Fanfics Brasil - CAPITULO 18 – EL LOBO DEL CUENTO La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPITULO 18 – EL LOBO DEL CUENTO

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Victoria e César partilhavam um sofrido e longo olhar, os dois ainda continuavam parados um em cada canto daquele pequeno camarim. Eles estavam atormentados por confusas emoções, se olhavam com mágoa, raiva, decepção, ressentimento, ódio, tesão, amor, luxúria...  Tinham tantos sentimentos entre eles.


— César se você vai ficar aí só me olhando é melhor ir embora. — Victoria finalmente conseguiu falar.


— Precisamos conversar. — César a observava com atenção.


— Você já disse isso, mas quero lembrar que não temos nada para conversar, você já falou tudo o que queria e quando eu quis falar, você não me ouviu, pois agora não tenho mais nada para falar. — Ela o olhou friamente.


— Pois eu tenho.


— Vamos acabar logo com isso. Não quero conversar com você, não quero mais nada com você. E se você veio aqui para me humilhar novamente, por favor, se retire.


César abriu a boca e em seguida fechou, apenas olhando para ela duramente.


— César, entre nós já está tudo acertado, eu sou uma vadia que brincava com você enquanto marcava a data do casamento com outro. Como você mesmo disse, o que aconteceu entre nós já é coisa do passado, foi um erro, então, por favor, me deixa em paz. — Ela tentava se controlar para não começar a chorar como uma patética.


— Eu nunca te chamei de vadia. — César disse com firmeza.


— Não! — Ela gritou. — Então quando você disse que cada noite eu dormia com um homem diferente estava me chamando de que?


César passou as mãos pelos cabelos.


— Sei que estraguei tudo, me perdoa, me deixa explicar.


— Te deixar explicar? Eu quase implorei para você me deixar explicar e você não deu à mínima. Só pisou em mim mais ainda. — O tom dela foi mais forte do que ela imaginou.


— Victoria, eu sei como você se sente, sei que está magoada. — Ele disse pacientemente.


— Sabe? Tenho certeza que não sabe, pois se soubesse calaria a boca e sumiria da minha vida. — Victoria estava tão brava com ele, que se sentia sufocada.


— Então devo te lembrar de que eu vi um homem te pedindo em casamento. Você acha que isso não me magoou? — César disparou.


— Eu sei que o que viu foi difícil para você, mas você podia ter feito qualquer coisa, até dizer para ele que nós tínhamos um caso, qualquer coisa, menos fazer o que fez. Mas claro que você jamais poderia assumir que temos um caso, jamais ia fazer algo que colocasse em risco o seu casamento perfeito com a esposa perfeita. — Ela ironizou.


— Victoria, por favor. — Ele baixou o tom de voz.


— Por favor, digo eu, César. Só quero lembrar que foi você que acabou com tudo, então não estou entendo qual a razão dessa conversa. — Ela elevou a voz.


— Eu só quero tentar te explicar. — Ele disse calmamente, como se estivesse com medo da fera dentro dela.


— Não precisa me explicar nada, tudo já ficou bem claro.


— Já? Então me explicar, pois para eu ainda estar tudo muito confuso.


— Eu não tenho nada a te explicar, você que devia ter me dito desde o começo que tudo isso não passava do seu joguinho habitual. Você me usou, César, eu fui avisada da sua fama de mesmo sendo casado gostar de seduzir as mulheres com quem trabalha. Você que devia ter sido sincero comigo antes de tudo acontecer. — Ela gritou as suas acusações.


— A única que estava jogando aqui era você. — Ele rebateu.


— Ambos estavam, pois isso aqui sempre foi um jogo, um jogo que agora acabou. — Ela concluiu sem hesitar.


— Um jogo de que? De conquista? De caça? Na sua visão eu sou o conquistador e você é a conquistada?


— E vai me dizer que não foi assim? — Ela o encarou.


