Fanfics Brasil - CAPITULO 11 - DÍA DE SUERTE La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPITULO 11 - DÍA DE SUERTE

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O sequestro do José Eduardo, ou melhor, o suposto sequestro durou quase uma hora, após muitas procuras e sofrimento por parte da Victoria, que chegou a receber até uma foto de seu filho, no qual ele estava completamente amarrado e com a boca tampada. César e Fernando ao verem o quanto Victoria estava desesperada, resolveram revelar a ela que tudo não passava de uma brincadeira deles e que seu filho estava bem e nada de mais havia acontecido, trouxeram o menino até ela e depois que Victoria se acalmou e pode abraçar seu filho, conversou um pouco com todos, brincou e riu de tudo que aconteceu, entendeu que foi apenas uma brincadeira e perdoou a todos. Mas será mesmo que ela entendeu?


 


*Camarim Ruffo*
Victoria estava terminando de se arrumar para ir embora, José Eduardo estava dormindo no sofá, depois de tudo que aconteceu de tarde, ele havia ficado muito cansado.


— Podemos conversar? — César perguntou ao abrir a porta.


— Já estou indo embora, amanhã conversamos. — Ela respondeu friamente a ele, mesmo assim ele entrou e trancou a porta.


— Não, por favor, será rápido, preciso que você me ouça. — Ele disse ao se aproximar dela.


— Te dou um minuto. — Ela olhou para o relógio.


— Vai ficar contando?


— Você estar perdendo tempo.


— Perdoe pela brincadeira, não quero que você fique chateada comigo. — Ele se aproximou mais ainda dela, que se afastou dele.


— Ah, não estou, tudo bem! Foi só uma brincadeira de vocês.


— De verdade? 


— Sim, acredite, mas agora preciso ir, Eduardo está cansado, quero leva-lo para casa. — Ela se virou e foi até o sofá pegar o Eduardo.


— Não vou insistir. — César rapidamente foi até ela e a segurou pelo braço, colando o seu corpo ao dela e cheirando o seu pescoço. E Victoria estremeceu com esse contato.


— Agora não, César. — Ela se afastou dele e carregou o Eduardo, que continuava dormindo.


— Deixa eu te ajudar.


— Não precisa, eu dou conta.


— Victoria, eu sei que você dar conta, mas eu quero leva-lo até o carro, por favor, me permite fazer isso.


— Só cuidado para não acorda-lo. — César pegou com cuidado o Eduardo dos braços dela.


— Ele pesa, como você ainda dá conta de carrega-lo?


— Já carreguei coisas mais pesadas. — César esboçou um sorriso malicioso e abriu a boca para falar algo. — Não fala nada. — Mas ela o interrompeu e ele ficou calado.


— Eu não ia dizer nada. — Eles saem do camarim.


— Melhor assim.


— Mas eu não sou tão pesado assim. — E ele falou após uns minutos de silêncio. 


— Você disse que não ia falar nada. — Ele sorriu e fez um gesto tampando a boca.


Algumas pessoas, pelas quais eles passavam, ficavam observando aquela cena tão familiar, em como eles formavam uma família tão linda. César carregava Eduardo com tanto cuidado, tanto amor, como se realmente ele fosse o pai, ao mesmo tempo ele conversava com a Victoria, deveria estar contando algo muito engraçado, pois ela esboçava um largo e lindo sorriso para ele, que retribuía da mesma forma, essa era a visão de quem observava os dois, indo em direção ao estacionamento.


— Espera, vou tirar alguns papeis aqui do banco de trás. — Ela tirou os papeis e o César colocou cuidadosamente o Eduardo deitado no banco.


— Pronto, não tirei nenhum pedaço dele. — Ela suspirou fundo para não cair nas provocações dele.


— Obrigada, César.


— Vicky, me perdoa, foi apenas uma brincadeira. — Ele insistiu.


— Já disse que tudo bem. — Ela abriu a porta do carro, tentado entrar, mas ele a impediu. 


