Fanfics Brasil - CAPÍTULO 24 - EL PERDEDOR La Tekila - Proibida Pra Mim

Fanfic: La Tekila - Proibida Pra Mim | Tema: Pareja Tekila


Capítulo: CAPÍTULO 24 - EL PERDEDOR

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César sentia seu corpo tenso, estava perplexo com o que acabara de ouvir, era uma palavra pequena, sem significância nenhuma para muitas pessoas e motivo de muitas felicidades para outras, mas para ele tinha causado um temor inexplicável, como se o chão de baixo dos pés dele tivesse aberto e ele estava afundando em uma cratera sem fim, caindo em um buraco tão profundo onde era impossível respirar, estava se sentindo sufocado, precisava sair daquele buraco, mas ele não conseguia se mexer, na cabeça dele só ecoava uma única palavra: Noiva!


— César... César...


Ele ouvia uma voz masculina que o chamava, mas César não conseguia racionar.


— César! — A voz masculina chamou por ele com mais força e ele sentiu uma mão no seu ombro.


 César conseguiu mover sua cabeça e olhar para o lado, viu que era o Fernando Colunga que estava chamando por ele.


— Tudo bem? — Fernando perguntou.


— Sim, por quê?


Fernando fez um gesto para que ele olhasse para frente e assim César fez, ao olhar para frente se encontrou com um par de olhos verde escuros e arregalados, talvez ele pudesse dizer que tinham certo temor naquele olhar. César abaixou a vista do olhar da Victoria e seguiu para a mão direita dela onde continha um anel no dedo anelar e a mão de um homem segurando-a.


— Perdão, eu estava lembrando que esqueci algo importante no carro. — César disse olhando para o Omar.


— Tudo bem, eu só estava te explicando que a Vicky aceitou ser a futura senhora Fayad e estávamos aqui comemorando a nossa felicidade.


“Senhora Fayad”


— Sou um homem muito sortudo por ter conseguido que a mulher mais perfeita do México me aceitasse ao lado dela. — Acrescentou Omar.


— Parabéns, Omar Gayad. — César fez uma pausa. — Perdão, Omar Fayad, desculpa tenho certa dificuldade em pronunciar sobrenomes árabes.


Omar apenas sorriu e acenou com a cabeça em resposta.


— Como eu ia dizendo, parabéns aos noivos, eu desejo toda a felicidade que vocês merecem. — Provavelmente só Victoria percebeu o tom sarcástico dele.


— Obrigado. — Disse o Omar.


— Obrigada. — Victoria sussurrou, ela tinha ficado calada desde que o César havia entrado naquele quarto.


— César, já que você é amigo da minha futura esposa, desejo que nós dois possamos ser amigos também. — Omar esticou a mão para o César.


César olhou para a mão do Omar estendida, depois olhou para a cara dele e em seguida olhou para a Victoria que parecia está bastante assustada. E finalmente segurou firme a mão do noivo da sua amiga.


— Talvez, todos os meus amigos conquistaram a minha amizade. — César disse encarando ele. — Garanto que não é uma tarefa fácil, mas podemos tentar, desde que você cuide bem dela e do filho dela. — César segurou mais firme a mão do Omar. — Não me agradaria se algo de ruim acontecesse com eles dois.


— Isso você não precisa se preocupar, amo os dois e farei de tudo para fazê-los felizes. — César arqueou uma sobrancelha.


— Ótimo! — César soltou a mão dele. — Você terá uma linda família, parabéns por ter sido o escolhido.


— Obrigado.


— Com licença, tenho que voltar ao meu carro.


César foi saindo do quarto, mas parou e olhou para trás e disse:


— Parabéns novamente, vocês se merecem, sejam felizes.


César saiu do quarto sem esperar ouvir nenhuma resposta.


No quarto ficou um silencio perturbador, o César e todas aquelas ironias que talvez ninguém tenha entendido, poderiam achar que ele realmente estava sendo sincero, mas Victoria sabia muito bem que não, o seu coração quebrado voltou a doer imensamente.


“Ôh Deus, me ajude que estou esteja fazendo a escolha certa.”


**********
Qué más quieres de mí
Si el pasado está a prueba de tu amor
Y no tengo el valor
De escapar para siempre del dolor.
**********


César estava sufocado, já tinha até desabotoado a camisa do Federico para conseguir respirar, quando finalmente o elevador chegou, ele quase se jogou lá dentro, agradeceu que estava vazio, se apoiando na barra, esperou a porta fechar, mas quando estava fechando alguém entrou correndo.


A porta se fechou e a pessoa não falou nada ficou apenas concentrado nos números dos andares baixando e, na respiração forte e ofegante que vinha de trás, quando o elevador chegou ao terceiro andar, César achou que era algum problema técnico, mas logo percebeu que ele tinha sido parado manualmente.


César ainda tentou segurar o que estava sufocando-o, mas falhou após uns segundos. Ele virou e encostou sua testa no metal gelado do elevador, o nó na sua garganta só aumentou e ele começou a socar a parede. No elevador ecoava o som da respiração dele misturadas com as lágrimas, o som das narinas dele e como ele suspirava fundo para tentar se controlar. César limpou as lágrimas do rosto e se afastou ficando ao lado do seu cumplice daquele momento tão intimo.


