito bêbado, mas não se lembrava de nada que havia feito e isso o preocupava muito, não desejava ter feito nada de mal para ela.
**********
— Realmente não sei como te agradecer. — Ela disse ao segurança, dando uma gorjeta para ele.
— Não precisa agradecer. Daqui a pouco eu vou trazer a roupa.
— Obrigada mesmo, eu já estava desesperada sem saber o que fazer.
— Foi um imenso prazer ajuda-la, sempre que precisar, é só me chamar.
— Não me esquecerei disso.
— Não vou demorar com a roupa.
— Estarei esperando.
Victoria voltou para o banheiro e ficou olhando para o César.
— Você podia pelo menos ter tirado minha roupa. — Ele disse a ela.
— Eu sei que foi errado fazer isso, mas eu estava desesperada, você não acordava e muitas coisas estavam preocupando-me. E eu não tirei sua roupa, pois o segurança já está trazendo outra para você.
— Estou na sua casa, como eu vim parar aqui?
— Essa pergunta eu estava esperando que você me respondesse.
— Eu não consigo lembrar nada, saí da televisa, estava mal e não quis ir para minha casa, então parei em um bar e tomei alguns whiskies.
— Pelo seu estado, você tomou mais que alguns.
— Eu fiz alguma coisa errada?
— Além de ter vindo parar na porta da minha casa, nada.
— Eu estava dormindo na porta da sua casa?
— Estava, fiquei desesperada quando cheguei, te vi jogado e desacordado.
— Me perdoa, realmente não sei o que aconteceu e o porque eu vim para cá. — A campainha começou a tocar.
— Deve ser o segurança com a roupa. — Ela saiu do banheiro e foi abrir a porta.
— Está aqui senhora. — Ela pegou a sacola com roupas.
— Obrigada. — Ela ficou envergonhada em olhar para ele direito. — Ele está bem, bêbado ainda, mas consciente.
— Fico feliz em saber disso.
— Depois eu te devolvo essa roupa.
— Não se preocupe com isso.
— Obrigada mais uma vez.
— Dona Victoria, eu sou seu fã e te admiro muito. Então eu não lhe ajudei está noite, não vi nada e nem sei quem é aquele homem. Eu não lhe devo favor nenhum, pois essa noite não existiu para mim. — Ela respirou tranquilamente ao ouvir isso.
— E eu agradeço imensamente essa sua discrição.
Nada lhe garantia que ele realmente não falará com ninguém, mas a sinceridade com que ele falou a fazia acreditar que era verdade e isso a tranquilizava, morria só de pensar que uma história dessas fosse parar nos jornais, todos passariam a pensar que eles estavam tendo um caso e isso é algo que não podia acontecer, ambos tinham uma reputação a zelar.
Victoria deixou a roupa no sofá e voltou para o banheiro, encontrando o César novamente jogado no chão. Ela entrou no box de maneira tão rápida e desesperada, que não se importou de estar se molhando.
— César! — Ela deu um grito.
— O que foi? — Ele levantou a cabeça.
— Que droga! Pensei que você tivesse caído.
— Eu só fique fraco e me sentei. — Ele explicou. — Você entrou assim tão desesperada por mim? — Ele sorriu cinicamente.
— Lógico, não quero um morto no meu banheiro, muito menos você, até eu explicar tudo, o que não vou conseguir, já que nem eu estou entendendo, estarei presa e crucificada.
— Já sei o porquê você é atriz, gosta de fazer um drama.
— Não é drama e sim a realidade, ninguém acreditaria que sou inocente, que não tenho nada com você e muito menos com sua morte.
— Há controversas.
— Há nada!
— Você me colocou desacordado, debaixo dessa água que estava gelada, então você seria culpada. E pior, acabou com a minha reputação mandando um armário ficar me carregando. — Victoria soltou uma gargalhada.
— O garanhão sendo carregado por um armário. — Ela continuou rindo. — Quem está fazendo drama agora?
