Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila

“Grávida? Não, eu não posso está grávida.”

“Que droga, que droga, como eu fui deixar isso acontecer.”

“Eu não posso está grávida, tem que ter algum erro, isso não é possível.”

“O que vai ser de mim? O que vou fazer da minha vida agora?”

Gaby abriu a porta, usando sua própria chave, já que Victoria demorou a abrir. Ela encontrou Victoria sentada no sofá, encolhida, abraçando as pernas e olhando sem piscar para a parede branca.

— Mana, eu recebi a sua mensagem de S.O.S. — Gaby sentou ao lado dela no sofá. — O que aconteceu?

Victoria apontou para o papel que estava em cima da mesinha e Gaby pegou.

Gaby ficou lendo calmamente até que leu a palavra “positivo” ela voltou a ler de novo para ver se tinha lido certo.

— Você... Você... Você... — Gaby ficou olhando para Victoria sem saber o que falar. — Está grávida! — Ela sussurrou.

Victoria olhou para ela, abaixou a cabeça e soltou as lágrimas que estava segurando desde quando recebeu a noticia do médico.

— Ôh, minha irmã. — Gaby a abraçou.

— O que vou fazer? — Victoria perguntou entre soluços.

 — No momento não tem nada mais a fazer, nem chorar vai adiantar. — Gaby tentava reconforta-la.

— Eu estou perdida.

— Não se preocupe que eu te acho. — Gaby brincou. — Estou aqui com você e juntas resolveremos isso. Vou te apoiar em tudo que você decidir.

— Obrigada! Eu não sei como eu isso foi acontecer.

— Você quer que eu te explique? — Gaby perguntou com sarcasmo.

— Para Gaby, não é hora para as suas gracinhas.

— Perdão, mas porque vocês não tomaram cuidado, parecem piores que adolescentes.

— Ele e eu nunca tomamos esse cuidado. Eu tomo remédio, mas não sei por que falhou. — Victoria tentou se explicar.

— Acho que não adianta mais pensar no que deu errado, já aconteceu e está aqui o resultado. — Gaby passou a mão no ventre da Victoria. — Um sobrinho que já estou amando.

— Gaby. — Com esse gesto, Victoria passou a chorar mais ainda.

— Não, Vicky, para de chorar, você só está vendo tudo pelo lado negativo.

— Então me mostra o lado positivo.

— De positivo, além do seu teste de gravidez?

— Gaby! — Victoria a repreendeu.

— Perdão, é que eu quero te fazer rir.

— Não está dando certo.

— Mana, você vai ter um filho, quer coisa melhor que isso?

— Eu sei que vou ter um filho e esse é o problema.

— Você não quer esse bebê?

— Não! — Gaby a olhou com desconfiança. — Querer eu quero, mas não agora. Minha vida já está tão complicada e com esse bebê só vai complicar tudo.

— E se for ao contrário?

— Como assim? — Victoria se afastou dos braços dela para olha-la melhor.

— E se esse bebê for a solução para tudo?

— Não sei, acho meio difícil. Não esqueça que estou grávida do meu amante.

— Não! Você está grávida do homem que você ama. — Gaby a corrigiu.

— Que é casado. — Victoria falou com tristeza.

— Que te ama e quando descobrir que você está grávida vai largar tudo para ficar com você.

— Você acha isso?

— Tenho certeza. Ele vai ficar muito feliz quando souber que vocês dois vão ter um filho. — Gaby falou com a animação típica dela, fazendo Victoria recuperar um pouco a confiança.

— Ontem ele me disse que vai se separar.

— Está vendo? Imagina quando ele descobrir. Mana, vocês vão ficar juntos com esse filho, vão formar uma linda família, vão ser felizes. — O otimismo da Gaby foi contagiante.

— Que Deus te ouça, minha irmã.

— Você vai ter um filho com o homem que você ama e que te ama, quer motivo maior para você estar feliz?

— Eu estou feliz, só que também estou com muito medo. Tenho consciência que antes da gente poder ser feliz juntos, vamos ter que enfrentar muitas coisas.

— Vicky, isso que aconteceu com vocês não foi a primeira vez e nem será a ultima. Vocês se encontraram e se apaixonaram, infelizmente chegaram um pouco atrasados na vida um do outro, mas agora estão tentando consertar.

— Minha maninha, só você para me fazer tão bem, não sei o que seria da minha vida sem a sua proteção. — Victoria voltou a abraça-la.

