Fanfics Brasil - CAPITULO 19 - STAY WITH ME La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPITULO 19 - STAY WITH ME

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Quando Victoria despertou o médico da televisa estava cuidando dela, ela estava confusa, não sabia o que tinha acontecido, quando ela olhou para o lado viu a expressão de desespero do César, ela queria falar alguma coisa, mas ainda estava se sentindo tonta, cansada, respirava com dificuldade.


— Victoria, você consegue falar? — O médico perguntou.


— Sim! — Ela sussurrou.


— O que você está sentindo?


— Só um pouco de tontura.


— Tome um pouco de água. — O médico entregou um como de água para ela, que bebeu devagar.


— Eu já estou me sentindo bem. — Ela sussurrou.


— Tem certeza, você teve uma queda de pressão. — O médico explicou.


— Acho que trabalhei mais do que devia hoje, mas agora estou bem, obrigada.


César ainda olhava para ela apreensivo.


— Victoria, você estar dispensada por hoje, vá pra casa descansar e cuidar dessa saúde. — Salvador Mejía disse.


— Obrigada. — Ela murmurou, sentando-se com a ajuda do médico.


— Obrigada, você também, juro que já estou muito bem. — Victoria disse para o médico


— Você tem sempre esses desmaios? — Perguntou o médico.


— Não! Quer dizer, nessas ultimas duas semanas desmaiei duas vezes, mas ontem eu fui ao médico, não é nada.


— Eu vou te ajudar a ir ao camarim. — Disse a assistente dela.


A assistente a ajudou se levantar, ela ainda estava um pouco tonta, mas conseguiu caminhar. Quando passou pelo César apenas o olhou e esboçou um sorriso singelo. Ele estava em pânico, queria cuidar dela, saber o que tinha acontecido, se ela estava bem, se ela tinha desmaiado pela loucura que ele havia feito de manhã, mas o Mejía pediu que ele continuasse gravando.


 


*Camarim Ruffo*


Victoria estava deitada descansado, quando bateram na porta, a assistente dela foi abrir e viu que era o César.


— Como ela está? — Ele perguntou.


— Melhor.


— Oi César. — Victoria disse quando ouviu a voz dele.


— Oi. — Ele se aproximou dela. — Você estar melhor?


— Sim, obrigada pela preocupação, mas não precisava vim aqui.


— Victoria... — Ela olha para a sua assistente e ele se calou.


— Você já pode ir, eu vou leva-la para casa. — César disse a assistente.


— Não, César, você ainda está trabalhando e a minha irmã já está vindo me buscar.


— Mejía já me dispensou, e eu faço questão de te levar.


Victoria sabia que ele não ia mudar de ideia, então resolveu aceitar.


— Você já pode ir, obrigada. — Victoria disse a assistente, que se despediu deles dois e saiu.


— Vem, eu te ajudo a levantar.


— Deixa, eu estou bem. — Ela se levantou sozinha.


— Você não imagina o susto que levei ao te ver desacordada. Fiquei tão desesperado. Você passou mal pelo o que aconteceu de manhã, me perdoa. — Ele pegou a mão dela e beijou.


— Acho que não, trabalhar sem parar foi o que me deixou mal, já tomei um bom banho e agora estou pronta para outra.


— Mejía pegou pesado hoje.


— Ele está certo, não podemos chegar atrasados e por besteiras. — César abaixou a cabeça. — Perdoa, não quis dizer isso.


— Vamos? — Ele mudou de assunto.


— Sim! — Ele deu o seu braço para ela segurar, que segurou, antes de saírem, César deu um beijo na testa dela.


**********


César dirigia, o silencio predominava entre eles, Victoria só falava quando ele fazia alguma pergunta.  Os dois apenas escutavam as musicas que tocavam.


César começou a cantar distraidamente um trecho da musica que tocava.


— Será que te conosco y que no fue coincidência nuestro encuentro, porque para tu voz se ha escapado mi nombre del silencio. — Ele cantou olhando para ela, esboçando um perfeito sorriso.


Victoria o olhava com deslumbramento. Ele não era mais o homem selvagem que tinha magoado os sentimentos, era o homem encantador e apaixonante, que ela amava profundamente. O celular do César tocou interrompendo aquele momento.


— Alô! — César disse ao atender o celular.


Victoria desligou o rádio.


— Você ainda está trabalhando? — Perguntou a pessoa do outro lado da linha.


— Não! Estou indo pra casa. — Victoria começava a pensar que era a esposa dele.


— Vem aqui em casa, estou te esperando. — A pessoa disse.


— Não posso, vou deixar a Victoria em casa e depois vou para minha.


Victoria olhou para o César ao o ouvir pronunciar o seu nome.


— Victoria está contigo? — O amigo dele perguntou.


— Sim, aqui do meu lado.


— Traga ela, gostaria de conhecê-la.


— Amigo, ela não se sentiu bem hoje, não vai querer ir.


Victoria se perguntava quem poderia ser e como ele falava dela para essa pessoa sem preocupações.


— Passa para ela, por favor. — O amigo dele disse.