— Não ache graça, pois você seria condenada a prisão perpétua pela minha morte.
— Me diga os motivos?
— Tenho vários, só essa sua beleza insultante, primorosa... — Victoria o interrompeu com sua gargalhada.
— Beleza insultante?
— Sim, devia ser pecado ser tão bela assim, é injusto com o resto do mundo. — Ela continuou rindo dele.
— Espera, ainda nem sei se isso é um elogio.
— Não é um elogio, sua beleza é o seu maior defeito, você sabe o poder que tem e usa isso contra as pessoas, principalmente contra mim.
— Você está bêbado.
— Estou falando a verdade, desde a primeira vez que ti vi, e foi pela televisão, me agradaste muito e quando te vi pessoalmente, você roubou a minha lucidez.
— Para César, você tem que parar de zoar comigo. — Ela tentava amenizar o clima que estava ficando entre eles.
— Vou parar, vou falar sério.
— Que bom!
— Victoria Ruffo, eu te condeno pela minha morte, pois você é a culpada pela morte do homem que eu conhecia há 40 anos, hoje em dia eu não me reconheço mais. Você me faz fazer, pensar, desejar as coisas que eu nunca fiz, você me faz ser perigoso, me faz ser selvagem. Surpreendo-me por tudo que estou fazendo e como eu perdi o controle sobre mim.
— Eu vou desligar esse chuveiro, acho que ele está te fazendo mal, estar ficando mais bêbado. — Victoria se levantou, mas César segurou a mão dela impedindo-a.
— Deixa mais um pouco, por favor. Porque você tem medo de me responder ou falar comigo com sinceridade, como eu estou fazendo?
— Porque alguém tem que manter o controle e continuar lúcida, caso ao contrário, serão duas mortes a sua e a minha. Eu tenho medo de te perder, isso nunca vai dar certo e quando der tudo errado, sei que perderei você para sempre da minha vida, então me perdoa se prefiro te ter assim a não te ter de nenhuma outra maneira.
— Eu que peço perdão, sei que com você eu perderia muitas coisas, mas eu sinto que sem você, eu vou perder muito mais do que já estou perdendo.
— César... — Ela passou a mão pela cabeça e se ajoelhou em frente a ele. — Estou tão cansada de te dizer não, de ficar negando que te quero, eu não aguento mais isso e eu te disse que isso ia acabar acontecendo se voltasse a me procurar.
**********
Huracan bajo la piel
Luna llena de placer
Y mi cuerpo es un imán
Que la noche atraerá
Cuando ya no aguanto más
Salgo hacia la oscuridad
Porque esta vez.... no pienso parar
**********
Ela delicadamente colocou a mão sobre a coxa dele, que sorriu e olhou para ela de modo tão diferente, um olhar tão penetrante, irresistível, que quando ela percebeu já estava beijando-o com toda a intensidade que havia nela. Ele não se limitou a beijá-la, a devorou de forma, dura, aquecida e exigente. Ele a possuía com apenas um beijo, sob a cascata de água. E ela cada vez buscando mais. Mais. Mais dele. Seu calor, seu toque, sua boca pecaminosa.
Victoria se afastou um pouco para recuperar o fôlego.
— Não fuja de mim, não te contenhas, não pense, não te preocupe com as consequências do amanhã.
— Não vou fugir de você, não mais.
Ela lentamente, sem tirar os olhos dos dele, começou a desabotoar a camisa dele e a tirou. Acariciou lentamente seu peito, sua pele estava quente e ele estremecia com cada toque dela, que começou a beija-lo com ternura o seu ombro, depois seu pescoço e subiu para o lóbulo da orelha dando uma pequena mordia, fazendo-o gemer.
— Ahh, Victoria, você será a causa da minha ruína.
— E você já está sendo da minha.