— Tudo bem? — Perguntou Fernando Colunga.


— Tudo bem! — César respondeu e o elevador voltou a descer.


Os dois ficaram em silêncio até chegar ao estacionamento.


— Fernando... — César não sabia o que falar, que desculpa inventar, então falou apenas o mínimo que ele poderia. — Obrigado.


— Não precisa agradecer. César, vamos tomar um café? — Fernando imaginou que ele poderia querer conversar.


— Melhor não. — César queria ficar sozinho, o que menos ele queria era falar ou explicar qualquer coisa.


— Entendo.


César já ia se afastando, quando pensou melhor.


— Fernando, aceito o café.


César queria saber o porquê ele tinha parado o elevador e até que ponto ele sabia de algo.


Os dois estavam sentados, tomando café em uma cafeteria perto do hospital.


— Acho que você quer uma explicação para o que aconteceu. — Disse César.


— Enganasse, quero nada. Você não precisa me explicar nada.


— Porque você veio atrás de mim?


— Quem disse que eu vim atrás de você?


— Eu sei que sim.


— Quer a verdade nua e crua?


César ficou olhando o Fernando para saber se ele queria realmente saber essa verdade.


 — Com certeza.


— Se um dia eu descobrisse que a mulher que eu amo iria se casar com outro, eu gostaria que tivesse um amigo do meu lado para me dar apoio. — Fernando disse com cautela.


— O que? — Disse ele, franzindo um pouco as sobrancelhas.


— Você pediu a verdade.


— Não entendi o que você quis dizer. — César tentou disfarçar.


— Certo, se você não quer falar sobre isso, não vou forçar.


Fernando voltou a tomar o café e ficou calado, César teria feito o mesmo, se a curiosidade dele em saber até onde Fernando sabia, não tivesse sido maior.


— Como você descobriu?


— Hoje! — Fernando respondeu e César continuou olhando para Fernando com uma expressão de interrogação. — Quer dizer, eu sempre desconfiei que existia algo entre vocês dois, mas eu não sabia o tanto que era profundo até ver a sua expressão quando ouviu ele dizendo que ela era sua noiva.


César fechou os olhos, ouvir essa palavra noiva que trazia de volta toda a sensação de horror que ele havia sentido minutos antes.


— Desculpa. — murmurou Fernando.


— Como assim você sempre desconfiou?


— Não sei como te explicar, mas entre vocês sempre existiu isso.


— Isso?


— Não sei dar nome, pode ser atração, paixão, amor ou algo mais, mas é algo muito especial que até um cego pode perceber, na maneira que vocês conversam, se olham, até no modo que se movem em direção um ao outro, vocês se completam de uma maneira incrível. — Fernando disse extasiado, mas César apenas abaixou a cabeça. — Você não precisa me contar nada, talvez eu não queira saber.


— Obrigado. — César muito menos queria contar alguma coisa.


— Desde a primeira vez que vi vocês juntos, notei uns olhares diferentes, mas achei que isso era fantasia da minha cabeça, só que você se lembra daquele dia que você e o Osvaldo gravaram aquela cena em que brigavam, você até saiu machucado?


— Lembro.


— Aquilo foi muito estranho, pareceu tão real.


— Por isso somos atores, não? Para fazer parecer real. — César justificou.


— Isso eu sei, mas naquele dia você estava com ciúmes, aliás não naquele dia, desde sempre, isso eu percebi, vocês dois tinham uma relação estranha e a causa disso era a Vicky.


— Não sei de nada. — César respondeu com indiferença.


— Naquele dia você bateu nele com muita vontade. — Comentou Fernando.


— Não lembro muito bem. — César esboçou um cínico sorriso.


 


*Flashback On*


— Bom dia a todos. — Disse Osvaldo ao chegar perto de onde estavam conversando Salvador, René, Victoria e César.


— Bom dia. — Todos responderam quase juntos.


— Minha amada, Vicky, estas flores são para você. — Osvaldo disse entregando um buque de margaridas para ela.


— São para mim? — Victoria perguntou, surpresa.


— Lógico quem mais aqui me encantaria presentear com flores além de você? — Todos ficaram em silêncio e Victoria sentiu seu rosto ruborizar.


— Obrigada, é muita gentileza sua. — Victoria pegou o buque.


Como agradecimento Victoria o abraçou e quando ela ia se afastando, Osvaldo deu um beijo no rosto dela.


— Dizem que margaridas representa inocência, por isso as escolhi, pois me lembraram você e a sua inocência.


Nesse momento César não conseguiu segurar uma risada.


— O que foi? Não acredita que eu sou inocente? — Victoria perguntou ao César.


— Eu não falei nada, só achei engraçado o motivo da escolha dele.


— E qual seria a sua escolha, senhor Évora? — Victoria se aproximou dele.


— Se eu fosse comprar flores para você?


Victoria assentiu com a cabeça.


— No momento me vem varias, qualquer tipo de Lírio, Orquídeas, Camélia branca, Gardênia.


— Rosas não? — Ela perguntou.


— Rosas são muito comuns para você, não acham? — César perguntou aos homens que presentavam atenção.


— Mas são clássicas, toda mulher gosta. — Respondeu Mejia.