— Eu te conheço e sei que não está tudo bem.


Ela suspirou fundo. — Eu só fique bastante assustada, tente entender, você precisa aprender a ter limites com suas brincadeiras.


— Tudo que é relacionado a você eu não consigo ter limites, nem sei o que é isso. — Ele abaixou a cabeça.


— Mas é bom aprender. — Ela entrou no carro.


— Sim senhora. — Ela apenas sorriu e saiu com o carro.


 


*Casa Ruffo*


Era à noite e Victoria estava deitada assistindo um filme com o Eduardo, quando o seu celular tocou, ela o pegou e viu que era César, ela pensou em não atender, mas como sabia que ele continuaria insistindo, ela o atendeu.


— Olá! 


— O que você está fazendo?


— Assistindo um filme com o meu filho.


— Aceita sair para jantar comigo?


— Eu não posso.


— Por favor, preciso me desculpar com você e esse jantar é a melhor forma.


— Mas hoje não será possível, estou sozinha com o Eduardo.


— Se é esse o impedimento, eu já resolvi, Gaby está vindo para ficar com ele.


— Como assim Gaby está vindo?


— Eu liguei para ela, fiz esse pequeno pedido e ela aceitou. Victoria, por favor, você acha mesmo que eu acredito que Gaby não sabe de nós dois? — Victoria tentou segurar o riso, pois ela havia dito que ninguém sabia do estava acontecendo entre eles dois.


— Então você liga para a minha irmã sem antes mesmo de saber se eu aceito ou não?


— Eu sabia que você inventaria muitas desculpas e fui logo solucionar antes de vim aqui.


— Aqui? Você está aqui? — Ela elevou a voz assustada.


— Olhe pela sua janela. — Ela se levantou e foi até a janela, de onde pode ver o carro dele parado. — Estou a sua espera.


— Mas... Mas... — Ela só ficou gaguejando, sem saber o que responder. 


— Sem mas, se arrume e fique mais linda do que nunca, quero que você tenha uma das suas melhores noite. 


— Ai, César Évora, o que eu faço contigo?


Ele soltou uma triunfal gargalhada, pois sabia que aquilo era um sim. — Daqui a pouco eu te mostro.


Eles desligaram e Victoria começou a se arrumar, não demorou muito e Gaby chegou, quase uma hora depois, ela estava descendo as escadas e indo em direção ao carro de César, que estava à espera dela.


— Meu Deus! — Ele murmurou, erguendo sua mão para ela. — Está maravilhosa.


— É o vestido.


— Não é o vestido — Negou com sua voz grave e profunda, e delicadamente beija a mão dela.


— E perdoe a demora.


— Valeu a pena te esperar, você está belíssima. 


— Obrigada, Sr. Évora. — Ele começou a rir.


— O que foi?


— Nada, podemos ir? — Ele não quis falar que pensou em chama-la de Sra. Évora.


— Podemos sim. — Ele abriu a porta do carro para ela, que entrou.


— Quer ouvir alguma coisa? — Ele perguntou ao ligar o carro e sair.


— O que você quiser. — Ele apenas ligou o rádio.


— Pronto.


— Aonde vamos?


— É uma surpresa.


— Não sou boa com surpresas.


— Mas você vai gostar.


Após algum tempo e um pouco distante da cidade, eles finalmente chegam ao local.


— Chegamos? — Ela perguntou ao ver que ele estacionou.


— Sim!


— Finalmente. — Ela suspirou fundo.


— Não foi tão ruim ficar comigo.


— Nunca é ruim ficar com você, mas estou com fome. — Ele riu dela.


— Então vamos. — Ele saiu do carro e caminhou para ajuda-la a sair também.


— Aqui só tem casas, não tem restaurante. — Ela murmurou. 


— Eu não disse que íamos á um restaurante. — Ele sussurrou perto ao ouvido dela. 