Ele apertou a cintura dela e lentamente foi subindo a blusa, beijando cada pedaço do corpo dela que foi ficando exposto.
— Sua pele é tão macia, eu quero beijar todo o seu corpo. — Ele deslizou a língua pelo umbigo, avançou até o quadril e deu uma mordiscada. Ela apoiou as mãos no cabelo dele e puxou levemente tentando acalmar a excitação que percorria pelo seu corpo, que parecia estar em chamas. Ele desabotoou o botão da calça dela e baixou lentamente o zíper, deslizando suas mãos sob o cós da calça dela, movendo pelo traseiro e retirando, descendo lentamente pelas coxas e a retirando da calça.
— Você é tão linda, meu amor.
César ficou de pé e ela o ajudou a tirar toda a roupa molhada, já desnudos, ele a pressionou contra a parede.
— Não sabe o quanto esperei para te ter assim.
**********
Conmigo... súbete y entrégate hasta el fin
No quiero que descanses
Tú y yo... bailando hasta morir
Quiero que este calor encienda el lugar
Y tú me puedas llevar dentro de ti
Ahora súbete y entrégate hasta el fin
**********
Ele começou a beija-la de maneira selvagem, ela com as mãos em seus cabelos puxando cada fio, enquanto ele descia seus beijos pelo pescoço dela, até chegar a seus seios, degustado cada um deles, seguiu percorrendo por sua barriga, até chegar a sua vagina, começando a degusta-la lentamente... Seria possível ouvir os gritos e gemidos da Victoria por toda a casa. Ele a olhava e em seus olhos era possível ver o desejo e a necessidade que ele tinha de possui-la.
— Não me torture mais, eu te desejo, toma-me. — Ela estava realmente dando carta branca a ele, entregando o seu corpo a ele sem compromissos, sem promessas, sem expectativas...
**********
Ya no hay mucho que decir
Este ritmo habla por mí
Acércate un poquito más
Y en el cuerpo sentirás
Que no hay nada que perder
El calor te va a encender
Porque esta vez.... yo no pienso parar
**********
Após se amarem loucamente no banheiro, não saciados do desejo que sentiam, continuaram no quarto.
— Você é tão preciosa. — Ele sussurrou no ouvido dela.
Nesse momento ela não conseguia falar, mas seus gemidos eram respostas suficientes para ele continuar com suas investidas fortes e cheias de prazer... Quando chegaram ao êxtase, ela caiu completamente sobre ele e começou a beija-lo com ternura, que acariciava as costas dela. Victoria deitou sua cabeça sobre o peito dele e juntos tentavam acalmar suas respirações. Eles não sabiam o que aconteceria a partir desse momento, mas uma certeza eles tinham, havia acabado a tortura de se desejarem, mas não poderem se ter.
**********
Nunca he sentido
En la sangre un latido
Tan intenso como el que me das
Pues cuando despego
Yo me alejo del suelo
Y puedo hasta el cielo subir
Bailando hasta morir
**********
Victoria despertou pela manhã, olhou para o lado da cama vazia, nem precisou levantar para ela saber que ele havia ido embora, os sentimentos dela estavam confusos, se sentia feliz, realizada, completa, mas também perdida, pois estava andando por um caminho completamente desconhecido, do qual não sabia o que encontraria.
Ao levantar encontrou um recado sobre a cabeceira de sua cama, ela sorriu, pois antes de ler, sabia que era dele.
“Eu estava bêbado e você abusou de mim. Se quiser, posso ficar bêbado todos os dias e para o resto da minha vida, se for para te ter como essa noite.
Obrigado pelo melhor banho da minha vida.
C.”
Victoria pegou o celular e enviou uma mensagem para a sua irmã, escrito: **S.O.S**
*Casa Évora*
— Responda-me, César, onde você estava e porque chegou de madrugada? — Vivian questionou a César.
— Eu já te respondi que estava bebendo com um amigo, se você não acredita, problema é seu.