— Não acho que Victoria seja toda mulher, mas eu escolheria dos tipos de rosas para você, as Carolina e as Musk.


— E desde quando você sabe tanto sobre as flores? — Victoria perguntou.


— Ah Victoria... sei tantas coisas que você nem imagina. — Ele arqueou uma sobrancelha.


— Não duvido. — Eles dois ficaram se olhando.


— Tenho certeza que Vicky gostou muito das margaridas. — Disse Osvaldo, fazendo Victoria desviar o olhar do César para ele.


— Sim, Osvaldo, amei muito as margaridas, o César que é um brincalhão. Obrigada novamente.


Osvaldo se aproximou dela novamente, mas antes que ele a tocasse, César colocou o braço envolta da cintura dela e a aproximou dele. César olhou para o Osvaldo como se advertisse ele para ficar longe dela. O olhar surgiu efeito, pois Osvaldo deu um passo para trás.


Obvio que todos perceberam o que aconteceu ali, mas fingiram que não tinham visto nada.


— Que galanteador você está me saindo, Osvaldo. — Brincou Salvador.


Todos riram para aliviar o clima que havia ficado, menos César que continuou sério e segurando a Victoria.


— Mas te digo que para conquistar a Vicky vai precisar muito mais que margaridas. — Disse René.


— Isso só foi um agradecimento por ela ter sido essa maravilhosa companheira de trabalho. — Osvaldo explicou.


— Você também foi um ótimo parceiro, irei sentir muito a sua falta.


Dessa vez foi Victoria que saiu de perto do César e foi abraçar o Osvaldo.


— Espero que logo possamos trabalhar juntos novamente. — Ela disse.


— Eu esperarei muito ansioso por isso. — Osvaldo sorriu e colocou o braço em volta dos ombros dela.


Victoria permaneceu ao lado do Osvaldo, não queria voltar para o lado do César, aquele contato que eles estavam tendo era muito incomodo e sufocante.


César ficou sorrindo olhando para os dois, mesmo que por dentro ele estava louco para socar a cara do Osvaldo para que ele nunca mais tocasse na Victoria daquele jeito.


“Victoria é só tua amiga, para com isso, César. Deixa de ser louco.”


— Bom, cavalheiros, vou terminar de me arrumar, até daqui a pouco.


— Não demore, ceguita. — Disse Mejía.


— Sim senhor. — Victoria se afastou um pouco, mas voltou e olhou para o César. — Depois você me dirá o motivo que fez você escolher cada flor.


— Quando você quiser, minha amada Vicky. — Victoria teve que fazer um grande esforço para não rir ao ouvir o “minha amada Vicky” que o Osvaldo havia dito minutos antes.


— René, vem comigo revisar um texto. — Salvador disse depois que Victoria já havia ido embora.


René acompanhou o Salvador, mas antes sussurrou para o César. — Juízo.


— Tenho que ir terminar de me arrumar. — César disse ao Osvaldo.


— Espera, César, tenho uma pergunta para ter fazer.


— Faça.


— Qual o seu interesse na Vicky?


— Interesse? O que você quer dizer?


— Você sabe muito bem o que quero dizer.


César se aproximou mais do Osvaldo, colocou as mãos na cintura e disse:


— Realmente não, seja mais direto.


— Quero saber se você está com a intenção de transformar a Victoria em mais um casinho seu dentro da televisa.


César bufou de raiva.


— A minha vida não é da sua conta e muito menos os meus interesses.


— É da minha conta quando envolve uma pessoa tão querida para mim como a Vicky. E não vou permitir...


— Me poupe do seu discurso barato, Osvaldo, quem é você para permitir ou deixar de permitir alguma coisa aqui. — César elevou um pouco a voz.


— Eu gosto dela, César.


— E o que eu posso fazer por ti? Você gosta dela, mas acho que ela não gosta de ti, então só lamento por você.


— Você se acha o gostoso da televisa, né?


— Quem está dizendo isso é você. Olha, Osvaldo, está claro que você quer conquistar ela e quer me usar para isso, mas o seu joguinho não vai funcionar. — Osvaldo tentou começar a falar. — Cala a boca, me deixa falar. — Osvaldo ficou calado. — Eu não tenho interesse na Victoria, ela é uma amiga, não estou tentando transformar ela em um casinho, até porque Victoria não é mulher para isso e por ultimo se um dia eu quisesse conquista-la, ninguém me impediria.


César foi embora deixando o Osvaldo sozinho.


Uma hora depois chegou o momento que Osvaldo, César e Victoria tinham que gravar juntos uma cena que Federico e Diego brigavam. Ensaiaram como seria, mas logo César disse que não era preciso mais de ensaio e o Osvaldo concordou.


Nunca em toda a carreira do César até aquele momento, ele jamais havia usado um personagem seu para descontar uma fúria que era só dele, mas como para quase tudo tem a primeira vez. César usou toda a fúria que estava sentido do Osvaldo na hora de gravar a cena, que o soco que ele deu no Osvaldo foi muito real, Osvaldo reagiu a dor que sentiu no queixo, empurrando o César do mesmo modo que Diego teria que fazer, só que muito mais força. César caiu de costas sobre um sofá, que virou com ele, foi espontâneo e a veracidade na cena encantou o Mejía que teria prosseguido se não fosse um pequeno incidente. César continuou deitado no chão, com dificuldades em respirar.