— Então nessa historia eu sou o lobo e você é a ovelha desprotegida e caçada. — Ele esboçou um sorriso sarcástico, que deixou a Victoria mais furiosa.


— Por favor, o que menos quero é os seus sarcasmos agora.


— Se você não quer então assuma as suas culpas aqui e não se faça da jovem inocente, pois você não é. — Ele disse, exasperado.


— Eu nunca disse que sou.


— Você quis isso tudo, tanto ou mais que eu. Antes deu te beijar, você já queria, você me provocava, você gostava das minhas brincadeiras, você me procurava quando eu fazia de tudo para me manter longe. Então, por favor, Victoria, não venha agora se fazer de pobre menina que foi iludida pelo galanteador. — César começava a gritar.


— Eu peço que você não grite.


— Então eu estava certo, fui só um momento de paixão para ti, o teu joguinho sexual. — Ele disse secamente.


— Você que está dizendo isso, aliás, só você que ficou dizendo tudo isso, apenas estou concordando. Você é meu joguinho sexual, e sou a vadia do passado, conhecida também como o seu erro. — Ela falou, rancorosamente.


— Eu já pedi perdão, nunca tive a intenção de te ofender dessa maneira. É logico que a nossa relação não é coisa do passado, muito menos um erro e jamais será. — Ele suspirou em frustação.


— Isso não é uma relação, isso não é real.


— Victoria! — A expressão dele endureceu.


— Não sei para que continuar todo esse fingimento.


— Eu sei que falei muitas besteiras, errei muito, mas estou arrependido e estou aqui te pedindo perdão. Victoria nossa relação e o que eu sinto por ti é uma das coisas mais reais que tenho na minha vida, por favor, sei que você está magoada por tudo o que eu fiz, mas não volte a dizer que não é real a nossa relação. — Ele não podia disfarçar a tristeza na voz.


— Você me confunde, César. Ontem você disse... — Ele a interrompeu.


— Eu sei o que disse, o erro foi eu dizer tudo aquilo. — Ela notou o quão sincero ele estava sendo e se sentiu amolecer.


— O que fez você mudar?


— Eu conversei com a sua irmã e ela me explicou tudo. — Ele respondeu com cautela.


— Você acredita na minha irmã e não acredita em mim?


— Logico que acredito em você.


— Ah, é mesmo? Estou percebendo. — Ela murmurou ironicamente. — Então vamos fazer o seguinte, procure minha irmã e se explique para ela, pois a mim não interessa nada.


— Não complique mais as coisas.


— Acho impossível elas ficarem mais complicadas. Tudo isso já é muito complicado, eu não posso lidar com isso.


— Não pode lidar comigo? — Ele perguntou.


— Não, também não posso, César, além de suportar saber que você é casado, que dividi sua cama com outra, vou ter que suportar ver você com os seus casinhos aqui, não posso e nem quero isso para a minha vida.


— Eu não tenho nenhum caso, Victoria. — Ele disse rapidamente.


— César, eu não tenho nenhum direito sobre você, realmente não precisa me explicar, o que eu vi já foi suficiente.


— E o que você viu?


— Você e a Nailea, com certeza como você terminou o nosso caso, agora estar tentando ficar com ela. — Ela disse amargamente.


— Não diga besteiras. Eu estava conversando com ela e isso não significa que eu tenha um caso, não quero nenhuma outra mulher além de você.


— Não foi isso que pareceu.


— Me perdoa, eu errei em ter te provocado dessa maneira, mas eu queria que você sentisse o que senti naquele dia.


— Você acha que eu não sinto, você acha que não é horrível te imaginar com a tua esposa, cumprindo as tuas obrigações de marido, porque não vai dizer que você não faz amor mais com a sua mulher, pois não acredito.


César abaixou a cabeça, ele não podia dizer que ela estava errada, logico que sempre que a Vivian insistia muito, ele acabava não negando.