— Como você quer que eu acredite, se chega em casa com uma roupa que eu nunca vi e com cheiro de mulher.
— Eu sujei a minha roupa no trabalho e tive que usar essa do figurino. — Ele pegou a chave do seu carro e se dirigiu para a porta.
— César, volta aqui! — Ela gritou com ele.
— Vivian, estou muito atrasado, preciso ir trabalhar, por favor, quando eu voltar conversamos.
— Como vamos conversar se quase não te vejo mais aqui. Parece que não gosta mais de ficar com a sua família.
— Não fale essa estupidez e já disse que quando eu voltar conversamos. — Ele saiu e a deixou falando sozinha.
Ele estava se sentindo culpado, por estar tão feliz e não dando a mínima importância para o que sua esposa estava pensando. Ele só conseguia pensar na Victoria, se ela já havia acordado, se tinha lido o recado dele, se gostou de tudo que aconteceu ou se estava arrependida, se ele se segurou para não ir atrás dela ou ligar para ela. Necessitava vê-la, senti-la novamente, tantas coisas ele queria dizer a ela. Desejava saber o que aconteceria de agora em diante.
**********
Gaby quando leu o S.O.S da Victoria, foi o mais rápido que pode a casa dela, faziam muitos anos que ela não mandava mais essa mensagem, que só era mandado em caso de enorme emergência.
— O que aconteceu? Recebi seu S.O.S e vim correndo.
— Vá até ao banheiro e olha o box.
— O banheiro do seu quarto?
— Não, o banheiro social.
— O que tem lá? Me diz logo, estou ficando muito nervosa.
— Vá lá. — Gaby andou até o banheiro e Victoria foi atrás dela.
— Você me chamou para ver que estar tomando banho de roupa ou lavando roupa no banheiro? — Gaby ironizou.
— Olha direito essas roupas. — Gaby olhou novamente e só então percebeu o que sua irmã estava querendo dizer.
— Vicky, essa roupa é do César, ele estava vestido ontem, como veio parar aqui? — Victoria não respondeu, apenas voltou para a sala e Gaby foi junto.
— Vicky, me responde! O que essas roupas do César estão fazendo no seu banheiro? Não me diga que... — Victoria apenas olhou para ela e abaixou a cabeça.
Gaby começou a gritar.
— Não acredito! Você e o César... Lá no banheiro... — Ela tampou a boca com as mãos.
— Sim! No banheiro, no corredor, na cama... Estou literalmente louca e perdida. — Ela deitou no sofá. — Nem sei como aconteceu tudo isso.
— Se levante e me conte tudo o que aconteceu.
— Você quer saber de tudo mesmo?
— Lógico e nos mínimos detalhes.
Victoria começou a contar tudo o que aconteceu.
— Além de louca e perdida, você deve estar toda dolorida. — Gaby começou a rir.
— Para de brincar...
— Desculpa, não quis perder a piada. Mas explica, vocês não conversaram depois?
— Não! Eu fiquei deitada em cima dele, ficamos calados, acho que eu fiquei com medo de dizer algo que estragasse tudo o que havia acontecido.
— E ele?
— Não sei, ficou apenas me abraçando, talvez esperando que eu dissesse algo.
— Mas você acabou dormindo?
— Sim! Dormi nos braços dele. Eu senti como se ali fosse o meu lugar. Se você me perguntasse agora o lugar que eu gostaria de passar o ultimo dia da minha vida, eu te responderia, nos braços do César.
Victoria ficou em silêncio e pela sua cabeça passaram cenas do que aconteceu entre César e ela. Gaby percebeu pelos olhos dela, que estão brilhando como diamantes, o que ela estava pensando.
— Pelo menos você dormiu depois, te mataria se tivesse dormido durante. — Gaby interrompeu o silêncio, quando viu algumas lágrimas surgirem nos olhos de sua irmã.
— Acho quase impossível dormir durante com o César. — Victoria esboçou um largo sorriso.