Eles caminham e levemente o César segurou a mão dela, eles nunca haviam andado de mãos dadas, então César se sentiu meio receoso ao fazer isso, mas ele continuou segurando e sorriu quando ela levemente apertou a mão dele. Pararam em frente a uma casa, que possuía um enorme muro e um portão de ferro, Victoria olhava ansiosamente para César, querendo saber o que eles estavam fazendo ali, de quem era aquela casa, e assim que ele abriu o portão, a ansiedade dela se transformou em encantamento, ela ficou encantada com tudo que viu.


Era um jardim todo florido, e estava todo decorado com velas, muitas luminárias, no centro havia uma mesa posta para duas pessoas e um grupo de mariachis tocando.


— Soube que você ama mariachis e não se preocupe, eles são de minha confiança, tudo o que verem aqui ficará esquecido. — Victoria apenas olhou para ele e sorriu, ela não sabia o que falar, estava completamente hipnotizada com tudo.


— Eu não sei o que falar. — Ela olhava para ele surpreendida.


— Finalmente.


— Por quê? Eu falo muito?


— Eu não disse isso, apenas quero que você não diga nada, só aproveite essa noite que eu preparei para você. — Ela olhou novamente ao redor e percebeu o quanto aquilo tinha sido preparado por ele com tanta atenção.


— Está tudo muito lindo e eu amo mariachis, como soube?


— Eu sei de tudo que me interessa. — Ele respondeu, todo orgulhoso.


— Vou ter que dizer para minha irmã parar de te contar as coisas. — Ela murmurou baixinho para ele, enquanto se aproximavam da mesa.


— Essas flores são para você, eu não sei quais são as suas prediletas, mas eu gosto muito do significado dessas tulipas vermelhas. — As tulipas agradavam muito a ela, mas não eram as suas prediletas, pelo menos não até aquele momento.


— Nesse exato momento as tulipas vermelhas são as minhas prediletas.


— Eu acertei?


— Como sempre. — Ele sorriu como um menino.


— Então, você disse que estava com fome, o jantar será servido, espero que goste de tudo.


Eles jantaram juntos, ao som dos mariachis. Aparentemente já haviam terminado de comer, durante o jantar César se explicou novamente sobre a brincadeira que havia feito com ela, que o entendeu e finalmente o perdoou, mas como não perdoar depois de tudo isso que ele preparou, esse homem realmente sabe como conquistar uma mulher.


— De quem é essa casa? — Ela perguntou.


— De um amigo, daqui a pouco a levo lá dentro, acho que você vai gostar.


— Estou gostando de tudo. — Victoria olhou para os mariachis cantando e abaixou a cabeça.


— Quer que eu peça que eles se retirem?


— Eu me sentiria mais a vontade. 


César se levantou, foi até os mariachis e voltou em direção a ela.


— Dança comigo essa musica e depois eles vão se retirar.


Victoria segurou a mão dele, eles caminharam ao centro do jardim e começaram a dançar ao som de Quedate conmigo esta noche.


Quedate conmigo esta noche
Te invito una copa, te cantare canciones
Que dicen cosas bellas
Quedate conmigo esta noche
Y compartamos juntos su magia negra en ella


César sorriu para ela, a envolveu em seus braços de maneira firme e juntos começaram a se mover, lentamente, como se flutuassem.


— Se lembra da primeira vez que dançamos? — Ele murmurou, olhando fixamente para ela.


— Jamais vou esquecer.


— Até hoje não compreendo porque você fugiu de mim.


— Eu também não sei, acho que por medo, tudo o que a Carmem havia me dito antes tinha me deixado assustada.


— Se você não tivesse ido embora, talvez eu tivesse feito uma besteira.


— Até porque você quase nunca faz. — Ela o provocou, que apertou a cintura dela com força. — Ai! — Eles dois riram juntos. — E qual seria a besteira?


— Eu ia te agarrar e te beijar ali mesmo, na frente de todos, eu não estava mais conseguindo me controlar. — Ele confessou.


— Ainda bem que fugi, não seria nada bom, os protagonistas se beijando fora de cena.