— Vê? Não ache que você é o único que sofre, pois eu sofro muito mais, pelo menos não sou casada.


— Mas agora é diferente, depois de você tudo mudou.


— Não, você que se engana, continua tudo a mesma coisa, o que pode ter mudado é que você tem uma esposa dentro da sua casa e uma amante no trabalho.


— Victoria! — Ele a repreendeu.


— Me deixa falar, eu não mereço essa vida, não posso ficar o resto da minha vida te esperando, esperando o momento que você possa me dar um minuto da sua atenção, me conformar em dividir você. César, você está seguindo a sua vida normal, e eu não posso ficar com a minha parada, esperando por algo que nunca vai acontecer. Você nunca vai deixar a sua esposa.


— Como você pode ter tanta certeza disso?


— Os homens nunca deixam as suas esposas para ficar com as amantes. Essa é a regra.


— Para toda regra existe uma exceção. E você é a minha exceção.


— Eu não sou a sua exceção. É melhor a gente esquecer tudo e cada um seguir com a sua vida como de costume.


— Como você pode dizer isso? Você pode esquecer tudo? Porque eu não posso.


— Não posso, nunca vou poder te esquecer, mas entrei nisso sabendo quais eram as regras e você nunca será meu. Eu não penso em continuar sendo tua amante.


— Não diga isso, você não é minha amante.


— Não sou? Então o que eu sou para você?


Ele deu um passo para tentar toca-la, mas ela um passo para trás, encostando-se a parede.


— Por favor, César, não podemos deixar de ser realistas.


— Meu amor... — Ele dá outro passo em direção a ela, mas Victoria faz um sinal com a mão pedindo para ele parar.


— Então estamos acertados, vamos parar aqui, tudo é complicado demais, não podemos negar que sentimos uma enorme atração um pelo outro, mas já fizemos tudo o que desejávamos, agora cada um segue com a sua vida. — Ela andou em direção à porta.


— Você não pode estar falando sério. — César falou com um tom de voz engasgada por lágrimas.


— Estou, você é casado e nas horas vagas gosta de se divertir com as atrizes e eu estou noiva.


Victoria tentava não o olhar, ela sabia que se olhasse nos olhos dele não conseguiria sair dali e se ela ficasse, um dos dois sairia muito machucado ou os dois.


— Você não está noiva, não vou deixar você se casar com ele. — César gritou com ela.


— A vida é minha e eu faço o que quiser. — Victoria gritou e César a pegou pelo braço, fazendo-a olhar para ele.


— O que você quer dizer com isso?


César olhou ferozmente para ela, que ficou com medo, mas reuniu toda a coragem que lhe restava e disse: — Que se eu quiser casar com o Omar, caso! E você não terá nada a ver com isso.


César segurou a cintura dela, apertando-a contra o corpo dele e com a outra mão segurava o braço dela.


— Você só vai casar com um homem que te faça sentir assim. — Ele começou a beijar o pescoço dela.


— Me solta, César! — Ela tentou o empurrar, mas ele a segurou com mais força.


— Você não pode casar com ele. — César disse alterado.


— Por que, César? Me dá um motivo para eu não casar com ele. — Victoria rebateu, igualmente alterada.


César ficou em silencio não sabendo o que responder, queria gritar que a amava, que fosse só dele, que ficasse com ele, que queria casar com ela, mas nenhuma dessas palavras saíam de sua boca.


— Você merece algo melhor. — Ele respondeu, frustrado com ele mesmo.


— Me poupe, César. Me deixa em paz. — Victoria tentou sair dos braços dele, mas ele a impediu novamente. — O que você quer? — Ela gritou, assustando-o. — Diz, César, o que você quer? — Ela gritou novamente, deixando as lágrimas escorrerem.


— Você! — Ele a beijou com desespero, até com um toque de violência.


— No way, César. — Victoria disse ao empurrar ele com força.