— E você nunca saberá, sempre estarei aqui para tudo.
                                                              **********

César ainda não tinha conseguido falar com a Vivian sobre o divorcio, motivos, quando ele chegou a casa dele, ela não estava, deixou recado com a empregada que passaria o dia na casa de uma amiga e quando foi a noite ela ligou avisando que dormiria na casa dessa amiga, ele sentiu que ela estava fugindo dele, e estava completamente certo, depois que Vivian falou ao telefone com César e ele avisou que não iria dormir em casa, ela percebeu logo que ele havia voltado com a amante e por isso voltaria a pedir o divorcio. Então o plano da Vivian era ficar longe do César até ele desistir de se separar, mas nos planos dela não continha que o César não trabalharia pela parte da manhã e estaria em casa esperando por ela chegar.

Ao entrar no quarto, Vivian encontrou César sentado em uma poltrona, lendo um livro.

— Oi, não esperava te ver em casa a essa hora. — Ela disse, surpreendida.

— Hoje só trabalho mais tarde.

— Que bom. — Ela murmurou.

— Sim, aproveito esse tempo para conversar contigo.

— Conversar comigo sobre o que?

— Senta aqui, assim podemos conversar melhor. — César apontou para a cama.

— Você se importa se antes eu for resolver algumas questões domesticas? — Vivian disse tentando sair do quarto.

— A nossa conversa não vai demorar, depois você estará livre para fazer o que quiser.

— Como você quiser. — Vivian se sentou na cama em frente a ele. — O que você tem para falar de tão urgente? — Ela o encarou.

— O nosso divorcio. — César disse, conciso. 

— Achei que você já tinha desistido dessa ideia absurda.

— Não, apenas adiei, enquanto resolvia outras coisas, mas agora já falei com o nosso advogado e ele já vai resolver tudo.

— Você falou com o nosso advogado sem antes falar comigo e se eu não aceitar te dar o divorcio. — Vivian falou irritada.

— Vivian, sinceramente não acredito que você dificultará as coisas entre nós. — César tentava manter a calma.

— Não acredite que eu vou facilitar. — Vivian com ironia.

— Você foi minha companheira por muitos anos, é mãe da minha filha, tenho um respeito enorme por você, por isso não quero brigar. — César se levantou e sentou ao lado dela.

— Eu também não quero brigar, mas também não quero te perder. — Ela o abraçou.

— Nosso casamento já acabou. — Ele murmurou.

— Acabou porque você me trocou por outra. — Ela gritou.

— Não vamos falar sobre isso. — Ele levantou da cama, se afastando dela.

— César, até ano passado éramos felizes, você me amava, não pode ter terminado tudo de repente. — Vivian começou a chorar.

— Vivian, por favor, você tem que entender que estou apaixonado por outra.

— Não tenho que entender nada, você está fazendo comigo como fez com sua primeira esposa, você usa as mulheres e quando cansa delas as trocas por outras. Tenho certeza que um dia vai fazer a mesma coisa que essa pobre coitada. — Ela voltou a gritar.

— Por favor, vamos manter a calma.

— Com certeza ela deve está toda iludida que o grande ator está apaixonado por ela e pretende largar a família para continuar vivendo a sua grande aventura amorosa.

— Vivian... — César gritou em um tom de repreensão.

— Não, César, se depender de mim, você não vai ser feliz com a sua amante nunca. Eu jamais vou te dar o divorcio, jamais vou permitir que você seja feliz com qualquer outra mulher, antes de você me deixar eu me mato, César. — Ela o encarou ferozmente.

— Deixa de falar besteiras. — César não se importou e virou de costas para sair.

— Estou te avisando se você ousar a voltar falar de divorcio ou pensar em sair de casa, eu me mato, prefiro morrer a ficar sem ti.

César apenas a olhou e saiu do quarto, deixando-a gritando sozinha.

*Televisa*

Victoria chegou à televisa um pouco depois do almoço, já estava mais tranquila e até muito feliz, a conversa com a sua irmã tinha feito muito bem a ela, passou a ver as coisas de forma positiva, até passou por uma loja e comprou uma roupa de bebê, a ideia dela ser mãe novamente já estava a deixando eufórica. Ela ia ter um filho do homem que amava, não podia ser melhor, já tinha certeza que quando César soubesse amaria, ele gostava muito de crianças, e o melhor, era um excelente pai e seria um excelente pai para o filho dela também e para o José Eduardo, que já o amara como se fosse. Tudo ia se resolver, esse filho tinha vindo para ser a luz e salvação deles, um filho que selaria o mais lindo amor. Esse filho seria o fruto desse lindo amor que existia entre eles. Finalmente Victoria estava perto de ter a família que sempre sonhou, ao lado do homem que amava e com seus dois filhos, os filhos do César, já que ele amava o filho dela como se fosse dele, então ela poderia amar os dele da mesma forma e todos juntos formariam uma família feliz e unida.