— É tão bom assim? — Victoria ficou só rindo e não respondeu. — Fala logo!
— Sabe quando você quer mais e mais, porque o homem sabe muito bem o que está fazendo e como fazer?
— Oh meu Deus! E você estava dispensando tudo isso.
— Mas Gaby...
— Estava demorando esse “Mas”.
— Estou com medo.
— Medo do que?
— De me apaixonar pelo César, de me machucar, machucar outras pessoas, de amanhã eu encontrar com ele e perceber que nada disso importou para ele.
Gaby ficou calada diante dos medos dela, ela não poderia dizer a sua irmã que um dos medos dela já aconteceu, ela estava apaixonada pelo César, mas isso era algo que Victoria mesmo tinha que se dar conta.
— O que você vai fazer? Vai terminar com o Omar?
— Ainda não pensei em nada, mas é injusto com o Omar, ele jamais merecia isso que eu fiz. Eu gosto muito dele, é o homem perfeito para eu viver a minha vida.
— E então?
— Não faz pergunta difícil.
— Mana, você está pensando em ser amante do César?
— Não estou pensando em nada. E sabe o que acho? Que agora já aconteceu, vai acabar todo esse desejo que sentíamos um pelo outro.
— Você acredita mesmo nisso que está me dizendo?
— Acredito. — Lógico que Victoria não acreditava, mas ela estava tentando mentir mais para si mesma, do que para a Gaby.
— Então não falarei mais nada.
— Melhor assim.
— Você pode dizer o que quiser, mas seus olhos sempre vão te denunciar. — Victoria apenas sorriu, pois sabia que sua irmã havia dito uma verdade.
— Primeira vez que estive com um homem e ele foge da minha cama no meio da noite. — Gaby começou a rir do modo que sua irmã falou.
— Estou imaginando o César fugindo da sua cama de madrugada. — As duas começaram a rir as gargalhadas.
— Eu não quero nem imaginar essa tragédia, ele saindo do meu apartamento de madrugada, só espero que ninguém tenha o visto.
— Será que ele fugiu como o Federico quando estar com as amantes?
— Mana, essa sua imaginação.
— Mas me diz como se sentiu em relação a isso?
— Não sei o porque pago um psicólogo que só me pergunta “Como se sentiu em relação a isso?” se tenho uma irmã para fazer isso.
— Para de fugir da minha pergunta e responda.
— Não muito bem, mas tranquila. Ahh! — Ela deu um pequeno grito. — Gaby, eu não sei te explicar, dentro de mim tem milhões de sentimentos aflorando, se confundindo, então não consigo explicar.
— Então pare te tentar se explicar, achar justificativas, o que é certo ou errado, apenas viva o hoje e esse momento de muito prazer que teve, tenho certeza disso.
— Isso mesmo que vou fazer, não vou me precipitar. O que tiver que ser será. Só o tempo poderá dizer o que deve acontecer realmente, enquanto isso, eu vou vivendo dividida entre o céu e o inferno.
— Mas um dia você terá que escolher se quer viver no céu ou no inferno. — Gaby concluiu.
“Escolher entre a realidade e a ilusão.” — Ficou pensando Victoria.
Autor(a): hcbellucci
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
*Televisa* Victoria chegou à televisa de manhã bem cedo, pois o Salvador gostaria de gravar com as primeiras luzes do dia. Ao entrar no seu camarim encontrou uma caixa pequena preta e o tradicional copo café. Ela correu curiosa para saber o que o César tinha deixado para ela. Primeiro tomou um gole do seu café Mocaccino e começou a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
Para comentar, você deve estar logado no site.
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ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44
Amei amo parejatekila
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jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29
Próximoo capitulo please :'(
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Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11
Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo
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jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10
Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.
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vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16
Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.
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prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15
Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha
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prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41
Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja
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hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02
Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.
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vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13
Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos
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vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29
Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.