— Não acho que seja uma boa ideia, estou dirigindo, tenho que desligar. — César olhou para Victoria, que o olhava com uma expressão interrogativa.


— Por favor, César. Não vou falar nada de mais, não se preocupe.


— Certo! — César entregou o celular para a Victoria. — Ele quer falar com você.


— Quem? — Victoria perguntou.


— Um amigo. — César respondeu dando um alivio a ela por saber que não era a esposa dele.


— Oi! — Victoria disse, desconfiada.


— Victoria, aqui é um grande amigo do César.


— Sei! Tudo bem? — Ela ainda tentava entender o que um amigo dele poderia querer falar com ela.


— Hoje é aniversário dele... — Ops!


— O que? — Victoria não escondeu a surpresa em sua voz.


César a olhou rápido, tentando adivinhar o que o amigo dele estava falando para ela.


— Você não sabia? — O amigo perguntou.


— Creio que não. — Ela disse olhando para o César, seriamente.


— Perdão!


— Tudo bem, pode continuar.


— Então uns amigos e eu preparamos uma pequena surpresa para ele aqui, gostaria que você o fizesse vim até a minha casa.


— Eu não sei... — Ela pensou que a César não agradaria a ideia de uns amigos dele vê-los juntos. 


— Só são uns amigos, tenha a certeza que não terá nenhum inconveniente você vim com ele, além do mais quero muito conhecer essa grande mulher do qual meu amigo fala tanto.


Victoria olhou novamente para o César, então o amigo dele sabia deles dois. César já estava se desesperando com as miradas maçantes que Victoria dava a ele.


— Vou ver.


— Obrigado, sei que você vai vim, será um prazer te receber.


— Até. — Victoria desligou o celular.


— O que ele tanto falou? — César perguntou, avidamente.


Victoria pensou em questionar o porquê ele não disse que era o aniversário dele, mas respirou fundo e pensou que se ela perguntasse isso poderia estragar a surpresa que os amigos tinham feito para ele.


— Nada de mais, só que gostaria muito de me conhecer e me convidou para ir à casa dele, disse que não teria nenhum problema.


— Você quer ir?


— Não sei. Podem ver a gente juntos.


— Eu não me importo que vejam nós dois juntos e você?


— Não me importo também, você quer ir?


— Só se você quiser, mas decida logo, pois já estamos perto da casa dele.


— Tudo bem, vamos.


— Certeza?


— Não muita. Não estou muito apresentável para conhecer alguém.


—Você estar linda, como sempre.


— Não depois de um desmaio.


— Mais linda ainda. — Só que não vamos demorar, você precisa descansar.


— Sim, doutor Évora.


Victoria pegou a sua bolsa e retocou a maquiagem, tentou se ajeitar o máximo que conseguiu. César a olhava de vem em quando.


— Vamos bater se você não parar de me olhar.


— Eu não consigo parar de te olhar. Ainda bem que já chegamos, assim posso te admirar sem muitos perigos. — César estaciona.


— César, esse seu amigo sabe sobre nós dois?


— Sim!


— Alguém mais sabe?


— Não, ele é o único que sabe, confio plenamente nele.


— Se você confia, então tudo bem.


— Ele falou alguma coisa?


— Nada! Só achei estranho o modo como ele falou.


— O que ele disse?


— Depois eu digo, vamos, deve está te esperando.


— Conhecendo ele, estar mais ansioso te esperando do que a mim.


César saiu do carro, e foi ajudar a Victoria sair.


— Obrigada. — César beijou a mão dela.


— Estamos bem, verdade? — Ele perguntou.


— Depois veremos.


Enquanto eles esperavam abrir a porta, César não resistiu e a beijou, no exato momento que o amigo do César abriu a porta.


— Opa! Atrapalho algo? — Ele perguntou, César sorriu e Victoria abaixou a cabeça envergonhada.


— Piero, me deixa te apresentar, essa é a Victoria. — Piero ergueu a mão para ela.


— Vicky, esse é um grande amigo, quase irmão, Piero Fugazza. — Victoria segurou a mão dele.


— Prazer, Piero. — Ela disse.


— O prazer é todo meu finalmente conhecer a maravilhosa Victoria.


— Não tão maravilhosa assim.


— Ah, mas não é isso que ouço.


— Piero, você vai assustá-la. — Disse César.


— Meu caro amigo, ela nunca se assustou com você, então sou inofensivo, mas vamos entrar, tenho uma surpresa para você.


— Surpresa? Sabe que eu detesto surpresas.


— Sei, mas não custa tentar às vezes.


— Surpresa! — Alguns amigos do César gritaram em um uníssono.


Logo em seguida Piero apareceu com um bolo e todos começaram a bater os parabéns, inclusive Victoria, que se afastou um pouco dele, mas ele não parava de olhá-la.


— Faz um pedido antes de assoprar as velas. — Disse um dos amigos dele.