— Seria muito bom. — No rosto dele estava estampado o quanto ele estava se divertindo com aquele momento. — Nosso beijo faria mais sucesso na impressa que toda a novela.


— Seriamos noticia em todo o México: “O ator cubano tendo um caso com sua companheira de trabalho”. — Ela supôs como seria a nota das manchetes.


— “Ator cubano não conseguiu resistir aos encantos de Victoria Ruffo” ou seria ao contrário? — Ele supôs outra.


— Hum! Então para finalizar: “Atores não conseguiram resistir um ao outro”.


— “Grandes atores da televisa vivendo um proibido caso de amor”. — Ele a rodou e a inclinou para trás.


— “Atriz da televisa completamente rendida pelo seu companheiro de trabalho” — Ela disse, e ainda inclinada sobre o braço dele.


— “Cubano completamente hipnotizado pelos olhos verdes mais lindos da televisa e do mundo” — Ele a colocou de pé lentamente, que sorriu timidamente. 


— Seriamos o assunto das mídias por muito tempo.


— Você se importaria com isso?


— Não sei te responder. — Ela suspirou fundo e encostou sua cabeça no ombro dele.


Quedate conmigo esta noche
Hagamos una fiesta bajo la luna llena
Contaremos las estrellas
A ver quien cuenta mas
El que gana destapa la champaña
Y se queda hasta mañana
Ven que te voy a enseñar


— Eu gosto dessa musica. — Ele tentou mudar de assunto.


— Essa musica seria um convite? — Ela perguntou, voltando a olhar para ele.


— Sim, fique comigo esta noite?


— César, mas...


— Não pense, apenas diga sim e o resto eu resolvo, confie em mim.


— Confio em você. — Ele a abraçou e eles continuaram a dançar.


— Você estar fria, vamos entrar, lá dentro você se esquentará. — Eles pararam de dançar.


— Espera, quero pegar as minhas tulipas. — Ela caminhou até a mesa e pegou o buquê.


— Obrigado, senhores, vocês foram excepcionais. — César despachou os mariachis.


— Podemos ir e você ainda não me disse qual o significado das tulipas vermelhas.


— Depois conto a você. — Ele colocou o braço em volta dela e a apertou contra seu corpo.


— Quanto mistério. — Eles entraram na casa.


— Fique a vontade, conheça a casa, enquanto vou pegar um vinho para nós dois, a casa não é grande, você não corre o risco de se perder.


— Se eu me perder, você me encontra?


— Eu sempre vou te encontrar.


A decoração e as mobílias eram muito masculinas, mas com uma elegância encantadora. Era uma casa pequena, a sala e a cozinha eram divididas por um balcão de mármore branco. Havia apenas um quarto, Victoria percebeu o quanto aquela casa era para um homem solteiro e também percebeu muitas outras coisas.


— É linda. — Murmurou Victoria, voltando para a sala. — A casa toda é maravilhosa.


— Que bom que você gostou. — Ele entregou a ela uma taça com vinho tinto. 


— Agora confesse que essa casa é sua.


— Porque você acha isso?


— Essa casa se parece muito com você, ela é antiga... — Ele a interrompeu antes dela continuar.


— Ah, então eu sou antigo?


— Também, mas não foi isso que quis dizer, voltando, ela é antiga, rústica, clássica, posso está enganada, mas eu consigo ver você em cada canto dessa casa, posso sentir até o seu cheiro. — Ele estava olhando para ela surpreendido, pela maneira tão encantadora e apaixonante que ela estava falando da casa e ao mesmo tempo dele, os olhos dela brilhavam.


— Falei alguma besteira? Estou errada?


— Não, você está completamente certa.


— Então essa casa é sua? — Ela perguntou toda animada por confirmar que estava certa.


— Sim, eu a comprei de um amigo faz pouco tempo. — Ele confirmou.


— Então é para cá que você traz todas as suas conquistas amorosas?


— Sim.


— É um bom esconderijo, longe de tudo e de todos, você não corre o risco de ser flagrado.


— Foi por isso que escolhi essa casa.


