Fanfics Brasil - CAPITULO 09 - AMOR GITANO La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPITULO 09 - AMOR GITANO

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*Televisa*


Victoria chegou à televisa de manhã bem cedo, pois o Salvador gostaria de gravar com as primeiras luzes do dia. Ao entrar no seu camarim encontrou uma caixa pequena preta e o tradicional copo café. Ela correu curiosa para saber o que o César tinha deixado para ela.


Primeiro tomou um gole do seu café Mocaccino e começou a abrir a caixa, dentro tinha um cartão e um relógio de pulseira de couro preta.


“Para você ver que conforme as horas vão passando, estarei pensando em ti cada vez mais. E o mais importante para que não se atrase para o almoço que estou te convidando, te espero às 13 horas, você saberá onde.
C.”


Ela tirou o relógio que estava usando e colocou o que ela ganhou dele. Se olhou no espelho e viu que no seu rosto tinha um sorriso muito bobo.


 


*Locação*


Ela não o viu a manhã toda, ele estava gravando em outro local. Victoria olhava para o seu novo relógio, mas pareciam que as horas não queriam passar. No meio da manhã ela recebeu outra mensagem do César, avisando onde estaria esperando-a.


— Finalmente terminamos de gravar essas cenas, estão todos liberados para o almoço e não demorem, ainda temos muito trabalho para hoje. — Disse Mejía.


Victoria foi rapidamente ao seu camarim improvisado na locação, se arrumou, estava nervosa e muito curiosa para saber o que César tinha planejado.


**********
Ven y quédate conmigo, dame el corazón
Vida mía estoy muriendo lento en mi prisión
Anda dime lo que sientes quítate el pudor
Y deja de sufrir escapa con mi amor
**********


— Infelizmente o presente não resolveu o seu problema com horários. — César disse a Victoria assim que ela chegou ao local marcado.


— Deixa de ser chato, demoramos a terminar as cenas.


— Eu sei, conheço bem o Salvador. — Ele estava parado perto de dois cavalos, vestido todo de preto com o figurino do Federico.


— Vou almoçar com o Federico?


— Vai! E eu com a Cristina.


— Não deu tempo de trocar de roupa. — Ela também estava com o figurino da Cristina, toda de preto.


— Não importa, ficamos muito bem de preto. — Eles sorriram.


— E esses cavalos? — Ela perguntou olhando para os cavalos, que pertenciam os personagens de ambos.


— Devem estar esperando a hora de eles gravarem.


— Ah sim, pois eu pensei que...


— Íamos montá-los?


— Sim! Havia pensado isso.


— Pois você pensou certo. — Ele respondeu, esboçando um lindo sorriso cínico.


— O que? — Ela não conseguiu conter um tom de pânico na sua voz.


— Achei que você já era acostumada.


— Mas César...


— Sem, mas, vamos que estamos perdendo tempo. — Ele a segurou pela mão e a levou até aos cavalos. Ele a ajudou a subir no cavalo e depois subiu no dele.


— Aonde vamos?


— Só me siga! — César começou a galopar deixando Victoria para trás.


— César! Espera-me! — Ela começou a gritar e tentou alcança-lo.


— Vem! — Ele continuou.


— Você sabe que eu não sei andar muito bem á cavalo.


— Vicky, para de reclamar. — Apesar de estarem um pouco distantes, mas era possível ouvirem o que um dizia ao outro.


— Sabe que isso que você está fazendo não é nem um pouco cavalheiro. — Eles estavam em meio às árvores, não havia ninguém, então poderia até gritar que ninguém jamais os ouviria.


— Meu amor, eu nunca disse que sou cavalheiro. — Ele parou e esperou por ela.


— Mas devia ser.


— Estou aqui a sua espera, mas você é muito devagar.


— Você saiu na frente. — Ela finalmente o alcançou.


— Tudo bem, vamos ver quem vai mais rápido... — Antes de ele terminar de falar, Victoria seguiu em frente o deixando para trás.


— Quem estar trapaceando agora?


— Não estou, mas você está comendo poeira.


— Você não sabe aonde vamos.


— Me diz logo. — Realmente ela não tinha a mínima ideia para onde iram, por esse motivo resolveu parar.


— Sua mentirosa, ainda agora estava com medo do cavalo.