 César olhou fixamente para Victoria, que sorria radiante para ele e depois apagou as velas. E todos bateram palmas. Victoria foi apresentada para as nove pessoas que estavam naquela sala, lógico que todos já a conheciam das novelas, mas nunca tinham a visto pessoalmente. Piero ajudou a César na hora de justificar a Victoria acompanhando-o, mas quando alguns dos convidados começaram a perguntar por Vivian, ela se sentiu desconfortável, então discretamente se afastou do grupo. Passeando pela casa, Victoria percebeu que haviam muitas esculturas de anjos, foi aí que ela notou que tinham muitos anjos pela casa, em forma de quadros e esculturas. Ela olhava encantada cada quadro, cada escultura, Victoria estava ficando fascinada, eram tão lindos perfeitos.


— Você gosta de anjos? — Piero perguntou assustando-a. — Desculpe, não queria assustá-la.


— Não, eu que estava distraída, são todos tão lindos.


— São lindos e raros.


— São seus? Eu quero dizer, você que fez?


— Sim, sou o escultor.


— Parabéns, você faz um lindo trabalho.


— Fico feliz que você tenha gostado.


— Gostado? Estou encantada, são perfeitos.


— O César me disse que você gostaria.


— Disse? O que mais ele disse?


— Algumas coisas, não sei muitos detalhes, só o suficiente para saber que você é muito importante para ele.


— Ele também é muito importante para mim.


— Esses últimos dias nunca tinha o visto tão destroçado, por isso te peço que não o magoe mais. — Victoria arqueou uma sobrancelha em surpreendida por ele ter sido tão direto. 


— Posso dizer que não fiquei melhor que ele, mas fique tranquilo, eu não tenho a intenção de magoá-lo.


— Vocês merecem ser feliz, por isso terão sempre o meu apoio.


— Obrigada! Mas nossa relação é complicada demais.


— Estou convencido de que se tem amor, tudo é solucionável.


— E você acha que entre nós dois tem amor? — Quando Piero ia responder, César se aproximou.


— Você está aí, achei que tinha fugido. — César disse para ela.


— Ainda não.


— Estou segurando ela para não fugir. — Piero brincou.


— Você como sempre o melhor amigo. — César abraçou o amigo.


— Sempre.


— Acho que precisamos conversar. — César disse olhando para ela.


— Você acha? — Ela disse com sarcasmo.


— César, vocês podem ir conversar em um dos quartos, lá vocês ficarão mais a vontade.


— Obrigado.


— Deixa que aqui eu invento alguma desculpa.


— Não vamos demorar, eu acho.


— Demore o tempo que precisar.


— Vamos? — César esticou a mão para ela, mas ela não se moveu. — Por aqui. — Ele indicou o caminho com a mão.


Victoria sorriu para o Piero e andou na frente.


— Desculpa, eu pensei que ela soubesse que era o seu aniversário. — Piero sussurrou.


— Vou tentar resolver essa.


César e Victoria entraram em um dos quartos da casa.


— Quando você ia me dizer que hoje era o seu aniversário? Porque escondeu isso de mim? — Victoria questionou.


— Eu não escondi, apenas não tive a oportunidade de dizer.


— Acho que hoje você teve mais que oportunidade de me dizer qualquer coisa.


— Por favor, eu não quero brigar mais. De manhã quando você me viu com a Nailea, ela estava me dando parabéns, claro que vi você chegar e fiz aquilo para te provocar, mas só estávamos juntos por que ela estava me felicitando.


— César, nem me lembre disso, por favor, sinto raiva só de lembrar você sussurrando no ouvido dela.


— Está bem, não vamos mais falar sobre isso, mas eu não ia esconder de você, foi por isso que te convidei para almoçar, só que você já sabe e deixei para contar quando a gente chegasse a sua casa. Entendeu?


— Entendi, mas fiquei chateada quando o Piero me contou e eu a pateta aqui não sabia.


— Agora você já sabe e vamos aproveitar o resto do meu aniversário. — Ele sorriu, segurou o rosto dela e a beijou.


— Fica comigo, me deixa eu te amar? — César sussurrou ao ouvido dela.


— Eu tenho que ir embora, passei o dia inteiro longe do meu filho.


— Eu necessito de você, necessito te sentir, não da maneira bruta que foi de manhã, por favor, deixa eu te amar. — Ele sussurrou novamente, fazendo-a estremecer.


— Meu amor, estamos na casa do seu amigo, não podemos.


— Eu não quero aqui, quero fazer amor contigo sem pressa, quero aproveitar cada parte do seu corpo. Passa a noite comigo, minha vida. Seja o meu presente.


— Eu aceito, mas...


— Sem mas. — Ele deu outro beijo nela. — Vamos embora daqui logo. Segurou a mão dela e saíram do quarto.


— Cadê a Victoria? — Perguntou Piero ao ver César se aproximando.


— Está falando ao telefone.


— Tudo bem entre vocês?


— Sim, muito bem.


— Fico feliz por você.


— Amigo, a surpresa foi ótima, mas eu tenho que ir. — César falou.


— Sei! Tem uma festa muito melhor para ir. — Os dois ficaram rindo.


— Amigo, sei que você gosta de inovar, mas você não fica bem usando batom. — Brincou Piero.


— Estou sujo de batom?


— Sim!