— Você homens são tão... tão... — Ela não encontrou a palavra certa, na verdade ela estava tentando fingir que não se importou em saber disso, mas no fundo estava morrendo de raiva e ciúmes em saber que aquele era o lugar onde ele levava outras mulheres.


— Somos o que?


— Nada!


— E vocês mulheres gostam de generalizar todos os homens.


— Mas vocês são todos iguais. 


— Sou mesmo igual a todo homem? Então qualquer homem consegue fazer você se sentir assim ao te tocar? — Ele deslizou seu polegar pelos lábios dela. — Qualquer homem pode provocar todas essas sensações em você? — Em seus olhos apareceu um brilho de provocação.


**********
Tengo un pobre corazón que aveces se rompio se apago
Pero nunca se rindio
Entre estrellas de carton perdi la ilución
Que llegara un angel, me levante y que me pida que lo ame
**********


Ele se aproximou mais ainda dela com um desejo refletido em seu olhar, em segundos, o ar já estava cheio da sensualidade de ambos e Victoria ficou possuída por uma necessidade, que tinha que satisfaze-la naquele momento. Devagar ele foi baixando as mãos pelos braços dela, até chegar a seus quadris, acariciando-a a cintura, subiu suas mãos e roçou delicadamente os seios dela, que rapidamente reagiu a essas caricias.


— Imaginei tanto uma noite como essa. — Ele confessou e ela respondeu com um sorriso de satisfação e desamarrava a gravata dele. — Continue, eu gosto quando você faz isso. — Ela seguiu desabotoando a camisa dele, sem parar de olha-lo e ele nem se quer um instante conseguia deixar de fazer o mesmo. 


César a carregou no colo e a levou para o quarto, colocando ela de pé, ele começou a beija-la com ânsia. Victoria inclinou a cabeça para trás, enquanto ele cobria o seu pescoço com beijo e sussurrando ao ouvido tudo o que estava desejando fazer a ela.


— Não pare, por favor... — Ela sussurrou.


Ele abriu o vestido dela e o fez escorrer pelo corpo dela deixando-o cair no chão.


— A noite inteira eu desejei fazer isso. — Ele ficou observando o corpo dela, que se não fosse pelo conjunto de lingerie preto, estaria totalmente exposto. 


Victoria o olhou com o rosto um pouco corado e um sorriso nervoso em seus lábios, ele apenas sorriu e a apertou contra o seu corpo, ele admirava o fato que apesar de estarem juntos há mais de um mês, ela ainda sentia vergonha de ficar nua na frente dele.


— Eu nunca trouxe nenhuma outra mulher aqui, NENHUMA mesmo. — Ele confessou, dando ênfase no “nenhuma”. — Eu gosto de vim aqui para ficar só e decorar meus textos, você é a primeira mulher que eu trouxe aqui e não pretendo trazer mais nenhuma.


O corpo dela se encheu de felicidade e satisfação, até ele percebeu em como ela relaxou ao ouvir aquilo, ela sabia que ele havia acabado de dizer que nem a esposa dele havia estado ali, e isso tornou aquela noite mais especial.


César desabotoou o sutiã e o jogou na cama, passou as suas mãos com firmeza sobre aqueles pequenos peitos, mas firmes, e baixou a boca até o rosado peito para saboreá-lo, que se endureciam com os movimentos e provocavam a ela gemidos de prazer. Cada parte do corpo de Victoria respondia aos toques dele, que com sua mão ele podia sentir o quanto ela já estava húmida e pronta para ele. Ela não aguentando mais se deitou na cama, demostrando o quanto ela precisava saciar todo aquele desejo que estava sentindo.


— Te desejo tanto, que me dói. — Ele disse olhando-a apaixonadamente.


— E o que você está esperando? — Ela murmurou adorando ver o quanto ela o provocava. — Sou toda sua.


— Só minha e completamente minha.


— Vai ficar só falando ou vem aqui me fazer completamente sua.


— Você não deveria ter dito isso.