— No way? Vai terminar comigo em outros idiomas agora? — César a olhou com ironia.


— Se for preciso para você entender, sim! Falo até em japonês para você entender que não quero mais. — Ela respondeu virando as costas para ele.


César a puxou novamente virando-a para ele e viu as lágrimas que escorriam dos olhos dela.


— Repita isso me olhando. — Ele disse.


— Eu não quero mais isso, César. — Ela repetiu olhando nos olhos dele, que a olhou com uma fúria real.


O coração dela doeu ao falar isso, mas era verdade, ela não queria mais viver naquela situação, mas ela o queria e muito.


— Não! Eu não aceito isso.


 


**********


 


César a beijou, não houve demanda para o beijo, Victoria tentava de todas as formas afastá-lo, mas falhou em todas. Ele chupou o lábio inferior dela, mordendo a carne macia com seus dentes. Ela não o beijou de volta, o corpo dela ficou rígido com indecisão, mas César não pareceu se importar. Victoria apesar de tudo que sentia por ele, a mágoa e a raiva ainda eram imensas, ele era o homem que ela amava, mas também era o homem que não podia ser dela. César sentiu uma mordida no seu lábio inferior, essa foi diferente das mordidas que ele costumava receber da mesma, essa o feriu, fazendo sair sangue, mas nem isso o fez parar de beija-la, ele tinha a ânsia de beija-la até que ela esquecesse a ideia de deixa-lo, até que ela entendesse que pertencia a ele e a ninguém mais, que só ele conseguia fazê-la se sentir mulher.


Aquele beijo desesperador, violento, cheio de desejo, levemente salgado por causa das lágrimas dela e com o gosto do sangue que saía do lábio dele, foi correspondido por ela. Victoria tinha cansado de lutar até com ela mesma para resistir a César, mas apesar do desejo que ela sentia por ele ter falado mais alto, ela ainda estava furiosa com ele e com ela mesma por não conseguir afastar esse homem da vida dela.


— Não! Eu não quero, já disse! — Ela disse, quando conseguiu afastar a sua boca da dele.


Mas parece que César não a ouviu e voltou a beija-la com uma fome súbita surpreendente. Pressionando-a com força contra a parede, a boca dele queimava os lábios dela, que deu um pequeno suspiro, quando ele sentiu que ela não resistia mais a ele, soltou as mãos dela e com um puxão rasgou a blusa dela.


— Por favor, César, não faz isso. — Ela suplicou.


— Diz que você vai ficar comigo? — César começou a dar beijos por todo o rosto dela. — Por favor, diz. — Ele implorou.


— Eu não posso. — Ela disse chorando.


— Eu não vou te soltar enquanto você não mudar de ideia.


**********


César segurou os pulsos dela contra a parede, um em cada lado da cabeça dela e voltou a beija-la. Quando Victoria sentiu, no entanto, a introdução da língua dele, os lábios dela se separaram por própria vontade, instintivamente permitindo o acesso. Ele segurando os pulsos dela com uma mão, empurrou com a outra o sutiã, seus lábios se moveram para a garganta dela enquanto sua mão apertou um mamilo.


— Você será só minha. — Ele murmurou contra lábios dela, deslizando a mão por baixo da cintura das calças para segurá-la pelo quadril.


Puxando-a contra seu corpo, ele aprofundou o beijo, sua língua a provocava, incentivava a se entregar para ele. Teve o efeito desejado. Ela começou a sentir toda a sua fúria injuriada dando lugar ao desejo. Ele era o homem que a tinha magoado, mas também era o homem que ela amava e desejava mais do que podia expressar. O toque dele queimava o corpo dela, deixando um rastro incandescente em toda a pele dela, e as mãos dela que o afastavam enfraqueceu, permitindo que ele a pressionasse mais perto. Victoria correspondeu ao beijo dele com desejo e fúria, César soltou os braços dela, que os deslizou ao redor do pescoço dele, arqueando-se para ele, abrindo mais a boca e permitindo-lhe acesso, enquanto, ao mesmo tempo, atendia seus próprios avanços ardentes. As mãos dele se enrolaram através do cabelo comprido dela, ela gemeu na boca dele.


