Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila
César ainda olhava para a Victoria, talvez esperando alguma atitude dela, que ela o explicasse o que estava acontecendo ali, ou melhor, que ela aproveitasse o momento que estavam os três juntos e dissesse qual era o verdadeiro homem que ela queria, ele queria que ela fizesse qualquer coisa, menos ficar calada como estava, o silêncio dela o destruía, isso significava que tudo o que ele pensava era verdade, e ela não estava se importando em negar, se importando com o que ele estava sentindo, pois caso ao contrario ela diria pelo menos uma palavra, qualquer uma que seja para acabar com aquela tortura que ele estava sentindo.
Pequenas lágrimas estavam se aglomerando nos olhos dele, mas ele respirou fundo e segurou, não poderia chorar ali, muito menos na frente daquele homem, jamais deixaria vê-lo derrotado.
“Pensa rápido, César, você precisa sair daqui.”
César tentava pensar em algo, se ela não ia falar nada, então ele o tinha que fazer.
— Perdão, eu não queria atrapalhar. Só vim aqui por que... — César olhou para o lado tentando arranjar uma desculpa. — Porque eu precisava do seu texto emprestado, Victoria. — Ele completou olhando para o texto na mesa.
Victoria sentia o seu estômago revirando, as mãos úmidas, sentia que ia desmaiar, mas ela respirava fundo, seu subconsciente sabia que aquele não era o momento certo, ela precisava reagir, ela tinha que fazer alguma coisa, antes que fosse tarde demais.
— É que eu não sei onde deixei o meu e preciso muito ver as minhas falas para amanhã. — Ele se explicou.
Victoria ainda não sabia o que pensar e muito menos dizer, só tentava parar de chorar.
— César... Eu... — Victoria tentava falar.
— Perdoem novamente, vocês deviam estar em um momento especial, com licença. — Ele a ignorou totalmente.
César saiu quase correndo pela porta que ainda estava aberta com o Omar encostado a ela.
Omar continuava olhando para a Victoria tentando entender o que havia acontecido ali. Por que ela estava chorando daquele jeito? Ele entende que era por causa do filho, mas porque ela chorou mais ainda quando o seu amigo chegou?
Desesperada para ver o César, Victoria não podia ficar ali parada, chorando, enquanto o amor da sua vida ia embora.
“O que será que ele está pensando? Ele precisa saber que eu o amo e não quero nenhum outro homem. Que quero viver para sempre com ele, se ele me quiser também.”
Ela se levantou e não pensou em mais nada, pegou o texto que estava em cima da mesa e foi atrás dele, apenas dizendo ao Omar que precisa levar para ele e que não demorava.
**********
Ya lo ves, que no hay dos sin tres
Que la vida va y viene
Y que no se detiene
Y ¿qué sé yo?
**********
Victoria olhou para o elevador e viu que já estava chegando ao subsolo, decidiu ir de escadas para ser mais rápida, normalmente se ela descesse daquela maneira, cairia com certeza, mas ela não sabe dizer como desceu e tão rápido, chegou ao estacionamento viu o César entrando no carro, correu até ele, só que ele já estava trancado e fingiu que não a via.
— César, abre, por favor. — Ela batia na janela do carro. — Por favor, César, eu te imploro. — Victoria começava a chorar novamente.
César com a sua cabeça apoiada no volante, tentava não ouvir as súplicas dela do lado de fora.
— César, saí! Precisamos conversar, preciso te explicar tudo o que aconteceu.
— Sobe lá com o teu noivo, eu não tenho nada para conversar contigo. — Ele disse, ríspido.
— Mas eu tenho, por favor, estou te implorando. Eu não vou deixar você sair até a gente conversar.
Ele pensou uns segundos, talvez ela tivesse a explicação que ele queria.
— O que quer me dizer, Victoria? — Ele perguntou ao sair do carro, mas ela ficou calada. — Fala! — Ele gritou com ela.
Victoria olhou para o chão e sentiu seu estômago novamente revolto de medo e dor, medo pelo rumo que essa conversa tomaria e dor por ver nos olhos do César o desprezo que ele estava sentindo.
— Viu? Você não tem nada para me dizer, não quero ouvir suas mentiras, você sempre esteve jogando comigo, eu sempre fui só um passatempo, uma aventura, a sua despedida de solteira. — No tom da voz dele tinha uma amargura horrível.
— Não, você está enganado, eu nunca joguei com você. Eu... Eu... — Ela respirou fundo antes de falar.
— Você nada! Eu fui apenas teu joguinho sexual, que você ia despachar antes do casamento.
— Não seja estupido, se tudo isso fosse verdade eu não estaria aqui.