Só uma coisa preocupava Victoria, ela tentou varias vezes ligar para o César, mas ele não a atendeu, ela achou que ele poderia está trabalhando, não sabia qual era o horário dele nesse dia, só que quando ela chegou a televisa e perguntou por ele, todos disseram que ainda não tinham o visto e talvez ele ainda não tivesse chego a televisa. Victoria estava ansiosa para encontra-lo queria saber de uma vez qual seria a reação dele ao saber que seria pai de novo.

*********
Como eu cheguei até aqui?
Eu me virei e lá estava você
Não pensei duas vezes, nem racionei.
Porque de alguma forma eu sabia
que era mais do que somente química.
Quer dizer, eu sabia que você estava meio que afim de mim.
Mas eu achei que era bom demais pra ser verdade.
**********

Uma hora depois César chegou a televisa muito ansioso e eufórico também, o que ele mais queria era encontrar com a Victoria e contar como foi à conversa dele com a Vivian, que apesar dela dizer que não vai dar o divórcio, ele já tinha tirado algumas roupas da casa e o advogado cuidaria de tudo, ele se divorciaria com a Vivian querendo ou não, não ia cair nas chantagens dela, sabia muito bem que ela não teria coragem de fazer o que prometeu. Tudo que ele mais queria era ficar com a Victoria sem ter que se esconder de ninguém, ser feliz ao lado dela, construir uma família, dar tudo o que ela merece. César estava certo que Victoria era a mulher que ele passou toda a vida procurando, e que não soube disso até conhecê-la. Já tinha amado outras mulheres antes, mas o que ele sentia por ela ia muito além de amor, era como se ele tivesse nascido para ser dela.

César perguntou a todos por ela e recebeu quase a mesma resposta de todos, que ela chegou, perguntou por ele e depois teve que ir a uma locação gravar. Ele tentou ligar algumas vezes para ela, mas o celular estava desligado. César teve que ir trabalhar, mas antes deixou uma surpresa para ela no camarim.

**********
Eu disse “me belisque”, onde está o choque de realidade dessa vez?
Não consigo achar uma só nuvem no céu.
Ajude-me antes que eu me acostume com esse garoto.
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*Camarim Ruffo*

Já era quase a noite quando Victoria voltou das gravações, estava exausta e frustrada, frustação causada por ainda não ter conseguido encontrar com o César, já tinha passado quase um dia todo e ela ainda não tinha tido nem se quer um sinal dele. Quer dizer, não tinha tido até entrar no camarim e encontrar duas malas, Victoria pegou um cartão que estava escrito:

“As roupas do seu futuro esposo, você pode leva-las para onde quiser, desde que você também esteja lá e para sempre.
A partir de hoje somente seu,
C.”

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Dizem que as coisas boas levam tempo
Mas coisas realmente maravilhosas acontecem em um piscar de olhos
Achei que as chances de conhecer alguém como você
Eram uma em um milhão, eu não posso acreditar.
Você é um em um milhão.
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Victoria ficou sentada olhando para aquelas malas tentando adivinhar se elas realmente significavam o que ela estava pensando, César tinha saído de casa, tinha se separado da esposa e para ficar com ela, ele realmente tinha cumprido o que tinha prometido, César seria totalmente livre para ela, para viverem juntos, sem precisar viver na escuridão. O amor clandestino deles estava chegando ao fim. O mundo logo poderia saber que ela o amava e estava esperando um filho dele.

**********
Todo esse tempo eu estava procurando o amor
Tentando fazer as coisas funcionar, que não estavam bom o suficiente
Até eu achar que tinha passado, disse `estou conformada`
Então caí nos braços do único
**********

Ela ficou deitada no sofá, chorando, só que de alegria, agarrada com aquele papel que tinha escrito três pequenas palavras, “Seu futuro esposo” essas palavras que significavam mais do que ela podia imaginar ou sonhar.