— César, tudo bem? — Perguntou Mejía.


— Estou sentindo dor nas costas. — César respondeu com certa dificuldade.


Salvador mandou chamar o médico e enquanto esperavam o médico, Victoria ficou ajoelhada ao lado dele, segurando a mão dele.


— Porque essa cara? O seu marido não vai morrer. — César disse a ela.


— Para! Fica calado, nem nesses momentos você deixa de brincar.


— É porque essa sua expressão de medo está me fazendo pensar que isso é mais sério do que parece.


— Só estou preocupada com você.


Com o polegar César acariciou a mão dela.


— Pois não fique, sou Federico, lembra? Não quebro tão fácil. — César gemeu de dor.


— É melhor você ficar quieto, Federico. Eu sou sua esposa e estou mandando.


— Eu achei que nesse casamento quem mandava era eu.


— Eu apenas deixo você pensar assim, mas eu que comando essa historia aqui.


Antes que César pudesse responder o médico chegou, que achou melhor levar o César ao hospital para fazer alguns exames.


O resultado dessa cena de ciúmes foi um queixo dolorido por dias para Osvaldo e uma costela quebrada para César, que teve de ficar alguns dias sem gravar aquela cena, mas ganhou uma atenção a mais da sua amiga e companheira, Victoria.


*Flashback Off* 


 


— Ainda bem que ele saiu logo. — Comentou César.


— Ou vocês já teriam se matado de verdade.


— Nem tanto. — Eles dois ficaram rindo.


— César, você ama a Vicky? — Fernando perguntou após um tempo de silencio.


César ficou olhando para o café dentro da xicara e depois olhou para o Fernando e respondeu: — Vou ser sincero contigo, me apaixonei por ela desde a primeira vez que a vi, posso ter fingido que não, mas essa é a verdade.


— Então, porque ela vai casar com esse homem?


— Não sei te responder. — Disse num ar vago.


— É evidente que ela não o ama, então porque vai fazer isso.


— Talvez eu seja o culpado, acho que ela está tentando se vingar de mim.


— Você tem que fazer alguma coisa, não pode deixa-la fazer isso.


— Victoria é adulta o suficiente para saber o que é certo ou errado, se ela decidiu isso, que seja muito feliz, não posso fazer nada.


— É claro que você pode, vocês se amam. — Retrucou Fernando com um leve sorriso.


— É mais complicado que isso, nem sempre só o amor basta.


Eles ficaram em silêncio.


— Ainda não acreditou que você o chamou de Gayad. — Comentou Fernando.


César soltou uma gargalhada.


— Foi sem querer, ainda não sei o nome dele direito.


— Acredito. — Fernando ironizou.


 — Mas você tem que concordar comigo que ele aparenta ser uma pessoa bem sensível.


— Sensível? — Os dois ficaram rindo as gargalhadas.


**********
Demasiado pedir
Que sigamos en esta hipocresía
Cuánto tiempo más podré vivir
En la misma mentira
**********


Depois dessa boa conversa, César já se sentia pronto para voltar a enfrentar Victoria e seu anel, sem se deixar abater. Seguiram um dia inteiro de gravações, Victoria teve dificuldades para chorar nas cenas, no começo quando ela percebeu que não conseguia mesmo, que suas lágrimas haviam secado, foi preciso recorrer ao famoso colírio, porém, na cena que o Carlos Manuel contava o Cristina que ela havia perdido o bebê, Victoria descartou o colírio e buscou as lágrimas que estavam escondidas no fundo da sua alma, de uma dor que só ela sabia que estava sentindo e assim ela conseguiu fazer uma atuação espetacular, e nas outras cenas ela usou a mesma técnica, as lágrimas saiam de uma dor profunda e maçante que até o momento ela lutou para esconder até dela mesma essa existência. Talvez ela estivesse usando a Cristina para chorar tudo o que estava sufocando há dias. Mas toda vez que a câmera desligava, ela voltava a ser aquela Victoria fria e indiferente, e até feliz com o seu noivado. César fez de tudo para ignora-la, a tratava bem e com educação, mas não passava disso. Infelizmente toda essa indiferença da Victoria estava fazendo ele se tornar também, ambos estavam se tornando maestros quando se tratava de esconder o que estavam sentido.


**********
No, no vayas presumiendo, no
Que me has robado el corazón
Y no me queda nada más
Sí, prefiero ser el perdedor
Que te lo ha dado todo
Y no me queda nada más
**********


Já era a noite, Victoria estava quase dormindo, após um dia inteiro de gravação, apesar de gravar sempre deitada, ela se sentia cansada, principalmente mentalmente. A tranquilidade do quarto terminou quando a Gaby entrou como um furacão.


— Vicky! — Ela gritou pela irmã, que abriu os olhos assustada.


— O que foi?


— Você não sabe o que aconteceu. Não imagina o que eu acabei de ver.  — Gaby estava visivelmente eufórica.


— Se você não me contar eu nunca vou saber.


— Eu vi o Ale quase nu. — Gaby disse quase gritando.


— Ale? Quem é Ale?


— O seu médico?