— Ai deixa, fico linda! — César falou imitando uma voz de mulher.


Os dois riram as gargalhadas.


— Vamos para a sala, Victoria vai atrás, vai ser melhor.


Piero e César voltaram para a sala onde estava reunido os outros amigos.


— César, até que fim voltou. — Disse uma amiga do César.


— Achei que essa ligação ia durar até amanhã. — Outro amigo falou.


César franziu o cenho.


— O seu telefonema. — Piero explicou, para ele entender que ele tinha inventado.


— Ah... Sabe como é minha família em Cuba, até falar com todos demora uma eternidade.


— A gente pensava até que vocês já tinham ido embora.


— E cadê a Victoria? — A amiga dele perguntou, se aproximando dele.


— Não sei, pensei que ela estivesse aqui. — César respondeu.


— Perguntaram por mim? — Victoria perguntou ao entrar na sala a tempo de ouvir o nome dela.


— Olha ela aí. Gostou das esculturas? — Piero perguntou, piscando para ela discretamente.


— Sim, estou apaixonada por ela, quase não quis sair de lá. — Victoria respondeu, entendendo o que ele quis dizer.


— Percebemos. — Disse a amiga que estava ao lado do César segurando o braço dele.


Victoria olhou para os braços deles unidos, olhou para ela e em seguida para ele.


— César, eu já tenho que ir.


— Então vamos. — Ele disse, tentando se afastar da mulher ao lado, mas ela colocou a mão no ombro dele, não o deixando sair.


Victoria suspirou fundo.


— Ah, vocês já vão, nem demoraram.


— Amanhã eu trabalho bem cedo. — Victoria se explicou.


— Trabalhamos. — César a corrigiu.


— César, fica mais um pouco, por favor. — A amiga implorou.


— Você pode ficar, eu pego um táxi.


— Não, eu levo você. — Ele insistiu.


— Fica só mais um pouco, Cubanote. — A amiga sussurrou para ele.


Victoria franziu o cenho e fitou os dois com o olhar.


— Fica, não precisa, eu sei ir só. — A voz dela soa dura.


César ao perceber o olhar da Victoria, se afastou da amiga quase que bruscamente.


— Victoria é meio perigoso, melhor o César te levar. — Piero ao observar aquela situação tentou ajudar os dois.


— Tchau a todos e obrigado pela surpresa. — César disse para acabar com aquele dilema sem sentido.


Ambos se despediram de todos, entre abraços e brincadeiras, mas quando o César foi se despedir da amiga que insistia para ele ficar, ela deu um beijo nele no canto da boca, deixando o César sem ação. Victoria respirou fundo e discretamente virou de costas para sair dali.


— Victoria, tenho um presente para você, vamos? — Piero a acompanhou, tirando-a daquela situação embaraçosa.


— Um presente? — Ela perguntou.


— Aqui. — Ele entregou a ela. — Uma das minhas esculturas, eu achei parecida com você, pequena e delicada.


— Exatamente como a minha Victoria. Pequena e delicada. — César disse quando foi se aproximando deles. — Mas uma fera. — Ele completou.


— Muito obrigada, Piero. Eu amei, é linda, nem sei como agradecer.


— Tem só uma maneira, fazendo o meu irmão feliz. — Victoria olhou para o César, que a rodeio com o braço.


— Eu sou o aniversariante e ela que ganha o presente? — César brincou.


— É porque você já tem o seu presente. — Piero respondeu olhando para a Victoria.


— Tenho o melhor presente que eu poderia ganhar. — César depositou um beijo na cabeça da Victoria. — Temos que ir, amigo. Obrigado por tudo.


— De nada, sabe que sempre pode contar comigo para qualquer coisa. — Eles dois se abraçaram. — Cuida bem dela. — Piero sussurrou ao ouvido do César antes deles se soltarem.


— Piero, foi um prazer te conhecer, outro dia eu volto aqui para ver todas as suas esculturas.


— O prazer foi todo meu, César não exagerou nem um pouco quando falou de você. — Ele a abraçou rapidamente. — E eu vou ficar te esperando aqui.


— Até mais, meu amigo.


— Até, cuidem bem um do outro e juízo.


 


*No carro*


— Você gostou? — César perguntou a ela.


— Sim, me diverti um pouco.


— O Piero tinha te dito sobre a surpresa?


— Sim, disse que ele e uns amigos seus estavam te esperando para a surpresa.


— Gostei muito de ter você ao meu lado.


— Gostei de estar com você.


— Não teve medo dos meus amigos?


— Não muito, você disse que não se importava.


— Nem um pouco.


— E Piero disse que não teria problemas pelo telefone, ele deu a entender que sabia sobre nós dois, acho que por isso confiei, se ele sabe é porque você confia nele, então eu achei que podia confiar também.


— Por suposto que sim.


— Ele é muito talentoso.


— E não é! Sempre disse a ele que você ia gostar do trabalho dele.


— Estou apaixonada.


— Pelas esculturas ou pelo escultor?


— Por favor, César.


— Fico muito feliz que você tenha gostado do meu amigo, isso é muito importante para mim. — Victoria sorriu em resposta.