— Eu realmente não sei cavalgar direito.


— E eu posso te garantir que você cavalga muito bem. — Ele disse maliciosamente.


— Seu pervertido!


— Não falei nada de mais, estou vendo você cavalgando e estou apenas falando. — O tom de voz dele foi divertido.


— Sei muito bem o que quis dizer. — Ele sorriu para ela.


— Me segue, estamos chegando.


— Ótimo, pois já estou achando que vamos á cidade.


Eles atravessavam um largo campo entre as matas, estavam cada vez mais longe de onde estavam sendo realizadas as gravações.


Quando Victoria alcançou o César, ele já havia descido do cavalo e o amarrado em uma árvore. Ele a desceu do cavalo e foi amarra-lo a árvore.


Victoria aproveitou e ficou olhando para o lugar, se surpreendeu que no chão havia um pequeno piquenique armado.


— Vamos almoçar aqui?


— Sim! Espero muito que você goste.


— Eu nunca tinha vindo para esses lados.


— Uma vez gravei uma cena por aqui. É longe de tudo e de todos, ninguém nos verá aqui.


Ela olhava admirada para tudo, as árvores, o pequeno riacho que tinha perto, para o pequeno piquenique, que até flores tinha. E principalmente, para César que a olhava fixamente esperando ávido por saber se ela estava gostando e esboçava aquele seu sorriso encantador.


— Não sei o que dizer.


— Isso é bom, não precisa dizer nada, apenas sente aqui e aprecie o seu almoço.


— Como você conseguiu organizar tudo isso?


— Um mágico não revela seus truques. — Eles se sentaram sobre uma toalha estendida no chão.


— Então vamos almoçar, pois fiquei com fome após esse trajeto.


Eles começam a comer, César percebe que amava observa-la comer.


— Por que estar me olhando assim? — Ela perguntou a ele.


— Gosto de te ver comer.


— Como assim?


— Você come com vontade, não sei te explicar, mas é engraçado o modo como come.


— Acho que você está dizendo que sou gulosa.


— Pode ser que sim.


— Ainda bem que acabei.


— Acabou com toda a comida também.


— César! — Ela o repreendeu.


Ele deu uma risada e ela mostrou língua para ele.


— Gosto que você tenha um apetite assim e que não seja como a maioria das mulheres que nunca comem para não engordar e essas frescuras do tipo.


— Mas vocês homens gostam de mulheres magras.


— Não sou esse tipo de homem.


— E como você gosta de uma mulher?


— Uma mulher ideal para mim tem que ser... — Ele ficou olhando para os lados como se tivesse pensando na resposta.


— Responde, estou curiosa.


— Tipo de mulher ideal para mim é fácil, respondo em duas palavras.


— Então diz logo, homem.


— Que mulher mais impaciente e curiosa. Bom, as duas palavras são, Victoria Ruffo. — A sua rouca voz se tornou cálida ao responder e ela limitou-se a olha-lo desconsertadamente.


— E eu aqui esperando achando que você ia responde de verdade, mas vem com as suas brincadeiras. — Ela sorriu tensa.


— Quem te garante que estou brincando? — Os olhos dele brilharam.


— Eu nem te agradeci pelo relógio. — Ele soltou uma de suas gargalhadas e ela ficou olhando-o sem entender o porquê de tal risada. — O que foi?


— Nada!


— Diz logo!


— Só que você não perde a mania de quando está acuada, você muda de assunto.


— Eu não estava acuada.


— Se diz. Fico feliz que tenha gostado do presente e esteja usando-o. Fiquei horas escolhendo, queria que você gostasse tanto a ponto de me agradecer de modo especial.


— Como seria esse modo em seus pensamentos? — Os olhos penetrantes dela o observavam atentamente.


— Não sei, de que modo especial você poderia me agradecer?


— Um abraço basta?


— Talvez, tente. — Ela se aproximou dele e o abraçou de modo forte e carinhoso.


— Foi o bastante?


— Você sabe, foram horas ali parado procurando pelo melhor relógio. Nossa! Fiquei super cansado, a vendedora não me ofereceu nem se quer uma cadeira ou água.


— Que maldade com você.


— Muita! — Ela tocou os lábios dele de maneira suave.