— O Doutor Mendoza! E desde quando você o chama de Ale?


— O nome dele é Alejandro. — Gaby justificou.


— Isso eu sei, o que não sabia era que você tinha tanta intimidade com ele.


— Isso não vem ao caso. Jesus! Todo esse tempo eu não reparei o quanto ele é lindo... e gostoso.


— Gostoso? Gabriela Martinez! Você e o meu médico? Não acredito. — Victoria olhava para a irmã, surpreendida.


— Ôh, não, não! Só foi um modo de expressar. — Gaby explicou depois de perceber o que a irmã estava pensando.


— Ah sim! Mas me conta que história é essa que viu ele quase nu.


— Foi assim. O Mejia me ligou e pediu que eu perguntasse ao Ale... ao Doutor Mendoza se teria a possibilidade de amanhã você sair do hospital, então fui atrás dele, uma enfermeira me disse que ele estava no consultório dele e fui até lá...


 


*Flashback On*


Gabriela encontrou uma porta que tinha uma placa escrito Alejandro Mendoza, ela bateu algumas vez, mas não obteve nenhuma resposta e como não queria ter andado quase todo o hospital em vão, decidiu abrir a porta, que por sorte não estava trancada, Gaby entrou e viu que não tinha ninguém, ainda chamou o nome dele, mas novamente ninguém respondeu, quando Gaby virou para sair seus olhos encontraram um homem que ia saindo por uma porta, estava só de cueca branca, com uma toalha ele enxugava os cabelos.


Gaby olhou para o peitoral dele que estava úmido, era obvio que ele estava saindo do banho, ela mordeu o lábio inferior enquanto continuava sua analise, as coxas grossas, pernas também, o abdome dele, musculoso, a cueca estava tão baixa que ela conseguia ver alguns pelos, Gaby estava tendo água na boca em ficar admirando aquele Apolo mexicano.


O doutor ainda estava parado, assustado por encontrar a Gaby ali e olhando para ele daquele jeito. Mas ela não conseguia evitar, até naquele momento ela não tinha reparado que ele era tão lindo, quer dizer, ela já tinha notado que ele era muito bonito, mas ver ele assim, sem o jaleco era algo completamente diferente.


— Gabriela! — O medico exclamou e se cobriu com a toalha.


Mas ela ainda continuou olhando para ele, aqueles olhos azuis, a barba por fazer, o que deixava ele muito mais sexy e o cabelo molhado e totalmente despenteado, estilo pós-sexo.


— Gabriela! — Ele chamou por ela mais alto, fazendo-a voltar a si.


— Perdão, doutor... doutor... — Ela não conseguia lembrar o nome do médico.


— Doutor Mendoza. Alejandro Mendoza. — Ele esboçou um sorrindo encantador, fazendo-a se derreter mais por ele.


“Alejandro... Alejandro... Ale...”


— Alejandro... — Ela murmurou, mas ainda continuava olhando para ele fixamente.


— Posso ajudar em alguma coisa?


— Sim! Eu... Eu... Eu vim... — Ela não conseguia parar dele olhar para o peitoral dele. — Eu vim aqui ver esse seu peitoral. — Ela pensou alto.


O médico sorriu.


Gaby balançou a cabeça e expulsou os pensamentos.


— Oh perdão, mil perdões, meu Deus, que vergonha.


— Tudo bem, eu achei que tinha trancado a porta, eu sempre tranco a porta.


“Ainda bem que não trancou”


— Gabriela, você veio falar alguma coisa? Victoria está bem?


— Sim, sim... Quem não está bem sou eu. — Ela voltou a pensar alto.


— Então o que você veio fazer aqui?


— Eu vim falar com você para saber se Victoria poderia sair amanhã do hospital, mas depois a gente conversa, tenho que ir.


Antes que o médico pudesse falar alguma coisa, ela saiu do consultório correndo. O médico ficou rindo da situação embaraçosa do qual acabara de passar.


*Flashback Off*


 


Quando Gaby estava terminando de contar o ocorrido, alguém bateu na porta e elas autorizaram entrar, assim vendo o homem que atormentava os pensamentos da Gaby com o seu perfeito corpo.


— Com licença, como está, Victoria? — Perguntou o médico.


— Estou bem, muito bem.


— Isso é bom, amanhã você fará só mais alguns exames e se tudo estiver normal, você terá alta.


— Isso sim que é uma noticia boa.


— Quer se livrar de mim tão rápido? — Ele perguntou.


— Não é isso, mas não me agrada muito hospital.


— Pois a mim você aqui me agrada muito, até me motiva a vim trabalhar mais disposto. — Ele sorriu.


Victoria abaixou a cabeça envergonhada.


— Doutor, o senhor está galanteando a irmã errada. — Gaby brincou e o médico ficou rindo.


— Desculpe, não foi a minha intenção se indiscreto.


— Por mim você pode ser indiscreto sempre que quiser. — Disse Gaby.


Victoria mordia o lábio inferior para não rir da sua irmã.


— Terei isso em mente sempre. Bom, senhoritas, preciso ir fazer outras consultas.


— Não vai ainda, tenho algumas duvidas. — Gaby se aproximou dele.


— Quais?


— Gabriela! — Victoria a repreendeu.