**********
Você me faz rir das coisas mais bobas
Diz que eu sou seu diamante que estava escondido
Quando estou brava com você, você vem com o seu toque de veludo
Não posso acreditar que sou tão sortuda
Nunca me senti tão feliz
Toda vez que eu vejo aquele brilho nos seus olhos.
**********

*Casa Ruffo*

Victoria chegou a sua casa, carregando as malas que eram do seu futuro esposo, jantou com o seu filho, brincaram, conversaram e depois ela o fez dormir. Em seguida Victoria tomou um longo banho, vestiu sua camisola e se deitou, em nenhum momento ela conseguia parar de pensar no César, ela ainda tentou ligar para ele assim que chegou, mas o celular ainda estava desligado e isso só estava deixando-a mais ansiosa e angustiada, tantas coisas acontecendo e eles não conseguiram se falar em nenhum momento, às vezes o destino não ajuda. Victoria estava quase dormindo, quando ouviu o som da campainha. Ela foi correndo atender, tão tarde e subiu sem o porteiro avisar, ela tinha certeza que era ele, assim que ela abriu a porta, viu que estava certa, era César.

Ela não falou nada, só quase pulou nos braços dele, abraçando-o.

— Senti a sua falta. — Ele sussurrou.

— Eu muito mais. — César entrou com a Victoria abraçada nele. — Te liguei, mas seu celular estava desligado.

— Descarregou, eu também passei o dia tentando te encontrar, mas você estava trabalhando.

— Eu também, queria te ver, conversar contigo.

— Vejo que você recebeu meu recado. — César disse olhando para as malas dele. — Não pensei que você traria para cá.

— Eu não sabia para onde levar, fiz mal?

— Não, eu só quero estar com você, não me importa onde.

— César, precisamos conversar, temos muitas coisas para nos dizermos.

— Eu sei, mas podemos conversar depois? Estou com fome.

— Você teve sorte, temos comida.

— Eu não estou com fome de comida, estou com fome de você.

— Eu também estou.

César tomou a boca dela com uma paixão devoradora, como se estivesse possuindo-a, não escondia o desejo que estava sentido. Victoria colocou os braços em volta do pescoço dele, tentando se acercar mais dele e César a abraçou com tanta força que poderia parti-la ao meio. Um gemido escapou dos lábios dela, ele a segurava pelo traseiro apertando-a contra ele.

— Cadê nosso filho? — Que? Hum? Victoria não conseguia raciocinar a pergunta direito.

“Nosso filho!?”

— Que? — Ela perguntou, não escondendo como estava assustada com a pergunta dele.

— O Edu, cadê ele? — Até César sentiu como Victoria relaxou nos braços dele.

— Já está dormindo.

— Isso é ótimo.

Ele a colocou contra a parede, levantando uma das pernas dela, se apertou contra ela para que pudesse sentir sua ereção.

— Victoria, meu amor... te desejo tanto. — Ele disse enquanto mordia o queixo dela.

— Não me digas. — Gemeu ela, mordendo os lábios dele.

— O que me delatou? — César sorriu.

— Isto. — Disse ela, acariciando a ereção dele.

Victoria desabotoou a camisa dele com as mãos ágeis, beijando o peito exposto. Em seguida, meteu a mão dentro da calça dele, o envolveu e o acariciou. César soltou um gemido rouco, jogando a cabeça para trás.

Não suportava mais, não podia se conter e tampouco queria, estava a ponto de explodir, a carregou e com passos largos chegou até ao quarto, quando a colocou no chão, desfez o laço do robe dela, deixando-a apenas com uma camisola de renda preta. O quarto estava escuro sendo iluminado apenas pela luz do abajur, mas César parou para admira-la, como estava tão linda, tão sexy.

César a rodeou e a beijou no pescoço, mordeu o ombro dela, e aproveitou que a camisola deixava as costas dela completamente nuas, desceu os beijos e mordidas por toda ela. Um gemido de satisfação rompeu o silencio. Ele deslizou as alças pelos ombros dela e a camisola caiu ao chão. César envolveu os seios dela com as mãos e a apertou contra ele.

— Oh, César. — Victoria cobriu as mãos dele com as suas, enquanto ele a beijava pela orelha, pescoço, ombro. Ela virou para ele, que ficou de joelhos e tirou a calcinha dela.

Victoria se apoiou em uma parede próxima, com os olhos fechados, enquanto ele a acariciava no interior de suas coxas, beijava suas nádegas. Ela sentia a boca dele por todo o corpo dela. César levantou acariciando-a por todas as partes, Victoria abriu a calça dele e começou a baixa-la, ele saiu de dentro dela.