— Melhorou? — Ele sorriu em resposta.


— Pode ficar melhor.


**********
Después te llevare hasta donde quieras
Sin temor y sin fronteras, hasta donde sale el sol
Contigo soy capaz de lo que sea
No me importa lo que venga por que ya se a donde voy
**********


César cobriu os lábios dela com um beijo lento, que foi se intensificando para uma intimidade maior, ele acariciava os cabelos sedosos dela e ela gentilmente acariciava o rosto dele, sem pressa.


— Você é tão doce, tão deliciosa. — Disse a ela enquanto mordia devagar o seu queixo e voltou a beija-la.


Victoria sentiu a excitação dele, quando se deitaram e ela moldou seu corpo ao dele, suas respirações aceleraram. Eles se beijavam, se acariciavam, exploravam com as mãos o corpo um do outro. Suas caricias eram sensuais e atrevidas. Ele a beijava no pescoço, enquanto suas mãos envolviam os seios dela e os acariciou lentamente e ela estremeceu com seus toques, sentia como se estivesse em outro planeta, muito longe da realidade deles, onde não existia ninguém como testemunha, apenas o céu, o sol, o aroma das folhas, o barulho da água do riacho que se difundia com os gemidos que eles deixavam escapar.


César interrompeu aquele momento e ficou olhando-a acariciando o seu rosto.


— Se a gente continuar eu não vou resistir e te amarei aqui mesmo. — Victoria sorriu e o ficou olhando, pensando se ela queria parar por ali ou continuar.


— César, continue me beijando. — Ela pediu com uma voz excitava e tremida.


— Victoria! Você sabe o que está me pedindo?


— Você mesmo disse que ninguém poderia vim aqui. — Ele sorriu e seus olhos brilharam.


César, como já estava virando costume, a devorou com sua boca, ele sentia o corpo dela tão quente. E cada vez que os lábios dele percorriam pelo corpo dela, ela sentia como se sua pele estivesse queimando cada vez mais. As mãos dele faziam mágica em seu corpo, a necessidade que ela estava sentindo dele começava a doer e com ele não estava sendo diferente, sua ereção já chegava a doer dentro da calça.


Completamente desnudos, se possuíam desesperadamente, os sons de seus gemidos triunfais ecoavam pela floresta, o corpo do César se movia em um ritmo crescente até que tudo terminou e eles seguiram abraçados com seus corpos suados como evidência de tudo que eles haviam acabado de fazer.


— E finamente, Federico conseguiu o que tanto deseja, fazer amor com a Cristina. — Victoria soltou uma gargalhada.


— Federico, se eu soubesse que seria tão bom, não teria resistido por tanto tempo.


— Federico se garante muito bem. — Eles ficaram rindo.


— Quando você percebeu que estava interessado por mim? — Ela perguntou após alguns segundos de silêncio.


— Na verdade, não sei quando e nem como, só sei que você começou a me encantar muito. E você?


— Também não sei direito, talvez tenha sido quando eu comecei a desejar beijar a sua boca, em vez do seu rosto. 


— Faz muito tempo?


— Foi logo nas primeiras semanas, mas tentei negar o que eu pude, tentei esquecer, evitar, só que falhei terrivelmente.


— Percebi o quando tentou negar.


— Você não ajudou muito.


— Ajudei sim, por seis meses.


— Seis meses?! Desde que me conheceu? — Ela se arqueou um pouco para poder olha-lo melhor.


— Esse teu olhar me cativou, me alucinou. Enquanto eu te olhava, os meus pensamentos foram me traindo e quando percebi, já estava completamente enfeitiçado. Você é uma bruxa, Victoria Ruffo.


— Então você também é, e pior, um bruxo ladrão, roubou todos os meus pensamentos.


— Achei que eu tivesse roubado o seu coração.


— Quem sabe. Você desejaria roubar o meu coração?


— Não! Eu desejo que você me entregue ele, por livre e espontânea vontade. Assim como me entregou o seu corpo, desejo que um dia esteja pronta para me entregar o seu coração e sua alma.


— César! — Ela se levantou rapidamente. — Estamos muito atrasados.


— Você me assustou, louca. — Eles começaram a se vestir.


— Você que é louco.


— Você me deixa louco. Viu o que me fez fazer?