Apesar de já terem feito isso várias vezes, nenhuma se comparou a essa, teve algo de diferente, algo de especial, muito mais que prazer, houve uma conexão imensurável de corpo, mente e alma. Eles se transportaram para um lugar onde nenhum havia estado, algo que eles jamais haviam sentido, completamente novo, eles estavam realizados, mas também perdidos e assustados, pois sentiram que naquela noite ocorreu algo diferente, muito mais que sexo e talvez muito mais que amor, não tinha definição, mas era como se eles tivessem se ligado um ao outro para toda a eternidade.


Após alcançarem o êxtase, abraçados tentavam recuperar o fôlego e de todas as sensações que nunca haviam experimentado. 


**********
Y de pronto un día de suerte se me hizo conocerte
Y te cruzaste en mi camino ahora creo en el destino
Tenerte por siempre conmigo
Pero mas suerte es quererte tanto
Y que tu sientas lo mismo
**********


— Passa o final de semana comigo, longe daqui e de todos. — Ele fez a proposta a ela.


— Você está dizendo para viajarmos juntos? — Ela perguntou, levantando a cabeça para olha-lo direito.


— Sim, só nós dois, por dois dias.


— Não podemos fugir e deixar tudo aqui.


— Podemos sim!


— E meu filho, sua... sua esposa, o meu...? — Ela teve dificuldade em falar e lembrar-se da existência daquelas duas outras pessoas que quando eles estavam juntos pareciam que não existiam.


— Ela está em Cuba, o seu filho, eu tenho certeza que sua irmã cuida e o... Ah, não sei.


— É muito arriscado, podem nos ver juntos por ai.


— Vamos para um lugar reservado, ninguém nos verá.


— Eu não sei, César.


— O que eu faço para te convencer? Eu necessito ficar com você.


— Eu também necessito, mas tenho medo.


— Eu sei como tirar esse medo de você.


— Sabe?


— Sim! — Ele a virou, colocando-a debaixo dele e a beijou apaixonadamente. 


César a amou novamente com uma paixão e uma ânsia extrema, como se eles não tivessem acabo de se amar minutos antes, a intensidade foi tanta, que os dois ficaram exaustos, mas incrivelmente satisfeitos. Victoria era incapaz de se mover, por causa do prazer que ele havia proporcionando-a mais uma vez, ela ficou morta de cansaço entrelaçada nos braços dele.


— As tulipas significam amor eterno, verdadeiro, irresistível, um amor que não terá fim e quando alguém dá a uma pessoa, a mesma está declarando todo o seu amor. Por isso as dei a você, para dizer que estou te amando, não consegui resistir, estou completamente entregue a você, cada parte do meu corpo necessita de ti, meus pensamentos são todos teus, desde que te conheci passei a te pertencer e eu sou todo seu, sou capaz de largar tudo por você, se acaso me disser que sente o mesmo e que quer o mesmo, não me importa mais nada, só você. Me sinto completo com você, minha vida só tem sentido quando estou ao seu lado.


Ele a abraçou mais forte e como ela não falou nada, ele a olhou e percebeu que ela estava dormindo. César beijou a testa dela com ternura e desligou a luz do abajur.


 


**********
Dicen que este loco amor no tiene solución
Que tu mundo y mi mundo no..
Entre estrellas de cartón perdi la ilucion
Que llegara un angel me levante y que me pida que lo ame
Y de pronto un dia de suerte se me hizo conocerte
Y te crusaste en mi camino ahora creo en el destino
Tenerte por siempre conmigo pero mas suerte es quererte tanto
Y que tu sientas lo mismo
**********


 



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Autor(a): hcbellucci

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

— Eu ainda não entendi essa viagem. — Gaby disse a Victoria, que estava arrumando suas coisas em uma pequena bolsa. — Vou te explicar só mais uma vez, ele me convidou para passar um final de semana com ele. — Essa parte eu entendi, mas porque ele já foi? — Ele achou que seria melhor assim, ele ir na frente, nós doi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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