— Nenhuma, melhor esquecer. — Gaby se afastou do médico. — Eu só estava brincando. — Gaby disse a Victoria.


— Eu soube que amanhã é o ultimo dia de gravações. — Alejandro tentou mudar de assunto.


— Sim, parece que amanhã termina.


— Você ter continuado a trabalhar, ajudou bastante na sua recuperação.


— É porque amo o que eu faço e quando estou atuando, me sinto viva.


— Entendo. — O médico ficou olhando de maneira tão fixamente para Victoria, que após um momento ela se sentiu desconcertada e desviou o seu olhar do dele.


— Com licença, tenham uma boa noite. — O médico esboçou um largo sorriso e saiu do quarto.


— Não acredito! — Gaby se jogou no sofá. — Como eu nunca reparei o quanto esse homem é gato e está interessado em você. — Gaby disse para o Victoria.


— Em mim? Você está louca?


— Por favor, você já andou se fazendo de Cristina demais esses dias, enxerga as coisas pelo menos uma vez.


— Mas não tem nada a enxergar. Ele é médico, Gaby.


— E você acha que médicos não namoram? — Gaby ficou rindo.


— Você se esquece de um detalhe muito importante, vou casar.


— Me poupe, Victoria, com esse teu noivado de mentira.


— Não é de mentira e vou te provar.


— A única coisa que eu quero que você prove é esse médico, eu provaria, mas você foi a irmã escolhida. — Gaby ficou rindo.


— Gaby, as vezes eu desisto de você.


— Eu também muitas vezes desisto de você, mas aí lembro que você é minha mana maior, minha inspiração e o quanto eu te amo, aí não desisto de você.


— Você sabe que eu também te amo.


— No momento a única coisa que sei é que esse médico é maravilhoso.


— Você não vai esquecer isso tão cedo, não é?


— Impossível esquecer aquele abdômen, você precisa ver.


Victoria só ficou rindo da sua irmã suspirando lembrando-se do médico.


**********
Ya no puedo seguir
Resistiendo esa extraña sensación
Que me hiela la piel
Como invierno fuera de estación
**********


  No outro dia as gravações começaram novamente, ocorreu tudo como sempre, com exceção que nesse dia Victoria não gravou nenhuma cena com o César, ela nunca vai admitir nem para ela mesma, mas a falta que ela sentiu dele foi imensa, mesmo eles nunca se falando, mas ele estava perto, ela podia vê-lo, Victoria odiava como ela necessitava disso.


— Filha, já soube que você vai se casar. — Disse Carmem Salinas.


— Sim, vou me casar.


— Você não imagina o quanto eu fico feliz por você, tenho certeza que fizeste a escolha certa, o Omar é o melhor marido que você poderia ter escolhido e será um maravilhoso pai.


— Obrigada, Carmem, eu também acredito nisso.


— Você merece muito uma família.


— Obrigada pelas suas palavras, você é muito importante para mim.


— E você é também para mim. — Carmem beijou a testa da Victoria.


**********


Já tinham terminado as gravações e todos tinham ido embora, Victoria ficou sozinha naquele quarto frio, olhou para cada canto e se sentiu tão sozinha, desprotegida, abandonada. Ela olhou para o lado e viu um buque de rosas vermelhas que seu noivo tinha lhe dado, Victoria sorriu, pois ao olhar aquelas rosas se lembrou de um momento único e maravilhoso.


 


*Flashback On*


Victoria havia acabado de chegar a uma das locações, estava em uma sala que usava como camarim, terminava de se arrumar quando ouviu alguém bater na porta, ela abriu e viu César parado com as mãos para trás.


— Oi, César, bom dia.


— Bom dia, posso entrar?


— Ah, claro. — Victoria se afastou da porta e César entrou, fechando a porta.


— Há um mês eu te falei sobre as flores.


— Lembro, e você ficou de me explicar, mas não o fez.


— Pois hoje decidi te explicar. — César tirou as mãos de trás das costas e mostrou um buque com varias flores.


— Que lindas, César! São para mim?


— Sim, mas ainda não vou te entregar. Podemos sentar?


Eles sentaram em um sofá.


— Vamos começar, me deixa pensar por qual, melhor, você vai escolhendo, escolha uma.


Victoria apontou para uma.


César a tirou do buque.


— Essa é um jasmim. — César entregou a ela. — Representa uma alegria, amabilidade, uma beleza delicada, por isso está entre as flores que eu daria a você.


— Beleza delicada? — Ela cheirou o jasmim. — Gosto muito do cheiro do jasmim.


— Que bom, outra? — Victoria escolheu.


— Hum! Cravo branco. — Ele entregou a ela. — Ingenuidade e talento.


Victoria riu. — Eu acho já deixei de ser ingênua há algum tempo.


— Você que pensa, mas eu penso ao contrário.


Victoria não respondeu, apenas escolheu outra flor.


— Essa eu conheço, é uma orquídea.


— Não vale escolher pelas que você conhece. — Ele sorriu. — É uma das que mais te identifica. Pureza... — Victoria gargalhou.


— Lembro que você criticou as margaridas porque representavam a inocência.


— Você não é inocente, e pureza não é necessariamente inocente. Estou falando de uma pureza espiritual. Não seja maldosa, Victoria Ruffo.