— Arrependido?


— Jamais! Eu quero é muito mais. Que tal hoje a noite, aceita jantar comigo?


— Hoje não vou poder, tenho que ficar com o meu filho, faz dias que não dedico meu tempo a ele, hoje sou totalmente dele.


— Entendo, por ele eu deixo, aceito te dividir com ele, mas você ficará me devendo um jantar.


— Que pagarei com maior prazer.


— Te garanto que será com muito prazer mesmo.


**********
Soy tu gitano, tu peregrino
La única llave de tu destino
El que te cuida más que a su vida
Soy tu ladrón
**********


Depois que eles voltaram a televisa continuaram a trabalhar, não puderam esconder a felicidade que estavam sentindo, todos a volta deles podiam perceber. Os brilhos nos olhos da Victoria não podiam negar. Foi tão prazeroso gravar as cenas que o tempo passou tão rápido e nem perceberam.


César ainda não tinha terminado de terminar de gravar sua última cena e ela tinha pressa de ir embora, pois sabia que seu filho a esperava. Então apenas enviou uma mensagem para ele.


** Não poderei te esperar, como te prometi, meu filho está me esperando. Amanhã nos conversaremos melhor. Beijos e te cuida. **


E logo em seguida recebeu a resposta dele.


** Tudo bem. Até amanhã e te cuida também. **


 


*Casa Ruffo*


Ela chegou a sua casa e seu filho realmente estava esperando-a.


— O trânsito estava horrível, filho. — Ela o beijou, que estava no sofá assistindo filme.


— Agora que o filme começou, mãe.


— Vou tomar um banho e depois fazer uma pipoca, olha, trouxe sorvete. — Ele pegou da mão dela.


— É de chocolate?


— Sim! E já pode ir tomando enquanto estou no banho.


Eduardo foi todo feliz para a cozinha e ela foi tomar banho.


**********


Ela tomou um banho rápido e volta para fazer a pipoca.


— Mãe, não vai queimar a pipoca como da outra vez.


— Naquele dia eu estava distraída.


— Então a senhora sempre está distraída.


— A Hortênsia devia ter ido embora depois que tivesse feito isso.


— Mãe, vamos pedir uma pizza? — Victoria sabia que era a melhor opção, pois era péssima na cozinha.


— Pega o telefone que eu vou ligar.


José pegou o telefone e Victoria ligou para a pizzaria.


— Em 20 minutos eles estarão aqui. — Ela disse a ele.


Ela começou a fazer a pipoca com a ajuda dele.


— Mãe, vou manter uma distância da cozinha. — Eduardo disse brincando com ela.


— Minha pipoca ficará uma delicia, você verá. — Ele saiu da cozinha se escondendo dela, ela vai atrás dele, que começa a correr dela pelo apartamento. — Eu vou te pegar e você vai se arrepender. — Ela correu atrás dele e após uns minutos ela finalmente conseguiu pega-lo e começou a fazer cócegas nele.


— Para, mamãe, por favor. — Eles riram e ela continuou com as cócegas.


Entre risos e cócegas, Victoria começou a sentir cheiro de queimado e se lembrou de que tinha deixado a pipoca no fogo, ela correu para a cozinha e desligou o fogo.


— Acho que queimou. — Ela disse para Eduardo, que ficou olhando-a da porta.


— A senhora queimou de novo e agora?


— Vamos fazer de novo. — A campainha tocou.


— Acho que a pizza chegou.


— Já? Vai ver. — José foi abrir a porta.


Victoria tirou a pipoca queimada da panela e pegou as coisas para tentar fazer outra novamente. Ela estranhou a demora do Eduardo e foi ver o que houve. Quando ela chegou à sala, se deparou com um homem conversando com ele.


— César! — Sua voz foi surpreendida.


— Seu filho está me contando que você queimou a pipoca. — Ele tentou ocultar seu sorriso, mas não o conseguiu.


— Estávamos brincando e acabei esquecendo a panela no fogo.


— Tio, ela não sabe cozinha nada. — Eduardo sussurrou para o César.


— Estou ouvindo isso.


— Vamos à cozinha, quero ver a pipoca queimada. — Ele ignorou totalmente o olhar dela perguntando o que ele fazia ali e foi para a cozinha, acompanhado pelo Eduardo. Ela andou atrás deles.