— E aonde nós vamos? — Ela perguntou.


— A minha casa, ou melhor, a nossa casa.


— Nossa casa?


— Sim! Aquela casa é de nós dois.


— Ótimo que temos a nossa casa, assim você não precisa me atacar no trabalho, meu querido. — César soltou uma gargalhada.


— Nem se tivéssemos dez casas eu deixaria de te atacar no trabalho ou em qualquer lugar, meu amor.


 


*Casa RuffoÉvora*


— Sinta-se em casa, meu amor. — César disse ao entrarem.


— Obrigada, vim aqui só uma vez, mas já gosto muito daqui.


— E essa casa fica muito melhor com você aqui dentro.


Ela sorriu amavelmente.


— Você quer beber alguma coisa? — César perguntou, e no momento que Victoria ia responder, o celular do César tocou, ele pegou o celular. — É da minha casa. — Ele murmurou.


— Atenda. — Victoria disse, encolhendo os ombros.


César atendeu dando uns passos para se afastar dela.


— O que você quer beber? — Victoria sussurrou.


— Whisky. — César respondeu, tampando o celular para que não ouvissem ele falando. Victoria se afastou para deixá-lo falar ao celular em paz.


Ela pegou dois copos, abriu o congelador e pegou uma cuba de gelo, colocando os gelos em uma vasilha, em seguida serviu o whisky para os dois. A cozinha e a sala eram separadas apenas por um balcão de mármore, então era possível Victoria olhar para o César que estava em um canto da sala, parecia que ele discutia com a pessoa ao telefone, possivelmente era a esposa dele. Ela ligou o rádio e começou a tocar No me platiques mas. 


 


No me platiques más lo que debío passar
Antes de conocernos se que has tenido horas felices
Aun sin estar conmigo


 


Ela ficou cantando, baixinho, tentando distrair seus pensamentos. César desligou o celular e andou até ela, se aproximou por trás dela e delicadamente a girou. 


 


No quiero ya saber que pudo suceder
En todos estos años que tu has vivido con otras gentes
lejos de mi cariño.


 


— Dança comigo? — Victoria não respondeu, apenas envolveu o pescoço dele com seus braços e ele continuou abraçando-a pela cintura.


 


Te quiero tanto que me encelo hasta de lo que pudo ser
Y me figuro que por eso es que yo vivo tan intranquilo.


 


Victoria o abraçou forte e ele fez a mesma coisa, ela não precisava dizer, mas César sabia que ela estava se sentindo insegura, por tudo o que aconteceu nos últimos dias, pelo episodio na casa do Piero, ela não falou, mas ele percebeu o quanto aquilo incomodou ela, e principalmente por causa do telefone. Naquele abraço, César tentava dizer a ela que ele era dela e nada poderia mudar isso, que naquele momento ele estava com ela e não havia outro lugar ou outra pessoa que ele não gostaria de estar, se não fosse com ela. 


 


No me platiques ya dejame imaginar que no existe el passado
Y que nacimos el mismo instante en que nos conocimos.


 


César percorreu a face dela com os dedos, depois se inclinou até os lábios dela e os tomou em um beijo fugaz.


— Eu te quero, Victoria e quero só a ti. — Ele sussurrou.


— Eu também te quero. — Ela murmurou.


— Tudo desligado, agora eu sou completamente seu.


— Finalmente, cubanote. — Ela ironizou a palavra cubanote e César gargalhou.


— Achei estranho você ainda não ter comentado.


— Eu quero saber o que você tem que deixa as mulheres loucas por ti.


— Ficou com ciúmes? — Eles se soltaram e se afastaram um pouco.


— Nem um pouco, quem é essa mulher? — Ela tentou manter uma voz fria.


— Uma amiga.


— Todas as suas amigas te beijam desse jeito?


— Só uma. E essa me beija de um jeito bem pior. — Ele respondeu dando um beijo no pescoço dela.


— César, essas mulheres dão em cima de ti descaradamente.


— Não me importa elas, eu só quero uma, você! — César sussurrou perto da boca dela.


— Aquela mulher quase te beijou. E eu não pude fazer nada, isso me irrita. — Victoria suspirou em frustração.


— Eu sou seu e você pode fazer qualquer coisa a respeito para evitar essas coisas. — Ele a mordeu no lóbulo da orelha. — Vamos esquecer isso, minha fera esquentadinha.


— Não sou esquentada, essas mulheres que são muito...


— Shiiih — César a silencia com o dedo. — Observe o quanto você é esquentada.


César pegou uma pedra de gelo e passou pelos lábios dela e o queixo.


— Viu como o gelo derrete fácil sobre sua pele? — Victoria mordeu seu lábio inferior.


— Ahhhh Victoria, você sempre será a minha perdição.


— E você a minha.


— Vem! — César com uma mão pegou a vasilha com gelo e a outra segurou a mão da Victoria a conduzindo para a sala.


— Você é o meu presente e o quero desembrulhado, tire a sua roupa.


**********
Acho que é verdade
Eu não sou bom em ficar só por uma noite
Mas eu ainda preciso de amor
Pois sou apenas um homem
**********


César sentou-se no sofá e Victoria ficou de pé em frente a ele.