— Eu não estava sendo maldosa, mas entendi o que você quis dizer com pureza, continue.


— Obrigado! — Victoria continuou rindo. — Além de pureza espiritual, luxúria, particularmente eu acho uma flor bastante elegante e atraente, como você. — César ficou olhando para Victoria, que parou de rir.


— Essa! — Victoria rápido escolheu outra flor.


— Lírio! Tem dois tipos lírios aqui vou lhe dar os dois. — Ele deu a ela. — Um desses significam imensurável fascínio, atração e o outro, o lírio amarelo, dizem os mais velhos que os homens sempre davam para as suas amigas quando desejavam algo mais que amizade, ou seja, amizade que deseja se tornar um romance. — Victoria sentiu um nó no estômago. — Mas ela só está aqui porque eu achei bonita.


Victoria mordeu o lábio inferior e escolheu outra.


— Dália vermelha, olhos abrasadores, me lembraram dos seus olhos fascinantes. — Victoria pegou a flor e cheirou, César ficou observando.


César sentiu uma excitação correr pelo corpo dele.


— Te olhar assim, tão perfeita cheirando essa flor, me faz lembrar a camélia branca. — César entregou a ela. — Ela é linda, não?


— Sim, uma das mais bonitas.


— Representam a sua beleza, a beleza perfeita. — Victoria mordeu novamente o lábio inferior e baixou a cabeça.


— Essa é gardênia, amor secreto.


— Estou aprendendo bastante sobre as flores contigo, senhor Évora.


— Obrigado, quando você quiser lhe dou mais aulas.


— Um dia marcaremos essas aulas. — Eles dois ficaram rindo e trocando olhares.


— E as famosas rosas que todas as mulheres amam, eu escolhi três tipos. Uma é a musk, beleza caprichosa. Essa é a carolina, amor perigoso e a ultima é a rosa amarela, a rosa da amizade... ou dos amantes. — Os dois ficaram em silêncio, se olhando.


Victoria limpou a garganta e perguntou:


— Onde você aprendeu tanto sobre as flores?


César respirou fundo e tentou parar de olhar os lábios dela.


— A minha mãe, ela gosta muito de flores e tinha um livro sobre todos os tipos e eu ficava lendo.


— Assim virou essa enciclopédia sobre flores.


— Nem tanto, confesso que vim aprendendo até chegar aqui.


— Você fez um excelente trabalho aqui, estou encantada.


— Isso me alegra.


— Suponho que agora essas flores são minhas?


— Com certeza.


— Você é o único homem do mundo que dá um buque de flores com cada uma diferente.


— Talvez seja porque você mereça que nada que lhe regalem seja igual aos das outras mulheres.


— E talvez você seja diferente de outros homens.


— Talvez! — Victoria percebeu o César se aproximando lentamente dela, mas ela se levantou de imediato.


— Acho que já temos que voltar a trabalhar.


— Verdade! — Ele se levantou.


— Obrigada pelas flores, César. — Ela o beijou no rosto.


— Não há de que. — Ele sorriu e saiu da sala.


“O que foi isso, Victoria?”


Victoria ficou tão assustada com o que aconteceu naquela sala, que naquela mesma noite aceitou um convite de um amigo para sair e tentar esquecer todo aquele jogo de palavras e, olhares que ela e César haviam compartilhado.


*Flashback Off*


**********
Tú mirada y la mía
Ignorándose en una lejanía
Todo pierde sentido
Y es mejor el vacío que el olvido
**********


Alejandro entrou no quarto da Victoria e encontrou em posição fetal, chorando, todas aquelas lembranças e a ausência do César.


— Victoria, o que aconteceu? — O médico se aproximou dela.


Victoria tentou parar de chorar quando percebeu a presença dele.


— Fala comigo, estou preocupado.


— Estou bem. — Ela limpou o rosto de se sentou. — Acho que é saudade de casa.


— Amanhã você já vai voltar pra casa, fique tranquila.


— Eu sei, mas é que...


— Que?


— Estou com medo de voltar pra casa.


— Medo?


— Eu estava aqui e era como fugir da realidade e, agora vou ter que voltar para a minha vida, minha rotina, só que eu não sei mais se posso continuar, na minha vida nada dar certo.


— Tenho certeza que isso não é verdade, você tem uma família que te ama, eu vi nesses dias, tem uma carreira de sucesso, tem um filho lindo e poderá ter outros...


— Mas não tenho o homem que eu amo. — Victoria falou sem querer.


— Achei que você fosse se casar com ele.


— Casar? — Victoria olhou para ele. — Você tem razão, vou casar.


— Mas não com o homem que você ama, que era pai desse bebê.


— Por favor, não quero falar sobre isso.


— Tudo bem, me perdoa. — Alejandro segurou as mãos dela. — Se você não ama esse homem que vai casar, tenho certeza que tem muitos outros homens por aí loucos para ficar com você e são capazes de fazer você se apaixonar por eles.


— Não existe.


Ele acariciou o rosto dela e enxugou as lágrimas.


— Victoria, eu gosto muito de você, garanto a você que eu desejaria ser um desses homens, você não imagina a mulher fascinante que és.


Alejandro se inclinou até ela e roçou seus lábios nos dela.