César abaixou a calça dela junto com a calcinha e a carregou fazendo assim ela sair totalmente de dentro da calça. Ele a levou a até a prateleira, a soltou e fez com que ela se debruçasse.


**********


— Você está molhada? — Antes que ela pudesse responder, ela a tocou para ver por ele mesmo. — Prontinha como sempre.


Quando Victoria o sentiu entrar nela com um golpe duro e certo, percebeu que de repente precisava de muito mais.


Nos movimentos do César se podia sentir a necessidade desesperada dele. As mãos dele, que estavam em brasa contra a pele dela, a segurava pela cintura. Victoria se empurrou para trás querendo mais, querendo tudo.


— Diz Victoria que você nunca será de ninguém. — Ele parou de penetra-la esperando a ouvir dizer, mas Victoria continuou calada e de olhos fechados.


César voltou a penetra-la de forma profunda e forte, fazendo-a gemer e subir para frente, mas as mãos dele em seus quadris a mantiveram no lugar.


— Diga para mim, Victoria, diga!


**********


Victoria o observava através do espelho, ela não encontrou o amante apaixonado e sim, um homem que a lançou um olhar furioso, desafiador. César ainda estava vestido, apenas com a calça até o joelho. Ela se perguntou se aquele era o César ou o personagem Rivero, seria possível o César ter um Federico dentro dele, se fosse possível ou não, Victoria estava se sentindo como se estivesse fazendo sexo com o próprio Federico Rivero.


— Jura para mim que você jamais vai poder se entregar a outro da mesma maneira que a mim. — César enrolou sua mão no cabelo dela, puxando-a mais para ele.


— Eu não posso jurar algo que não tenho certeza.


Ele seguiu com as investidas.


— Foda-se, César. — Victoria o empurrou para longe dela.


Precisava tomar o controle da situação ali.


Victoria foi até ele e rasgou a camisa preta que ele vestia, fazendo os botões voarem longe e a tirou para fora do corpo dele e depois o empurrou para o sofá. Ela sentou em cima dele com um joelho de cada lado dele e deslizou sobre a ereção, ela levantou de novo, lentamente, desceu de novo provocando uma sensação de atrito, fazendo César ficar com os músculos duros como pedra. Victoria conduziu os movimentos precisos. Apesar de toda a fúria, os corpos deles se adoravam, eram como uma droga que precisavam para viver ou morrer. César quando estava dentro dela, sentia que aquele era o seu lugar e não tinha outro lugar onde ele gostaria de estar.


Os músculos dela doloridos protestaram, mas ela não se importou, continuou, ela queria vê-lo perder todo aquele autocontrole. Só que Victoria não imaginava que ele ainda não tinha desistido do seu objetivo. César a deitou no sofá e deitou sobre ela, retomando o controle.


— Ainda estou esperando você dizer, meu amor.


— O que você quer que eu diga? — Ela perguntou.


— Que você é só minha. Eu preciso ouvir isso da sua boca.


— Você não tem mais o direito de ouvir isso de mim. Eu jamais serei só sua enquanto você não for só meu. — Ela murmurou, perfurando mais ainda o coração dele.


Lágrimas escorreram pelo rosto do César, ela tentou seca-las, mas ele segurou os pulsos dela.


Victoria também começou a chorar por causa de tudo que eles dois estavam fazendo. César a tinha magoado e ela quis magoa-lo da mesma forma dizendo aquelas palavras para ele, e naquele momento, ela sentiu mais raiva ainda, dela, dele, por eles estarem se machucando tanto.


Aquela loucura tinha que terminar.