— Que estrago foi feito aqui. — César disse com uma risadinha.


— Vou fazer outra.


— Não, eu faço. Não vamos deixar o Eduardo sem pipoca, isso seria muito triste.


— O senhor sabe fazer, tio?


— Lógico que sei, cozinho muito bem. — Ele disse todo orgulhoso. — Ajuda-me?


— Claro! — Eduardo respondeu todo entusiasmado.


— Então vai me entregando as coisas.


— E eu faço o que? — Victoria perguntou.


— Fique nos olhando.


— Tudo bem, não precisam de mim.


— Lógico que precisamos e muito.


— Sim, mamãe.


— Então eu descobri o seu maior segredo.


— Meu segredo? — Perguntou ela franzindo o cenho, confusa.


— Sim! Você é péssima na cozinha. — Ele disse divertido.


— Não exagera, eu sei cozinhar um pouquinho.


— Me diz, filho, o que sua mãe sabe fazer na cozinha, ela cozinha?


— A mamãe... — Victoria olhou para Eduardo com um olhar de repreensão.


— Para de olhar assim para o menino. — César se colocou entre eles dois. — Pode dizer, filho.


— A mamãe cozinha. — Eduardo murmurou.


A campainha voltou a soar.


— Deve ser a pizza, eu vou pegar, comportem-se vocês dois. — Victoria saiu da cozinha.


— Vocês devem comer pizza todos os dias.


— Não todos os dias. A Hortênsia cozinha. — Eduardo respondeu.


— Entendi! Cadê a vasilha? Pipoca está pronta. — Eduardo entregou a ele, que colocou a pipoca dentro.


— Nossa! O senhor sabe mesmo fazer pipoca.


— Sempre que você quiser pode me chamar que venho fazer para você.


— Está muito boa, obrigado, tio. — Eduardo ficou comendo a pipoca.


— A pizza já está na mesa. — Victoria disse ao entrar na cozinha.


— E a pipoca já está pronta.


— E muito gostosa. — Eduardo completou.


— É filho, então leve lá para a sala, que vou levar os pratos e o refrigerante. — Eduardo pegou a vasilha da pipoca e saiu da cozinha, deixando os dois sozinhos.


— Precisa de ajuda? — César perguntou a ela.


— Não! Preciso que me diga o que faz aqui?


— Vim te dar boa noite.


— Mas eu avisei que estava com o meu filho.


— Eu sei, mas não consegui evitar.


— César, você veio aqui ver se eu estava falando a verdade? — Ela ficou olhando fixamente para ele.


— Não! Lógico que não!


— César! Não acredito que pensou que eu estava mentindo. — Ela disse incrédula.


— Eu só precisava te ver de novo hoje, você veio embora e só me mandou aquela mensagem.


— Meu filho estava me esperando, como você pode ver. — A voz dela ficou alterada.


— Vou embora, não quero deixar você irritada. — Ele murmurou.


— Só não gosto de surpresas como a de hoje, e principalmente, quando sei que veio aqui só para confirmar se eu estava falando a verdade ou não.


— Eu vim aqui, pois queria te ver e nada mais. — Ele respondeu a ela honestamente. Victoria ia contesta-lo, mas foi interrompida pelo Eduardo que entrou na cozinha.


— Mãe, o filme já começou e a pizza já está esfriando.


— Já estamos indo, filho. — Victoria suspirou e respondeu ao seu filho.


— Eu vou embora. Aproveitem o filme e a pipoca.


— Fique com a gente, tio, por favor. — Eduardo implorou.


César ficou olhando para Victoria, esperando a decisão dela.


— Eduardo, volte para a sala, nós já estamos indo. — Eduardo novamente os deixou a sós.


— Fique para comer com a gente, o Eduardo gosta muito de você e quer que fique.


— O Eduardo gosta de mim e a mãe do Eduardo, gosta de mim? — Ele perguntou e o seu divertido sorriso cínico voltou a aparecer.


— A mãe do Eduardo está irritada com você. — Ela respondeu secamente.


— A mãe do Eduardo se irrita muito fácil e por besteira.


— Não é besteira. Você não ia gostar que eu aparecesse na sua casa de surpresa.