— Você só veio atrás de mim porque não quer perder o objeto sexual antes do tempo. Já marcou a data do casamento? Só falta me convidar para ser padrinho. — Disse sarcasticamente.
— Eu não vou casar. — Os olhos dele fixaram nela.
— Você pode ficar com quem quiser, eu não tenho nada a ver com isso.
— EU NÃO O AMO! — Entre soluços ela gritou. — Será que você é tão cego que não percebe nada.
— Eu fui cego, achando que nossa relação tinha alguma importância para você, mas não tem nenhuma.
— Eu ia terminar com ele hoje, César, acredite em mim. — Victoria estava quase se ajoelhando e implorando a ele.
— Você mentiu pra mim, disse que eu não podia dormir aqui porque precisava dormir, quando na verdade era por causa desse homem que vinha dormir contigo, o que foi? Hoje era o dia dele, e amanhã será de quem? — Ele disse com uma sordidez feroz.
Victoria deu uma tapa na cara dele, ele fechou os olhos e suspirou profundamente.
— O que houve entre nós está terminado. — A naturalidade com que o César falou, cortou o coração dela.
— Fico feliz. Finalmente acabou a farsa. — Victoria falou com todo o orgulho que tinha, não ia ficar se humilhando para ele.
— Acabou, Victoria. — Ele disse friamente.
— Acabou. — Ela repetiu com toda a dor que sentia.
César entrou no carro e foi embora com toda a velocidade.
Quando Victoria viu o carro dele se distanciando, seu coração quebrou completamente e seus joelhos enfraqueceram, ela deu uns passos para trás e se apoiou em uma coluna de concreto, foi escorregando pela coluna até ficar agachada, tentava engolir os soluços do choro.
Ela machucou o homem que amava, mas ele também havia machucando-a, por não ter dado a oportunidade de ela explicar, se defender.
Uma vez na escuridão do concreto frio da garagem, iluminada com sua luz fluorescente e deserta, ela se debruçou contra a parede, colocou a cabeça sobre os joelhos e deixou as lágrimas irracionais caírem desenfreadas. Ela desejava sumir, talvez a dor que ela estava sentindo ficaria menor se ela sumisse.
Pelo menos na cabeça dela era assim.
César dirigia sem rumo, sem direção, sua vista embaçada pelas lágrimas grossas e quentes que fluíam sem cessar.
“Porque estou chorando? Que ridículo! Estou sofrendo por uma mulher que nunca sentiu nada por mim, só me usou. Não posso lamentar por algo que eu nunca tive. Ela! O amor dela!”
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Pero miénteme, aunque sea
Dime que algo queda entre nosotros dos
Que en tu habitación, nunca sale el Sol
Ni existe el tiempo ni el dolor
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Victoria contou até dez antes de entrar no apartamento, teria que enfrentar a Omar e seu anel.
— Desculpa, Omar, tive que conversar com o César sobre uma cena de amanhã.
— Sem problemas, você está bem?
— Estou sim, e desculpa também pelo choro descontrolado.
— Eu entendo! E agora? Ainda estou esperando minha resposta.
— Omar, você se importaria se a gente conversasse outro dia? Hoje o meu dia foi muito exaustivo e a única coisa que quero é um bom banho e dormir.
— Então outro dia conversamos, mas você poderia usar esse anel?
Omar não esperou ela responder, foi logo colocando o anel no dedo dela.
— Omar...
— Não, Vicky, você não precisa me dizer nada, vou ficar esperando pacientemente a sua resposta, não tenha pressa, resolva toda a sua vida, eu estarei sempre te esperando.
Ele a beijou e foi embora.
Victoria terminava a noite sozinha, ou melhor, com duas novas companhias, aquele anel e o seu coração novamente partido, presentes dados por dois homens diferentes.
Ela afundou no chão e abraçou suas pernas, para sentir as indesejáveis lágrimas voltarem.
“Como ele pode pensar isso de mim, como ele pode dizer que nada teve importância? Não quero chorar por esse homem, ele não merece.”
Victoria levantou-se, precisava de algum remédio para a dor que ela estava sentindo, ela só queria dormir a noite toda, sem sonhos e nem pesadelos. Enquanto procurava o remédio na cozinha, ela encontrou algo melhor, uma garrafa de vinho. Decidiu tomar, necessitava de algo mais forte, mas vinho já servia.
“O que eu estava pensando? É logico que jamais daria certo. Não tem nenhuma maneira de fazer nós dois darmos certos juntos.”
Os pensamentos dela estavam todos descontrolados e desordenados, talvez o vinho só estivesse piorando tudo.