— Alejandro... — Victoria o afastou.


— Perdão, eu não consegui resistir, é que te ver assim me dá uma vontade louca de te amar e te proteger.


Victoria o olhou e ele a beijou novamente, um beijo calmo e terno.


— Vejo que você já começou a sua despedida de solteira.


Essa voz grave e profunda fez Alejandro e Victoria se afastarem, assustados e, olharam para quem tinha entrado no quarto sem permissão.


**********
Yo prefiero dejarte partir
Que ser tu prisionero
Y no vayas por ahí
Diciendo ser la dueña de mis sentimientos
**********


 


 



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Autor(a): hcbellucci

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Após verem de quem era a voz que tinha interrompido aquele beijo, Alejandro levantou-se da cama e Victoria sentou-se, cobrindo a boca com a mão. Ela sentia como se estivesse para estar doente. Horror surgiu quando ela estava face a face com as potenciais consequências da sua ultima decisão, e ela desenhou em várias respirações ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • ViviLucerina Postado em 13/10/2017 - 13:57:44

    Amei amo parejatekila

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 17/10/2016 - 20:16:29

    Próximoo capitulo please :'(

  • Comadre Postado em 12/09/2016 - 15:08:11

    Amo a fic, estou ansiosa para o próximo capitulo

  • jessica_pereira_ruffo Postado em 29/02/2016 - 20:41:10

    Eu ainda te amo...lindoo estou sem palavras,capitulo perfeito! Acompanho essa fic desde o começo e so agora fiz uma conta aqui so para poder comentar,sei que assim como eu fazia tem muitas pessoas lendo as escondidas então por favor não para de escrever. Amo essa historia ela é simplesmente perfeita e poderia ser atualizada com frequencia porque não suporto tanta ansiosa.

  • vickyecesar Postado em 15/03/2015 - 21:41:16

    Adorei o capitulo estava perfeito como sempre, num vejo a hora deles estarem juntos de novo! Ah e sobre a sua pergunta acredito e espero de vdd q isso nao tenha acontecido, q doutorzinho atrevido esse viu. Agora sou eu q tenho uma pergunta, ela chegara a casar msm e, o CE nunca dira a ela o pq a deixou? Bjos e ansiosa pelos proximos, sei q estou querendo saber de mais ne rsrs, e pq amooo sua historia.

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 19:33:15

    Capitulo new e esses dois brigando ja estava achando que o Cesar ia conseguir convencê-la haha

  • prye_pt_ Postado em 14/03/2015 - 02:39:41

    Baita fic a sua,esperando o proximo capitulo,começei ler em Dezembro mas sem tempo de ler com frequência,hj que pude,mas enfim te elogio porque vc conduz muito bem a história,gosto da maneira que vc escrevi, e bem se for Cesar que chegou no final do cap prevendo complicações ainda mais para a pareja

  • hcbellucci Postado em 01/03/2015 - 02:59:02

    Vickyecesar, obrigada pelos comentarios, infelizmente essa historia tem algumas regras que tenho que seguir e não posso mudar. Sobre sua pergunta, Victoria e o seu namorado já passaram de beijos, mas isso foi antes dela começar a ficar com o César, depois ela não voltou a estar mais com o namorado, só com o César. Beijos e obrigada novamente.

  • vickyecesar Postado em 22/02/2015 - 13:50:13

    Você não sabe a ansiedade que eu estava para ler esse capítulo, todos os dias entrava no site para ver se a fic já tinha sido atualizada! Nossa que pena que ela perdeu o bebe, gostaria tanto de ter lido que ele tinha retornado, a socorrido e descobrir que ela estava esperando um filho dele, pq o bobo não disse a verdade a ela, o pq de naquele momento precisou se afastar, agora ela acredita que ele nunca a amou, que para ele, ela não passou apenas de um casinho e para piorar, Vicky perdeu o bebe, fazendo com que sua mágoa só aumentasse. Eu não acredito que ela para se vingar dele vai se envolver novamente com uma pessoa que não ama, isso não pode acontecer por favor! Ela esta com raiva, decepcionada, ferida e quer a todo custo feri-lo também, mas te peço por favor não deixa ela se casar com ele não! Uma pergunta na sua historia o namoro de Vicky num passou de beijos né? Sua história é muito envolvente, adoro lê-la, Bjos

  • vickyecesar Postado em 07/02/2015 - 17:23:29

    Nossa q capítulo hein, foi emoção pura, quase não termino de ler, pq a cada parágrafo era uma emoção a parte, nossa tu escreves muito bem, pode sentir a dor deles ao terem que se afastar, doeu no coração, sofri muito pela Vicky, q em seu estado estava a flor da pele e, alem do mais não entendia o real motivo da separação. Fique triste pq ela não teve a oportunidade de dizer q estava grávida, ele tem q volta p socorre-la e ficar sabendo dessa maravilhosa novidade. Te peço por favor, por favor não deixa ela se deixar levar e se envolver com outro, só p não ficar sozinha. Acho q ele deveria dizer a verdade, pois assim evitaria um maior sofrimento para ambos e assim juntos encontrariam uma solução. Bjos e meeeeeeega ansiosa para os próximos capítulos. Amo sua fic.


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