Lentamente Victoria começou a tirar sua blusa, ficando só de sutiã, César observava tudo muito atento e excitado. Ela começou a abrir o botão da calça, seus olhos estavam fixos nos dele, que começava a tirar a camisa e os sapatos, ficando apenas de calça. Victoria abaixou a calça com calma, deixando cada parte de suas pernas aparecerem devagar, ela saiu de dentro da calça e ficou olhando-o tirar também a calça.


Victoria ficou apenas de sutiã e calcinha.


— Tire tudo! — Ele disse.


Ela sorriu pelo modo tão autoritário que ele falou, mas aquilo só a fazia ficar mais excitada ainda, podia sentir como já estava molhada e latejando por dentro. Victoria também observava a ereção dura dele através da cueca.


Victoria tirou o sutiã e jogou em cima dele.


— Vai ficar guardado junto com uma calcinha que tenho. — Ele disse com uma voz rouca e sexy.


Ela sorriu e tirou a sua calcinha, ficando totalmente nua em frente a ele, para qualquer outro homem Victoria sentiria vergonha de ficar tão exposta assim, mas esse não era qualquer homem, era o amor da vida dela. E o modo como ele a olhava, com um imenso desejo, só a fazia se sentir mais mulher, sendo desejada pelo homem que ela também desejava.


— Você é tão linda, tão perfeita, tão pequena, tão maravilhosa, tão minha. — Ele se levantou e foi até ela.


— Fico feliz que você goste do que ver.


— Ah, eu gosto e muito, pretendo me deliciar com cada parte do seu corpo. — César começou a beijar o ombro dela.


— Fique a vontade para fazer o que quiser. — Ela murmurou, excitada.


— Tudo o que eu quiser? — César perguntou olhando nos olhos dela.


— Sim! — Ela respondeu com toda a certeza que tinha.


César esboçou um sorriso cínico e arqueou uma das sobrancelhas.


— Victoria, Victoria... Minha Victoria.


César se ajoelhou diante dela, deslizando suas mãos por cada parte do corpo dela, com firmeza, com posse.


— Tão bonita. — Ele murmurou de novo, inclinando a cabeça para olhar para ela. Então ele se inclinou para frente, os lábios quentes pressionando contra a barriga dela.


 César pegou uma pedra de gelo na vasilha e passou pelo umbigo dela, deixando derreter um pouco e a água escorrer para a virilha dela e depois passou por toda a barriga dela. Aquela água gelada pelo corpo abrasador dela, provocou um tremor por todo o corpo dela. Ele pegou outra pedra e passou pelo mamilo de um dos seios dela, enquanto chupava outro. Victoria lutava para se manter de pé, mesmo com os joelhos enfraquecidos.


— Está gostando? — Ela perguntou enquanto mordia um mamilo dela.


— Uhum! — Ela respondeu, sufocando um grito.


César se levantou e pegou mais gelo e começou passar ao longo da coluna dela. Victoria se arqueou ao sentir o gelo derretendo na sua pele que estava muito quente e desejosa.


— César... — Ele disse, soltando um gemido.


Os lábios quentes do César passavam pelo pescoço e depois pelo ombro, onde havia passado gelo.


— Por favor, César... — Victoria sentia que estava ficando louca com aquela maravilhosa tortura.


Ele passou gelo pelos lábios dela, depois mordeu, Victoria gemeu abrindo a boca, dando acesso para que César colocasse uma pedra de gelo dentro da boca dela.


Com o gelo derretendo na boca dela e sentindo como César a beijava, chupava e mordia cada canto do seu corpo, Victoria quis devolveu todas aquelas sensações de prazer que estava sentindo.


Victoria caiu de joelhos em frente a ele, abaixando a cueca dele, expondo o seu membro para fora, ela não hesitou em toma-lo com a boca, que ainda tinha um pouco de gelo derretendo. O corpo dele tremia com aquela sensação da boca dela gelada, o chupando. Ele praguejou em voz alta, dedos enrolaram no cabelo dela, enquanto ela o beijava e chupava, cavando as unhas nos quadris dele para obtê-lo. Ela girou em torno da ponta várias vezes com a língua antes de puxar profundamente, novamente, rolando a língua em torno do eixo de espessura.


— Cristo! — Ele exclamou, enquanto ela corria as unhas para baixo das coxas dele, raspando os dentes na parte superior do membro de leve. A mão dele apertada no cabelo dela, puxando-a para fora e para cima.


Victoria subiu, deslizando a língua pelo abdômen dele até chegar aos lábios dele novamente.


— Sua boca é uma das maravilhas do meu mundo, meu amor. — Ele disse contra a boca dela.


— Eu quero você, eu preciso de você. — Ela sussurrou, ofegante.


— Eu também, mas quero você na nossa cama. — Ele a carregou e em passos largos chegou ao quarto. Colocando-a na cama, ele ficou olhando-a.


— Totalmente minha. — Ele disse em voz baixa.


César subiu beijando as coxas dela, até chegar a sua virilha, quando ela sentiu que ele ia explora-la com a língua, ela o impediu.