“Porque, porque, por que eu me apaixonei por ele? Por quê? Por que eu não posso amar o Omar? Por que eu tenho sempre que amar o homem errado?”
Victoria secou mais uma taça de vinho.
“Minhas esperanças esmigalhadas, meus sonhos despedaçados e minhas expectativas frustradas.”
Parecia mentira que dias antes eles estavam longe de tudo e felizes, se amando, como se no mundo só existisse eles dois e agora ela estava sentada no chão da sala, no escuro, bebendo, fumando, chorando e totalmente magoada com o mesmo homem que passou dias amando intensamente.
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Llévame si quieres
A perder a ningún destino
Sin ningún porqué
Ya lo sé
Que corazón que no ve
Es corazón que no siente
El corazón que te miente, amor
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*Flashback On*
(Uma recordação contada pela própria protagonista dessa história)
César tinha organizado um belíssimo jantar a beira da piscina, estava tudo tão lindo, tão romântico. Ele pensa em cada detalhe, tudo para me fazer feliz. E eu estava tão feliz ao lado dele, estava me apaixonando de uma maneira tão absurda que me fazia tremer de medo, nunca pensei que voltaria a me entregar a um homem da maneira que estava me entregando ao César.
Fui ao banheiro, tinha me sentido mal, acho que foi a maresia, ou lugar, quando eu voltei do banheiro ele estava dentro da piscina, todo desnudo. Apesar de ele estar mergulhando, conseguia ver as suas formas, o que me deixou excitada, a ideia de nós dois nus na piscina me deixava excitada. Ele daquele jeito era uma tentação irresistível. Tirei minha roupa rápido antes que ele me visse ali, parada o admirando.
Quando entrei na piscina e ele sentiu a minha presença, virou e sem dizer nada, me abraçou, mas me abraçou de maneira tão forte como se quisesse me prender a ele, para que eu não fugisse. E era justamente disso que eu precisava, desse abraço, queria me sentir segura, que todos os medos que eu estava sentindo fossem embora.
— Isso César, eu preciso que você me abrace muito forte, um abraço que rompa todos os meus medos. — Eu sussurrei e ele me abraçou mais forte ainda, senti as minhas costelas doerem.
— Por favor, nunca saia da minha vida, eu preciso de você, fica comigo para a toda a eternidade?
Não consegui esconder uma exclamação de surpresa, eu senti o meu rosto ficando quente, devia estar vermelha. O que eu poderia responder para aquilo? Meu corpo vibrou com intenso prazer... tão intenso que meu sexo começou a latejar em segundos.
Eu amava o César, ainda amo, mas me deixa continuar contando. Eu amava o jeito que ele me fazia sentir, aqueles dedos mágicos tocando todo o meu corpo, sem restrições.
— Não me deixe ir jamais. — Na minha cabeça se passaram mil respostas, mas eu só consegui dizer isso.
— Entenda uma coisa. Eu nunca vou deixar você ir. — Ele pressionou meus lábios nos dele apaixonadamente antes de se separar. — Você será eternamente minha.
— Para todo sempre. — Eu disse com uma voz suave e baixa.
Ele tinha, e ainda tem, uma habilidade especial para me fazer derreter. É tão maravilhoso, tão apaixonado, tão sensual.
Seus dedos pulsavam, deslizando no meu clitóris com frequência crescente, e meus quadris se moveram com vontade própria, desejando mais do seu toque. Eu gritei quando seus dentes se afundaram em meu ombro, seus dedos empurraram profundamente para dentro, o polegar percorrendo minha genital rígida e, com um grito estrangulado eu cheguei.
— Eu preciso te penetrar com cuidado, a água impede que você tenha muita... — Eu o beijei, no momento não queria saber de mais nada, além do mais, do jeito que eu estava excitada, duvido que ele possa me machucar. — Vire! — Eu obedeci sem pensar duas vezes.
César me puxou para mais perto, beijando meu pescoço e sugando a pele suave enquanto eu o entregava gemidos suaves de satisfação. Meu corpo tão colado ao dele que eu podia sentir a dureza de sua ereção contra minhas costas. César moveu meu quadril e pouco tempo depois se empurrou para dentro de mim, me fazendo explodir.
Um gemido escapou da minha boca enquanto eu arqueava meus quadris para trás, usando a beira da piscina como alavanca para chegar mais perto, para ter ele mais profundo.
Ele continuou até que eu gozei em uma explosão de prazer. Um pouco depois César fez o mesmo gemendo uma e outra vez. Deliciei-me nos seus sons de gratificação sexual.