**********
Eu tenho você sob minha pele
Eu tenho você no fundo do meu coração
Tão fundo no meu coração, que você é realmente uma parte de mim.
Eu tenho você sob minha pele.
**********

César a levou para a cama, a pele dela estava úmida e quente. César deslizava as mãos pelo corpo dela, parando para acariciar os peitos, ele inclinou a cabaça para chupa-los delicadamente e seguiu baixando deixando um rio de lava ardente por todo o corpo da Victoria, nenhum centímetro escapou da sua atenção, ele acariciava sua cintura, suas coxas.

Mas foi quando César começou a beijar o ventre dela que algo estranho aconteceu, os olhos da Victoria se encheram de lágrimas e começaram a escorrer, foram lágrimas de emoção por senti-lo beijando o local onde ela carregava o filho deles, o fruto desse mais lindo amor.

— Porquê você está chorando? — Perguntou César, quase sem voz.

— Não sei, acho que é de emoção.

— Ôh, meu amor, nós dois juntos não será mais sonho, será a nossa realidade.

*********
Eu tentei tanto não ceder
Eu disse para mim mesmo que este caso nunca iria bem
Mas porque eu deveria resistir, quando, querida, eu sei bem
Que eu tenho você sob minha pele.
**********

César voltou a beija-la, que colocou as pernas ao redor da cintura dele, Victoria movia seu quadril e sentia a ereção dele roçando a sua entrada, ela a penetrou despertando um inferno em seu interior, Victoria se apertou contra ele, recebendo-o todo. Os gemidos de prazer deles se mesclavam. Ele a investia lentamente e ela o aceitava, desejando que ele perdesse o controle. César aumentou o ritmo e Victoria cravou as unhas nas costas dele, ela repetiu o nome dele, enquanto se afundava dentro dela.

Ele gemeu roucamente, um som de puro prazer masculino, os corpos deles tremiam. Victoria abriu os lábios e César os sugou, enquanto continuava as investidas até que a última gota de toda aquela paixão saiu.

**********
Eu sacrificaria qualquer coisa que imaginasse
pelo prazer de ter por perto.
Apesar de uma voz que me avisa à noite
E repete, repete no meu ouvido.
**********

Victoria estava de olhos fechados, esgotada. César começou a beija-la por todo o queixo, os lábios, a testa.

César a colocou sobre ele e ela se fez pequena nos braços dele. César no queria que aquele momento acabasse, não queria que ninguém interferisse, só queria que a Victoria e todo o tempo do mundo para poder estar com ela.

**********
Você não sabe seu pequeno tolo, você nunca pode vencer
Use sua mentalidade, acorde para a realidade
Mas todo vez que eu tento, só de pensar em você
Me faz parar antes de começar
Pois eu tenho você sob minha pele.
**********

— Meu amor, precisamos conversar. — Ela disse, ainda deitada entre os braços dele.

— Sim, quando cheguei você tinha me dito que queria me contar algo e eu quero te contar os detalhes da minha separação.

— Vou preparar um café para a gente conversar melhor. — Nada a ver o café, mas foi um desculpa para Victoria se afastar e pensar como ela ia dizer a nova noticia.

— Ótima ideia, vou ficar te esperando aqui.

Victoria se levantou e vestiu o robe que estava no chão.

— Eu não demoro.

— Se você demorar eu vou te buscar. — Victoria se inclinou até ele e o deu um beijo cheio de ternura e paixão.

Quando Victoria saiu do quarto, o celular do César tocou, ele levantou e foi até a calça dele pegar, era uma chamada de um numero desconhecido.

Victoria preparou o café enquanto ensaiava tudo que ia dizer, agora que ele estava morando fora de casa, as coisas ficariam mais simples, ela já não tinha medo e tinha mais certeza do que nunca, que César amaria o filho que ela estava carregando. Victoria se emocionou quando ficou acariciando sua barriga, desejava mais que tudo que o tempo passasse logo e assim pudesse ver o rostinho do seu bebê. Ela já o imagina todo parecido com o pai, os olhos, o sorriso, as mãos dele que ela tanto amava.

“Nosso filho será um mini cubano, um mini César.”
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Victoria entrou no quarto carregando uma bandeja.

— Amor, voltei. — Ela disse.

Victoria estranhou encontrar a cama vazia, deixou a bandeja em cima da cama e foi olhar no banheiro, ele também não estava. Depois de olhar por toda a casa, até no quarto do Eduardo, ela percebeu que ele tinha ido embora.