— Mas a minha situação é diferente.


— Sim, você é um homem casado.


— Obrigado por lembrar, quando estou com você esqueço-me disso.


— Mas eu não consigo esquecer nem um instante.


— Sei uma bela maneira de te fazer esquecer. — Ele a pressionou contra a geladeira e começou a beijar os lábios dela intercalando com algumas mordidas.


— Não, César, aqui não. — Ela tentou afastar ele, mas não conseguiu.


— Tem certeza que não? — Ele deslizou os dentes pelo queixo dela até chegar ao lóbulo da sua orelha onde deu uma pequena mordida.


— Para... — Ela sussurrou.


**********
Soy tu gitana tu compañera
La que te sigue la que te espera
Voy a quererte aunque me saquen el corazón
Y aunque nos cueste la vida
Y aunque duela lo que duela
Esta guerra la ha ganado nuestro amor
 **********


Ele voltou atacar a boca dela, que não conseguiu resistir a ele e correspondeu com a mesma ferocidade.


César a levantou do chão a colocando sentada na mesa e começou a dar beijos doces ao longo da linha do pescoço dela, ele trabalhou com os dentes o caminho ao longo da mandíbula até os lábios dela, a deixando-a louca de tesão.


Victoria arqueou as costas para ele, que aprofundou o beijo. Ele rosnou no fundo da garganta e deslizou a mão pelo tronco dela, rastreando os dedos pela borda do vestido, um pouco acima dos seios dela. Ele amassou a carne sensível com um aperto firme, fazendo-o os mamilos dela endurecerem com o toque.


— Eu quero rasgar o seu vestido e fazer amor com você aqui.


César puxou o vestido para baixo e balançou sua língua ao longo dos seios dela. Victoria sentia sua pele formigando, suas terminações nervosas estavam aquecidas. Ele estava conseguindo deixa-la louca de necessidade.


Ela levantou o seu quadril para buscar um atrito maior contra ele, mas em movimento errado acabou batendo em um copo que caiu no chão e quebrou, fazendo um enorme barulho. Assustados pelo barulho, eles se afastaram, Victoria levantou rapidamente e se recompôs.


Eles dois ficaram se olhando, ambos com as respirações ofegantes.  


— Mãe, o que aconteceu? — Victoria apenas ficou olhando para o seu filho que havia entrado na cozinha.


— Não foi nada, apenas sua mãe que bateu sem querer no copo e ele caiu. — César respondeu, pois Victoria ainda tinha a respiração irregular e não conseguia falar.


— Vamos só terminar de limpar aqui e já vamos lá com você. — Finalmente ela conseguiu falar.


— Eu já estou comendo e assistindo o filme. — Eduardo disse.


— Leve o seu refrigerante. — César entregou o refrigerante para ele.


— Não vamos demorar. — Victoria falou para ele, que voltou para a sala.


— Viu o que você fez? E se ele tivesse visto. — Ela repreendeu o César.


— Mas não viu.


— Você tem que ir embora, só está atrapalhando. — Ela começou a limpar o vidro do chão.


— Há alguns segundos, você queria outra coisa. — Ele pegou os pedaços de vidros da mão dela e jogou no lixo.


— Não queria nada, ainda estou irritada com você. — Ela disse com a voz exasperada.


— Você está é excitada e louca para... — Ele não terminou de falar, pois ela o interrompeu.


— Estou nada! — Ele a puxou com força para o corpo dele, a segurou firmemente e a empurrou tanto para trás que o corpo dela ficou colado na porta da cozinha, que ele fechou a chave.


— Pronto, assim seu filho não entrará aqui.


— O que você vai fazer?


— Vou dar um jeito em toda essa sua irritação, te farei ter orgasmos até que não esteja mais irritada. — Os olhos dele acenderam com a luxúria.


— Não! Agora é sério, para com isso. — A mão dele viajava pelo corpo dela até a coxa e embaixo do vestido.


— Você deveria usar vestido mais vezes. — A mão dele apertou as nádegas dela com força.


— César, o meu filho... — Ele passou o seu dedo indicador pelos lábios dela silenciando-a.