— Me perdoa, eu menti, falei aquilo para te magoar, não vou me casar com ele e nem com outro. Jamais posso ser de outro homem, porque sou sua, completamente sua de corpo e alma, e sempre serei. — E ela finalmente falou o que ele queria ouvir.


Ele parou e a boca do César caiu para baixo sobre a dela, com toda a paixão e sem delicadeza, e ela ergueu para encontrá-lo.


— Meu amor, minha vida. Nós dois nos pertencemos e não volte a dizer ao contrário.


Ele a beijou suavemente.


César já estava de pé, olhando para a Victoria, que estava ainda sentada, tentando ter forças para conseguir levantar. Ele a observava em silencio, talvez porque desde que ele a beijou, ela não voltou a falar nada.


— Você está muito dolorida? — Ele perguntou a ela em um tom doce.


— Você já conseguiu tudo o que queria, agora eu preciso ficar sozinha. — Ela disse, levantando a cabeça e olhando firmemente para ele.


— Mas antes preciso saber se você está bem? — Ele perguntou com hesitação.


— Vou ficar bem. Me deixa. — Ela se levantou e entrou no banheiro.


César estava se vestindo enquanto Victoria estava no banheiro. Ele ajuntou sua blusa do chão.


— Caramba! E agora o que vou fazer com essa blusa? — Ele disse olhando para a blusa amarrotada e sem os botões.


— Deveria ter pensado nisso antes. — Victoria disse ao sair do banheiro.


— Ainda bem que o Federico tem várias dessa camisa preta. — Ele disse soando divertido.


— César, nós não devíamos ter feito isso, agora estamos machucados por dentro e por fora.


— Eu te machuquei? — Ele caminhou até ela, preocupado.


— Não dessa maneira, mas não ache que pelo o que aconteceu agora, está tudo resolvido.


— Eu não acho que esteja, me perdoa, Victoria. — Ele a abraçou carinhosamente pela cintura.


— Eu preciso de um tempo para pensar direito. — Ela se afastou dele.


— Almoça comigo hoje?


— Não posso, tenho que trabalhar, nem sei como ainda não vieram atrás de nós.


— Almoça em qualquer lugar comigo, por favor, precisamos conversar melhor, sem brigas, apenas uma conversa amigável. — Ele abraçou por trás e beijou o cabelo dela.


Victoria suspirou fundo e virou para ele.


— Não posso, preciso ficar longe de você e retomar o controle da minha vida.


— Não! Você não quer isso, só está magoada comigo. — César com os seus dedos começou a acariciar delicadamente o rosto dela. — Me perdoa, tudo que falei ou fiz, perdoa pelo o que aconteceu aqui, me perdoa por tudo, meu amor. — Victoria fechou os olhos para sentir as caricias em seu rosto, uma paz invadiu o seu corpo, ela relaxou e César aproveitou e a beijou ternamente.


— Se tiver tempo, eu almoço com você. — César sorriu magnificamente.


**********


Nosso casal resolveu o problema das roupas rasgadas, a do César ninguém percebeu, por ser a tradicional blusa preta, já a Victoria inventou uma desculpa que tinha se sujado. Eles tinham se atrasado um pouco mais de duas horas, e isso deixou o Salvador muito estressado, não deu nenhum descanso para ninguém, principalmente para César e Victoria, o que não tornou possível eles almoçarem juntos.


Já era quase à noite, Victoria estava exausta, não aguentava mais trabalhar, mas Salvador ainda estava irritado pelo atraso, então ela não ousou a pedir descanso. Só que o corpo da Victoria não aguentou e ela desmaiou no meio da gravação.



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Autor(a): hcbellucci

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Quando Victoria despertou o médico da televisa estava cuidando dela, ela estava confusa, não sabia o que tinha acontecido, quando ela olhou para o lado viu a expressão de desespero do César, ela queria falar alguma coisa, mas ainda estava se sentindo tonta, cansada, respirava com dificuldade. — Victoria, você consegue falar? — O ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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