*Flashback Off*
**********
Pero sabes que en lo más profundo de mi alma
Sigue aquel dolor por creer en ti
¿Qué fue de la ilusión
Y de lo bello que es vivir?
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*Casa Évora*
César chegou a sua casa, agradeceu por não ver a Vivian, ele foi direto para o seu escritório, pegou uma garrafa de whisky, encheu o copo e tomou em um só gole, encheu novamente e bebeu. Colocou uma musica e tornou a encher o copo, após beber, se jogou no sofá, seus olhos fecharam e sua cabaça caiu para trás.
Ouvindo A Escondidas de Vicente Fernandez, César deixava toda a sua dor, sua magoa, sua raiva, seu ciúme, sair através de lágrimas.
“Eu preciso deixa-la ir. Ela não é e nunca será mulher para mim. Eu não sirvo para ela, nunca vou poder dar o que ela precisa.”
A escondidas, a escondidas de la gente
lloraremos tristemente
El recuerdo de este amor
Por que nunca borrara nuestra memoria
Este amor que ya es historia
Y no nos deja vivir
“Ela me enganou, eu fui um estúpido em achar que um dia ela me amaria de verdade”
A escondidas siempre fueron tus caricias
Tuve que finjir sonrisas
Cuando estabas junto a mi
Pero siempre compartistes mis secretos
Por que sabes que soy tuyo
Y que sin ti no se vivir
Pero dejame desplayar mis sentimientos
“Eu nunca me senti assim. Victoria, como você foi capaz de me dar tanto prazer e me causar tanta dor assim. Agora sou um tolo caído de amor por você.”
Tu que sabes mis secretos
Dime que tengo que hacer
Para amarnos y gritar que yo te quiero
Que lo sepa el mundo entero
Que eres parte de mi sangre
Y yo parte de tu ser
“Eu me coloquei no inferno, sou o único culpado do meu sofrimento.”
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Para qué me curaste
Cuando estaba herío`
Si hoy me dejas de nuevo
El corazón partío`
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*Flashback On*
(Nosso próprio cubano decidiu contar para vocês)
Era uma manhã, tínhamos ido á Cascadas de Agua Azul gravar algumas cenas. No momento o diretor e os técnicos se preparavam para gravar a cena que Cristina se refrescava. Nessa cena só estariam Victoria Ruffo e Osvaldo Rios, mas alguns atores quiseram presenciar a gravação da primeira cena da novela, inclusive eu.
Victoria com os pés na água brincava e se deliciava com o momento, ela estava tentando se concentrar, Miguel dava as indicações de como era para ela fazer, ela reproduziu de modo lento e sensual. Ela estava realmente sexy. Todos observavam em silencio o ensaio, mas acho que eu observava mais atentamente. Acabou o ensaio e começaram a gravar.
Eu observava cada detalhe que estava acontecendo, estava encantado com o que eu via, todos ali presentes estavam com uma expressão encantada, mas era pelo lugar maravilhoso, pela emoção do inicio de um novo projeto. Só que eu estava encantado com outra coisa, ou melhor, pessoa.
Ela sentada com as pernas expostas, tão lindas, tão perfeitas, molhadas, eu desejava acariciar aquelas pernas, vou ser sincero, não só as pernas, mas ela toda. Ela pegando água para molhar o pescoço, meus olhos fixaram na água escorrendo do pescoço dela para os seios. Eu queria tanto ter secado aquela água com a minha boca. Ela parecia um anjo, tão belo, tão puro. Iluminada pelos raios de sol e pela aquela água cristalina, desde que a conheci, ela nunca esteve tão linda, tão bela, tão deliciosa, minha imaginação começava a fluir, eu desejava estar ali com ela, eu imaginava como seria se estivéssemos a sós.
Eu estava com uma camisa branca, estava totalmente molhada, então colada no meu corpo parecia quase transparente. Meu anjo estava sentada, ela se refrescava, me aproximei por trás, arredei o cabelo dela, deixando o seu pescoço exposto, eu cheirava o cabelo dela, tinha cheiro de orquídeas, eu comecei a beija-la pela orelha, desci para o pescoço, baixei o vestido, deixando o ombro dela amostra, e beijei cada centímetro. Ela estava tão lindamente arrepiada. Quando me pus em frente a ela, estava de olhos fechados, disfrutando dos meus lábios roçando o corpo dela. A beijei no queixo e corri meus dentes pela sua mandíbula, fui descendo mais, pelos ombros, até chegar ao vale entre os seios, o meu anjo arqueou as costas e lentamente se deitou nas pedras, minhas mãos firmes deslizaram pelas coxas dela até o seu quadril, onde eu comecei a levantar o vestido, ela estava usando uma calcinha branca de renda, estava molhada, me fez ter noção de como ela era sem a peça. Sua barriga molhada foi aparecendo, ela estava ofegante então a sua barriga ficava se contraindo, eu a beija, me deliciei, era tão macia, tão cheirosa, eu estava tão excitado e sei que ela também, eu a queria, necessitava.