— Não, César, por favor, eu necessito te sentir agora. — Victoria suplicou.


— Como você queira, amor.


César atendeu a súplica da sua mulher, e a invadiu, preenchendo-a por completo. Ele fazia os movimentos sem deixar de olhar para ela, que estava de olhos fechados disfrutando de como ele se movia dentro dela. César encostou a testa na dela, e quando ela abriu os olhos, viu os lábios dele a poucos centímetros dos dela. Olhando para os olhos verdes penetrantes, Victoria sentiu suas entranhas derreter. Com os golpes poderosos que o César dava, uma pressão muito diferente foi crescendo dentro dela e exigindo libertação.


— Quero sentir você vindo. — Ele murmurou, sua voz grave com paixão, e ela atingiu o ápice com um grito alto, explodindo com a sensação do corpo.


Victoria o sentiu sair de dentro dela.


— Não, você precisa... — Victoria protestou por ele ter saído sem antes chegar ao orgasmo, mas ele a interrompeu.


— Você é a única coisa que preciso. — César a beijou ternamente.


— Estou aqui para você.


— Eu sinto isso. — Ele voltou a beija-la. — Fique deitada de lado.


**********
Essas noites nunca parecem
Seguir o plano
Eu não quero que você vá
Você vai segurar minha mão?
**********


Victoria sem titubear, ficou de lado, César se posicionou atrás dela e começou a beija-la por todo o comprimento das costas, os lábios dele pressionavam contra ombros dela, a língua mergulhava para provar a pele. Com a mão, César afastou os joelhos dela colocando uma perna dela sobre o quadril dele. Dedos longos pressionaram contra as dobras dela, deslizando sobre a entrada latejante, que avançou para frente surpresa. Outra mão a agarrou pelo quadril, enquanto os dedos continuaram a deslizar para baixo e ao redor de uma forma que a deixou ofegante. Ele mergulhou um dedo dentro, pressionando em torno das paredes apertadas da abertura e um alto gemido escapou dos lábios dela. César riu e, em seguida, seu polegar movimentou para o outro furo dela, acariciando a entrada. Ele já havia tocado lá antes, então meio que ela esperava por isto, mas a onda de calor que ela sentiu quando ele pressionou contra a pequena tira de pele entre as duas aberturas a chocou. A pressão fazia muito bem por si própria, não necessariamente juntamente com qualquer outro toque. O polegar de César circundou o pequeno buraco enrugado antes de empurrar dentro e ela gemeu novamente.


— Preciso de você bastante relaxada, meu amor. — Ele murmurou, atrás dela, colocando um beijo no ombro dela. — Prometo que isso será muito prazeroso. — A necessidade crua na voz do César, causou uma curiosidade correspondente dentro dela, e ela cedeu quando ele empurrou através da barreira do anel apertado. Ela choramingou quando ele estendeu, movendo lentamente, mas inexoravelmente mais profundo no corpo dela. A respiração pesada de César correspondia com a dela e o óbvio prazer dele derivado do pequeno tabu tocou um fogo correspondente ainda em chamas dentro dela. Não havia nenhuma dor, apenas uma pressão estranha e nova, gemidos escaparam dos lábios dela e suas mãos agarraram o travesseiro, se segurando firme enquanto César batia nela por trás. Ela estendeu a mão e a colocou sobre a dele, que atou os dedos dele aos dela enquanto suas estocadas aumentavam. O prazer do César era o objetivo da Victoria, mas ela encontrou também naquelas ações, as sensações estranhas fundindo com o prazer. As mãos dele apertaram em torno da dela e ele grunhiu, a testa caiu para as costas da Victoria enquanto ele estremeceu e veio silenciosamente.


Victoria desejava poder ver o rosto dele, ele sentou, saindo cautelosamente do corpo dela. Ela ficou onde estava por um momento, curtindo a glória, recolhida lateralmente sobre o colchão. Partes dela estavam deliciosamente doloridas, especialmente quando se movimentou, mas enfim ela se moveu contente.


— Foi incrível. — Ela ainda respirava ofegante.


— Você é incrível. Tudo bem?


— Melhor não posso ficar.


César deitou envolvendo os braços em volta do tronco dela e a puxando para o lado na cama. Havia segurança dentro dos braços dele, e ela se aconchegou contra o corpo quente dele.


— Você é o meu mundo, minha salvação. — Ele sussurrou ao ouvido dela.


— Hum? — Victoria não entendeu o que ele disse, ou melhor, porque ele disse.


— De manhã você perguntou o que você era para mim, estou te dando a resposta. — Ela virou para olha-lo.


— Você é tudo o que eu quero, você é tudo o que eu preciso.


Victoria recebeu a sua resposta totalmente inesperada.


A boca dela começou a persuadir a dele e César a puxou para ele.


— Eu preciso ir, César. — Ela falou, depois de eles terminaram a segunda rodada da noite.


— Achei que depois de tudo isso teria conseguido te convencer a ficar. — Ele disse em um tom tenso.