— Fique calada, só relaxe e aproveite. — César deslizou a mão mais para cima e encontrou a borda da calcinha dela, ela sem pensar abriu as pernas dando acesso livre para ele. Os dedos dele pulsavam, deslizando o clitóris dela com frequência crescente, e os quadris dela se moveram com vontade própria, desejando mais do seu toque. Victoria gritou quando os dentes dele se afundaram no seu ombro, e ele empurrou seus dedos profundamente para dentro, e o polegar percorrendo a genital rígida.


— Você é tão quentinha. — Ele empurrou seus dedos cada vez mais, fazendo-a gemer.


— Por favor, César.


— Por favor, o que?


— Eu quero você dentro de mim, eu preciso. — Ele esboçou um sorriso triunfador.


— Não, isso aqui é apenas para você. Relaxe o seu corpo e se entregue para mim. — Ele continuou fazendo movimentos agíeis com os seus dedos e com um grito estrangulado ela chegou lá.


César tirou seus dedos de dentro dela e os lambeu.


— Você é um delicia, minha vida. — Ela estava com as suas pernas fracas e trêmulas que não conseguia manter-se de pé, ele percebeu e a segurou. Ela descansou sua testa contra o ombro dele, enquanto estremecia.


— Ainda irritada?


— Talvez.


— É melhor que não esteja, pois ainda tenho muitos truques.


— Só sei que preciso de um banheiro urgentemente. — César soltou uma gargalhada.


— O Eduardo vai escutar.


— Se ele não escutou os seus gemidos, minha gargalhada é de menos.


— E você fala isso com essa naturalidade?


— Fique tranquila, mesmo você sendo escandalosa, ele não escutou nada. — Victoria deu uma leve tapa no ombro dele.


— Pode me soltar, já consigo me manter de pé. — Ele a soltou devagar.


— Então vá ao banheiro e eu vou ficar com o seu filho. — Ela deu um rápido beijo nele.


— Obrigada!


— Está me agradecendo pelo orgasmo?


— Deixa de ser idiota, é por você ir lá ficar com o meu filho.


— Ah sim! Preferia que tivesse sido pelo orgasmo também.


— Desisto de você.


Victoria foi ao banheiro e César ficou na sala com o José Eduardo.


********** 
 Yo nací para tus ojos para nadie más  
 Siempre voy a estar en tu camino
Alma de mi alma corazón de tempestad
Dime por donde ir
**********


— Você não imagina o quanto foi difícil lavar aquela panela que sua mãe queimou. — Eduardo começou a rir.


— Estou quase acabando a pipoca.


— Estou vendo, e não deixou nem um pouco para a sua mãe e para mim.


— Mas ainda tem pizza.


— Vou pegar, estou com fome.


César levantou-se e pegou um pedaço de pizza, ficou comendo e assistindo filme com o Eduardo.


— O meu filho tinha esse jogo de tabuleiro, eu gostava muito de brincar com ele. — Ele comentou sobre um jogo que apareceu no filme.


— Sério! Eu tenho esse jogo, mas dificilmente tenho alguém para jogar comigo, meu pai sempre está ocupado. — Eduardo disse com um pouco de tristeza em sua voz.


— Você acabou de arranjar alguém, é só me ligar que venho com maior prazer.


— Posso mesmo? — Ele perguntou, um pouco surpreso.


— Claro! Pega um papel e uma caneta que eu vou anotar o meu número para você, assim poderá me ligar sempre que quiser.


Eduardo se levantou e foi buscar o papel, nesse momento a campainha tocou e como não havia ninguém para atender, César se levantou e foi abrir a porta.


Ao abrir a porta ele se deparou com um homem segurando um buquê de rosas vermelhas. Eles ficaram se encarando em silêncio


— Quem está na porta, César? — Victoria foi se aproximando da porta para ver a quem César olhava daquela maneira, tão fixamente, tão ferozmente.


— Omar! — Ela não conseguiu esconder o tom da sua voz assustada ao falar o nome dele.



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Autor(a): hcbellucci

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

César e Omar continuavam a se olhar fixamente e um grande temor tomou conta da Victoria que observava os dois, César não podia evitar o ciúme que sentia ao ver aquele homem ali segurando aquelas flores, que ele sabia que eram para ela, e era a primeira vez que encontrava com ele, após ter começado a ficar com Victoria. Ela estava des ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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