— César! — Alguém me chamou.
Infelizmente, quando minha imaginação estava ficando boa, um grande amigo me chamou, ele me despertou da minha maravilhosa imaginação para ver algo que não compreendi porque me irritou. O meu anjo, que vocês conhecem por Victoria, estava aos beijos com outro ator, que tolo eu fui, como ator eu deveria compreender que aquilo era só trabalho, mas algum César dentro de mim não compreendia, deseja que fosse ele, no caso eu, que estivesse ali, beijando-a, abraçando-a, não estava suportando ver outro fazer isso.
— César! — Meu amigo me chamou novamente, me tirando daquele momento tão confuso, eu com ciúmes de uma colega de trabalho, só para vocês eu confesso que estava com ciúmes, mas era de rir de mim mesmo, onde já se viu eu, César Évora, com ciúmes de uma amiga e ainda por cima que estar apenas gravando uma cena. Que patético!
— César, eu preciso conversar com você. — A voz do meu amigo já era de pura irritação.
— Perdão, René, eu estava com o pensamento distante.
— Sei bem onde seus pensamentos estavam.
— Não entendi.
— César, vou direto ao ponto.
— Por favor. — Voltei toda a minha atenção para ele.
— Eu sempre soube que entre você e a Victoria teria uma química, mas nunca imaginei que seria tanta assim.
— Eu achei que isso fosse bom para a novela, achei que fosse isso que você queria quando escolheu a nós dois.
— Meu amigo, já tenho mais de 60 anos, então quase consigo prever o futuro. Eu te conheço muito bem, é por isso que eu te digo, com ela não, ela é diferente, não vou deixar você brincar com ela, Victoria acabou de superar algo, ainda está tentando colar o seu coração, então por isso eu te peço, te afasta dela, eu te imploro que não a faça sofrer.
— René, acho que você está vendo coisas onde não tem, ainda estou conhecendo a Victoria, você está me julgando pelo meu passado, mas eu mudei, amadureci.
— Eu vi o jeito que você olhava para ela, parecia que queria come-la viva. — César soltou uma gargalhada.
— Agora virei canibal, francamente, René. — Disse irônico.
— Você pode não levar a sério o que te digo, mas você sabe que tenho razão, entre vocês dois aconteceu algo desde o dia que se conheceram, é mais por isso que me preocupo, isso pode terminar da melhor maneira, como também da pior maneira e eu temo que termine da pior.
— Eu a respeito muito e jamais faltaria com respeito a ela, não se preocupe, não vou me aproximar dela dessa maneira que você tem tanto medo.
— Victoria é uma joia muito preciosa, merece ser cuidada, bem protegida, amada, ela merece muito ser feliz. E se você não pode e nem tem a intenção de fazer nada disso, fique longe dela, isso não é um pedido, César, é uma ordem. — René disse asperamente.
— Sim senhor!
— Meu caro amigo, não entre no inferno se você não tiver a intenção de vender a sua alma ao diabo.
— Eu deveria entender? — César perguntou pelo fato de não ter entendido o que René quis dizer com isso.
Nem eu!
— Apenas se for para vocês ficarem juntos realmente, sempre terão o meu apoio, a minha razão me obrigou a te dizer tudo isso, mas o meu coração diz que vocês são perfeitos juntos, talvez tenham nascido um para o outro, mas só o tempo poderá dizer e até lá, fique longe dela.
— Sim, chefe. — César deu um toque com sua mão na cabeça.
*Flashback Off*
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¿Y quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca la abandone?
¿Quién me tapará esta noche, si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío`?
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Autor(a): hcbellucci
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
*Casa Ruffo* Gaby chegou cedo para visitar a sua irmã, após o telefonema do César, ela não conseguiu falar mais com nenhum dos dois e isso a deixou muito preocupada. A preocupação aumentou quando ela encontrou a Victoria deitada no sofá da sala, garrafas de vinho no chão, em um desespero ela correu até a Victor ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
Para comentar, você deve estar logado no site.
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ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44
Amei amo parejatekila
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jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29
Próximoo capitulo please :'(
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Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11
Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo
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jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10
Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.
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vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16
Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.
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prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15
Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha
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prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41
Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja
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hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02
Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.
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vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13
Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos
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vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29
Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.