— Eu quero, mas amanhã é domingo, quando meu filho acordar vai querer me encontrar. — Victoria tentou se explicar.


— Eu não quero que você vá. — Ele a abraçou mais forte para impedi-la de fugir. — Eu sei que não tenho nenhum direito de te pedir nada, mas fica comigo? — Ele perguntou acariciando o queixo dela com o polegar.


Em resposta ela o beijou com ternura, aos poucos o beijo foi se aprofundando, os lábios dele procuravam os dela com urgência, Victoria se deitou em cima dele e continuou o beijando apaixonadamente.


Quando Victoria despertou, César ainda estava dormindo, ela tomou previamente um tempo para vê-lo enquanto ele dormia. No sono ele parecia tão relaxado, seu rosto delineado pela luz que passava através da janela opaca. Ela traçou um pequeno toque ao longo de uma sobrancelha, parando somente quando ele mexeu.


“Tão lindo, e todo meu. Por agora.” Victoria pensava enquanto continuava olhando-o. 


*********
Você não vai ficar comigo?
Porque você é tudo que eu preciso
Isso não é amor, é fácil de enxergar
Mas, querida, fique comigo
**********


César acordou e percebeu que estava sozinho na cama, uma tristeza invadiu seu corpo por perceber que Victoria havia ido embora sem se despedir dele.


Quando ele saiu do quarto para ver se encontrava alguma pista dela, lá estava ela, de maneira mais inesperada, impossível, estava vestida com a camisa dele, cabelos amarrados em um rabo de cavalo, descalças, para ele a visão mais perfeita que ele poderia ver, ficou parado admirando-a que fazia algo surpreendente, estava cozinhando, aparentemente.


Victoria virou e encontrou o par de olhos verdes fixos nela.


— Estou fazendo nosso café da manhã. — Ela se explicou, timidamente.


— Vejo! Precisa de ajuda?


— Não, é que ontem foi seu aniversário e eu gostaria de ter feito algo especial, por isso decidi fazer o nosso café da manhã.


— E como está se saindo? — César tentou esconder o sorriso.


— São só torradas e ovos, acho que estou dando conta.


— Certeza que sim.


— Se sente, eu já vou servir.


— Sim senhora.


César se sentou e a Victoria começou a servi-lo.


— O cheiro está ótimo.


— Café ou suco? — Ela perguntou.


— Café.


Ela se juntou a ele na mesa e começaram a comer.


— Você estava mentindo esse tempo todo. — Ele disse a ela.


— Do que?


— Você sabe cozinhar. Isso está muito bom. — Ele disse comendo.


— Eu não sei cozinhar, mas sei fritar ovos, fico feliz que você tenha gostado.


— Muito gostoso e o café também.


— Obrigada! — Ela abaixou a cabeça, ruborizando.


— Victoria! — Ela o olhou. — Eu vou pedir o divorcio para a Vivian.


A noticia deixou Victoria paralisada, ela não esperava ouvir isso.


— Eu já tinha pedido há duas semanas, naquele dia eu fui a sua casa para dizer isso.


— Eu sempre quis saber o que você tinha ido fazer lá.


— Então, eu pedi o divorcio, ela já sabe que tenho outra mulher.


— Sabe? — Victoria se engasgou com o suco.


— Sim, ela encontrou a sua calcinha e seu colar na minha bolsa.


— Oh, meu Deus, César. Ela sabe que sou eu?


— Não, ela ainda não sabe que é você.


— E se ela descobrir?


— Até lá já estarei separado e não terei mais porque esconder que você é a mulher que quero, a mulher da minha vida.


Victoria se levantou e sentou no colo dele, acariciando-o o rosto.


— Você é o homem da minha vida, disso eu não tenho duvidas.


Victoria o beijou com todo o amor que sentia por ele, César correspondeu da mesma forma.


**********
Por que sou tão emotivo?
Não, não é uma boa visão
Preciso ter auto-controle
E bem no fundo, eu sei que isso nunca funciona
Mas você pode deitar comigo para isso não me machucar
**********


Victoria passou o domingo com seu filho na casa da sua mãe, não voltou falar com o César. Na segunda, de manhã cedo Victoria foi buscar uns exames que havia feito, ela entrou na clínica, esperou alguns minutos e uma enfermeira avisou que o médico já estava à espera dela no consultório.


— Bom dia, Doutor. — Victoria cumprimentou o doutor ao entrar na sala.


— Bom dia, Victoria. Sente-se. — O médico indicou a cadeira para ela sentar.


— Doutor, o que eu tenho? Estou doente? — Ela perguntou, preocupada.


— Victoria, você tem algo, mas não é doença.


— Então o que é? — Victoria se perguntou o que ela poderia ter que não fosse doença.


— Victoria, você está grávida. — O médico respondeu sem rodeios.


“Grávida!”


 



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Autor(a): hcbellucci

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

“Grávida? Não, eu não posso está grávida.” “Que droga, que droga, como eu fui deixar isso acontecer.” “Eu não posso está grávida, tem que ter algum erro, isso não é possível.” “O que vai ser de mim? O que vou fazer da minha vida agora?” Gaby abriu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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